Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

03/05/2019

Desabafo de um Zelador

Desabafo de um zelador



As pessoas olham para seus zeladores como um ícone inabalável. Estão ali 24 horas a disposição de todos.
Eu acho isso muito bonito. O zelador é mesmo uma referência não só para seus filhos, como também para outras pessoas, fora do seu axé.
Muitas vezes não frequentamos uma casa, mas o zelador pode nos servir de referência, pela sua forma ímpar de agir e se colocar.

Mas, a maior questão nisso é que essas mesmas pessoas que referenciam seu zelador e, repito, acho corretíssimo, esquecem que atrás da fortaleza há um ser humano.

Esse ser humano chora sozinho, muitas vezes ri, mas dentro dele está triste.

Essa pessoa, durante o ano inteiro, por diversas vezes, não tem tempo para sua própria família.

Se divertir ????
Só em raros momentos.

Seu barracão, em muitos casos, parece uma "Open House", aberta 24 horas.

E logo depois de pedirem a benção, quando pedem, procuram saber a senha do Wi-Fi do barracão.

Mas é raro alguém ligar e dizer:
- Meu pai/mãe, só estou ligando para saber como o senhor (a) está!?

Ou então:
- Mãe/pai, estou indo passar o dia ao seu lado. Hoje eu vou fazer seu Almoço.

Ou ainda:
- Estou passando aí, pegar o senhor (a) para dar um passeio ( mesmo que não seja tão longe )

Mas não !!
Jogam sobre a "fortaleza" todos os seus problemas, que não são poucos. Falam do pseudo amigo do trabalho, dos filhos, do marido, da esposa, do papagaio que está gripado (até veterinário o pai de santo precisa ser).

E vão derramando os seus problemas, sem ao menos procurar saber da condição do pai de santo naquele dia.

E a fortaleza, ali, de pé !!
Inabalável.
Sempre solícito
Disponível
De boa vontade

Os bons momentos da fortaleza quase sempre são esquecidos, mas os momentos de raiva ninguém esquece.

Sentar em uma cadeira de zeldor(a) é missão para poucos (apesar da quantidade excessiva, mas isso é outro assunto)

Essa mesma cadeira já deu a ele motivos de alegria e, muitas vezes, motivo de tristeza, rancor.
Não pelo orixá, mas sempre pelas pessoas.

Antes de olhar seu pai de santo como uma fortaleza, lembre-se que ali tem um ser humano e, por trás dele, sentimentos, carinho, atenção, rancor, raiva, decepção.
Tudo o que você sente, mas acha que ele não deve sentir.

Ogan Asogun Alcides Amaro Dias







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02/05/2019

Resistência Mediúnica

Resistência mediúnica


Você resiste à sua mediunidade?

Você é instável emocionalmente - muda de humor com freqüência - sem um motivo que justifique?

Sente dores constantes pelo corpo, que mudam de lugar?

Doenças, cuja causa o médico não encontra?

Sente medos, insatisfação, vontade de chorar, tristeza, vazio sem causa aparente?

Sua vida não flui, está truncada - tem bloqueios afetivo, financeiro - profissional e de relacionamento?

Todos esses problemas podem ser indícios de mediunidade.

Em verdade, a mediunidade faz parte da natureza humana - somos todos médiuns, uns mais desenvolvidos, outros menos.

Por ser uma condição natural do ser humano, a mediunidade deveria ser estudada com seriedade pela ciência oficial (Psicologia e Psiquiatria) por provocar - quando o médium não é bem assistido, orientado - distúrbios psíquicos, psicossomáticos, orgânicos (cuja causa a medicina não encontra) e de relacionamento interpessoal (conflitos conjugais, familiares, sociais e no trabalho).

Somos canais do mundo espiritual - captamos energias positivas ou negativas dos espíritos de luz ou das trevas, de acordo com os nossos padrões de pensamento, sentimentos e atitudes.

Neste aspecto, os espíritos desencarnados influenciam as nossas vidas muito mais do que podemos imaginar.

Bons ou maus pensamentos, sentimentos e atitudes que cultivamos no nosso dia-a-dia podem vir sob influencia de espíritos desencarnados amigos ou inimigos (obsessores do passado).

Tenho escrito nos meus artigos que 95% de meus pacientes apresentam uma interferência espiritual obsessora como causa de seus problemas emocionais, amorosos, familiares, sociais, de saúde, profissionais e financeiros. Explica, desta forma, o por que suas vidas estarem complicadas, truncadas.

Apesar de a mediunidade fazer parte da natureza do homem e, portanto, não há nada de sobrenatural, esse assunto ainda é tratado por muitos com preconceito, temor ou reserva.

“Num centro espírita já me falaram que por ser médium preciso desenvolver a minha mediunidade, mas não quero”.

É comum ouvir esse comentário. No entanto, não querer desenvolver a mediunidade me faz lembrar um comentário de meu filho - na ocasião tinha oito anos - que me disse que não queira crescer, ficar adulto por não querer assumir responsabilidade.

Ora, crescer é um processo natural do homem, o mesmo ocorrendo com a mediunidade.

Mas, se o médium resiste em trabalhar sua mediunidade, a vida tem seus próprios meios de fazê-lo expandir a sua consciência, muitas vezes de forma mais drástica.

Quanto maior for sua resistência em não aceitar se comunicar com os espíritos, maiores e mais difíceis serão suas provas.

Observe que esses médiuns estão sempre com problemas, seja na área da saúde, familiar, afetiva, profissional - financeira, etc.

Sua vida vai mal e tudo parece estar contra sua felicidade.

No entanto, quando começa a desenvolver (educar) sua mediunidade, praticando-a para ajudar os seus semelhantes, passa a levar uma vida normal e equilibrada...

Mas, por que acontece isso?

Porque há médiuns que precisam dedicar-se em favor do próximo, incorporando entidades espirituais. Escolheram isso antes de reencarnar (embora o véu do esquecimento de seu passado não os deixe se lembrar) e se comprometeram com determinados grupos de entidades espirituais por se sentirem culpados de erros cometidos em uma vida passada e, com isso, minimizar o remorso da consciência.

Porém, se esse médium resiste à sua missão espiritual, sua vida irá se complicar.

Entretanto, é importante esclarecer nesse artigo, que nem todos os médiuns se comprometeram antes de reencarnar à tarefa de incorporar entidades espirituais e ajudar os necessitados, pois há outras formas de auxílio sem precisar incorporar.

Veja o caso de um paciente que passou pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por mim através dos espíritos superiores do Astral) e descobriu que seus relacionamentos amorosos não davam certo (terminava o namoro sempre muito machucado e magoado) por não estar exercendo sua mediunidade de incorporação.

Caso Clínico:

Homem de 30 anos, solteiro.

Veio ao meu consultório querendo entender o porquê de seus relacionamentos amorosos não darem certo. Saía desses relacionamentos sempre machucado, magoado, pois se entregava e, no final, era rejeitado, humilhado. Sentia-se usado pelas mulheres.

Não conseguia se envolver com mais ninguém, e o insucesso amoroso o afetara negativamente a ponto de deixá-lo inseguro e com baixa auto-estima. Era espírita - freqüentava um centro Kardecista como assistente, mas nunca tinha incorporado uma entidade espiritual.

Na regressão o paciente me relatou:

“Sinto uma presença espiritual aqui do meu lado (paciente estava deitado no divã).

Não o vejo, mas tenho a impressão de ser uma entidade espiritual masculina“ (pausa).

- Pede para essa entidade se identificar - peço ao paciente.

(Após a minha pergunta, subitamente notei que o rosto do paciente se alterou, se contraindo - estava incorporando essa entidade espiritual).

“Não interessa o meu nome - respondeu o espírito. Mas não se preocupe, não vim fazer mal aqui (referindo-se ao meu consultório).

Na verdade, todo mundo quer vir aqui. Esse cara (paciente), não sabe, mas têm muitas amizades desse lado (das trevas).

Ele não quer ser médium, não quer dar passagem (incorporar) para a gente, não quer se envolver.

Agora está dando passagem, incorporando. Não tem jeito, ele quis ficar no muro, mas não adiantou.

Eu sou um de seus amigos do passado. A gente era tudo amigo. Ele era o dono de um prostíbulo na existência passada. Mas amigo é para sempre, inclusive depois que morre.

Ele não discrimina ninguém, amigo para ele é para vida toda. Mas precisava ajudar a gente que está desse lado.

Nosso amigo não quer assumir a responsabilidade de ser médium.

É por isso que a parte afetiva dele não vai para frente. Na verdade, esse cara já foi ruim no passado, ele aprontou muito. Ele explorou muito as prostitutas. A gente freqüentava o prostíbulo dele. As mulheres que ele explorou, maltratou, são as namoradas dele na vida atual. É por isso que hoje elas maltrataram, humilharam ele.

Mas ele é ponta firme, pode contar com ele. As amizades continuam.

Ele não sabe, mas nós somos seus verdadeiros amigos. Ele tem mais amigos aqui, desse lado, do que na vida terrena.

A gente não presta - somos do mesmo covil -, mas ele pode contar com todos nós.

Por SYLVIA LAKELAND






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01/05/2019

A Umbanda é para Poucos

A umbanda é para poucos


Quem não está para doar também não está para receber...

Todos querem...

Todos querem incorporar o Erê mais fofo, o Caboclo mais forte, o Preto Velho mais sábio, o Exu ou Pombagira mais "temível"...

Poucos incorporam as doutrinas, os ensinamentos, os alertas, os conselhos, as recomendações...

Todos querem fazer trabalhos nas matas, nas praias, nas montanhas, nos rios, nas estradas, no cemitério....

Poucos querem varrer o chão, tirar o lixo, lavar a louça, arrumar as cadeiras, justamente no Terreiro onde os Orixás, Guias e Protetores trazem sua luz...

Todos querem trabalhar com oferendas de velas, ervas, alguidares, elementos mágicos...

Poucos querem raspar a tábua, esvaziar os cinzeiros, lavar os alguidares, raspar o respingo de vela...

Todos querem aprender mirongas, banhos, encantamentos, fórmulas, pontos riscados...

Poucos querem respeitar a hierarquia, acatar as normas, saudar e respeitar o chão santo...

Todos querem ver, ouvir, sentir, receber intuição...

Poucos querem ouvir as razões, ver as fraquezas, sentir a sensibilidade, intuir as carências de seu irmão...

Todos querem firmar o congá, cruzar imagem, vestir o branco, cantar pontos, bater palma, riscar a tábua...

Poucos querem ter humildade, serenidade e sinceridade...

Todos querem a roupa mais vistosa, a Guia mais elaborada, o chapéu, o brinco, a capa, a saia, o instrumento mais exótico...

Poucos querem se vestir com a armadura da fé, se vestir com as armas da coragem... e pior ainda, não querem se despir do orgulho, da vaidade e da arrogância...

Todos querem, poucos fazem.

Todos querem, poucos recebem.

Todos reclamam, poucos aprendem.

Poucos olham pra dentro de si mesmos ou para o lado...

A UMBANDA quer ser para todos,

mas a UMBANDA, infelizmente, é para poucos...

Autor desconhecido





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O Templo é Local Sagrado

O templo é local sagrado


Amados filhos, Vosso Templo não existe “ao acaso”. Ele foi planejado e construído no plano astral bem antes de existir no plano físico. Portanto, a construção material não é apenas um amontoado de tijolos, telhas, cimento…Isso tudo aqui, está impregnado de matéria astral, de cor, de som e principalmente de energia resplandecente, da qual vossos olhos físicos não conseguem comensurar a dimensão e beleza.

Cada objeto aqui dentro é sagrado, pois seu uso é exclusivo para os rituais que também são sagrados.

Mesmo os restos que destinais ao lixo, serviram para o “sagrado” e deles, antes que se descarregue na natureza, são retirados pelos responsáveis no mundo espiritual, toda matéria sutil que pode ser reaproveitada. Portanto meus filhos, mesmo ele merece, antes de rejeitado e despachado, ser reverenciado e agradecido por ter vos servido.

Que se dirá então do chão que vos suporta a matéria? Do teto que vos cobre, das paredes que vos defendem das intempéries? E muito mais, acaso tendes ideia meus filhos amados, da importância do “Congá”? Tendes acaso, noção do “sagrado” que ele representa dentro do Templo?

Cada partícula que compõe a matéria de cada objeto dele, está impregnada de energia consagrada pelas hostes que vos amparam, para que possam transmitir e ou transferir a todos que direcionam a ele apenas um olhar, algo muito além de um alento.

Por isso tudo meus filhos, vos solicito “respeito” por cada objeto do local. Lavai vossas mãos, serenai e limpai vossas mentes antes de tocar nos objetos sagrados, pois algo de maior além do que vossos olhos podem ver, ali está. Não deturpai essa energia em nome de vossa pressa maquinal ou porque vossa turva visão ainda não consegue conceber o duplo etéreo de tudo isso.

Muito menos porque não possui a beleza ou sofisticação a que estais acostumados a exibir nos objetos que tendes em vossos lares.

Sendo o Templo que vos acolhe um local sagrado, sagrada deve ser vossa postura dentro dele.

Adentrai a ele com a mente serena, com corpo limpo e com o coração em traje nupcial.

Lembrando que além do plano material, acima e além dele, em estado mais sutil, mais diáfano está a construção astral onde tudo acontece e a energia se transforma. Ali seres, cujo corpo é de energia, transitam e trabalham absorvendo o que vem do “alto” mas em grande grau de dependência da energia gerado em vosso ambiente físico. Cada palavra, cada pensamento, cada atitude tem uma repercussão em maior ou menor grau no plano astral, que vos responsabiliza da mesma forma, pelo que possa resultar.

A alegria de servir à caridade não condiz com a irresponsabilidade de transformar o que é sagrado em ambiente desorganizado. Que se mantenha o que é preparado muitas horas antes de vossa presença, pelo tempo que se fizer necessário mesmo depois que vos retirais do ambiente.

Que vossas mentes irriquietas e vossos corpos ansiosos possam se fazer dignos, não só de adentrar neste ambiente sagrado, mas sobretudo, de mantê-lo adequado e digno do trabalho tão grandioso que aqui se faz.

Paz em vossos corações. Serenidade em vossas mentes.

Tucuruí, um caboclo de Oxóssi, 11/09/2007,
por Leni Winck Saviscki







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17/04/2019

Características dos Kiumbas

Características dos Kiumbas

O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros Kiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam.

Notem bem, que um Kiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem.

O médium disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à linha justa de seu equilíbrio e iniciação.

Por isso vemos, infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados, mas é fácil identificá-los.

• Pelo modo de se portarem: são levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma;

• Quando incorporados: machões, com deformidades contundentes, sem educação, com esgares horrorosos e geralmente olhos esbugalhados. Muitos se portam com total falta de higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos. Geralmente ficam com o peito desnudo (isso quando não tiram à roupa toda); utilizam imensos garfos pretos nas mãos.

• Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de Kiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria pra tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.

• Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc. Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um Kiumba como mentor.

• Certamente será um Kiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo.

• Os Kiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.

• Os Kiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos Kiumbas.

• Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa entidade a trabalho da luz.

• Pelas vestimentas: são exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.

• Os Kiumbas incitam a luxúria, incentivam às traições conjugais, as separações matrimonias e geralmente quando incorporados, gostam de terem como cambonos, alguém do sexo oposto do médium, geralmente mais novos e bonitos (imaginem o que advirá disso tudo).

• Os Kiumbas, nos atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas, geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente nas partes pudentas.

• Se for uma Kiumba, mesmo incorporada em homem, costuma alterar o modo de se portar, fazendo com que o homem fique com trejeitos femininos e escrachados. Costumam também travestir o médium (homem) com roupas femininas com direito a maquiagem e bijuterias.

• Os Kiumbas atendem a qualquer tipo de pedido, o que um Guia Espiritual ou um Guardião de Lei jamais fariam. Ao contrário, eles bem orientariam o consulente ou o seu médium, da gravidade e das conseqüências do seu pedido infeliz.

• Os Kiumbas (e só os Kiumbas) adoram realizar trabalhos de amarração, convencendo todos de que tais trabalhos são necessários e que trarão a pessoa amada de volta (ledo engano quem assim pensa). Esquecem-se de que existe uma Lei Maior que a tudo vê e a tudo provê. Se fosse assim tão fácil “amarrar” alguém, certamente não existiriam tantos solteiros por este país afora.

• Os Kiumbas fazem de um tudo para acabar com um casamento, um namoro, uma família, incitando as fofocas, desuniões e magias negras.

Porém, a característica de um kiumba também é se passar por entidades de luz, que é mais difícil de identificar.

Tudo o que muito exagerado ou voltado para o mal, com certeza é a presença de um Kiumba, ou é puro animismo do médium.

É só observar. É simples verificar a presença de um Kiumba em algum médium. Tudo o que for desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, personalismos, egocentrismo, egolatrias, sexo, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um Kiumba.

Cuidado meus irmãos. Não caiam nessa armadilha.

Quando um Kiumba se agarra vibratoriamente em um médium, dificilmente largarão aqueles que os alimentam com negatividade, dando-lhes guarida por afinidade.

Fonte: "O Misterioso Reino dos Exus" - Por Veridiana Madi



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07/04/2019

Ser Sacerdote de Umbanda é Ter Outorga Espiritual

Sacerdotisa de Umbanda em oração


Existem sacerdotes umbandistas? Só essa pergunta pode causar já uma imensa discussão, pois muitos dizem que dentro da Umbanda não há sacerdotes, apenas médiuns que acabam ganhando a liderança das casas espirituais (terreiros). Deixando esse pensamento de lado, quero explanar sobre o que creio ser o verdadeiro chamado sacerdotal.

A responsabilidade em abrir um terreiro é imensa. O novo pai de santo é responsável por toda uma corrente de médiuns – que trazem seus próprios problemas e karmas – além de uma falange de desencarnados que militarão em seu espaço. Além disto, é o responsável por fazer os assentamentos, rituais e consagrações próprios. E ainda, tem que ser um exemplo vivo das vivências evangélicas e dos ensinamentos dos Espíritos.

Ser Pai ou Mãe de santo não traz status para o médium, mas sim muita responsabilidade. A corrente mediúnica pode mudar constantemente, mas o pai e a mãe de santo sempre serão os mesmos naquele terreiro. Logo, não há como furtar-se ao trabalho e por cansaço ir embora do terreiro ou colocar alguém para tocar os trabalhos por você. A figura do pai e mãe pequenos são para auxiliar o chefe do terreiro e nunca para substituí-lo. Em muitos casos esses pais e mães pequenos estão sendo preparados para abrir seu próprio terreiro, mas quem define isso é a espiritualidade e nunca o próprio médium. Sacerdócio é missão! É um chamado!

Um curso pode te trazer embasamento técnico e teórico, porém jamais te dará a experiência de lidar com as situações do terreiro. Ainda vou adiante, expandindo o raciocínio com uma pergunta: Seu Guia tem missão de abrir um terreiro? Ou esse é um desejo seu?

Usar uma roupa pomposa, possuir um símbolo ou um diploma na parede não te transforma em sacerdote. Muito menos querer ser um! Você tem que ter o chamado e esse será muito claro na sua vida, através das experiências mediúnicas e de atendimento.

Outra coisa estranha que vejo, são médiuns que mal incorporam, nunca deram atendimento ou deram poucos atendimentos e estão cheios de dúvidas, entrando em cursos e se formando sacerdotes. Podemos notar a qualidade de sacerdote sendo feito. Um pai de santo sem contato nenhum com as dificuldades dos consulentes, com a experiência das entidades e com a humildade em reconhecer que não pode ajudar. Não há fórmula mágica que seja mais poderosa do que a moral elevada.

Esses casos geram várias casas, supostamente umbandistas, cheias de inexperiência, inaptidão e obsessões espirituais. Podemos notar pela fragilidade de sua corrente, pelo sofrimento passado pela corrente mediúnica sendo atacada constantemente e por uma certa instabilidade, que insiste em fechar várias casas.

Vamos lembrar que o médium não é um super humano ou alguém evoluído, são geralmente almas encarceradas em seus arrependimentos e cheias de situações a resolver, que pediram a mediunidade como uma ferramenta para acelerar esse processo e sabiam que juntamente com a mesma viria o combate contra o ego, a vaidade e o orgulho.

Projeção pessoal nunca pode ter espaço dentro de uma tenda umbandista e um pai de santo sério e comprometido irá refletir isso em sua simplicidade, em sua humildade e em sua responsabilidade. Mas vemos muita arrogância por aí, infelizmente.

O estudo é fundamental em todas as áreas, porém, não adianta se dizer sacerdote sendo que a Espiritualidade não lhe outorgou isso. Creio que a posição é muito complicada e sempre será alvo de olhares de admiração e de desconfiança, mas ser Pai-de-Santo, Babá, Iaiá, Sacerdote, Dirigente, Zelador, etc, é mais do que simplesmente satisfazer a nossa egolatria. É preciso ter comprometimento… Lembre-se que estamos lidando com o Espiritual do ser humano e isso é o mais importante.

A.D.






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Os Ensinamentos dos Guias

Os Ensinamentos dos Guias

Trabalho como médium de Umbanda há alguns anos e, até hoje, não me acostumo com a confusão que existe em função das entidades usarem nosso corpo. O preto velho vem, trabalha e, como é de sua característica, comove com sua doçura e candura. Aquela entidade se torna importante para as pessoas que ele atende. Torna-se o vovô dos contos de fada, que nos dá colo e carinho e, quando precisamos, sempre tem um jeitinho meigo de colocar nossos pés no chão. Aprendemos a amar. Quando percebemos, já tomou conta dos nossos corações.

O Caboclo desce com seu brado e encanta com sua beleza e sua força. Todos os respeitam por tudo que ele representa. Uma entidade em completa comunhão com a natureza e com a vida. Mostrando-nos em que seres humanos devemos nos tornar. É um espelho de como se deve agir.

A criança, com sua pureza de coração e suas brincadeiras, é a prova viva que existem sim espíritos que amam somente por amar. Fazem “arte” e alegram nossos corações com travessuras juvenis. São verdadeiros doutores, que trazem dignidade ao espírito com sua simplicidade e curam as chagas abertas em nossos corações.

O Exu, aquele que é tão polêmico entre os que não o compreendem, verdadeiro guardião, amigo leal que trabalha no cumprimento da lei de Deus. Guerreiros do astral, estão sempre olhando e intervindo por nós. São os verdadeiros anjos da guarda. Ajudam-nos no progresso e nos dão força para nos reerguermos nas quedas. Todos podem te abandonar, o mundo pode ser cruel e te tirar tudo, mas ele sempre estará ao seu lado. Amigo querido, o que seria das nossas vidas sem eles?

E são tantos outros, que provavelmente um texto viraria um livro. Malandros, baianos, boiadeiros, marujos, ciganos, orientais, etc. Cada um com sua característica, com uma história, com um carinho especial. Palavras não conseguem descrever a real participação que estes guias têm na vida de seus “filhos”.

Sabendo disso tudo, que digo que não me acostumo com a confusão que existe quando o guia vai e ficamos apenas nós, os “cavalos”. Quem dera se eu fosse uma pontinha de cada um deles. Mesmo estudando muito, presenciando atendimentos como um telespectador que somos nós médiuns, ainda hoje me surpreendo com as palavras ditas por eles. O problema é que quando o consulente, que ama aquela entidade, chega perto de você, confundindo com o guia que há alguns minutos recebeu, ele se decepciona, pois logicamente ainda temos muita estrada pela frente para chegar perto do que eles alcançaram. Por isso médiuns, que o estudo tem de ser constante e o aprendizado eterno, mas com afinco de sempre tentar mais e mais sermos pessoas melhores.

Devemos isso a esses guias que se utilizam de nós para realizar este trabalho. Devemos isso ao consulente que vai buscar consolo para suas dores em nossa casa, confiando e amando. Devemos isso a esta religião que nos acolhe de braços abertos.

O médium de Umbanda tem que estar sintonizado com os ensinamentos dos guias que ele incorpora. Não é sem motivo que seu corpo se faz templo para a passagem dessas entidades de tamanha iluminação. O médium deve ser um livro onde os ensinamentos ficam registrados e a forma de lermos todos esse saber se faz nas obras que esse médium constrói e no exemplo que ele se torna aos outros.

Ser médium não é só sentar no toco e servir de marionete. Ser médium é muito mais que isso. Quem aprende a ser um verdadeiro médium se torna um verdadeiro umbandista e um verdadeiro cristão. Ser médium não é um dever e sim uma oportunidade. Só quem é médium de verdade sabe da dádiva que é estar neste contexto. Estamos sentados no “camarote vip” da espiritualidade, bebendo a água mais cristalina nessa fonte antes de todos.

Então, meus irmãos, abracem essa oportunidade com todo amor e dedicação para que todos saibam a satisfação e a honra que é estar neste lugar privilegiado.

Marco Farnezi






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