Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

05/03/2023

Saião ou Folha-da-Costa

Saião ou Folha-da-Costa

Nomes científicos: Kalanchoe brasiliensis Cambess / Bryophyllum Pinnatum.

O Saião, também conhecido como folha-da-costa, coirama, folha-da-fortuna, ou orelha-de-monge, é uma planta medicinal rica em flavonóides, taninos, esteróis e compostos fenólicos, que têm propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e cicatrizantes, sendo, por isso, muito utilizado na medicina tradicional para o tratamento de diversos problemas de saúde, principalmente gastrite, dor de estômago ou feridas na pele.

Estudos sugerem a cura do vírus HPV, auxílio no combate às bactérias, à retenção de líquidos, no combate à anemia, pois aumenta a hemoglobina do sangue (não usar em casos de dengue, pois reduz o número de plaquetas) e, também, estudos que comprovam a eficácia do saião no tratamento da leishmaniose. Foi demonstrado que o suco das folhas do saião possui atividade anti-histamínica e antialérgica. Um estudo divulgado pela International Journal of Research in Ayurveda and Pharmacy mostrou que o saião pode ser eficaz para reduzir o nível de açúcar no sangue, sendo recomendado para diabéticos como terapia complementar.

A cultura popular considera essa erva como milagrosa, há quem relate cura de otite, doenças pulmonares, tosse com secreção, febre e até câncer. No entanto, embora tenha muitos benefícios, esta planta medicinal não substitui o tratamento médico convencional e deve ser usada com orientação do médico ou de um fitoterapeuta.

Planta perene, que mede de 90 a 150 cm de altura, possuindo haste alta e oca, com folhas suculentas e ovaladas. Cultivada também para fins ornamentais. As flores são pedunculadas, em formato de sino.

A parte mais utilizada do saião são as folhas, que são utilizadas na preparação de chás, sucos, infusões ou pasta para aplicar na pele. Também podem ser consumidas em saladas, liquidificadas com leite, ou apenas mastigadas e ingeridas.

Toxicidade:
- Não recomendado o uso por gestantes;
- Estudos demonstraram que o saião não é tóxico, em concentrações de até 5g/Kg de peso corporal;
- Evitar uso por tempo prolongado; no máximo por uma semana;
- Não fazer uso em pacientes imunocomprometidos, pois pode diminuir a ação do sistema imunológico.

USO RITUALÍSTICO NA UMBANDA:

O Saião ou Folha-da-Costa é erva que vibra na energia de Oxalá. Em forma de banhos, proporciona paz e plenitude espiritual, pode ser usada em conjunto com qualquer outra erva para potencializar os seus efeitos. Muito utilizada como preceito para o desenvolvimento mediúnico.

Ednay Melo


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03/03/2023

Mel na Umbanda

Mel na Umbanda

O mel é um instrumento muito usado e apreciado por vários guias e mentores, utilizado em vários tipos de trabalhos, oferendas, firmezas de anjo da guarda etc. Mas por que será que o mel é tão sagrado? veremos a seguir algumas curiosidades.

O mel está associado a fartura, a doçura, prosperidade, a ressurreição, transmutação, ao próprio Cristo em sua essência, símbolo da perfeição. As abelhas em várias culturas, representam a passagem da ressurreição de Jesus Cristo, pela associação que é feita, onde durante o inverno ficam por volta de três meses praticamente desaparecidas por estarem em suas colmeias e voltando a aparecer após o mesmo, simbolizando a vitória da vida sobre a morte, e a ressurreição de Jesus.

O simbolismo da abelha, também representa o Cristo quando representa a doçura e a misericórdia e por outro lado o seu ferrão, simboliza a justiça de Jesus, a verdade, e a luta contra o mal. Acredita-se em algumas culturas que as abelhas eram tesouros de Deus e são consideradas sagradas. Oriundas do próprio paraíso de Deus, onde Deus em sua misericórdia as enviou a terra para o benefício dos homens e, também, para que os homens aprendessem com seus exemplos, devido a essa associação as velas obtidas de sua cera são consideradas a maior representação da pureza e perfeição e seu uso litúrgico é de extrema força e importância por acreditar agradar a Deus e aos anjos.

Em uma das passagens de Cristo, o mel simboliza o amor fraternal o alimento da alma: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; O que ele tomou, e comeu diante deles.”

Lucas 24:39-43

As abelhas em sua comunidade representam o trabalho dedicado, perfeito, a união que leva a perfeição, a organização, representam o exército que defende seu forte, são sutis, vão de flor em flor sem lhes causar dano. Ao mesmo tempo podem se tornar soldados ferozes caso ameaçadas sem ao menos temerem a morte. Quando picam morrem que instantaneamente por deixarem seu ferrão em suas vítimas. O último suspiro do guerreiro que luta por sua causa. Representando o sacrifício do justo pela verdade e pela sua fé.

Se observarmos, a cor amarela do mel representa o Ouro de Oxum, a energia do Sol, representa energia, transmutação, elevação, purificação por ser a cor do fogo, o calor da terra. O girassol é uma das flores prediletas de Oxum, muito apreciadas pelas abelhas.

Quando nossos guias utilizam o mel não é só no intuito do adoçamento, mas envolve união, transformação, mudança, purificação. Quando adoçamos nossas oferendas aos nossos Orixás estamos dando o que de mais puro há na natureza correspondendo a altura de suas divindades. O mel e as abelhas estão associados a tudo que é sagrado, estimado. Estão associados à cura, acredito dispensar citar aqui as qualidades de suas propriedades como medicamento e alimento.

Quantas vezes já vimos nossos Caboclos, nossos Pretos Velhos, passarem seus remédios, suas ervas, seus chás e pedem para adoçar com o mais puro mel intensificando as propriedades de suas ervas. Com certeza não é por acaso.

Quando cruzamos e imantamos um objeto com o mel estamos invocando a chama sagrada que representa a trindade do Cristo, estamos invocando que aquele instrumento se torne a partir daquele momento algo em prol da caridade e do amor.

A própria representação da rainha, é o símbolo da feminilidade, da maternidade que tudo provém, a qual já representou várias Deusas em várias culturas. Um dos símbolos de Oxum, mãe generosa e protetora de seus filhos, a fertilidade, a fecundação sem ela nada prospera, nada frutifica, nada gera. O próprio polinizar das abelhas.

Há muitas crendices em torno do simbolismo do mel e das abelhas, alguns sacerdotes antigos na religião, acreditavam que as abelhas simbolizavam tanto a vida quanto a morte, as utilizavam como verdadeiros oráculos naturais, se do nada numa casa onde tivesse uma colmeia, se as abelhas abandonavam era sinal de mal presságio, doenças e morte para os moradores, acreditavam que virando a colmeia em direção contrária e fazendo as rezas as quais chamavam as abelhas de volta, estariam evitando que as desgraças ocorressem, o ato de sonhar com enxames era sinal de mal presságio pois simbolizavam brigas, discórdias. Já ao contrário sonhar com o mel era sinal de prosperidade, saúde e bençãos.

Há algumas ritualísticas que utilizam mel, mas as que vou citar geram muita confusão, ponto de adoçamento e amarração (não são a mesma coisa). Precisamos, como médiuns, tomarmos muito cuidado, um ponto de amarração vai contra o livre arbítrio de outra pessoa, é considerado um ato de feitiçaria indo contra as leis sagradas da Umbanda, um ponto de adoçamento é feito na presença das partes envolvidas pedindo ao sagrado o bom diálogo, a harmonia, a união, mas se faz necessário que todas as partes estejam envolvidas para que se tenha um melhor resultado.

Outras cerimônias:

Em algumas cerimônias de casamento o fel é servido aos noivos como símbolo das dificuldades, das tristezas que os mesmos terão que enfrentar na vida e logo em seguida é dado o mel, o qual representa a união, a doçura, o amor, as alegrias. No ritual de batismo também é utilizado o mel, pedindo para aquele filho proteção e bençãos.

O mel nas religiões afros é chamado de aiyn ( o sangue das flores), podendo ser utilizado tanto pelos guias e mentores como pelo povo de Exu e Pombagira em seus padês.

Em alguns trabalhos, a junção do mel com o dendê é considerado grande capacitor energético de proteção, sendo usado em fundamentos de acordo com a tradição de cada casa.

A linha dos ibejis, de nossas crianças na Umbanda são grandes apreciadores do mel, utilizando o mesmo em seus trabalhos, como bebida e até mesmo alimento. Alguns ibejis, por exemplo, dispensam os tão apreciados doces por uma boa e generosa dose de mel. Já tive oportunidade de ver verdadeiras curas desses guias tanto em trabalhos de saúde como de obsessão usando apenas mel.

Observem que nossos guias não utilizam apenas o mel, como muitos pensam, como instrumento apenas de adoçamento, seu simbolismo ritualístico vai muito além disso, considerado um bálsamo de cura. Muitas vezes quando um guia oferece a um filho sua bebida adoçada com mel poderá estar indo junto com essa bebida uma excelente dose de energia, purificando, e imantando aquele filho, lhe dando a energia necessária para superação de suas dificuldades e problemas. Fora que o ato de receber tal oferta deve ser considerado um verdadeiro símbolo de caridade, amizade e união que aquele guia está a lhe ofertar.

Deixo um alerta, há muitos tipos de mel sendo vendido nos mercados atualmente, muitos de péssima qualidade, procurem escolher bem que tipo de mel irão utilizar em seus trabalhos e ritualísticas, lembrando que há muito açúcar caramelizado sendo vendido passando por mel.

Espero que com essa pesquisa e estudo, colabore para que todos entendam o quanto é importante saber usar esse instrumento de trabalho da melhor forma possível, com sabedoria e respeito, levando-se em conta a intenção íntima de cada um.

Cristina Alves.


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24/02/2023

História de um Obsessor

História de um Obsessor


Estou nessa Colônia faz muitos anos. Desencarnei com vinte e oito anos. Um amor não correspondido me levou à depressão. Eu não me conformava que Aline tivesse terminado o noivado de anos sem uma aparente razão.

Antes de conhecê-la, sempre fui muito esforçado. Comecei a trabalhar cedo, tinha respeito pelos meus pais, por que Aline me deixou? O que foi que eu fiz de errado? Eu a amava muito e ela simplesmente disse: não quero mais me casar com você, não insista. E foi embora.

Chorei feito criança. Mamãe me consolava e me aconselhava.

- Por quê mãe ela me deixou? O que eu fiz?

- Meu filho, as pessoas tem o direito de escolher o caminho que querem trilhar. Não desanime!

Eu até tentei, mas perdi o ânimo, não me alimentava direito e uma anemia muito forte me levou ao desencarne.

Quando me vi fora do corpo pensei:

- Que experiência incrível! Posso ir para onde eu quiser!

Meu padrinho Geraldo veio para me auxiliar e eu não aceitei. Disse a ele:

- Tenho assuntos a resolver, não posso ir com você.

Ele me aconselhou mas eu não quis ouvi-lo. Me sentia fraco e mesmo assim comecei a procurar Aline desesperadamente. Fui na casa de todos os parentes e conhecidos que conheci quando noivei com ela. Quando entrei na casa que era da mãe de Aline, estava me sentindo fraco e fui ficando por ali.

Me deitei no sofá pra descansar, não sabia direito como agir sem o corpo físico. Precisava ver Aline, onde ela está?

Um dia ensolarado, a casa estava cheia de visitas e ela, Aline, chegou. Linda e sorridente com o seu novo amor. Todos na casa o receberam muito bem. Ninguém mais lembrava de mim, que fui noivo por seis anos e trabalhei muito guardando as economias para casar, mas não deu tempo.

Chorei quando a vi, estava maravilhosa. Por quê Aline? Por quê?

Fui ficando próximo de Aline e segui o casal até a casa onde moravam, me instalei e dali não sai.

Observava tudo o que ela fazia e com o tempo, fui aprendendo com outros desencarnados, que vagavam como eu e não aceitaram ajuda dos Irmãos de Luz.

Eu não queria o mal de Aline, só queria ficar perto dela. Ela não conseguia me ver mas eu queria que ela me visse. Como posso fazer isso?

Fui para as ruas observar os outros desencarnados, como eles faziam. Fiz amizade com um garoto, ele era esperto e me ensinava:

- Você tem que usar a mente.

- Como assim?

- Me leve até ela que vou te ensinar.

Entramos na casa de Aline, ela estava lavando a louça. O garoto se aproximou e falou na mente dela:

- Aline, você está linda! Lembra de mim? Sou Tobias.

Ela se arrepiou:

- Meu Deus, o que foi isso? Tobias já morreu.

E o garoto foi me ensinando. Depois que aprendi os truques, falava tudo o que queria na mente dela. Fazia ela se lembrar dos nossos momentos juntos e ela lembrava dos abraços e eu sentia toda a emoção e assim fui ficando na casa.

Quando via o marido se aproximar dela eu sentia raiva:

- Ela é minha, você não vai tocar nela!

Eu que sempre fui um homem bom, fui me tornando um Espírito malvado e vingativo.

Para impedir que o marido se aproximasse dela, eu falava na mente dela:

- Ele chegou tarde do trabalho hoje, deve estar com outra mulher mais bonita que você.

E fui fazendo ela ter ciúmes e eles brigarem e assim eu fazia e me sentia vitorioso. Quando ela chorava, eu a consolava, ela não me via mas sentia e eu a envolvia na minha energia de tal forma que com as técnicas que aprendi eu a hipnotizava, criava ilusões em sua mente e isso aprendi com os desencarnados mais experientes, que estavam a mais tempo vagando.

Eu queria que Aline me visse, mas não a minha aparência atual, pois eu estava magro, pálido e feio, então copiei de uma revista o rosto bonito de uma foto e me materializei naquele rosto e apareci para Aline quando ela saía para o almoço.

Quando Aline saía do trabalho para o almoço, eu estava sempre olhando pra ela, só ela me via, os demais que estavam com ela não me viam.

Aos poucos envolvi ela na minha energia a ponto dela acreditar que eu era encarnado. O comportamento de Aline chamou a atenção, estava distante, depressiva, só pensava naquele homem que ela acreditava ser encarnado mas tudo era ilusão da mente.

Eu fiz ela acreditar naquela imagem, pois as sensações que eu provocava em seu corpo físico me faziam feliz. Eu não me dei conta de que se passou anos e eu ali perto dela. Ela estava ficando doente e ela e o marido já não se entendiam mais. Ela passou por psicólogos, psiquiatras, os remédios eram fortes.

Um dia a família dela foi visitá-la e uma mulher me viu no quarto, se arrepiou e correu pra cozinha e disse:

- Tem um Espírito lá no quarto. Eu vi!

Eu me escondi:

- Não vão me tirar daqui de perto de Aline!

Depois desse dia faziam muitas orações para Aline e ela foi se fortalecendo, mas ainda estava depressiva. Pensei:

- Devo agir rápido antes que Irmãos de Luz venham me buscar. Continuava a falar na mente de Aline:

- Veja, você está cansada. Esses remédios não resolvem nada. O seu marido não te ama mais e você está doente. Que graça tem de viver assim?

Eu queria trazer Aline para o mundo onde eu estava vivendo. As orações eram constantes e eu não conseguia mais atuar, precisava da ajuda dos outros desencarnados como eu.

Um dos desencarnados me ensinou a fazer conexão na mente dela, então eu e mais dois outros desencarnados conectamos na mente dela fios de energia que saíam da nossa mente e se ligavam na mente dela, assim ela iria ficar cada vez mais confusa e cada desencarnado enviava mensagens malucas na mente dela.

O marido de Aline, preocupado com o estado físico e mental dela, buscou ajuda espiritual, pois os remédios não faziam mais efeito e ela não falava coisas concretas, não conseguia se concentrar no trabalho, seu olhar era parado e ela chorava constantemente.

Veio até a casa de Aline um padre que orou por ela. Eu só ouvia, depois que o padre foi embora, pensei:

- Venci mais esse!

Muitos outros vieram orar por ela até eu ver o Espírito de minha mãe. Ela me olhou e disse:

- Venha com sua mãe! A sua presença aqui está perturbando todos na casa.

- Não quero ir, Aline é minha! Vá embora daqui!

- Filho, você sempre foi bom e amável, o que está fazendo da sua vida espiritual?

- Não vou embora.

Um dia Aline foi levada para uma clínica e eu fui junto. Lá, várias mulheres passavam nas camas aplicando passes energéticos. Quando chegou em Aline, a mulher me viu, eu me escondi, então ela colocou a mão na cabeça de Aline e foi limpando todas as conexões, fios que ligavam a minha mente doente e desequilibrada e dos dois desencarnados que eu pedia para me ajudarem. A Luz entrava na mente e as conexões foram se desligando da mente dela. O corpo Espiritual de Aline envolvido pela minha energia foi limpando e aquela energia me puxou e também os dois amigos desencarnados e ficamos diante daquela mulher junto com mais Irmãos de Luz. Não podíamos nos mover, tão forte era a energia da Luz.

A mulher que aplicava o passe se desligou do corpo físico e me perguntou:

- O que você sente por Aline?

Respondi:

- Amor!

Ela respondeu:

- Amor não maltrata. Veja o estado de saúde mental que você tem deixado ela! Aceite ajuda e quando terminar o tempo dela na Terra vocês vão se encontrar nas Colônias Espirituais e vão se entender.

Ela estendeu a mão para mim, eu apaguei e acordei em um posto de socorro, eu e os meus comparsas.

Fiquei meses sendo tratado com muita atenção e carinho, me recuperei e fui transferido para a Colônia Rosa Branca.

Quando recobrei os sentidos, o Orientador me chamou para conversar sobre a minha conduta como desencarnado e o que causei para Aline. Depois que eu fui resgatado lá da Terra, da casa de Aline, ela se recuperou totalmente, teve filhos e estava vivendo bem com o marido. Eu estava cego de raiva por não aceitar o término do noivado e o Orientador me explicou porque Aline terminou o noivado comigo: Eu e Aline escolhemos antes de reencarnarmos passar seis anos de noivado e esse ciclo iria se fechar para eu aprender a superar os desafios que trazia no Espírito. A não aceitação dos fatos foi onde caí novamente nas fraquezas. Como é difícil evoluir as nossas fraquezas! Só a Misericórdia Divina para ter tanta paciência e compaixão e permitir que reencarnemos para aprender.

Não sei ainda quando vou reencarnar. Aline já retornou para o Lar Espiritual e já me perdoou. Estou feliz e aliviado com o perdão dela. Só agora entendi o Amor Infinito do Criador e sou muito grato.

Ensinamentos da História de Tobias:

Essa psicografia nos ensina os efeitos negativos da não aceitação de fatos que ocorrem na vida de todos nós.

Por mais desafiante que seja a situação, se pergunte: o que posso aprender com isso? E orar muito para que a energia da oração seja eficaz e para que não sejamos envolvidos pela raiva ou pelo desânimo.

As fraquezas que enfrentamos na vida atual, trazemos no arquivo do Espírito de outras vivências, para curar na vida presente.

Tudo o que vivenciamos é aprendizado para a Evolução do Espírito.

Busque primeiro os recursos divinos para acalmar a alma e seguir na jornada que nós mesmos escolhemos.

Sônia Lopes



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30/01/2023

Surra de Guias na Umbanda

Surra de Guias na Umbanda


Com certeza você já escutou algumas histórias a respeito. Questionamos, isso é verdade? Acontece mesmo?

É preciso dentro da prática da mediunidade se usar do bom senso, sabendo quando é o médium e quando é o Guia.

Ainda hoje, a mediunidade de Umbanda é encarada como algo fantástico, missionário e ao mesmo tempo ilusivo, tanto por dirigentes "parados no tempo", quanto por médiuns "fascinados pelo fenômeno". Já é hora de reconstruirmos alguns conceitos criados e alimentados como verdades dentro da Umbanda que é linda e simples.

Médiuns de Umbanda, precisam sim de muito estudo e pesquisa dentro da questão mediúnica em geral;

Mediunidade não se desenvolve em alguns meses dentro do terreiro e sim, para ao longo da vida, pois estamos ainda sendo despertados dentro desta questão;

Guias que se propõem a fazer a caridade, aconselhar e amparar os necessitados, não se voltam e punem seus médiuns, pois existe a lei do LIVRE ARBÍTRIO que impera em nosso planeta;

Médium que assim diz estar sofrendo tais surras, precisa fazer uma revisão de seus estudos e da casa que frequenta, se assim o dirigente apoia tal ato.

Já é hora de sair da caixinha dentro da Umbanda que ainda sofre grande preconceito em função de ensinamentos que absolutamente nada tem a ver com a essência da Umbanda.

Deve-se estudar mais a proposta do CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS, resgatar a simplicidade dentro da prática Umbandista e se estudar um pouco mais a respeito das obsessões. Muitos médiuns que afirmam levar tais surras, muitas vezes estão sobre forte impacto emocional e despreparo moral em suas vidas pessoais. Se encontrando a frente de seu grupo de trabalho e não tendo argumentos para justificarem suas posturas e escolhas perante a vida desregrada que levam, culpam e responsabilizam os Guias que segundo os mesmo os punem, dando a entender que estão sobre processo de correção, quando na verdade, a verdadeira mudança ocorre com CONSCIENTIZAÇÃO e não PUNIÇÃO.

Espiritualizar a Umbanda não é somente abordarmos as questões ritualísticas, mas morais dentro da prática de terreiro e fora, com a atenção às escolhas que cada médium faz.

Guias não dão surras, somente se afastam do médium indisciplinado mas antes, com certeza, tentarão desperta-lo para que o mesmo se corrija pelo caminho mais simples.

Fica aqui a nossa dica para reflexão...

Géro Maita




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19/01/2023

Paciência no Desenvolvimento Mediúnico

Paciência no Desenvolvimento Mediúnico


É impressionante a pressa que alguns médiuns iniciantes têm, em mal entrar em um Terreiro de Umbanda, e já "sair incorporando". Entendemos a pressa do médium em "começar a fazer caridade", mas é fundamental que se entenda que não é somente "dando incorporação" que a caridade é feita. Além do mais, se este for mesmo o tipo de mediunidade da pessoa, há que se esperar e se certificar de inúmeros fatores antes de "colocar o médium para dar consulta".

É claro que cabe ao Dirigente EXPLICAR e ORIENTAR que tudo tem seu tempo e sua hora, que o desenvolvimento mediúnico não ocorre exatamente igual com todos... mas muitas pessoas ficam dizendo que antes de entrar para o terreiro incorporavam "por nada", no trabalho, na escola, lendo, etc, praticamente exigindo ou "culpando" o Terreiro por não estar incorporando agora.

Por que isto acontece? Simples. Enquanto o médium não entra para uma corrente, a sua mediunidade fica absolutamente sem disciplina e sem doutrina, a partir do momento que ingressa, que passa a fazer parte da corrente de um terreiro, tanto médium quanto entidades passarão por um processo de adaptação e aprendizado, que visa disciplinar tanto um quanto outro. Além do mais, como ter certeza que era realmente incorporação e não simples animismo, ou descontrole emocional e nervoso?

É fundamental esse tempo, para que todas as orientações possam ser absorvidas e compreendidas. Apressar qualquer processo de desenvolvimento mediúnico, querer queimar etapas, que se existem, são importantes, é certamente colocar em risco todo o processo. Lições que deveriam ser absorvidas, são apenas ultrapassadas, sem a devida confirmação de aprendizado. Precipitar o processo pode acarretar em desânimo e frustração no futuro, pode transformar um bom médium num embusteiro, num vaidoso e talvez até fazendo com que se desvie do caminho, culpando a Umbanda pela incompetência do dirigente em explicar e orientar e do médium em esperar. Além do mais, quando isto acontece é justamente para se ver a determinação do médium, se ele realmente deseja fazer caridade, ser umbandista, ou está apenas empolgado.

Portanto lembrem-se, quando tratamos de desenvolvimento mediúnico falamos em processo, onde a pressa é inimiga da compreensão e, consequentemente, da evolução.

Mãe Iassan Ayporê Pery



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27/12/2022

Tudo é culpa do Encosto

Tudo é culpa do encosto


Macumba, macumbeiro, encosto, olho gordo, mal olhado, mandinga, etc, etc, etc. São tantas as palavras para designar as más energias... e as boas energias? Não se fala Boacumba, bomcumbeiro, olho magro, bom olhado, boandinga... Essas eu realmente não ouvi.

Afinal, é muito mais fácil acreditar que não temos erros e que a culpa é do encosto.

- Não tenho emprego, meu "chefe me persegue", minha mulher é uma bruxa, sou bêbado, os caminhos estão fechados (essa todo umbandista já ouviu). Tudo isso é culpa do tal encosto.
Poderosos esses encostos...

Nós esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos. Esquecemos que erramos, Esquecemos que estamos vivos para aprender, crescer em direção ao Criador. Esquecemos que podemos errar. "Errar é humano". Colocar a culpa "nos outros" é feio...

Certamente existem os trabalhos feitos. As famosas macumbas - diga-se de passagem, macumba ê um instrumento musical - são simplesmente "bombas" energéticas endereçadas e programadas para estourar para quem desejamos o mal.

Despachos, galinhas pretas, nome na boca do sapo, fitas amarradas nas vísceras de alguns animais. A imaginação desses "pais-de-encosto" é fértil! Haja criatividade, tempo e pessoas incautas que se prestam a pagar por esse tipo de "trabalho forte".

Esquecem-se que a maior magia vem do coração, da alma, do pensamento. Magia é fazer orações para alguém parar de beber. É clamar por melhores condições no emprego (e claro, trabalhar também), é tentar convencer de que algo è melhor ou pior.

A magia está no pensamento, na nossa vontade.

A pior "macumba" é aquele pensamento fixo em prejudicar alguém. Muito mais forte que qualquer trabalho encomendado.

Outro dia um preto velho, com seu jeito inerente a todo preto-velho, apenas disse:

"Filho, cada pensamento ruim contra alguém é como se fosse um pedaço de carvão que você pega e tenta atirar num pano limpo, que está colocado longe de você. Ao terminar de atirar várias pedras de carvão, você vai estar mais sujo que o pano."

Em outra ocasião perguntaram a ele se macumba pegava. A resposta: "Se o pano estiver muito próximo de quem está atirando o carvão, então mais sujo ele vai ficar..." Acho que essas palavras simples e sábias podem esclarecer o que devemos fazer para ficarmos imunes às energias de baixa frequência.

Devemos deixar o "pano" longe do carvão. Elevar nossos pensamentos, permanecer ligados ao Grande Mestre. Reconhecer nossas limitações e tentar eliminá-las. Viver na alegria. Cantar em dias ensolarados. Correr na chuva. Rir, abraçar, beijar, sentir saudades, comemorar, sentar na praia, conversar com os amigos. Fazendo isso, estamos fazendo um trabalho forte. Um trabalho FORTE (com letras maiúsculas). Fechando nosso corpo das "macumbas". Quebrando trabalho de feitiçaria "braba"!

Simples não?

autor desconhecido



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12/12/2022

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

Iansã: 04 de dezembro

Iemanjá: 08 de dezembro

Oxalá: 25 de dezembro 

Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022


Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022


Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022

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Iansã, Iemanjá, Oxalá e Cerimônia de Batismo 2022



E assim foi o nosso encerramento do ano 2022 na Tulca, no dia 10/12/22, com a nossa homenagem aos Orixás do mês de dezembro e cerimônia de batismo, com muito axé e lindas emoções. Gratidão eterna à espiritualidade que nos sustenta e aos filhos e amigos que fazem a nossa casa. Saravá!




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