Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

27/12/2022

Tudo é culpa do Encosto

Tudo é culpa do encosto


Macumba, macumbeiro, encosto, olho gordo, mal olhado, mandinga, etc, etc, etc. São tantas as palavras para designar as más energias... e as boas energias? Não se fala Boacumba, bomcumbeiro, olho magro, bom olhado, boandinga... Essas eu realmente não ouvi.

Afinal, é muito mais fácil acreditar que não temos erros e que a culpa é do encosto.

- Não tenho emprego, meu "chefe me persegue", minha mulher é uma bruxa, sou bêbado, os caminhos estão fechados (essa todo umbandista já ouviu). Tudo isso é culpa do tal encosto.
Poderosos esses encostos...

Nós esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos. Esquecemos que erramos, Esquecemos que estamos vivos para aprender, crescer em direção ao Criador. Esquecemos que podemos errar. "Errar é humano". Colocar a culpa "nos outros" é feio...

Certamente existem os trabalhos feitos. As famosas macumbas - diga-se de passagem, macumba ê um instrumento musical - são simplesmente "bombas" energéticas endereçadas e programadas para estourar para quem desejamos o mal.

Despachos, galinhas pretas, nome na boca do sapo, fitas amarradas nas vísceras de alguns animais. A imaginação desses "pais-de-encosto" é fértil! Haja criatividade, tempo e pessoas incautas que se prestam a pagar por esse tipo de "trabalho forte".

Esquecem-se que a maior magia vem do coração, da alma, do pensamento. Magia é fazer orações para alguém parar de beber. É clamar por melhores condições no emprego (e claro, trabalhar também), é tentar convencer de que algo è melhor ou pior.

A magia está no pensamento, na nossa vontade.

A pior "macumba" é aquele pensamento fixo em prejudicar alguém. Muito mais forte que qualquer trabalho encomendado.

Outro dia um preto velho, com seu jeito inerente a todo preto-velho, apenas disse:

"Filho, cada pensamento ruim contra alguém é como se fosse um pedaço de carvão que você pega e tenta atirar num pano limpo, que está colocado longe de você. Ao terminar de atirar várias pedras de carvão, você vai estar mais sujo que o pano."

Em outra ocasião perguntaram a ele se macumba pegava. A resposta: "Se o pano estiver muito próximo de quem está atirando o carvão, então mais sujo ele vai ficar..." Acho que essas palavras simples e sábias podem esclarecer o que devemos fazer para ficarmos imunes às energias de baixa frequência.

Devemos deixar o "pano" longe do carvão. Elevar nossos pensamentos, permanecer ligados ao Grande Mestre. Reconhecer nossas limitações e tentar eliminá-las. Viver na alegria. Cantar em dias ensolarados. Correr na chuva. Rir, abraçar, beijar, sentir saudades, comemorar, sentar na praia, conversar com os amigos. Fazendo isso, estamos fazendo um trabalho forte. Um trabalho FORTE (com letras maiúsculas). Fechando nosso corpo das "macumbas". Quebrando trabalho de feitiçaria "braba"!

Simples não?

autor desconhecido



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12/12/2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã: 04 de dezembro

Iemanjá: 08 de dezembro

Oxalá: 25 de dezembro 

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022


Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022


Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022



E assim foi o nosso encerramento do ano 2022 na Tulca, no dia 10/12/22, com a nossa homenagem aos Orixás do mês de dezembro e cerimônia de batismo, com muito axé e lindas emoções. Gratidão eterna à espiritualidade que nos sustenta e aos filhos e amigos que fazem a nossa casa. Saravá!




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25/11/2022

A Assistência Espiritual


“Abaixo da iluminação, só há dor!”
– Buddha -

Sabe aqueles momentos em que você se sente meio estranho consigo mesmo?

Naqueles instantes em que um desconforto psíquico parece se instalar em você internamente, sem motivo aparente?

Pois esses são momentos perniciosos, meu irmão, em que as trevas extrafísicas estão rondando o perímetro sagrado do seu coração espiritual, lar do eterno e templo do seu Ser.

O aperto psíquico é resultante da pressão exercida pelas garras dos irmãos das sombras apertando o seu centro espiritual.

Portanto, resguarde a sua luz e eleve os pensamentos ao Supremo Ser, fonte de toda vida. De coração aberto ao AMOR QUE TUDO TRANSFORMA, pense
positivamente.

O mestre Jesus estava certo, quando ensinou: “Orai e Vigiai, para não cairdes em tentação.”

PENSE NA LUZ! ENVOLVA-SE NELA! VIBRE A LUZ NA AURA!


Esses irmãos trevosos, que se insinuam ocultamente nos perímetros energéticos das pessoas encarnadas, não suportam as vibrações mais altas. Na presença de uma aura vibrante e positivada pela força de vontade, e pelo pensamento correto concentrado na melhoria de si mesmo, eles se afastam imediatamente.

No entanto, não se deve fazer essa aceleração vibracional com motivos arrogantes ou de desafio a esses seres infelizes. Querendo ou não, eles também são nossos irmãos e filhos da mesma vida universal. Apenas se engolfaram em emoções pesadas e de difícil resolução. Por isso trafegam pelos desvãos das obsessões, sem se darem conta do quanto se rebaixaram espiritualmente.

Não custa relembrar aos estudantes e trabalhadores espirituais dedicados, o quanto as suas vibrações de amor e ajuda a esses seres infelizes são importantes nos processos de assistência extrafísica. Mediante o aporte das energias potencializadas pelos pensamentos de ajuda, os grupos de socorristas astrais, compostos por espíritos amparadores de várias linhas espirituais, sempre interessados no bem de todos, amparam esses irmãos enfermos e os direcionam para os lugares de cura extrafísica apropriados.

Essa é a maravilha extrafísica que se desdobra diante dos iniciados espirituais de todos os tempos: A LUZ CURA!

Cabe aos iniciados de hoje a manutenção desse trabalho levado a cabo ao longo dos milênios pelos mestres de todas as linhas espirituais: carregar a tocha da espiritualidade acesa em si mesmos!

Não é tarefa de fácil consecução, pois demanda muito esforço na melhoria de si mesmo. Como diz o ditado hermético: “Quem quer mais Luz, que seja Luz!”


E na ampliação dessa luz, sob a forte resolução da consciência de progredir na senda, os seus eflúvios se propagam em todas as direções, e se eles estiverem permeados pelos sentimentos mais nobres do iniciado (estudante e trabalhador dedicado, que pondera e medita em silêncio no “Amor Que Ama Sem Nome”), chegam até esses doentes extrafísicos, melhorando-os e criando as condições vibracionais adequadas para o aporte espiritual dos amparadores na dissolução de suas aflições e intenções confusas.

Para o iniciado, consciente de suas responsabilidades, sua própria melhoria nunca é só para ele mesmo. E não poderia ser diferente! Ele sabe que o que se passa no perímetro de sua vida se propaga para o todo. Por isso ele pensa na Luz irradiando para todos os seres imersos no grande mar da vida universal.

Ele sabe que a Luz cura!

* * *

Ao final desses escritos, onde nos reportamos a importância de vibrar a Luz no contato com os seres infelizes que vagam perdidos na noite dos tempos, pedimos aqueles que carregam a tocha da espiritualidade acesa em si mesmos que continuem mantendo-se dignos na tarefa consciencial que abraçaram. Não esmoreçam nunca! Nem por motivos de incompreensão humana ou por pressões extrafísicas trevosas. Mesmo acicatados por ferrões de maledicência ou por traições inesperadas, permaneçam na senda escolhida.

Autor desconhecido





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22/11/2022

O Médium não é um Simples Aparelho

O Médium não é um Simples Aparelho


O ritual de Umbanda tem como um dos seus eixos principais o exercício da mediunidade.

Nos terreiros, sua expressão mais comum é por meio da incorporação. Por ela, somos presenteados pela incrível oportunidade de conversarmos diretamente com os mentores das elevadas esferas espirituais, receber conselhos e orientações, além de todo trabalho energético através do passe e descarrego.

No entanto, mais do que se costuma admitir, os médiuns possuem uma larga influência no trabalho das entidades, a variar dependendo do seu preparo e concentração. Toda mensagem, invariavelmente, passa por seu ser antes de expresso aos consulentes, isto implica, antes de tudo, sua enorme responsabilidade frente ao compromisso que assumiu!

E isto é válido mesmo para os que se dizem inconscientes, se é que realmente ainda existam tais médiuns! Uma vez que não se lembrar de nada não significa que não possa de alguma forma ter influenciado o atendimento.

O médium não é um simples aparelho capaz de reproduzir mecanicamente as mensagens que vêm do alto. Ele tem a sua história, visão de mundo, valores, conhecimentos e doutrinas particulares. E quando o guia transmite suas ideias em seus atendimentos, ela assume as formas mentais que encontra no seu “cavalo".

Com o desenvolvimento, o tempo e a experiência, o médium aprende a tornar-se passivo, silenciando e aquietando o seu interior, ele permite que o guia assuma à frente. É um longo exercício e intensa batalha interna, até que chega o dia em que ele entende que precisa simplesmente confiar e se entregar.

No entanto, o médium nunca se anula complemente, ele sempre está lá, presente, dando forma às palavras que são transmitidas. É preciso reforçar constantemente isso!

São muitos os médiuns que se desesperam com a ilusão de que haverá o momento em que suas mentes sofrerão um apagão e depois disso não existirá mais nada a se preocupar.

Vou repetir: Durante a incorporação, o médium nunca deixa de estar presente. E, por esta razão, exige-se dele preparo e responsabilidade.

Os guias são forças sutis! Mesmo os Exus e Pombagiras, que costumamos dizer que apresentam energias mais densas estão em um nível vibratório muito maior que o nosso. Segue-se que, para que haja um acoplamento mediúnico é preciso que o próprio médium busque elevar sua vibração e tornar sua energia mais sutil.

A mediunidade exige alguns sacrifícios pessoais. Mais vale, em algumas situações, calar-se diante do convite ao conflito do que perder a firme sintonia com seus guias e protetores.

Eliminar as brigas, discussões, pensamentos negativos, rancores, palavras de baixa vibração... Todas essas práticas nos afastam da espiritualidade e, tenha certeza, interferem no seu processo de incorporação.

Lembre-se de que através de sua mediunidade, virão pessoas se consultar com todos os tipos de problemas, alguns, muito graves. É uma enorme responsabilidade!

Se você assumiu este compromisso, tem o dever de estar o mais preparado possível no dia da gira. Esta é a sua única tarefa, uma vez que quem exerce a caridade é o guia e não médium.

Acima de tudo, o médium deve buscar o seu desenvolvimento moral. O coração que vibra amor impulsiona a todos para mais próximo do Pai Maior e é essa a nossa missão! Quanto mais elevados os pensamentos, e mais puros os sentimentos e tanto mais compromissado nos colocamos com a prática da Umbanda, mais perfeita é a sintonia para com nossos guias e protetores.

Lembrem-se:
"Bons médiuns, bons Guias"

Autor desconhecido



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31/10/2022

Alerta aos Leitores

Este blog tem como objetivo a divulgação da religião de umbanda e de tudo que se refira a espiritualidade, com referência à diversidade predominante.

Nestes 10 anos de divulgação, alcançando quase 2 milhões de leitores, ganhamos credibilidade e apreço como reconhecimento de um trabalho sério, e é em respeito a estes leitores que viemos informar que retiramos das nossas indicações os livros de um autor espiritualista já consagrado no mercado, que ultimamente tem-se mostrado avesso à proposta espiritual que defendemos e acreditamos, que é o respeito e imparcialidade dos espíritos ao livre arbítrio humano. 

Este autor e também médium, que não divulgaremos o nome por questão ética, tem promovido a incitação ao ódio em suas redes sociais por ocasião do cenário político do País, para fazer valer as suas convicções usa o nome dos espíritos para obter credibilidade, informando que os espíritos o alertaram por meio da sua mediunidade que a outra parte política são as trevas tentando dominar o Brasil e as Américas, entre outras tantas falas estapafúrdias denegrindo a imagem pura da espiritualidade. 

Deixamos claro que somos a favor da liberdade de expressão de forma respeitosa, bem como ao direito de manifestação de preferências políticas de todas as pessoas, inclusive médiuns, pois todos somos também cidadãos. O que não se admite é misturar política e religião para coagir as pessoas através do medo.

A pergunta que fica é: este autor sempre foi assim ou somente agora se desvirtuou? Lembremos que atualmente a internet nos dá a oportunidade de conhecermos melhor personalidades ícones de todos os setores da sociedade, que eles mesmos se fazem mostrar através de vídeos e redes sociais, quando antes só o conhecíamos através dos seus livros ou outros materiais informativos e pré-elaborados.

Longe de questionarmos o seu motivo particular, se fraude, animismo ou alguma perturbação psíquica, a intenção é apenas contribuir para a defesa da umbanda e da espiritualidade de impostores, rogando a Oxalá muita luz em seu caminho.

Ednay Melo

Blog Tulca



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28/10/2022

Você é Médium?

Você é Médium?


Mediunidade é um termo que se propagou através da doutrina espírita kardecista, médium, mediano, sintonia que está "entre", está no meio: sintonia que permite às pessoas estarem ligadas mentalmente entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.

Muita gente já ouviu falar e também já foi surpreendida por uma consulta espiritual em que lhe foi revelado: Você é médium!

Porém, é hora de salientarmos que somos seres constituídos de energia e nos movimentamos além da esfera física. 

Como espíritos vivendo no mundo terreno, continuamos a transitar pela dimensão astral. Essa dimensão é o mundo dos espíritos desencarnados. São mundos que se entrelaçam em dimensões diferentes.

A mediunidade é o sexto sentido que nos permite receber as sensações sutis. Todos somos médiuns e interagimos com os espíritos dos mortos.

A maioria das pessoas têm a mediunidade intuitiva, que funciona como um toque sutil que lhe chega aos sentidos como uma orientação de espírito de luz. Isso acontece porque estamos todos ligados energeticamente.
Podemos sentir a energia emanada nos ambientes e das pessoas à nossa volta. Sentir um leve mal-estar quando entramos em algum lugar ou quando alguém que amamos não está bem.
Perceber além dos cinco sentidos, isto é mediunidade.

Convencionou-se para o espiritualismo que o médium é um indivíduo intermediário entre os mundos físico e espiritual, podendo transmitir comunicações de outros espíritos, entre outras manifestações chamadas mediúnicas.

São diversos os tipos de mediunidade: Cura, psicografia, clarividência, clariaudiência, pictografia, pisicofonia e incorporação são algumas das modalidades.

Encontramos médiuns naturais e ostensivos. 

O médium natural possui seu sexto sentido como todos os outros sentidos e pode desenvolvê-lo naturalmente.

O médium ostensivo é aquele que tem uma grande sensibilidade mediúnica e nasceu com essa aparelhagem parafisiológica apropriada para o intercâmbio. Tem facilidade para captar as emanações sutis e se não desenvolver seu dom, fica a mercê das influências alheias.

Sintomas básicos da mediunidade:
Alterações repentinas de humor;
Crises de pânico;
Sonambulismo;
Passar mal em locais aglomerados;
Zumbidos no ouvido sem diagnóstico;
Sensação de vertigem e de sair do corpo;
Acordar e não conseguir mexer o corpo;
Bocejar demais;
Medo exagerado do escuro;
Sentir-se bem em contato com a natureza;
Sentir arrepios frequentes pelo corpo;
Ter sempre aparelhos eletrônicos com problemas e quebrados;
Quebrar copos com frequência;
Fechar os olhos e ver imagens de pessoas;
Sonhar sempre com pessoas que já morreram;
Muitos pesadelos e dificuldade para dormir.

Mediunidade é uma fenomenologia que requer tratamento e educação. Ela é uma sensibilidade que nos foi oferecida pela espiritualidade, ao reencarnarmos, para que com o bom uso que fizermos dela possamos colaborar no mundo, como cocriadores na obra divina, entretanto seu mau uso poderá trazer danos irreversíveis ao "eu psicológico" de seu portador. Mediunidade é coisa séria para gente séria..

Mozart de Iemanjá



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16/10/2022

Desenvolvimento Mediúnico na Umbanda

Desenvolvimento Mediúnico na Umbanda

1) O desenvolvimento é lento. Exige muita paciência, não pode ser forçado, nem acelerado. Não se pode pular etapas, tudo acontece no momento certo. E é bom que seja assim. O atendimento é uma responsabilidade muito grande, é necessário garantias de que o médium está preparado para assumir essa tarefa. E este preparo vem somente com o tempo.

2) O amadurecimento da mediunidade é, antes de tudo, um desenvolvimento de si mesmo. Ele exige o autoconhecimento. É preciso evoluir moralmente, assumir uma postura correta, agir de acordo com os princípios éticos.

3) Com o desenvolvimento, muitas coisas há muito tempo guardadas começarão a se manifestar. Você deverá mergulhar em seu interior e limpar o coração de todos os sentimentos negativos, pensamentos e memórias que pesam em seu ser. Não haverá mais para onde fugir. Você terá que lidar com isso, resolver-se.

4) O estudo é necessário. Não ache que já sabe o suficiente. É o conhecimento que trará a compreensão do que se passa contigo. Tenha a humildade de sempre ouvir, mostrando-se sempre disposto a aprender mais. Muitas de suas perguntas têm respostas, basta procurá-las.

5) Atualmente, as incorporações são mais conscientes. Há muitas dúvidas. Você se perguntará se é você ou a entidade muitas vezes. Mas isso tudo é normal, é natural, com o tempo ficará mais fácil distinguir o que é seu e o que é da entidade. Neste fase inicial, a fé será necessária. Para prosseguir neste caminho maravilhoso que é a mediunidade, deverá persistir apesar das dúvidas e inseguranças.

6) O desenvolvimento deve acontecer no terreiro, sob a supervisão de um sacerdote, dirigente ou pai-de-santo. É a ele que você deve recorrer caso tenha alguma dúvida ou esteja passando por alguma situação. Cursos podem até te ajudar, mas não substituem o acompanhamento de alguém mais experiente. Conheça muito bem o terreiro antes de solicitar o ingresso.

7) Não são os elementos materiais que farão de você um bom médium. Banhos, guias, firmezas podem contribuir, mas somente o tempo fará de você um médium preparado. Não se deixe impressionar por aquilo que é superficial.

8) Não se preocupe, também, em descobrir quem são seus orixás de cabeça, nomes das entidades, os pontos delas. Na hora certa, quando seus guias considerarem que é o momento, você saberá. Apenas deixe fluir as coisas em sua naturalidade.

9) Saiba aceitar sua mediunidade do jeito que ela é. Cada um tem sua peculiaridade e é parte do desenvolvimento descobrir isso. Aprenda com os exemplos alheios, mas não tente imitar alguém. A incorporação é um momento seu. Não ligue para a opinião dos outros. O objetivo não é agradá-los. Repetimos, o importante é deixar a incorporação fluir naturalmente.

10) O espírito não entra no corpo do médium. O transe mediúnico acontece pelo acoplamento dos chakras, onde a entidade envolve-te com sua energia, criando uma conexão mental. Para que isso ocorra com harmonia, é importante que esteja com sua aura limpa. Isso acontece através de bons pensamentos, práticas corretas, equilíbrio emocional. Da mesma forma, busque cumprir os preceitos. No dia de gira, busque entrar em sintonia desde cedo com a espiritualidade.

11) Aproveite o tempo como cambone. Há muito para aprender. É a oportunidade que você possui de servir diretamente às entidades. Sentirá muita falta disso no futuro.

12) Você tem todo o direito de não desenvolver a sua mediunidade, o livre arbítrio é lei divina. Há muitas outras formas de entrar em sintonia com a espiritualidade, a Umbanda é apenas uma dela. É somente o amor e o desejo de servir ao Pai Maior que devem te motivar a buscar esse caminho de luz.

13) Lembre-se, por fim, que o objetivo maior da mediunidade é a prática da caridade. Não é para nos auto-afirmarmos diante do outro, mas sim, antes de tudo, para contribuir com a obra do bem.

Diamantino Trindade




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