Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

03/10/2022

A Obsessão na Atualidade

A Obsessão na Atualidade


Que é assustadora a forma como as pessoas estão se arvorando a lidar com a espiritualidade na atualidade afro umbandista não é novidade para ninguém.

Basta navegarmos pelas redes sociais, diariamente, e vemos os impropérios estampados como normais, mas que tem muito mais de midiáticos e glamorosos na forma como são postados, quase sempre com o objetivo de demonstrar força mediúnica, poder paranormal ou mão milagrosa, e assim evidenciar uma certa superioridade egocêntrica, até quem sabe psicótica, que intrinsecamente satisfaz a vaidade a ao orgulho humano.

Tenho dito com alguma frequência que, quase sempre as pessoas agem assim por intenções exploratórias da dor alheia e em benefício próprio, com o fim unicamente da extorsão financeira.
Entretanto, de uns tempos para cá, tenho observado que o fato é muito mais grave do que parece. Nos atendimentos que faço, e no que leio nas redes sociais, vejo que o problema assume grandiosidade estrutural muito além da moral religiosa.

Minha constatação pessoal é a de que, tanto os “sacerdotes” invocaram, incentivaram e ativaram energias sombrias sobre seus templos, pelos mais diversos motivos, que estas trevas tomaram conta do grupo mediúnico coletivamente e saíram para as ruas, para as casas, para a comunidade como um todo.

Não precisamos muito conhecimento acerca de espiritualidade para percebermos que estamos vivendo um momento de OBSESSÃO COLETIVA instalada sobre um grande grupo de médiuns e sensitivos que se encontram subjugados às entidades que os fascinam e dominam mentalmente, sugando-os com vampirizações de tônus vital, muito além do que estes médiuns imaginam.

A mediunidade foi subestimada pelo mediunismo para dar visibilidade a médiuns, em detrimento do trabalho espiritual favorável.

O mundo passa por uma transformação na questão dos valores sócio morais, o mesmo indivíduo que não respeita e nem tolera os valores de família, ou de vida em sociedade, será o médium ou filho de santo mal-educado, pretensioso e rebelde dentro da estrutura religiosa, seja terreiro, ylê, Inzó ou outro. Os indivíduos que se sentiram livres para não respeitar pais e mães genéticos, serão os mesmos que não irão respeitar as regras estruturais para o convívio com os espíritos dos mortos, fundamentos e outras tradições manipuladas no ato sagrado e devocional.

Vivemos num mundo onde valores éticos e morais deram vez ao tudo quero, tudo posso e tudo faço sem nenhuma responsabilidade maior, todavia nas questões de intercâmbio com os espíritos, com as divindades, com “vales sombrios” e as “zonas de luz” não é tão simples assim e as consequências, mais dia menos dia surgirão, é só questão de tempo.

Junte-se tudo isso ao modismo da exaltação do ego, onde não interessa ser realmente alguma coisa real na sociedade civil, mas fantasiar para os outros o entendimento de parecer ser. Principalmente com a Covid 19 onde as pessoas ficaram presas em suas casas, muitas delas somente conseguindo existir através do computador fantasiando felicidades, ou conhecimentos, e dando “pitacos” em questão basilares, das religiões afro umbandistas, sem nunca terem feito uma pesquisa pedagógica, ou uma leitura adequada, e até quem sabe uma conversa com alguém mais informado sobre tais questões. É comum no mundo do “faz de conta” as pessoas se darem a valores e conhecimentos que não possuem.

Além disso, os obsessores coletivos, os vampiros astrais que estão espalhados entre muitos grupos do nosso “povo de santo” os incentivam a prática do imediatismo, ou seja, não lhes permitindo tempo para que a germinação da mediunidade e a germinação do conhecimento andem lado a lado. Os obsessores são inteligentes e precisam incentivar no médium a vaidade e o orgulho de seus super poderes para os manterem subjugados. Tudo na natureza e na espiritualidade requer tempo e prática, caso o contrário não é equilíbrio natural.

Os mesmos médiuns que deixaram de respeitar sacerdotes e entidades, regras e doutrinas, são os que perderam o medo dos espíritos das trevas, dos obsessores. Por desconhecimento das leis de atração e repulsão do universo, e ainda, por não acreditarem em incorporações, nem em si nem nos outros, acreditam somente que todos estão em “transe de fingimento”, estes médiuns vitimizados também não acreditam na existência da realidade espiritual, mas ela existe e as consequências vêm logo adiante em forma de demência, síndrome do pânico e até suicídios.

O grau de domínio dos obsessores coletivos se torna tão galopante, em meio a um grande grupo de crentes, que hoje vemos médiuns beirando ao desequilíbrio mental pela maneira esquizofrênica como se portam, em aparente transe anímico ou de “cara limpa”, sendo ovacionados e reverenciados em grandes rodas. Como disse anteriormente: dado ao elevado grau de obsessão coletiva vivida por médiuns invigilantes e dominados.

Os espíritos obsessores perderam o “tônus vital” particular com o fenômeno da morte física, mas devido as suas viciações nas sensações humanas eles precisam sugar a energia da vida dos encarnados. Não existe nem outro mecanismo mais fácil para a vampirização da vítima do que aquela onde o vampirizado se oferece ao vampirizador de livre e espontânea vontade, pela ingenuidade que carrega em si com a vaidade mediúnica e a intenção espiritual sem conhecimento de causa da gravidade daquilo que está praticando.

Na prática da mediunidade estamos lidando com um mundo invisível onde somente a boa vontade não é suficiente. É necessário acompanhamento, regras disciplinares e muita vigilância sobre os fenômenos produzidos e o comportamento das “entidades” para se poder identificar um mistificador, obsessor ou um vampiro astral camuflado numa atividade ritual.

O momento é crucial, sofrido e quase sem luz à frente.
Enquanto isso as sombras granjeiam cada dia mais e mais médiuns ingênuos, como extensores do caos à fé, e por consequência a falta de solidariedade humana através dos mecanismos da mediunidade fraterna e educada.

Infelizmente, uma grande parte das pessoas, não procura mais por religião acima do fenômeno de incorporações. A ideia que se tem na atualidade é que as pessoas frequentam o mundo mediúnico por passatempo, como se a lida com a espiritualidade fosse uma coisa banal e sem consequências.
Obsessão é algo doloroso, grave e que pode levar a loucura e a morte física.

Que Mãe Iemanjá, senhora dos pensamentos humanos, nos ajude a discernir da impostura a gravidade dos fatos neste momento escuro da história da mediunidade humana.
Axé é para quem tem fé.

Mozart de Iemanjá






Leia mais

08/09/2022

As Sete Linhas de Umbanda


As Sete Linhas de Umbanda é um tema polêmico na religião e foi debatido no Fórum Tulca. Abaixo, assista ao vídeo que mostra as opiniões dos primeiros autores de Umbanda.

Conversa no Fórum Tulca:

"- As Setes Linhas da Umbanda são as linhas vibratórias, dirigidas pelos Orixás correspondentes a direção de cada linha. Em nossa Casa Tuage e em nossa Casa Mãe a Tulca , seguimos com os Sete Orixás Básicos:
Oxalá: presente em todas as vibrações, Orixá Maior (não é orixá básico).
Oxum: Linha do Amor. 
Oxóssi: Linha do Conhecimento. 
Xangô: Linha da Justiça. 
Ogum: Linha da Lei. 
Iemanjá: Linha da Geração. 
Omulu: Linha da Evolução. 
Iansã: Linha das Transformações e/ou do Movimento.
Há uma diversidade grande de autores sobre quais são realmente as Sete Linhas da Umbanda, eu prefiro aceitar as linhas já descritas neste texto, que contêm um pouco das linhas da Umbanda Sagrada e que podem representar de formas mais conscienciosa os Sete Orixás básicos que cultuamos na Tulca e na Tuage. Axé!"
Por Napoleão Maracajá

"-Tem fundamento a sua colocação, Pai Napoleão. Como tem fundamento a colocação de cada um que queira organizar as setes linhas de acordo com o que acredita e pratica em seu terreiro. Fico me perguntando por que "sete"? Se as emanações do Criador são infinitas em nosso benefício, em benefício do nosso planeta. Os Orixás são emanações de Deus que se dividem, somam e se multiplicam em forma de bençãos. Talvez por ser sete um número místico e este número alimenta o imaginário popular. Mas não podemos restringir os orixás a um número, nem a uma classificação, eles são muito mais do que isto. Na nossa casa, na Tulca, consideramos sete orixás básicos, mas somente a nível de coroa, ori de cada um. Porém, a nível de energia e axé são muito mais, que trabalham harmoniosamente entre si."
Por Ednay Melo



As Sete Linhas na visão dos primeiros autores de Umbanda






Leia mais

06/09/2022

Incorporação na Umbanda

Incorporação na Umbanda

POSSO INCORPORAR QUANDO VISITO UM TERREIRO?

Trago este tema que foi debatido no Fórum Tulca e que é o questionamento de muitas pessoas, principalmente as iniciantes na Umbanda.

Conversa no Fórum Tulca:

Boa tarde grupo! Respondendo à pergunta de Renata se "É aconselhável um médium dar passividade à incorporação ao visitar um centro/terreiro que não é o seu de origem?", gostaria de complementar ao que já foi dito, inclusive concordo com a opinião do Pai Paulo no vídeo, é preciso saber que visitar um Terreiro não é o momento de dar passividade mediúnica, os guias sabem disso e não aprovam esta postura. 

Acrescento que quando isto ocorre é por conta do sistema nervoso do médium que está sobrecarregado de estímulos psíquicos e energéticos comuns em uma gira e o médium não sabe lidar, se precipitando para explodir sua emoção, porém, o médium tem total controle sobre sua incorporação ou postura, só acontece se ele quiser apenas. Daí a importância de seguir as orientações das casas sérias compromissadas com estudo e esclarecimento sensato. 

Outro motivo para que isto ocorra é o médium está sob influência obsessiva, o espírito quer se divertir ou quer atrapalhar os trabalhos e o estimula a tal ato, mas mesmo assim ele tem e deve ter o controle, não permitindo este comando mental do obsessor. 

Muito bem lembrado na explicação do Pai Paulo que, dar passividade em uma assistência tira a concentração dos médiuns em trabalho na corrente. Então, acredito que dar passividade numa assistência de Terreiro, além de falta de bom senso, falta de estudo é também falta de respeito. Diferente quando a pessoa tem a permissão da casa, ou é convidado para participar mediunicamente.

Por Ednay Melo






Leia mais

04/09/2022

Consequências para o Médium que Menospreza o seu Terreiro

Consequências para o Médium que Menospreza o seu Terreiro

DETERIORAÇÃO DA MEDIUNIDADE:

A mãe. Sempre a nossa mãe. Ponto de partida no desenvolvimento da educação, e da futura personalidade desenvolvida pelo filho, a personalidade materna é aquela que desde cedo nos fala de limites, nos mostra o certo e o errado, nos adverte das consequências dos procedimentos inadequados a esta ou aquela postura. Em outras palavras são as mães que nos falam da importância da solidez familiar, de como é bom ter um lar e um grupo que nos incentiva, interage, fiscaliza a vida até a virtual, e as vezes ate “pega no pé”, e ainda, fala das escolhas e das más companhias; mas tudo pelo nosso bem. Falamos de figura da mãe, mas poderíamos elencar a personalidade e a participação igualmente importante do Pai, dos avós, quem sabe padrinhos, tios, ou enfim, alguém que nos ame verdadeiramente e queira igualmente o nosso bem.

Crescemos, ou nem tanto, e nos identificamos com caminhos que a vida nos oferece dia a dia: escolaridade, amizades, formação profissional, relacionamento amoroso e religião. São aspectos fundamentais na vida de todas as pessoas, e que terão maior ou menos êxito quando o lastro familiar e educativo na infância tiver sido sólido e bem lastreado.

Digo tudo isso como preâmbulo para falar da vivência religiosa na atualidade, em se tratando da singeleza do desenvolvimento e do trato da mediunidade. Sensibilidade esta que todas as pessoas trazem ao nascer para a vida física em algum grau, sendo que algumas por serem médiuns “ostensivos” deverão obedecer a procedimentos todos especiais em torno desta peculiaridade.

Na atualidade muitos destes médiuns em potencial chegam aos centros de Umbanda, ou terreiros de religiões afro brasileiras das diversas denominações, procurando socorro para os dramas de que são vitimas.

De certo que existem os templos mal estruturados nas questões de toda ordem, visto que os bons e os maus estão em toda parte, porém, existe uma grande maioria de casas afro umbandistas respeitáveis e criveis, dirigidas por pessoas idôneas de caráter austero e de moral inquestionável, com profundo conhecimento dos mistérios e das práticas que realizam a cerca do que é imaterial, porém, sagrado.

Uma pessoa para se iniciar num culto e desenvolvimento da mediunidade, seja em que linhagem ritual for, precisa primeiramente se INICIAR, e a semântica da palavra INICIAR neste momento conta por demais. Este iniciado precisa ser bem orientado e ter a informação acertada e correta de que precisa naquele ato ritual RENASCER, ou seja, recomeçar a vida material, a partir daí, em paralelo com a espiritualidade que estará em si 24 horas por dia, 365 dias por ano e NÃO SOMENTE nos dias de sessão na Umbanda ou nos dias de “obrigação de santo".

Um Cacique de Terreiro, um Pai ou Mãe de santo africanista precisa estar e se sentir preparado, para que da mesma forma como a mãe genética, pai ou avós ensinaram a trilhar de forma ordeira e disciplinada pelos passos da vida, estes sacerdotes também sejam arrimo de educação e orientação. Da mesma forma que uma Mãe, ou um familiar que ama, não deseja ver seus afetos nas vicissitudes e desvios sócio morais, por saberem que isso trará sofrimento e dor, também um sacerdote não deseja ver seus iniciados envoltos com os dramas da obsessão e até do desequilíbrio mental que a má educação e conduta mediúnica pode levar o indivíduo.

Em todos os atos da vida encontramos uma estrada de mão dupla, uma que leva e a outra que trás. Assim é a iniciação nas religiões que tratam da mediunidade. De um lado o orientador equilibrado, seguro e firme nas informações e ordenações de condutas, , que ele por ser “mais velho” no culto e portanto possuir maiores experiências e vivencias, transmite ao iniciando. Na outra via é preciso que esteja o iniciado receptivo, confiante e aberto ao conhecimento, mas, sobretudo puro e humilde, responsável e disciplinado.

Neste momento o iniciado precisa estar puro como uma criança que se submete as atenções e cuidados de uma mãe ou familiar que zeloso o ama. Falo aqui das casas sérias, idôneas e respeitáveis, que graças aos Orixás ainda são a maioria. Da mesma forma que os pais genéticos orientam sobre as questões das más companhias, também os sacerdotes devem alertar seus médiuns de corrente e filhos de santo sobre as más companhias. Nos dias de hoje temos varias más companhias pessoais e virtuais que podem nos desviar do caminho do bem, e isso precisa ficar claro para um iniciado na religião.

Fiz todas estas citações para falar de outro assunto gravíssimo que assola o momento histórico que estamos vivendo, em termos de religião afro brasileira, de mediunidade e de conduta religiosa-moral. Desde que os mistérios e segredos dos fundamentos do afro brasileirismo, mantidos secularmente em sigilo por nossos antepassados e ancestrais, vazaram pela vaidade, orgulho e pelo descomprometimento de alguns vis religiosos para dentro da internet, e diuturnamente são expostos em nome da “modernidade” nas redes sociais. Ocorre hoje uma situação inédita na história das religiões afro brasileiras: DESMANDO.

As religiões afro brasileiras se apoiam em alguns pilares básicos: Origem e iniciação, fundamentos secretos, tradição de raiz imutável, hierarquia, respeito ao sagrado e amor a causa religiosa como um todo. Se analisarmos estes itens não será difícil observar que alguma coisa incorreta está acontecendo nos bastidores do afro brasileirismo que se observa nos dias de hoje.

Mas de todas as questões que o desmando, fruto da vaidade humana e da ganância que financia o ego pode gerar, esta está a deterioração da mediunidade que leva ao fascínio e a subjugação da obsessão, logo o apodrecimento da capacidade de ser um religioso e médium equilibrado.

Outro dia ouvi uma frase situando a chamada “fábrica de pais de santo” da atualidade como: “VITIMAS FABRICANDO VITIMAS”, ao que concordo plenamente. Seguidamente tenho atendido pessoas que buscam aconselhamento e apoio em nossa casa de santo, e que em muitos casos insinuam o desejo de se tornarem filhos de santo de nosso axé. Oriento e amparo, apoio moralmente, mas infelizmente não podemos assumir compromisso com pessoas que se deixaram deteriorar mediúnica e religiosamente pela má conduta.

Pessoas que não deram valor e ouvidos a sua primeira feitura, no renascimento, na INICIAÇÃO. E como se estivessem negando conselho de mãe deram ouvidos as más companhias, se deixaram levar sem reagir, ao grupo do glamour, da luxuria, do fanatismo e da aparente ascensão social em nome da religião e como consequência DESABARAM, caíram. Sofrem as consequências da má atitude que repulsa o espiritual positivo.

A vida é implacável, e quando nossos educadores não são ouvidos as consequências morais não tardam a chegar e a chicotear impiedosamente aquele que incorreu em equivoco. É triste observar pessoas que APARENTEMENTE possuem amor ao sagrado, dedicação as atividades religiosas, mas que estão de tal forma viciadas em maus hábitos, possuidoras de cacoetes e tiques de conduta desacertada ao ponto de se tornaram “batatas podres”(aquelas que estragam o balaio todo). Ou seja, é dramático e triste, mas não podem serem aceitas num grupo sério e bem orquestrado sob pena de incorrerem em condutas de mau exemplo e se tornarem más companhias indutoras de alguém desavisado.

Como diz o dito popular:”o demônio quando quer arrecadar almas para o inferno se finge de anjo bonito e galante”. Cada dia mais precisamos estar preparados para discernir da impostura a verdade, não no fascinarmos pelos já fascinados e estarmos atentos aqueles que chegam em nossas casa de santo já tendo batido em outras tantas portas, não pelo fato do bater, mas pelo perigo da porta ter se aberto, e ao se fechar ter deixado um pouco da alma pura e bem educada na primeira iniciação do lado de fora. Isto tudo é triste e preocupante.

Mozart de Iemanjá





Leia mais

11/08/2022

Erva Lavanda Alfazema

Erva Lavanda Alfazema


A lavanda também é conhecida como alfazema. As lavandas são em várias espécies biologicamente diferentes entre si. As alfazemas (Lavandula latifólia) são plantas do gênero Lavandula, da família Lamiaceae. 

Alfazema é uma espécie de lavanda. A diferença da Alfazema para as demais Lavandas é o odor. A Alfazema possui um odor um pouco mais forte do que as demais lavandas.

Com relação à aparência, elas são bastante parecidas entre si, uma vez que elas são caracterizadas principalmente pelas cores que variam entre os tons de azul, roxo, lilás e violeta.

A Lavandula sp, nome científico da lavanda, apresenta-se na cor roxa, a mais comum e famosa em todo o mundo. É uma espécie nativa das Canárias, África, Ásia, Europa, Índia, Mediterrâneo e Arábia.

Os maiores produtores de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.

A lavanda é uma planta que pode ser cultivada em jardins ou em vasos durante todo o ano.

Possui propriedades terapêuticas e é especialmente cultivada para a extração de seu óleo essencial, utilizado na perfumaria e em produtos de higiene.

BENEFÍCIOS DA LAVANDA

Seja através de chás, banhos ou massagens terapêuticas, os benefícios da lavanda compreendem:

  • Propriedade calmante: diminui ansiedade, a agitação, estabiliza o batimento cardíaco;
  • Propriedade analgésica: age no controle da febre, nos sintomas da enxaqueca;
  • Propriedade cicatrizante: age na cicatrização de aftas e no alívio de picadas de insetos;
  • Propriedade antidepressiva: age no combate aos sintomas da depressão
  • Propriedade relaxante: reduz a pressão arterial, melhora a qualidade do sono e diminui o estresse;
  • Propriedade antiespasmódica;
  • Repelente de insetos.

Além dessas propriedades, as flores são as partes mais utilizadas para dar aroma e sabor a diversas receitas, como saladas, molhos, geleias, sorvetes, vinagres e, até mesmo, vinhos.


COMO PLANTAR LAVANDA

  • SOLO: para o cultivo da lavanda, o solo deve ter boa drenagem, leve, rico em nutrientes e não ser ácido, com pH entre 6,5 e 7,5.
  • CLIMA: as temperaturas mais altas são as ideais para o desenvolvimento da lavanda, mas suporta baixas temperaturas;
  • ILUMINAÇÃO: a lavanda é uma espécie que aprecia bastante sol e bastante luminosidade;
  • REGA: no pegamento da planta a rega deve ser diária. Já na fase adulta, regue quando o solo aparentar seco. Nunca encharcar.
  • PODA: aceita poda para retirada de galhos secos e após a floração, para que a planta ganhe vitalidade e volte a florescer.

As flores da lavanda atraem uma grande quantidade de insetos polinizadores pela grande concentração de néctar.

Também muito utilizada na indústria de cosméticos, na fabricação de sabonetes, tônicos, óleos essenciais.

A lavanda tem crescimento relativamente lento, podendo atingir de 30 cm a 2 metros de altura. Embora floresça já no primeiro ano, a floração da lavanda é mais abundante a partir do segundo ano de cultivo.

USO RITUAL DA LAVANDA ALFAZEMA:

Em forma de banhos ou defumadores, a Lavanda ou Alfazema são ervas mornas e propiciadoras de bem-estar, ajudam a promover a calma, a tranquilidade, o bem-estar emocional. Principalmente no que se refere à harmonia familiar. Erva que vibra na irradiação da Orixá Iemanjá.

Ednay Melo




Leia mais

07/08/2022

Caridade Sempre

Caridade Sempre

Não são raras as oportunidades de se fazer caridade. Quantas vezes em nossas vidas presenciamos um irmão necessitado de diversas coisas que vão desde um simples afago, um sorriso até uma ajuda financeira? Inúmeras são as casas que têm sob sua guarda crianças sem pais, idosos abandonados por seus filhos ou até mesmo sem filhos, presídios com homens e mulheres que optaram por caminhos tortuosos e estão sendo punidos por isto.

Todos são candidatos ao seu ato de Caridade, que seja uma simples oração, mas recheada de pensamentos simpáticos à evolução destas criaturas.

Pense que a criança esquecida num orfanato pode se tornar o presidiário de amanhã ou o idoso esquecido num asilo ou até mesmo naquele pedinte “inconveniente” à porta de sua casa, que você tanto se orgulha de ter.

Lembre-se, ele também é seu irmão. Filho do mesmo Pai, da mesma Fonte Geradora de Vida. Por que tanta indiferença a dor do outro, só porque ele está longe de você? E por que tanto asco quando a situação bate a sua porta?

A resposta é simples: “Não é problema meu, não fui eu que ocasionei isto”.

E quem ocasionou a sua dor? O seu problema? Por que só a sua dor dói? Porque só o seu problema é importante? Porque você vem a esta Casa exigindo solução imediata? Ah já sei... é porque o problema é seu e você é importante para a sociedade, porque você produz, trabalha, paga impostos. Sim!

Você é importante, mas aos olhos de Deus todos são!

Compreenda que enquanto um de seus filhos estiver desgarrado e infeliz é com este que o Senhor de Todas as Coisas estará! E se você quer tê-lo perto de si, esteja perto de quem sofre e seja instrumento da vontade do Senhor, que a tudo vê e tudo sabe. Auxilie o seu irmão que sofre e aprenda com o sofrimento dele e perceba que Deus não quer que seus filhos sofram, mas quer que aprendam. E a melhor maneira de aprender é entrando em sintonia com toda a Sua Obra a qual inclui o Seu Irmão! Faça Caridade. Aproveite o maior número de oportunidades que os enviados do Pai lhe apresentarem. Um sorriso, uma palavra de carinho, um olhar, um pensamento piedoso e compreensivo e sua alma estará lavada de todo mal provocado pelo egoísmo. Agora, eleve seu pensamento a Deus e agradeça a oportunidade de estar vivo e em condição de ajudar desta forma.

E peça que, tal qual a borboleta que pousa de flor em flor,auxiliando na expansão do jardim, você seja, através de seus atos, o propagador da alegria de ser um FILHO DE DEUS!

Que Oxóssi, em sua mais pura essência, lhe dê saúde e fartura.

Que Oxum, em sua mais pura essência, lhe dê amor e equilíbrio emocional.

Que Xangô, em sua mais pura essência, lhe dê discernimento e equilíbrio.

Que Iansã, em sua mais pura essência, lhe dê a capacidade de sempre dizer a palavra certa ao necessitado e clareza de raciocínio.

Que Ogum, em sua mais pura essência, lhe dê energia e determinação para fazer o bem.

Que Iemanjá, em sua mais pura essência, lhe dê prosperidade para ajudar o próximo e proteja a sua família.

Que Omulu, em sua mais pura essência, lhe dê toda a proteção magística necessária e alivie o seu carma.

Que Oxalá o abençoe!

Precisamos aprender a SER UMBANDISTAS DE VERDADE! Porque ser Umbandista é SER EXEMPLO DE MORAL E VIRTUDE!

Caboclo Pery
Médium Iassan Pery








Leia mais

21/07/2022

Vampirismo Energético

Vampirismo Energético


Você sente cansaço? Está sempre com baixa imunidade e suscetível a doenças? Tem dificuldade de concentração? Fica irritado, aborrecido facilmente? Sente constantemente um desconforto, desequilíbrio emocional?

Se sua resposta foi SIM para a maioria das perguntas, você poderá sim estar sofrendo perdas energéticas por conta do vampirismo espiritual.

Quando falamos em Vampiros, não estamos apontando aqueles seres mitológicos com dentes agudos e suga-suga de sangue das pessoas e sim daqueles seres que, embora tenham deixado o corpo físico, ainda continuam vivendo os prazeres da carne, do corpo físico, tais como os vícios (fumo, drogas, bebida alcoólica, sexo, jogos etc), práticas comuns do dia a dia em excesso, de forma abusiva entre outros e que por estarem impossibilitados de satisfazerem seus prazeres, induzem outras pessoas encarnadas a praticá-lo e delas captam os fluidos, sentindo-se assim os mesmos prazeres pelo ato. Isso nos causa infinitos prejuízos à saúde física, mental, emocional, intelectual, psicológica e, sobretudo, espiritual!

Sendo assim, são espíritos vampirizadores, ou seja, vampiros (espíritos) que sugam de forma intencional a energia das pessoas, em comparação à figura mítica do Drácula que hipnotizava suas vítimas sugando o sangue até a morte. A analogia se faz por aqui com o suga-suga de energia até deixar a vítima (nós) debilitada energeticamente, por isso tantos desgastes energéticos e desequilíbrios em nosso dia a dia, logo, mal conduzimos nossa própria vida, parece tudo dar errado…

Além disso, há espíritos que sugam tanto nossa energia a ponto de nos causarem sérios danos à saúde física e psicológica, acreditem e pasmem! Ocorre, portanto, o suga-suga de nossas energias vitais, enfraquecimento de nossas forças envolvendo até as formas-mentais grosseiras, ou seja, vampiros que nos martirizam mentalmente, levando até algumas pessoas à loucura de tão séria que a questão é apresentada.

Infelizmente, são seres alienados que, ao desencarnarem, levam consigo todos seus vícios, necessidades e com certeza, buscarão encarnados afins para satisfazerem seus prazeres, suas vontades. Temos aqui um sugador de forças vitais que se aproxima de um encarnado com as mesmas necessidades que as suas.

São verdadeiros monstros, espíritos com sentimento de desafetos, ódio, raiva, fúria, vingança em que ambientes terrenos onde imperam os vícios, a imoralidade são roteiros prediletos desses espíritos (vampiros espirituais), uma vez que encontram com facilidade suas presas.

Vale salientar que velórios e cemitérios cujos enterros não contam com a proteção da oração, da prece e presença de espíritos mais elevados, de luz podem também ficar vulneráveis à presença dessas criaturas que se aproveitam para colher os resquícios de fluidos vitais do recém-desencarnados.

Não podemos deixar também de citar aqui a obsessão dos encarnados aos desencarnados. Isso ocorre em virtude do apego aos entes queridos que se foram. Saiba que nossos pensamentos de desespero e inconformismo causam desequilíbrios para com aqueles que desencarnaram, chegando até eles que, por sua vez, sentirão a vontade de viver juntamente com os encarnados (conosco), logo, passando a dividir o mesmo espaço nos trazendo infinitos problemas (suga-suga de nossas energias vitais, insegurança emocional entre outros), portanto, encarnados e desencarnados serão ambos prejudicados perante o progresso evolutivo.

Mas o que fazer para se proteger do vampirismo espiritual?

A maneira mais favorável de proteção é seguir as orientações que a Espiritualidade nos propõe, recomendam-se a vigilância com orações (“Orai e Vigiai”, bíblico), mudança de hábitos para o bem, tudo de bom e positivo, principalmente, com nossos pensamentos e sentimentos, a busca constante de autoconhecimento.

Em resumo, é preciso que tenhamos forças para perdoarmos todas as desavenças, perdoarmos nossos inimigos, usufruirmos somente do bem que a energia da vida nos proporciona, resistirmos às más orientações, só assim estaremos nos beneficiando Divinamente, além de convidar os espíritos obsessores a seguirem seus caminhos na força do bem.

Luz Divina, bons pensamentos, sentimentos positivos, poder de perdão em ação e, com certeza, paz espiritual a todos!

Márcia Fernandes


Leia mais
Topo