Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

05/01/2020

Para um Tratamento Espiritual dar Certo

Para um Tratamento Espiritual dar Certo

Acredito que todo mundo já se deparou com aquele médium que reclama de tudo, que a vida não está boa, que o dinheiro está curto, que não consegue trabalho, que o relacionamento está indo de mal a pior eteceteras.

O que muitas vezes acontece com esse médium? Por que de um lado vemos um médium próspero e do outro um médium que parece uma tartaruga emborcada que não consegue sair do lugar?

Cada caso é um caso, e deve ser analisado com critério. Mas um dos fatores que observamos a respeito dessas pessoas é que elas simplesmente OUVEM mas não ESCUTAM o que os guias as aconselham.

Um outro fato é que elas querem ser ajudadas mas não querem se esforçar para que isso aconteça. Há muito comodismo, conveniência.

Muitas vezes um médium está em desequilíbrio pelas suas próprias escolhas e posturas perante a vida e nesse caso é preciso que ele esteja disposto a fazer concessões, reformas.

Eu costumo dizer que o médium é um imã quando está em desequilíbrio, ele simplesmente se auto destrói, quando os guias chefes de um terreiro e mesmo os guias do próprio médium percebem tais declínios, lhes manda mensagens pela boca de outras pessoas, por sonhos, por intuições. Um bom guia chefe nesse momento começa a orientar seu pupilo de algumas posturas e mudanças que deverão ser tomadas.

Médiuns devemos deixar claro e frisar, NÃO SÃO PERFEITOS, SÃO FALÍVEIS.

A princípio dependendo do caso podem iniciar com banhos purificadores, equilibradores e mesmo de descarrego, podem pedir que se faça algumas obrigações religiosas, que se volte a prece, a vigília dos pensamentos, médiuns entendam e tenham certeza que somos nossos maiores algozes, muito antes de chamarmos para nós os inimigos espirituais, nós somos a porta que ficou entreaberta, nós permitimos os ataques por questões de sintonia e chamamento pelos nossos atos e pensamentos, condutas morais duvidosas.

A grande dificuldade de nossos mentores é que muitos médiuns nesses estágios, sei lá por ego, orgulho, arrogância, se cegam e simplesmente não fazem o que está sendo pedido, negligenciam suas próprias necessidades espirituais.

Muitas vezes o guia chega e orienta: meu filho, você entrará em preceito e em resguardo, durante esse período de tratamento se abstenha de comer carnes, ir em bares, igrejas e cemitérios, você irá preparar um bom banho energético da seguinte forma, e irá tomar no seguinte horário conforme estou lhe orientando. O médium na frente do guia ou mesmo do dirigente concorda e se predispõe a fazer, só que nos BASTIDORES, faz justamente o contrário e quando faz… faz de qualquer jeito, não utiliza o que foi pedido, faz as pressas, quando pior, acabou de fazer o que lhe foi pedido, já está indo para lugares carregados de energia negativa (ex. bares), na primeira indisposição familiar, já surta, xinga, pragueja contra si mesmo e o mundo etc.

Será que ele irá obter o resultado tão esperado? claro que não, tempo perdido.

Muito pelo contrário, acaba por desequilibrar ainda mais, o que todos os médiuns e mesmo consulentes precisam entender é que um tratamento espiritual só tem um bom resultado quando estamos realmente abertos de coração a sua realização. Um tratamento espiritual não tem muita diferença de um tratamento médico aqui do mundo terreno, se uma pessoa vai num médico e não toma os remédios e não segue as orientações adequadas para o tratamento acaba por arruinar ainda mais seu estado de saúde, é como aquele antibiótico que se não tomado na hora certa as bactérias que estão sendo combatidas, se tornam mais resistentes e mais fortes, agravando ainda mais o estágio da doença.

Um tratamento que um guia receita é algo muito sério, tem as precauções corretas as ervas certas de acordo com aquele filho e o problema, caso contrário é a mesma coisa de ir ao médico e passar com um mal médico. Um tratamento médico realizado por um dirigente que não sabe o que está fazendo pode ser ainda mais danoso, principalmente se ele usar de métodos que vão contra as prescrições e orientações dos guias e mentores. Métodos errados, canalizando energias que no lugar de trazer o lenitivo irão desequilibrar ainda mais o assistido.

Fora esses detalhes tem outras situações, a do médium simplesmente achar que tudo é espiritual e que o espiritual tem que resolver tudo na sua vida. Tem pessoas que vão no terreiro passam com um guia a busca de trabalho, só que não fazem um bom currículo, não buscam cursos de aperfeiçoamento em suas carreiras, não saem a busca de trabalho, muitas nem mandam currículo, acham que o Exú tal ou o Preto Velho X, vai trazer o emprego batendo na porta do cidadão. Pessoal nossos guias e entidades não são garotos de recados.

Como diz uma velha e sábia frase bíblica: FAÇA A TUA PARTE QUE EU TE AJUDAREI.

Os guias não estão aqui para viver a nossa vida por nós, e muito menos correr atrás de trabalho, de amor para ninguém.

Vocês não acham que é um tremendo desconhecimento espiritual achar que um exú e uma pombogira de lei, com todo o trabalho espiritual que possuem no campo astral, vão ficar correndo atrás de trazer a pessoa amada para quem quer que seja? Pensem.

Nossas guardiãs Pombogiras adoram sim tratar da parte emocional, sentimental, trazer o equilíbrio que muitas vezes falta, mas usá-las para trazer a pessoa amada ai já é negligenciar sua forma de atuação. Elas podem sim dar conselhos, trazer mudanças e conscientizações,mas não são alcoviteiros. Entidades que se prestam a tais favores honestamente não se enquadram num patamar de um exú e pombogira de lei, e muitas dessas entidades não são idôneas e cobram bem caro seus serviços, os quais quando acontecem de fato, duram pouco, ou quando duram condenam a uma vida de infelicidades e amarras, estou falando daquelas que fazem principalmente trabalhos de feitiçaria e amarração.

Sim, nossos guias estarão presentes nos nossos piores momentos, como um amigo consolador que cede o ombro para chorarmos e nos protegermos. Nos intuirão, darão sinais, quem tenha olhos que veja. Tudo fica mais fácil de ser enfrentado.

Eu como dirigente fico pensando o que faz um médium ter tamanha displicência em relação a um bom conselho, a um bom tratamento? Em muitos casos lhes fata FÉ VERDADEIRA E LHES SOBRA EGOÍSMO E VAIDADE.

E onde foi falado que ser médium é fácil? pois é, ser médium não é fácil, devemos muitas vezes dar até o que não temos em prol do nosso semelhante. Mas para isso devemos fazer todo o esforço necessário para nos mantermos em equilíbrio.

É muito fácil se manter em equilíbrio quando tudo corre bem, mas quando as coisas começam a não dar tão certo, e as provas da vida nos apresenta muitas vezes nossa Fé fica frágil e duvidosa, e é nessas horas que devemos nos silenciar e ter com nossos guias e mentores, elevar nossos pensamentos ao Pai Maior, é nessas horas que a oração deve ser mais insistente e forte, ao ponto de romper nossas muralhas intimas, até que o caminho se apresente e a resposta venha.

Muitos se revoltam contra Deus, eu orei e Deus não me ouviu, os guias não me ajudaram. Tenham certeza que a oração quando feita com fé é ouvida, e algumas coisas não podem ser mudadas, mas com certeza o alento virá de uma forma ou de outra.

Por essas e outras meus irmãos, antes de cobrar a assistência espiritual, antes de reclamar que nada caminha na sua vida, observe suas condutas e reveja se você está realmente fazendo sua parte, se você realmente está seguindo as orientações prescritas pelos guias e mentores, nossos guias querem o nosso melhor, mas infelizmente não podem infringir ao livre arbítrio no que condiz as nossas próprias escolhas.

Quando um guia lhe der um conselho, escute e acate-o da melhor forma, para que dessa forma mais a frente não lamente e nem tenha que ouvir a frase dolorida de UM TE AVISEI.

Muitas vezes os médiuns me procuram e falam, Mãe Cristina na minha casa não tem explicações, não tem palestras, não temos tratamentos, infelizmente acontece, mas veja não se pode dar o que não se tem, e não podemos tratar quando estamos enfermos também, o que dizer: PROCUREM UM BOM TERREIRO DE UMBANDA. ABENÇOEM E DESAPEGUEM.

Cristina Alves





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29/12/2019

Réveillon nas Praias e a Umbanda

Réveillon nas Praias e a Umbanda

A origem da tradicional festa de réveillon nas praias do Brasil vem das religiões de matriz africana. O ritual de jogar flores ao mar em devoção à Iemanjá, pedindo boas vibrações para o ano novo, bem como pular as sete ondas, o uso de roupas brancas, velas e outras oferendas à Rainha do Mar foi prática exclusiva dos cultos afros nos anos 1950 até 1970.

As pessoas que viam a beleza reluzir nas praias nesta época de fim de ano, foram paulatinamente aderindo aos rituais, quase que mecanicamente, sem entender ao certo os seus fundamentos. Nos anos 1980 e 1990 esses rituais de saudar Iemanjá, pular as sete ondas e vestir o branco se popularizaram nacionalmente.

Infelizmente esta herança religiosa está sendo esquecida por muitos e algumas vezes hostilizada. A partir do ano 1980 os hotéis das praias introduziram os fogos de artifício para angariar turistas, os governos cada vez mais investem em shows pirotécnicos e patrocínios milionários para as festas de réveillon nas praias.

Os rituais de matriz africana nas praias para receber o ano novo estão sendo banidos sutilmente, felizmente uma parte da população aprendeu e mantém a tradição. Mas diante do avanço tecnológico e dos investimentos culturais para a celebração do ano novo, o fundamento religioso está sendo perdido, como também os intolerantes religiosos muitas vezes hostilizam, em mais uma tentativa de denegrir a religião. Outros, apesar de serem contra a religião, não deixam de usar o branco na virada do ano e disfarçadamente jogam flores ao mar...

Será que estamos assistindo com imparcialidade a intolerância às religiões afro também no cenário do réveillon nas praias?

Umbandistas: mantenhamos o nosso espaço para professar a nossa fé, que foi tão duramente conquistado. Que os nossos rituais sejam de fato respeitados e respeitemos o espaço dos nossos irmãos que não professam da mesma fé. A Umbanda é plural e diversa, tem como base o respeito ao livre arbítrio e a Toda Obra de Olorum. Vamos saudar Mãe Iemanjá na beira do mar, não polua suas águas com objetos que possam agredir a vida marinha, leve flores, leve bons pensamentos e leve amor... E independente da religião, desejamos a todos os irmãos da família humana: Feliz Ano Novo, com as bençãos de Iemanjá!

Mãe Ednay





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18/12/2019

Erva Para-Raio

Erva Para-Raio



Nome Científico: Melia azedarach

Nomes Populares: Cinamomo, Árvore-santa, Bombal, Bombolo-de-portugal, Cedro-do-ceilão, Conteira, Jasmim-azul, Jasmim-de-cachorro, Jasmim-de-soldado, Jasmim-soldado, Lilás-da-índia, Lilás-das-antilhas, Lilás-do-cabo, Lírio-da-índia, Margosa, Mélia, Nimbo, Niumbó, Paraíso, Sicómoro-bastardo, Sinamão, Árvore-de-jonny, Tenente-e-intendente, Santa-bárbara, Para-raio
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais
Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, Austrália, China, Himalaia, Índia, Indonésia, Oceania
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros, acima de 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

Árvore cuja copa é arredondada ou em forma de guarda-chuva, de acordo com a variedade. As folhas são aromáticas, alternas, de margens serrilhadas. Inicialmente elas são verde escuros, e pouco antes de caírem, adquirem tonalidade de amarelo. A casca do tronco é marrom avermelhada, e adquire fissuras com o passar do tempo. A madeira é de média densidade, cor castanha clara ao vermelho escuro, com fibras retas e resistente aos cupins, porém é quebradiça e de baixa durabilidade. Ela é comumente utilizada como lenha e na carpintaria leve, na fabricação de caixotes, cabos de ferramentas, brinquedos, etc. Seu porte médio é de 7 a 12 metros de altura, mas em condições especiais pode alcançar até 45 metros. As flores surgem em cachos, na primavera e verão, e são pequenas, pentâmeras, de cor lilás, bastante fragrantes e atrativas. Os frutos são drupas ovóides, de cor verde a amarela, que se tornam esbranquiçados e murchos com o amadurecimento. Eles são consumidos por aves, mas muito tóxicos para mamíferos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenagem, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Prefere o clima subtropical. Resiste bem aos solos argilosos e após bem estabelecida, é resistente à estiagem também. Multiplica-se facilmente por sementes, obtidas dos frutos maduros e despolpados. Também é possível propagar o cinamomo por estacas.

Esta planta é bastante tóxica ao seres humanos e a ingestão de uma pequena porção pode provocar a morte.

USO RITUAL
Erva que vibra na irradiação dos Orixás Iansã e Xangô. Usada para banhos de descarrego quando envolvidas energias deletérias de demandas e para limpeza astral de ambientes. A árvore emite fluidos de proteção energética a sua volta.

Ednay Melo



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17/12/2019

Eucalipto

Eucalipto


A árvore de eucalipto é originária da Austrália e pode atingir até 90 metros de altura, suas folhas são resistentes e quando a árvore é nova suas folhas são azuis e verdes ovais e as árvores maduras têm folhas compridas, estreitas e amareladas com flores beges e brancas. Árvore que se destaca pelo colorido espetacular do seu tronco; o segredo por trás do colorido especial desta árvore está na forma como ela vai se descascando e revelando as partes coloridas. Inicialmente a casca fina, lisa e marrom se despreende, e uma cor verde clara e vibrante aparece. Esta mancha de cor torna-se então sucessivamente verde escura, azulada, púrpura, laranja e por fim vermelha. Acontece que o processo ocorre a todo momento, formando manchas coloridas em diferentes estágios. A impressão que se tem é de que a árvore foi misteriosamente pintada, tornando-se uma verdadeira obra de arte da natureza.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sol pleno, em diversos tipos de solos, preferencialmente drenáveis, profundos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente por pelo menos dois anos após o plantio. Não é indicado para climas temperados ou mais frios. Aprecia o calor e a umidade tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes ou estacas. As sementes germinam entre 4 a 20 dias após a semeadura. As estacas devem ser removidas dos ramos de plantas jovens, com menos de 2 anos. As mudas podem ir para o local definitivo com cerca de 4 meses.

O eucalipto tem relevância comercial para medicações e produtos de uso geral.

Na medicina aborígene (tribos indígenas nativas da Austrália), o Eucalipto é usado para tratar feridas e infecções. O gargarejo em forma de líquido é usado para limpeza bucal e dor de garganta. A pomada ou óleo de massagem esfregados no tórax agem como descongestionante.

Nas folhas e ramos do Eucalipto se concentram suas propriedades curativas. Durante o último século, os médicos americanos usaram o óleo do Eucalipto para desinfetar o equipamento médico e para fazer a assepsia de feridas. O Eucalipto faz com que o nariz solte muco, facilitando para que o mesmo seja expelido mais fácil. O Eucalipto também possui propriedades antibacterianas.

Eucalipto

Na medicina popular, o óleo essencial diluído é usado para tratar herpes e feridas. É uma planta base para a produção de desodorizantes, desinfetantes e repelentes. É usado em banhos a vapor e saunas. É considerado um dos óleos essenciais que possuem as maiores propriedades antissépticas dentre todos os óleos essenciais. O óleo do Eucalyptus globulus tem um aroma muito forte e estimulante. É indicado para problemas respiratórios, reduzindo o muco, inchaço e a inflamação, além de aliviar dores musculares, reumatismo e dores de cabeça. É amplamente utilizado em remédios comerciais para combater resfriados e preparações para alívio das dores.

Existem muitas espécies diferentes de Eucalipto, mas o Eucalyptus globulus é a espécie usada como terapêutica. O cultivo de várias espécies de eucalipto visa a produção de madeira, além de seus subprodutos como papel, lenha, carvão, etc.

O Óleo Essencial é extraido das folhas e usado como antisséptico do sistema respiratório e pulmonar. Usado no difusor elétrico, ajuda a desbloquear as vias respiratórias e purifica o ar. Algumas pessoas usam este óleo essencial para repelir pulgas.

USO RITUAL:
Como erva ritual da Umbanda vibra na irradiação da Orixá Iansã e do Orixá Oxóssi. É erva amplamente usada para banhos e defumações com o objetivo de descarrego, defesa e limpeza astral. Auxilia nos tratamentos espirituais, formando uma camada fluídica de proteção contra obsessores.

Ednay Melo






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14/12/2019

Erva Espada de Iansã

Espada de Iansã


Nome Científico: Sansevieria trifasciata
Nomes Populares: Espada de Iansã, Espada de Santa Bárbara, Língua de sogra, Rabo de lagarto, Sansevéria
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 70 a 90 cm
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno

A erva espada de Iansã tem formato de espada e difere da espada de Ogum pelas bordas, que são amarelas.

Planta muito resistente e de crescimento lento, sobrevive bem em jardins com pouca manutenção. Podem ser cultivadas em pleno sol, resistentes às estiagens, ao frio e ao calor. Deve-se deixar o solo secar bem para regar, que pode ser feito uma vez por semana.

De acordo com estudos realizados pelo NASA Clean Air Study, a sansevieria tem a capacidade de purificar o ar removendo toxinas através da absorção de dióxido de carbono que faz durante a noite, e da libertação de oxigénio durante o dia.

Reprodução: Multiplica-se por divisão da planta pelas raízes, ou também por estacas feitas das folhas, enterrando-se a base de pedaços de folhas.

Na Umbanda é usada como erva de proteção, que estimula a perseverança e o otimismo. Carrega o simbolismo de luta e poder, tais como as espadas objetos.

Erva quente, que corta o mal pela raiz e auxilia no direcionamento quando a pessoa encontra-se confusa e indecisa.

Seu uso ritualístico é para banhos e ornamentação de ambientes, para descarregos e proteção. Usada também como bate folha para quebrar miasmas e larvas astrais. Usar seguindo as orientações das entidades espirituais.

Erva que vibra na irradiação da Orixá Iansã.

Ednay Melo





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27/11/2019

Soberana Lei de Ogum

Soberana Lei de Ogum
Na Criação Divina, tudo segue obedecendo à Ordenação. E qualquer intenção ou atitude que pretenda contrariar isto, mais cedo ou mais tarde será apanhada pela Tela da Lei, para a devida correção, em benefício do bem comum e do próprio infrator.

Mas como seguir a Lei Divina, em meio ao caos aparente da vida humana? Como fazer isto, se de quando em quando alguém que merecia a nossa confiança e amizade nos surpreende com atos de traição, escondendo-se em “pele de cordeiro” para nos atacar covardemente? Como sobreviver em paz e segurança, em meio a essas “quintas colunas”?

Uma coisa é certa: esses “inimigos” estão muito próximos de nós. Justamente porque têm pouca ou nenhuma capacidade espiritual. São medíocres. E os medíocres só alcançam― e quando alcançam― aquilo que está perto das suas garras... Não se capacitaram a atingir metas de médio e de longo prazo, de longo alcance. Por isso, mortificam-se na inveja contra aqueles que vencem as próprias limitações, trabalhando e trabalhando, até atingirem objetivos maiores e mais elevados.

Enfermos da alma, os invejosos não compreendem que também poderão alçar voos mais altos, a partir do momento em que a isto se dediquem. Porém, como não se empenham, querem destruir e macular os trabalhadores do Bem. Mas tal possibilidade não existe dentro da Criação Divina. O que muito acontece é que “o vento da maldade” sopre e, por momentos, pareça tirar tudo do lugar.

Porém, vamos recordar que o elemento Ar pertence ao Trono da Lei Maior! Então, no final das contas, aquela “ventania” vai acabar colocando a descoberto os autores da maldade. O caos aparente é “a faxina do Astral” e, enquanto está sendo feita, tudo parece meio que perdido. Mas a Ordenação Divina está presidindo este trabalho, que terminará banindo e levando para o seu lugar de origem e merecimento tudo o que não pertence à Lei. E a maldade voltará para os infratores, que são os seus criadores e, portanto, merecem tal “prêmio”...

Quando tudo à nossa volta pareça desordenado, varrido por um “tufão”, fiquemos atentos: a Lei Maior está realizando um trabalho de “faxina Astral”, limpando de nossas vidas tudo o que é daninho, tudo o que estava oculto, para nos poupar de um dano maior, e já preparando caminhos de realizações mais altas.

Bendito seja o Divino Pai Ogum, que sempre esteve e estará à nossa frente, e atrás, e à direita, e à esquerda, e no centro, bem como em torno de nós, abrindo caminhos na Lei e pela Lei! Bendita seja a Sua Espada de Luz, que nos protege da maldade! Benditas sejam as Suas Armas, que combatem por nós, por todo o sempre!

Que nos momentos mais difíceis, saibamos nos entregar à proteção do Divino Senhor da Lei, perseverando no Bem e confiando na Sua Guarda Soberana.

Aqueles que agem com honra serão abençoados e amparados; e os que assim não procedem serão encaminhados pela Divina Mãe Iansã para um caminho de regeneração.

Autoria desconhecida




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20/11/2019

A Necessidade da Fé

A necessidade da fé


Não basta os filhos simplesmente frequentarem uma casa de Umbanda se não acreditarem e entenderem o que ali está se passando.

A Fé não é para os outros, mas para a própria alma. Não basta os filhos se dizerem Umbandistas se nela efetivamente não acreditarem. Ser Umbandista é antes de tudo crer na Umbanda.

Aqueles que a praticam e não creem, estão apenas indo a um templo, sem que ocorra a mudança que a Umbanda traz a vida dos filhos, que na prática é trazida ao dia a dia daqueles que são, realmente, Umbandistas.

É preciso ter fé. Não uma Fé cega e não esclarecida, mas a verdadeira Fé que realiza perguntas e quando obtêm as respostas as toma como certeza.

A Fé que é mais forte do que qualquer dissabor da vida, problema e dificuldade. A Fé que leva a prosseguir, mesmo que contra tudo e todos na certeza do caminho correto.

É necessário, pois, a existência da fé, para a prática da Umbanda.

Os filhos Umbandistas não devem seguir os fundamentos e as verdades da Umbanda apenas quando estão dentro das casas, mas sim em todos os atos de sua vida.

Ser Umbandista é fazer as escolhas dentro das verdades da Umbanda, respeitando as leis desta. É pedir auxilio sempre que preciso para as entidades. É entender que as dificuldades não são nunca em vão. É conseguir respeitar a crença dos outros sem deixar abalar a sua própria. Ser Umbandista é entender seus erros e o dos outros. É resgatar seus erros, dentro da grande Lei. Ser Umbandista é antes de tudo, crer.

A crença é absolutamente fundamental a qualquer filho Umbandista. Se não houver a Fé e a certeza nos conhecimentos Umbandistas e nas entidades a ela afeitas, não haverá a necessária firmeza quando os problemas se apresentarem mais difíceis e quando o caminho parecer se fechar.

Crer em momentos de felicidade e tranqüilidade é fácil, mas é preciso ter a certeza da fé. Porque se efetivamente ela não for forte poderá desaparecer quando as trilhas forem difíceis e os problemas, quase que completamente tomarem o futuro.

É então quando a Fé se fará mais necessária. E será tão fundamental quanto o ar que se respira, para que possa haver uma continuidade.

Porque somente aqueles que acreditam num todo maior, conseguem enxergar uma perda com maior facilidade, e perceber que , quando as tampas de caixões se fecham, outras já se abriram.

Somente aqueles que enxergam que acima de todos os interesses mesquinhos e mundanos existe um objetivo é que poderão se manter fiel a esse objetivo quando tudo mais parecer ruir à sua volta.

Filho, a Fé é a tabua que salva dos grandes desastres e que mantém corpo e alma na superfície. Portanto ela é não apenas necessária, mas fundamental para uma vida com tranquilidade e esperança.

Aqueles que em nada creem ou que não tem na força da Fé sua estrutura de vida, acabarão por serem derrotados pela visão de que nada, afinal, valerá à pena.

Que nem os melhores esforços serão recompensados se não com a morte. Porque cada dia de vida é um dia a menos na ampulheta do futuro. E se o futuro se encerrar em dificuldades, doença e velhice, então filhos em um momento ou em outro, inexistindo a fé, a tristeza e a falta de esperança se tornarão tão fortes e presentes que não haverá motivos para lutar.

Mas a Fé trará então, a percepção da necessidade das dificuldades ao ensinamento, a percepção da continuidade, da beleza da renovação que se fará presente em cada novo tombo e mais forte em cada dificuldade.

Porque filhos é quando então devem se socorrer das entidades e dos conhecimentos Umbandistas para poderem seguir em frente, e entender que não haverá outro meio de continuar se não ultrapassando os problemas e recomeçando a luta em cada amanhecer.

É isso que faz viva a esperança no amanha.

Importante, pois, que os filhos criem seus próprios filhos sob a luz e os ensinamentos da Umbanda desde a mais tenra idade.

Porque então para eles a Fé se fará tão natural quanto o dia amanhecer. Na força das entidades devem ser essas novas almas ensinadas, para que aprendam que se existe a dificuldade, também existe a recompensa.

Para que quando fatalmente enxergarem que a vida terá fim, que a velhice se fará presente, que aqueles que amam irão embora a algum momento, já saberão que tudo isso tem um motivo simples, que todos esses sofrimentos apenas renovam a esperança no amanhã.

Assim quando os filhos dos filhos precisarem buscar forças para continuar terão em seus conhecimentos a certeza da Fé e com ela a tranqüilidade de que toda a separação será apenas temporária, que toda a dor motivo possui e que toda a dificuldade deverá trazer aprendizado e crescimento.

Terão também a certeza de que poderão levantar de qualquer tombo, para recomeçar a caminhada, que haverá sempre uma entidade para ajudar aos que lutam e procuram o bem.

Então, mesmo na ausência dos pais terrenos, estarão confortados e em paz.

A Fé é a maior herança que se pode deixar. É necessário pois que as crianças possam frequentar as casas de Umbanda para aprenderem e para elas com a naturalidade da vida dada especial atenção porque, é nela que a certeza da Fé ira se fazer presente.

A Fé, filhos, também se pratica. Nos momentos de alegria ou de tristeza sempre devem questionar o motivo de tudo que se passa a volta e porque aqueles que estão ao lado ali se apresentam.

Também nas atitudes diárias, nas pequenas decisões a Fé igualmente deve se fazer presente. Sempre que houver uma escolha ela deverá ser tomada dentro da crença Umbandista na construção do bem.

E no dia a dia as entidades também estarão presente orientando os filhos, cabendo a esses se manterem sempre atentos as suas lições.

Pensem filhos quantas vezes as palavras sábias de um preto velho são ditas nos momentos mais difíceis? Quantas vezes os conselhos de um boiadeiro são fundamentais para desfazer às dúvidas no caminho?

E é assim que a Fé se constrói e se pratica, nas escolhas do dia a dia, no eco dos corações e na certeza que o final irá sempre ao encontro do bem.

Texto do livro "Umbanda para a Vida" - Roberto di Luca Melani e Samantha Sade






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