Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

02/10/2018

Tronqueira dos Exus


Muitas pessoas quando vão aos Templos de Umbanda observam nas entradas, pequenas casinhas ou portas que ficam posicionadas à esquerda da entrada. São as chamadas tronqueiras, locais onde são colocados elementos que fundamentam as proteções espirituais do Templo.

Estas tronqueiras funcionam como verdadeiros pára-raios, evitando que forças contrárias aos aspectos positivos adentrem o recinto. Nelas encontramos as forças de Exú e Pombagira, entidades espirituais que podemos observar em suas ações de forma análoga, como a polícia do astral. Os médiuns do Templo, bem como os consulentes recebem o amparo direto destas entidades, que se utilizam dos elementos ali mesmerizados para fundamentarem e repassarem suas forças curadoras e protetoras.

Encontramos em quase todas as tronqueiras o elemento terra, onde esta é retirada de forma ritualista e magística de pontos específicos, chamados de pontos de força dos Exús e Pombagiras. Como estes servidores da Luz regem as encruzilhadas e as bifurcações, é ali que se concentram poderosas vibrações que são utilizadas dentro da tronqueira, mas além da terra da encruzilhada ainda se pega a terra das montanhas, do cemitério, das matas, etc.

Então esta terra é colocada dentro deste local, as vibrações dos pontos de força dos Exús e Pombagiras passam a estar dentro do Templo de Umbanda, permitindo aos Guardiões deste local agir nas descargas se utilizando das forças das encruzas. Bem como de outros locais onde se foi retirada a terra, permitindo que a força viva, seja atuante dentro da tronqueira.

Além da terra, que é preparada pelos Exús e Pombagiras, encontramos uma diversidade de sementes, pedras, punhais, tridentes, ervas, velas, ossos, entre outros elementos que fazem parte do fundamento daquela casa.

Uma observação: não existem assentamentos e fundamentações de força de Exús e Pombagiras iguais, pois cada entidade tem seu próprio mistério e este ritual só se faz poderoso por completo quando direcionado pela entidade, então fundamentos encontrados em livros servem apenas para dar o conhecimento de como é feito dentro de UM rito, mas existem muitos rituais e a particularidade das entidades deve ser respeitada. É ai que está o Mistério e o Poder de Uma tronqueira. Este ponto de força dentro de um Templo de Umbanda só serve para dar suporte, proteção e firmeza ao Templo, nunca em hipótese alguma se utiliza deste local Sagrado para pedir coisas que não condizem com o Bem e elevação que a Umbanda traz, bem como, utilizando-se de forma degenerada, não está ligado ao Mistério Maior do Criador. Cito isto por ver que muitas religiões e pessoas que não conhecem este importante fundamento de nossa religião, distorcem o significado de uma Tronqueira.

Aproveitando o tema, se faz necessário revermos as questões sobre despachos (entregas) nas encruzilhadas. Dentro de uma tronqueira podemos ter a encruza, o cemitério, a força dos caminhos, das montanhas. É uma questão de fundamentar os pontos de influxo destas vibrações em preparos específicos dentro de uma tronqueira. Assim evita-se a entrega nestes locais, elas passam a ser feitas no próprio Templo. Isto é um fundamento importante, onde o Exú e Pombagira fundamentam tais forças na Tronqueira.

Ortiz Bello










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Corrente Mediúnica


Corrente Mediúnica

É o conjunto de forças magnéticas que se forma, em dado local, quando indivíduos de pensamentos e objetivo semelhantes se reúnem e vibram em comum. Podemos dizer que é um conjunto de médiuns, tal quais os elos de uma corrente de metal, que se interligam e complementam.

Na corrente, cria-se o contato entre as auras, unem-se os fluídos, harmonizam-se as vibrações individuais, os elos mentais ligam-se entre si e forma-se uma estrutura espiritual da qual cada pessoa é uma parte, uma parte viva, vibrante, operante. 

Para que uma corrente mediúnica seja coesa e tenha uma boa vibração, os médiuns que dela participam, deverão ter o mesmo pensamento ou sentimento, caso contrário, o elo quebra-se, o trabalho espiritual não desenvolve; às vezes a “carga negativa” é demais para um único médium absorver e se livrar dela. É necessário que se dilua essa carga entre outros médiuns e, nesse caso forma-se uma corrente mediúnica, que pode ser composta por dois médiuns no mínimo ou por uma quantidade infindável deles. 

As sessões espirituais são compostas por duas correntes: corrente mediúnica e corrente espiritual, que trabalham em harmonia, buscando os mesmos objetivos; à corrente que se estabelece num ritual no plano material, corresponde uma outra formada pelas entidades e, dessa união gera-se uma forte corrente espiritual, de onde todos podem beneficiar. 

A participação de um médium numa corrente deverá começar pelo banho de ervas e uma limpeza mental, preparada de bons sentimentos, elevando o pensamento para um plano superior de religiosidade.

A formação de uma boa corrente magnética é a condição mais importante para a realização de todo e qualquer trabalho espiritual.

A missão de ser médium é árdua e espinhosa, é difícil, é o caminho das tentações. Médiuns são aqueles espíritos que receberam antes da presente encarnação, determinados ajustes no Organismo Astral e, nas suas concepções morais, que possibilitem ceder a sua constituição física à comunicação mediúnica, trabalhando em prol da Caridade e da evolução própria e dos seus semelhantes. Este é um compromisso firmado entre este Ser e os Espíritos da Confraria Cósmica de Umbanda, antes do nascimento e que deve florescer de maneira natural ao longo da encarnação do indivíduo. A vida não nos pede sacrifícios, nem esforços que não sejam compatíveis com as nossas forças. Compete a todos os médiuns lutarem para melhorar. O desejo de muitos para ser médium é ardente, no entanto, passar pelos caminhos que devem ser trilhados por um instrumento sensível ao bem, poucos suportam.

HÁ MUITAS FLORES NA ROSEIRA, MAS OS ESPINHOS SÃO INCONTÁVEIS.

Adaptação: Centro Pai João de Angola








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Ser Dirigente Espiritual é Fácil?

Ser dirigente espiritual é fácil?

Muitas vezes me pego a refletir sobre isso, e fico observando as pessoas, dentre elas médiuns e consulentes e eu acho que as pessoas pensam que ser dirigente é um parquinho de diversão. Pois acreditem não é não, o dirigente lida com espíritos encarnados e desencarnados, lidar com o ser humano não é fácil. São as cobranças do dia a dia, a rotina, as responsabilidades da vida pessoal, família, trabalho mais as responsabilidades espirituais, obrigações, preceitos, aplicação de disciplina, doutrina e mais e mais.

As pessoas chegam no terreiro, tudo bem organizadinho, limpinho, não faltando nada, o dirigente sempre muito cortês e amigável, que maravilha. Mas se ele um dia estiver de pá virada, ah que dirigente mal educado, o dirigente estava calado, o pai e a mãe estavam emburrados, mas ninguém parou para pensar do porque o dirigente aquele dia não estava bem. Muitas pessoas acham que quando um médium se torna um dirigente espiritual é um término, na realidade é um início, uma sina, uma missão que apenas está começando, o médium passa por experiências, desenvolvimentos até que ele consiga chegar numa afinidade e sintonia com suas entidades plena, até o ponto que é dada essa missão e isso não se consegue facilmente, há muita dedicação, desprendimento, doação, caridade e fé e isso ao contrário do que muitos pensam não se consegue com um papel na mão, porque um diploma, por exemplo, não irá te dar essa bagagem, essa afinidade, hoje em dia vemos pessoas ostentando diplomas de dirigentes e muitas delas na realidade nem sabem nada sobre suas próprias entidades, como saberão lidar com as entidades de seus filhos?

Certa vez me perguntaram: "você tem saudade de quando você era uma filha de santo", eu disse nunca deixei de ser, mas sinto saudades do tempo em que não tinha tantas responsabilidades.

Todo mundo pensa que paciência e tolerância deva ser infinita, confesso que tenho bastante, para mim como dirigente sempre é muito difícil ter que retirar um filho de santo da corrente e dizer um NÃO, mas infelizmente alguns médiuns parecem que gostam de testar essa tolerância de seus dirigentes.

Perdi a conta de quantas e quantas vezes ouvi médiuns dizerem meu dirigente me tirou do terreiro, "EU NÃO FIZ NADA", pode ter certeza ele realmente NÃO FEZ NADA.

Um dirigente lida constantemente com espíritos e podem ter certeza que os espíritos não gostam de brincadeiras com eles, e eles cobram dos dirigentes doutrinas e posturas. Tem médium que chega no terreiro, parece que está numa pista de corrida, numa competição de quem incorpora primeiro, o espírito está uns dez metros de distância e ele já está lá na frente do altar, saracoteando, e o guia fica ali olhando de longe, só observando, extremamente anímico e muitas vezes chegando ao absurdo de uma mistificação e dá-lhe caras e bocas, tem horas que chega ao absurdo de esquecerem de interpretar se esquecem que estão ali com o suposto guia e você olha para o rostinho lindo do médium e ele desvia o olhar. Nossa para que isso? Muitos perguntarão, A PRESSA É INIMIGA DA PERFEIÇÃO. Aí muitos dirão o dirigente tem que corrigir, SIM TEM, o GUIA CHEFE TEM QUE DOUTRINAR, mas muitas vezes essa correção vem justamente em deixar esse filho ERRAR, principalmente quando esse filho já foi avisado, sabe aquela frase O SOFRIMENTO ENSINA, pois é ela cabe perfeitamente neste quesito. Mas uma hora a casa cai L I T E R A L M E N T E. E tipo... ou se conserta ou CONSERTA. Muitos até mais rigorosos dirão TIRA DO TERREIRO, mas como se diz uma casa espiritual não é para os SÃOS e essas pessoas precisam de ajuda e amparo, mas como tudo na vida tem limites.

O que muitos nem suspeitam é que muitas vezes o dirigente na sua rotina do dia a dia se depara lá com um guia, e o mesmo lhe diz olha fulano, olha o que está fazendo, cobra a orientação e a doutrina. Ou vocês pensam que os guias não se posicionam em relação a certas condutas. Isso é claro quando o zelador tem o dom da vidência.

Outra coisa que precisa ser esclarecido porque muitos tem uma visão bem errônea a respeito, o terreiro É DO PAI DE SANTO, NÃO é SÓ DO PAI DE SANTO, é de TODOS. Tem filho que acha que o dirigente tem que ficar correndo atrás dele avisando do que precisa e do que não precisa para o terreiro, vejam isso não é obrigação do dirigente é OBRIGAÇÃO DOS FILHOS DE SANTO, muitas vezes o dirigente avisa, para ter mais facilidade na organização, mas vamos deixar claro que isso não deve ser visto como regra.

Tem filho de santo que chega para uma confraternização na casa, uma festa de Oxossi, de Exu eteceteras, se ele chega e não tem nada, sai metendo a língua no dirigente e dizendo como pode isso, o altar não tinha flor, faltou a fruta do caboclo, a vela, nossa passei vergonha, levei um amigo e não tinha nada. Mas na grande maioria das vezes esse mesmo médium que julga e crítica é o mais sovina da tchurma. Sua geladeira tem cerveja, mas a fruta do Oxóssi, ahh Pai tô duro sem dinheiro. Mas quando precisa... hahahaha lá vem ele com a cestinha de frutas. E o zelador vai vendo tudo isso e pensando a cá com seus botões.

Fora outras mazelas humanas, como a inveja, a fofoca, o ciúme, o puxar de tapete, os puxa saquismos destrutivos e mais eteceteras.

E o dirigente de forma alguma pode ficar ABORRECIDO.

Se ele ficar ele não PRESTA MAIS.

Fora que existe aqueles filhos POSSESSIVOS, o TERREIRO É SÓ DELE E DE MAIS NINGUÉM, boicota a própria casa afastando as pessoas da mesma com o mal tratamento e a descortesia.

Aí um dia o dirigente está na rua passeando e encontra aquela pessoa que não está indo mais na casa, e conversa vem e conversa vai, ai sai a PÉROLA, desculpa mas adorava seu terreiro mas deixei de ir devido a MÁ EDUCAÇÃO DE FULANO, e o dirigente NÃO PODE FICAR BRAVO, SENÃO ELE NÃO PRESTA. KKK

Gente as vezes eu acho que deveria haver estágios como há nas empresas para alguns filhos de santo, deixar certos filhos de santo, como zeladores por uma semana, só para que eles sintam como é ser um DIRIGENTE, pode ter certeza muitos não passariam de um dia.

DIRIGENTE ESPIRITUAL TEM FÉRIAS?

Não. Não tem. Só se ele desligar o celular, o telefone, e viajar sem dar endereço.

Mas se ele fizer isso ELE NÃO PRESTA MAIS...

Ser Dirigente Espiritual é Fácil?
Por isso pessoal, ser dirigente espiritual exige DOAÇÃO, AMOR, FÉ, CARIDADE E MUITA VONTADE E PRAZER EM SE CUMPRIR SUA MISSÃO, caso contrário muitos ficam no meio do caminho, DESISTEM, se desgostam, fraquejam ou simplesmente optam por não sofrer mais. Conheci dirigente que simplesmente abandonaram a missão devido ao desgosto de lidar com o ser humano.

Muitos falarão falta de AMPARO ESPIRITUAL, nem sempre. Muitas vezes as próprios guias respeitam o livre arbítrio do dirigente percebem que aquele dirigente não está tendo forças para cumprir essa missão.

A missão de dirigente é muito bonita, é lindo ver um guia nascendo em suas mãos, aquele médium que nunca incorporou ter o sopro do guia através dos guias chefes do seu terreiro, ver aquele caboclo, aquele preto velho chegando e trazendo suas bênçãos, não tem preço que pague essa sensação e gratificação.

Mas ser dirigente, pode ter certeza, NÃO É LOUVOR, GLÓRIA, é uma sina, uma missão, muitos tentaram mas poucos chegarão no final.

Seu dirigente espiritual é um bom dirigente?

Você o admira?

Você tem amor por ele?

Então faça por merecer sua mão sobre sua cabeça, e tenha respeito, amor e consideração.

Cristina Alves






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01/10/2018

A Firmeza de Cabeça

A firmeza de cabeça


Queridos irmãos, me vieram algumas questões sobre o que é a firmeza de cabeça, como firmar a cabeça para facilitar a incorporação e trazer um mentor mais firme ao corpo.
Primeiramente sei que o que irei postar aqui será extremamente polêmico, mas acho de extrema importância ressaltar para que o médium não busque o impossível.

Muitos médiuns se preocupam porque na sua incorporação eles conseguem ver ou ouvir tudo ou quase tudo, e que o seu sacerdote ou seu amigo não lembra de absolutamente nada, gostaria de enfatizar que isso não passa de uma falácia, uma vez o Sr. Chico Preto me disse:

“Mais vale a firmeza do médium ao seu nível de consciência durante a comunicação (Incorporação)”.

Eu sou umbandista há praticamente 13 anos, e há 8 anos estudo a Umbanda, visitando templos de prática umbandista, e afirmo com toda veemência, se já existiu incorporação inconsciente, eu nunca presenciei. Mesmo os iogues que dedicam grande parte da sua vida, chegando até a 12h de prática diária não conseguem desligar-se completamente do plano terreno, quem dirá nós umbandistas que praticamos a incorporação durante 4, 5 horas no máximo 3x por semana?

Podem observar em muitos dos meus posts, onde relato minha total ou parcial visão durante a incorporação, e asseguro-lhes que isso não impede e nem denigre meu trabalho, pelo contrário, ainda sou agraciado por certas experiências que nunca teria estando sozinho, o melhor disso tudo? Consigo ver gradativamente a melhora daqueles que solicitam a cura ou outras solicitações às entidades.

Portanto, não se prendam a firmar, firmar e firmar achando que somente a incorporação inconsciente é satisfatória e eficaz, muito pelo contrário, seria um processo extremamente caótico, você simplesmente doar seu corpo e o mentor fazer o resto, portanto, como relatei em meus posts: Médium burro = Entidade burra. Ela utilizará de seus recursos mentais, mediúnicos e físicos para amparar o consulente, portanto, é de sua obrigação possuir uma conduta ilibada para os trabalhos, aí já começa o seu trabalho de firmeza: Sua conduta fora do terreiro.

Só para concluir sobre a incorporação, não busque a inconsciência, busque a evolução, o sincronismo energético e vibratório entre você e sua entidade, conheci um médium consciente e nele ocorreu as minhas melhores consultas e nele também presenciei as mais fantásticas obras de cura.

Quanto mais ligado você estiver com sua entidade, melhor a eficácia dos trabalhos.

Agora voltando ao escopo do assunto, sobre o que é firmar e como firmar a cabeça.

Firmar a cabeça é o ato de dirigir a concentração ao ato de comunicação com sua entidade, seja incorporação, audição ou visão, é o ato de livrar a mente, meditar e concentrar na vibração da entidade.

O Ato de firmar a cabeça não tem uma receita ou uma maneira correta, porque ela é extremamente pessoal, mas existem algumas alternativas que propiciam uma melhora significativa na incorporação. E como se trata de fazer com que a energia tenha um sincronismo consistente para que facilite o trabalho da mediunidade proporcionando maior eficácia nos trabalhos, nada melhor do que pensarmos nos próprios protagonistas da situação: Os guias.

Segue abaixo algumas dicas para quem quiser praticar, já vi muita eficiência nos métodos que ilustrarei abaixo porque são métodos que transmiti aos filhos da casa:

- Depende de como funciona a casa do médium, se os trabalhos forem realizados aos sábados, o que acha de solicitar ao seu sacerdote, para passar o dia deitado em jejum até o almoço, após almoçar, voltar e ficar deitado em frente ao altar? Já que seus mentores estão familiarizados com a vibração da casa, nada melhor que você também se adequar a essa vibração, dedicando esse tempo à evocação de suas entidades, realizar pedidos e agradecimentos aos seus orixás, acender velas para os mais afins. Com esse método, que por acaso, realizava-o constantemente, comecei a adquirir maior vidência e a faculdade auditiva;

- Antes de dormir, que tal dedicar 10 min trazendo para perto seu caboclo, preto-velho ou o seu guia de firmeza (Aquele que vem com maior frequência ou que se sente melhor em sua matéria para conversar)? Acender uma vela para o anjo da guarda é uma ótima pedida;

- Antes de começar os trabalhos, é natural ficar aquele bate-papo com os irmãos para saber como foi a semana. Não seria melhor você ficar quietinho no seu canto, acender uma vela pro seu orixá, pro seu guia e ali visualizar (Isso mesmo, utilize fundamentos do filme “O Segredo” porque são fundamentos de mais de 5000 anos já contidos nos Vedas, a escritura mais antiga do Mundo, na India) as graças que ele poderá realizar com a sua mediunidade firme;

- Estude pouco fundamentos, não procure ficar lendo livros infundados, nem meu blog pra ser sincero [risos], os seus guias te fornecerão o conhecimento necessário, eles saberão com que forma o seu corpo e sua vibração trabalha melhor, a maioria dos seus guias vieram da mesma colônia ou escola espiritual que você, é muito melhor acreditar neles do que em qualquer outra pessoa, acenda vela, faça pedidos, peça ensinamentos, e eles virão através da sua intuição, pode ter certeza;

- Sinta a exaltação, você dedicando esse tempo a eles, você começará a sentir certas coisas, como dar um grito de guerra do caboclo, um ponto de Umbanda que você fixou na mente, uma alegria inexplicável, são indícios que seu trabalho começará a render bons frutos;

- Seja persistente, acredite em você, você com a união deles não terá limites, você poderá começar a realizar graças até mesmo desincorporado, a união vibratória será tanta, que você também herdará algumas faculdades deles, seja a cura, a consulta, a visão.

O caminho não é fácil, como tudo na vida, requer dedicação, tempo e amor, mas asseguro-lhes com toda certeza, o resultado é inenarrável, é maravilhoso, você começará a ter amizade com eles, sentirá, ouvirá, é maravilhosa a sensação. Esforce-se, o hinduísmo diz que para todas as práticas, temos que ter as três ações: Paciência, Prudência e Perseverança. Isso também ocorre na prática umbandista.

Lembre-se, a Umbanda é uma troca, de tempo, energia caridade, quanto mais preparado estiver em sua comunhão com o Mundo Espiritual, maior a Força que terá para continuar realizando o trabalho. E lembrem-se sempre, a limitação está sempre na cabeça de vocês!

Neófito da Luz


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Aprendendo sobre os seus Guias



Aprendendo sobre os seus guias


Existem basicamente 3 fatores que fazem com que a apresentação do guia varie:
1 – São espíritos diferentes.
2 – Trabalham em Médiuns diferentes.
3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.

1 – São espíritos diferentes.

Antes de tudo cada guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome em médiuns diferentes ou Terreiros diferentes, sem que sejam, por isso, o mesmo espírito.

É como ser um médico, engenheiro, etc... Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos guias.

2 – O médium, mesmo os inconscientes interferem animicamente na incorporação. Entenda-se que não é uma atitude deliberada do médium, mas algo que “vaza” da personalidade do médium na incorporação. Desde que esta interferência não atrapalhe o trabalho do guia, isto é perfeitamente aceitável.

3 – Trabalham em Terreiros Diferentes.

Se um médium continua trabalhando com o mesmo espírito, mas mude para um terreiro em que o ritual seja diferente, também é comum observarmos pequenas mudanças na apresentação e n trabalho do guia, trata-se da adaptação do guia ao novo local de trabalho.

Por isso há muitas variações na apresentação e método de trabalho dos guias. E perguntas como:

Alguém Conhece o Preto-Velho X ?
Como se apresenta o Caboclo Y ?
Informações sobre o Exu Z ?

Além de não atenderem a uma descrição fiel do guia a que quem pergunta se refere, podem aumentar o animismo ou causar insegurança.

Aumentar o animismo: A pessoa lê uma descrição de que o Caboclo Y não fuma charuto, e quando incorpora, fica com aquilo na cabeça, assim mesmo que o Caboclo queira pedir um charuto, pode encontrar dificuldades de romper esta barreira anímica criada pelo médium.

Causar Insegurança: O médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.

Resumindo, a melhor forma de conhecer seu guia e através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com ele, assim pouco a pouco você vai se inteirando de como ele é, como gosta de trabalhar, etc. E vai conhece-lo como ele verdadeiramente é!

Alex de Oxossi


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Dicas para visitar um Terreiro de Umbanda

Dicas para visitar um terreiro


1) Este é um solo sagrado, tal qual uma Igreja, Templo ou Catedral. Se a sua noção de sagrado e profano não é bem definida, respeite tudo que está ao alcance de seus olhos;

2) Você está buscando auxílio e orientação espiritual. Este lugar não é uma Tenda de milagres e muito menos um balcão de supermercado. Seja coerente com o que você precisa. Se esta fisicamente doente, procure um médico. Se quer um namorado(a), vista-se bem, arrume o cabelo, tenha bom papo e frequente bons lugares para exercitar sua vida social;

3) Este espaço foi idealizado por um responsável que possui valores próprios acerca da religiosidade e espiritualidade. Cada casa tem um tempero, um enredo e um balanço. Não mexa na panela onde a comida não é sua. Se você não sabe lidar com diferenças e diversidades, fique em casa;

4) Na condição de médium de outro lugar, saiba entrar e sair. Não faça absolutamente nada sem ser chamado ou convidado. Aproveite o momento para apreciar outra forma de trabalho e enriquecer a sua bagagem espiritual. Se o que você esta vendo não condiz com as suas “verdades”, guarde para você;

5) Um atendimento espiritual não pode ter conotação de assédio moral ou sexual, muito menos perfil de bulling. Se você se sentiu constrangido com o atendimento, procure o responsável da casa. Somente ele pode resolver e não o desconhecido que está ao seu lado na assistência. Se você fala mal de um trabalho pelo bel prazer de fofoca, guarde a língua dentro da boca. Isso preserva os dentes;

6) Se você não gostou do que ouviu, porque o atendimento mexeu no seu ego ou em feridas não cicatrizadas, pague cerveja em um bar para um amigo. Ele vai lhe dizer coisas agradáveis aos seus ouvidos;

7) Em Roma, faça como os romanos: tenha postura, discernimento e bom senso. Um trabalho espiritual é muito maior do que você pode compreender. Mas se você faz parte do grupo que reclama de tudo e todos os lugares, abra uma Casa para você, com as suas regras e o seu jeito.

Boa sorte!
Jorge Scritori





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Tratamento Espiritual


Tratamento espiritual


Um tratamento Espiritual à base de orações, passes, atendimento pelos Guias Espirituais, banhos, firmezas etc. sempre nos beneficia.

Mas pode não haver uma resposta imediata para o problema que nos afligia e que nos levou a buscar ajuda Espiritual. É comum ficarmos muito ansiosos, às vezes querendo uma solução “pra ontem”... Quando a resposta não é imediata, vem a aflição, a dúvida, parece que nada faz efeito... Isso quando não há uma reviravolta, parecendo que tudo ficou ainda pior...

Como entender isso?

Um tratamento Espiritual tem como principal objetivo trazer equilíbrio para o nosso campo magnético, ou seja, limpar, equilibrar e harmonizar as energias do nosso Espírito, da mente e do corpo físico. Essa harmonização irá favorecer o nosso bom desempenho nos vários setores da nossa vida e atrair prosperidade e abundância tanto Espiritual quanto material. Depois, compete a cada um cuidar da sua saúde Espiritual, mental, emocional e física, para que os resultados desse tratamento surjam e se mantenham positivos.

Não podemos esquecer que nós somos Espírito, mente e corpo físico. Esses três “corpos” funcionam interligados, o que acontece em um deles reflete sobre os outros. Para ter uma vida próspera, precisamos cuidar bem desses três aspectos.

O Espírito é a nossa Essência Divina. Quando bem cuidado (com orações, reflexão, respeito por si mesmo e pelos outros etc.), torna-se “o comandante ideal” para nos direcionar a uma vida mais plena e feliz, em todos os setores. Logo, descuidar do Espírito prejudica nossa paz interior e também o bom funcionamento da mente e do físico.

Por sua vez, a mente equilibrada recebe com tranquilidade o comando do Espírito, então gera pensamentos e emoções saudáveis e assim favorece o bom funcionamento do corpo físico. O estudo dos chakras nos mostra como as Energias Divinas são absorvidas pelo nosso campo magnético e como atuam diretamente sobre determinados órgãos físicos, promovendo o equilíbrio geral da nossa estrutura Espiritual, mental e física. Os reflexos do equilíbrio mental e emocional são mais visíveis no campo dos relacionamentos (amor, amizade, laços de família, parcerias etc.), mas atingem igualmente os demais setores da nossa vida (profissional, financeiro, saúde física, enfim, tudo). Descuidar da mente prejudica a qualidade dos pensamentos e emoções, perturbando o Espírito e também o físico. A ciência já comprovou que muitas enfermidades têm origem em pensamentos e emoções negativos.

Finalmente, um corpo saudável torna-se boa ferramenta para o trabalho da mente e do Espírito encarnado (alma). Descuidar do corpo prejudica não apenas a saúde física, mas também a mente e o Espírito.

Em resumo, precisamos nos cuidar por inteiro: no Espírito, na mente e no corpo físico.

Ora, um tratamento Espiritual vai trabalhar todos esses aspectos. Isso pode levar algum tempo. Enquanto a harmonização das nossas energias não acontece, os resultados imediatos que buscamos podem não ser visíveis. É algo parecido com o trabalho de construir uma casa: o terreno precisa ser limpo e aplainado, com a retirada do excesso das águas subterrâneas, para a preparação da base sobre a qual será feita a edificação; depois começa o levantamento das paredes; em seguida se faz a cobertura; e finalmente vem a fase de acabamento. O resultado esperado é a casa pronta, demora um pouco. Durante o processo, tudo parece revirado, bagunçado, pode haver imprevistos, às vezes dá vontade de desistir... Precisamos ter paciência e um bom planejamento, para chegar à etapa final. Então veremos que valeu a pena, vamos entrar numa casa nova, com as acomodações que idealizamos!...

Durante um tratamento Espiritual acontece algo semelhante.

Enquanto a Espiritualidade Superior está limpando determinadas energias, podemos sentir algum incômodo, ou começar a perceber coisas que antes não estávamos enxergando e então imaginar que aquilo foi causado pelo tratamento. Pode parecer que tudo ficou pior do que estava antes...

Na verdade, a limpeza Espiritual do ambiente também limpa a nossa percepção, é como se antes olhássemos através de um vidro sujo: não percebíamos claramente as coisas ao nosso redor. Quando esse “vidro” fica limpo, passamos a enxergar melhor. E aí começa o trabalho individual, a necessidade de cada um cuidar de si mesmo e verificar onde não estava agindo tão bem quanto poderia, e então analisar como poderá melhorar-se e manter-se o mais equilibrado possível, para ter uma vida melhor.

Um Guia de Luz não interfere em nosso livre-arbítrio. Os Guias trabalham dentro da Lei e da Justiça Divinas, e fazendo apenas o que lhes é permitido fazer em nosso benefício. Daí em diante, a tarefa é nossa!

Precisamos refletir sobre a nossa forma de viver, analisar as necessidades de mudança, fazer uma renovação positiva das nossas crenças e valores. Se nós desejamos mudanças em nossa vida, precisamos mudar internamente! É a Lei da Atração. Não é justo querer que alguém faça por nós o que é da nossa responsabilidade. Pedir ajuda é prova de humildade e inteligência. Mas querer que façam por nós é algo que desrespeita as Leis Divinas, lembra muito o desejo de se apropriar do que não nos pertence...

A Bíblia fala de um período de sete vacas gordas seguido de um período de sete vacas magras, aconselhando que se guardem recursos no período de abundância para a nossa sobrevivência no período de escassez. E é possível perceber que há momentos na vida em que passamos períodos de muita tranquilidade, para depois enfrentar épocas de crise. O “sete” pode representar os 7 Sentidos da Vida (Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração), ou seja, os caminhos de aprendizado que precisamos seguir para nossa evolução. Significa que tudo isso é necessário para o nosso crescimento Espiritual!

De fato, aprendemos com as dificuldades criando alternativas e nos adaptando, até alcançar novos períodos de estabilidade. Inclusive para aprender a agradecer e valorizar os períodos de fartura que já tivemos. São ciclos que se alternam, trazendo mais equilíbrio. Estamos aqui para aprender a aceitar isso e aprender a lidar com essas situações. Reclamar e revoltar-se não adianta, não muda coisa alguma...

O importante é que procuremos ajuda Espiritual para ter coragem, determinação e paciência no momento de atravessar os períodos de vacas magras. Sabendo que a nossa Essência Divina é a Fonte do nosso progresso, vamos confiar e trabalhar para atingir outro período de vacas gordas. Até que um dia possamos nos reunir com o Divino Criador, sentindo-O em nosso íntimo e vivendo em Infinita Abundância e Prosperidade, pois este é o nosso destino.

Seja como for, Deus está conosco. Sempre, em todos os momentos e em todos os lugares e circunstâncias. Ele está dentro de nós, na Essência de Luz que nos doou no momento da nossa Criação. Está também em torno de nós, porque toda a Criação Divina contém a Essência Perfeita do Divino Criador. Ter isto em mente, crer nisto com todas as nossas forças é o combustível que precisamos para atravessar quaisquer caminhos. Vamos, então, nos dedicar a aprender e a aceitar que a Luz do Divino Pai-Mãe da Criação seja a nossa Guia.

Maria de Fátima




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