Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

04/04/2019

Livrando-se de um Encosto

Livrando-se de um Encosto

Fiz questão de escrever essa pauta e informar as pessoas que nós, Exus Pombas Giras, não ficamos na frente da pessoa e muito menos atrás. Nos culpam por tudo ou quase tudo. Quando a mulher não arruma namorado - o comentário: "Tem um Exu Pomba Gira atrás de você. Ela está lhe atrapalhando!" Quando uma mulher é muito assediada- outro comentário ridículo: você tem uma Pomba Gira encostada em você. Nós, Exus Pombas Giras, não vivemos encostados em nenhum espírito encarnado. Quando precisamos vir para a Terra geralmente baixamos em terreiros de Umbanda onde, através da mediunidade, conversamos com os nossos filhos de fé. Temos deveres e regras, porque estamos ainda no caminho evolutivo. Precisamos nos libertar dos véus da carne, aprender mais e galgar novos ares.

Se você acha que está sendo influenciado por maus espíritos utilize o recurso da prece. Os maus espíritos estão por aí assim como pessoas más, bandidos, ladrões. Depende de sua faixa vibratória o que você atrai. Duvido que se você estiver muito bem conectado e com bons pensamentos e boas atitudes, seja alvo da espiritualidade zombeteira ou obsessores. Mas pode acontecer sim!

Tem gente boa e honesta que é assaltada por bandidos cruéis! Tem gente boa que também pode ser assediada por maus espíritos. Mas, algumas pistas podem mostrar se é assédio espiritual ou não:
  • De repente você é assaltado por maus pensamentos, por tristeza, por ideias estranhas.
  • Dores que mudam de lugar, dores nas costas, dores de cabeça sem causa física.
  • Vontade de se isolar.
  • Vontade de morrer de repente.
  • Ideias que martelam em sua cabeça e que você acha estranho, mas elas vêm.
  • Raiva
  • Vontade de xingar e falar palavrões.
  • Insônia
  • Visão de vultos escuros.
  • Barulhos.
  • Cheiros ruins em sua casa que independem da higiene do lar.
São algumas pistas, mas você pode se livrar do encosto através da oração ao seu anjo de guarda. A oração feita com fé é um antídoto contra as más energias.
Sim, você pode me dizer que reza e o efeito passa logo. Por que? Porque você não muda de atitude. Tem que haver mudança e reforma íntima. Um bom tratamento com passes, palestras, passes no terreiro, boas leituras, ajuda bastante.
Não desista do tratamento espiritual. Persista!
Se você gosta de acender velas para seu anjo de guarda também faz muito bem! Acender velas é um ritual muito positivo se agregado com pensamentos bons.
Alguns sintomas de obsessão podem prejudicar sua saúde mental e física. Alie tratamento médico ao espiritual!
Nem tudo o que você sente é encosto de maus espíritos! Você mesmo pode estar se obsidiando ou você mesmo atrai as dores e sintomas esquisitos.
Observe suas amizades e companhias. Observe sobre o que você conversa. Procure refletir sobre o que faz da sua vida e descobrirá a causa do encosto: VOCÊ MESMO!
Você é o responsável por suas companhias espirituais sejam elas quais forem: boas ou más.
Rosa Maria Cigana
Médium:Sandra Cecília





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Ser Umbandista

Umbandista saldando o chão


1- Usar branco não é fácil.

Pode parecer que é fácil, mas não é.

Essa cor traz uma responsabilidade enorme. Você terá que aprender a vigiar seus atos, zelar pelo seu espiritual e entender que há irmãos que precisam, naquele momento, mais do que você. Então, você trocará festas, shows, amigos, bebidas e um dia de descanso, para se doar algumas horas para uma pessoa que você nunca viu e provavelmente nunca mais vai ver, mas posso te garantir, vale a pena.


2 – Você é um médium 24 horas por dia e não só no terreiro.

Não adianta você se enganar dizendo que é médium só no terreiro porque você não é. A mediunidade faz parte de você, sempre fez, e isso não vai mudar. Aos poucos você vai descobrir isso e entender que a espiritualidade não é culpada pela sua colheita. Eles te mostram um caminho, mas você tem um livre arbítrio e realiza suas próprias escolhas. Você planta, você colhe.


3 – As entidades não estão ali de brincadeira.

Nenhuma entidade está ali de brincadeira. Todas elas, sem exceção, estão ali para trabalhar, ensinar e também aprender, por isso, ouça-os com atenção e trate-os com muito carinho e respeito.


4 – Exu é uma entidade de Lei.

Você vai entender que Exu não esta ali para brincar, beber, fumar, dar em cima de alguém ou amarrar uma pessoa. Não. Eles não são assim. Exus e Pombo Giras são entidades que trabalham nos planos inferiores sob a Lei do Pai Maior. São eles que nos protegem na entrada, na saída e nas encruzilhadas dessa vida. Alguns são brincalhões outros mais firmes, mas todos carregam consigo a seriedade em seu trabalho, se utilizando somente da energia da bebida e do fumo, nada mais. E se for preciso Exu trabalhar sem a bebida ou o fumo, ele trabalhará, sem dúvidas.


5 – É preciso ajudar e não só participar.

Ser médium e fazer parte de um terreiro não é só chegar no dia da Gira e fazer seu trabalho. Não. Não é assim.

O chão que você encontrou limpo, alguém limpou. A vela que você usou, alguém comprou. O local que você está, a luz que você utiliza e a água que você bebe, alguém pagou. Então, ajude…

Ajude a limpar quando puder, leve o seu material de trabalho e, toda vez que possível, auxilie na compra daquilo que falta na Casa, colabore com o que conseguir para a manutenção do aluguel, da água e da luz. Não. Isso não é sua obrigação, eu sei, mas também não é minha e nem do Dirigente que ali se encontra. A obrigação é nossa. Nós temos que manter e cuidar do lugar onde nossa espiritualidade escolheu para trabalhar.


6 – Cansa.

Isso eu preciso te falar: Irmão, cansa. Existe um antes, durante e depois, vou explicar:

ANTES de todo e qualquer trabalho, o terreiro precisa ser limpo da maneira correta e as firmezas precisam ser devidamente cuidadas.

Você precisará se alimentar de maneira correta, tomar seu banho de defesa, acender suas velas e se direcionar ao terreiro, algumas horas antes do inicio dos trabalhos, para ajudar, tentando permanecer sempre em silêncio.

DURANTE todo e qualquer trabalho, você estará fornecendo e recebendo energias, então, é importante que o processo do ANTES tenha sido cumprido com rigor. Se você for médium de passe, lidará diretamente com energias. Se você for cambono, também lidará diretamente com energias, por isso, em todos os casos e cargos, é importante manter a firmeza.

DEPOIS de todo e qualquer trabalho, é preciso deixar o ambiente limpo de novo, então, pegue a vassoura, a pá, a esponja e mãos a obra. Dia seguinte você com certeza estará com o corpo dolorido, entretanto, digo mais uma vez a você: vale a pena.


7 – Você vai se apaixonar.

Independentemente dos 6 itens acima, você vai se apaixonar. Seja você um cambono, um médium de passe, um médium em desenvolvimento, um futuro sacerdote ou um simples consulente, esteja você na corrente ou na assistência, você vai se apaixonar por essa religião e nada, NADA, vai pagar a sensação de paz que vai te invadir ao receber um abraço sincero de alguém que você nunca viu, ao ver um sorriso no rosto de quem chegou chorando, ao ouvir o mais simples e sincero “obrigado”… Nada vai pagar.’

A.D.





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02/04/2019

Atrapalhando a sua Mediunidade

Médium de Umbanda dando passe


Quando adentramos no mundo da Umbanda, aos poucos entendemos como funciona os dons mediúnicos que se manifestam em nossa religião. É conhecido por todos algumas das mais “populares” mediunidades que dentro da Umbanda podemos destacar: Incorporação, Clarividência, Clariaudiência, Intuição, Psicografia, entre outras.

Ao exercer essas mediunidades dentro de um Templo de Umbanda, estamos entrando em contato com Deus, nossos Orixás, e guias espirituais, e por muitas vezes, sentimos e vemos a cura ou a ajuda dada a aquele que vem buscá-la através de nós médiuns, porém alguns se esquecem que somos instrumentos e não donos de um poder mágico.

No decorrer do desenvolvimento dos dons mediúnicos, percebemos que muitos médiuns se envolvem em alguns sentimentos que atrapalham, paralisam e até, momentaneamente, cessa a sua mediunidade, como é o caso da inveja, da vaidade, da soberba, da maledicência, entre outros.

Infelizmente, existem alguns irmãos que estão mais preocupados com a mediunidade alheia do que com a sua, ficam espiando se o guia alheio faz mais milagres que o “seu”, se é mais poderoso que o seu, e de tudo faz para mostrar que seu guia pode mais, que é o maioral. Alguns outros irmãos se sentem os donos da verdade e do poder, a ponto de sentirem-se superiores a outros irmãos de corrente, assim se portando com orgulho, vaidade e dono do julgamento do que é certo ou errado.

Dentro desses casos podemos ver pessoas que, dia a mais ou dia a menos, irão se perder em sua mediunidade. Sabemos que a evolução de nossa mediunidade, e de sua abertura, depende sim de nosso comportamento, de nossa conduta e merecimento, e o quanto mais estivermos equilibrados, vibrando bons pensamentos e boas energias, estaremos sendo bons instrumentos de Deus.

Somos um canal, um meio, e sabendo disso, com o acumulo de brigas, vaidade, inveja, estaremos diminuindo o tamanho deste canal e a “mensagem” a ser transmitida para ajuda começa a ficar precária e dual, a ponto de interferências do próprio médium em questão ou de obsessores.

Não estou dizendo que devemos ser santos, ou pessoas perfeitas, mas sim médiuns de Umbanda, convictos de sua missão, valores e postura dentro de um Templo que é sagrado.

Devemos sim nos observar, nos analisar, mas não de uma maneira cruel, e sim de uma maneira segura e equilibrada e acima de tudo racional.

Aos médiuns que se perderam dentro desses sentimentos, e suas mediunidades começaram a “falhar” e tida como duvidosa ao longo do tempo, este é o momento de reflexão, de meditação e principalmente de recomeço, pois nada está perdido e todos nós estamos buscando a evolução, não importando o tempo que isso possa levar.

A.D.






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27/03/2019

Fundamento ou Elemento de Rito?

Fundamento ou Elemento de Rito?

Venho observando através dos anos de prática mediúnica umbandista e de direção de terreiro, a enorme confusão que as pessoas fazem em relação a o que pode ou não ser considerado um terreiro de Umbanda.

Infelizmente, esquecendo-se que a premissa básica é a caridade que se pratica no local, o que determina que seja Umbanda, começam a confundir fundamentos com elementos de rito (ou culto), assim, tal qual senhores da verdade e profundos conhecedores, do que não sei até hoje, rotulam os nossos terreiros de umbanda isso, umbanda aquilo, umbanda aquilo outro, como se tivessem o direito de fazê-lo.

Visando auxiliar na minimização de barbaridades que são ditas é que tenho a ousadia, me perdoem os mais velhos, de escrever esse artigo.

Em primeiro lugar é fundamental estabelecermos algumas premissas básicas para o perfeito entendimento do que estou querendo passar e isso diz respeito a diferenciação do que seja “fundamento” de “elemento de rito”.

Fundamento: é tudo que existe velado, ou não, no terreiro que “fundamenta” e direciona o trabalho. Estabelece as linhas de forças trabalhadas e cultuadas, assim como a missão da Casa. Ou seja, interfere e determina o resultado final dos trabalhos realizados. É estabelecido pelo Alto. Exemplo: firmezas ou pontos de força estabelecidos no Congá.

Elemento de Rito: é tudo que existe, velado ou não, que presente ou não, não interfere no resultado final dos trabalhos e nem na missão da Casa. É estabelecido pelo sacerdote.

Clarificado isso, entro agora no ponto que gostaria de falar. O que determina realmente se um terreiro é de Umbanda?

Acredito que já esteja mais do que claro que Umbanda e Candomblé são religiões distintas que guardam muito mais diferenças do que semelhanças. Já o Omolocô, ou Umbanda traçada, ou umbandomblé, ou seja lá o nome que se queira dar a essa forma diferenciada de religião, é que costuma confundir os médiuns iniciantes.

Citarei alguns exemplos, sempre me referindo a umbanda por ser essa a minha religião, das demais nada entendo e nem me vejo na obrigação de entender, já que sou sacerdotisa de umbanda.

  • Na umbanda o atabaque é elemento de rito, ou seja, a presença ou não do atabaque NÃO interfere no RESULTADO final do trabalho. A gira pode ficar, e fica mesmo, mais alegre, mais “vibrante”, mas o resultado final é o mesmo. As entidades incorporam e fazem seu trabalho da mesma maneira.
  • As roupas (saias rodadas, etc.) são elemento de rito, o fato de serem brancas é que é fundamento, ou seja, se as mulheres trabalham com “baianas” rodadas ou sem roda, ou de jalecos não interfere no resultado final do trabalho. As roupas coloridas podem ser usadas em giras festivas. Vai da preferência do sacerdote.
  • Sacrifício de animal não é fundamento e muito menos elemento de rito da umbanda, entretanto é e tem fundamento em outras religiões.

Digo tudo isso porque o Centro Espiritualista Caboclo Pery - CECP já foi rotulado de “não umbanda” porque tem atabaques e porque eu uso baiana (saia rodada) e ojá (turbante). Óbvio que tudo isso é elemento de rito!

Já foi rotulado de “umbanda branca” e de “fraquinho” porque não faço sacrifício de animais e nem “devolvo trabalhos” ou faço “trabalhos de amarração”. Isso é mais do que fundamento, é respeito ao livre arbítrio!

Outros já disseram que parece uma igreja evangélica porque uso microfone. Vem cantar num terreiro que tem 153m² sem microfone prá ver se você tem voz no meio da gira!!! Ah! O uso do microfone não é fundamento, nem elemento de rito, tá?! E eu sei que Orixá não é surdo, entretanto as pessoas não escutam o que digo e nem o que canto. Bem, eu já fui criticada até por ter ventilador no terreiro!!

Esses simples exemplos servem apenas para ilustrar o que estou querendo dizer, diretamente aos médiuns que estão acostumados a criticar e rotular os terreiros dos outros, pois se acham os donos da verdade e adoram dar “conselhos” aos menos esclarecidos. Ah... Vaidade! Ah... Prepotência!!

É tão fácil e simples saber ou detectar se um terreiro é de umbanda ou não... Há caridade? Não há cobrança por trabalhos, consultas ou passes? Não há sacrifício de animais? Então é umbanda. Fácil, não?

O resto... Bem o resto (quase tudo) é elemento de rito. O que é o “quase tudo”?

Pergunte ao seu dirigente, ele certamente sabe!

No mais, vamos tomando nossos banhos, fazendo nossas orações, pegando nossas guias, as toalhas, vestindo nossa roupa branca e vamos trabalhar porque a umbanda precisa é de médiuns mais preocupados em servir do que de juízes. Não acredita em mim? Então pergunta para qualquer preto velho ou caboclo, porque são eles que fazem um terreiro de umbanda.

Iassan Ayporê Pery





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26/03/2019

Importância do Orixá Regente

Orixás na Umbanda

Qual é a Importância de saber quem é o Orixá regente da coroa do médium?

Um dia desses vi esse debate num grupo e o que mais chamou a atenção foi a divergência entre as opiniões.

Então, vamos lá... Todos nós temos uma coroa regida por todos os Orixás que são associados ao médium, seja conforme prefiram chamar, de orixá de frente, chefe de Coroa, pai de cabeça, seus juntós... enfim... como a prática na sua casa resolva cultuar, afinal não é o que vai mudar a essência da finalidade.

O fato é que saber qual é a ordem da regência na coroa do médium pode ser muito favorável ao próprio médium, quanto ao zelador responsável pelo desenvolvimento espiritual e mediúnico do filho.

Para o zelador, saber a influência sobre seu filho, vai auxiliá-lo na orientação e formação de um ser humano mais equilibrado através das ferramentas que a sabedoria de Umbanda nos oferece.

Para o médium, o entendimento de que ser filho de um determinado Orixá lhe trás a obrigação de desenvolver suas qualidades e policiar e buscar melhorar-se quanto aos aspectos negativos.

Experimente ser um filho de Ogum determinado ao invés de ser um filho briguento ou filha de Iansã motivadora ao invés de ser intempestiva.

E lembre-se sempre que não adianta ter os caminhos abertos por Ogum sem ter a saúde de Omulu ou a prosperidade de Oxóssi ou o amor de Oxum.

Babalorixá Márcio Rogério







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21/03/2019

O Axé da Gratidão

O axé da gratidão




A Gira acaba, todos estão felizes e satisfeitos porque foi um ótimo trabalho e muitos foram ajudados pela “caridade através da incorporação do espírito”. Alguns médiuns, rápido, vão embora, pois ainda têm compromissos, outros também somem instantaneamente, pois estão bem cansados e só pensam em chegar logo em casa. Ainda tem aqueles que ficam sentados, relaxando e conversando, comendo um lanche, pois estão há horas sem comer.

Mas há uns poucos médiuns que, mesmo cansados, com fome, cheios de afazeres em casa, nem bem ouvem as palmas do “salve o fechamento dos trabalhos” e já vão correndo buscar a vassoura, pano, balde e rodo... Para eles, a Gira ainda não acabou!

Todos os momentos do Ritual de Umbanda são sagrados e possuem o seu axé todo especial – a abertura, a defumação, o bater cabeça no altar, o incorporar o Orixá, o dar consultas incorporado do Guia, o cambonear, o cantar na curimba, tudo é maravilhoso e nos faz sentir Pai Olorum mais perto de nós.

Mas o que poucos sabem (e muitos nem querem saber!) é que há um axé muito especial que só recebe quem limpa o chão de um solo sagrado!

É o “Axé da Gratidão” dos Pais e Mães Orixás e de todos os Guias que compõem a Egrégora do Templo... eles sabem todo o esforço que esses filhos fazem para varrer, limpar e deixar brilhante e perfumado o chão sagrado que lhes deu local e oportunidade para fazerem a caridade por tantas horas.

Tenho certeza que se os Guias pudessem, com toda sua humildade, consciência, energia e vontade, fariam eles mesmos a limpeza física do terreiro. Mas impossibilitados pela condição de espíritos desencarnados, inspiram seus filhos a terem essa iniciativa.

O médium vai limpando e agradecendo, feliz, por ter aquela Casa, aqueles irmãos, aquele Dirigente Espiritual, aquele trabalho lindo que acabou de realizar... E o “Axé da Gratidão” o envolve por inteiro num abraço super protetor e esse filho vai embora com uma energia extra para sua casa, sua semana, sua vida!

É uma pena que nem todos enxerguem essa limpeza como um importante ato devocional. Feliz daqueles que já enxergaram e sabem trazer mais esse axé para suas vidas!

Fabiana Carvalho






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19/03/2019

Consulta com um Guia Espiritual

Consulta com um Guia Espiritual

Estamos tão acostumados a ir a giras ou sessões espirituais e ver a comunicação dos espíritos que, muitas vezes, não paramos para pensar no que ocorre antes e depois daquele transe mediúnico e também não pensamos no guia em si.

O guia, claro, não é onipotente, logo, não pode executar qualquer coisa num passe de mágica, ele, como um servidor da Lei Maior, respeita o livre arbítrio e também sem­pre segue a regra da NECESSIDADE e do MERECIMENTO. Apesar dele querer ajudar, muitas vezes, não é possível, pois o problema pelo qual o consulente está passando é algo relacionado a sua programação de vida, ou este não tem o fator necessidade ou merecimento.

O que o guia não faz:

- Não traz o namorado de volta, não te transforma em milionário, não irá resolver os problemas por você, não irá retirar sua dor se esta for algo corriqueiro que pode ser retirada com um analgésico, não irá te tratar como se estivesse te paquerando, não irá faltar com o respeito ou te humilhar, não irá colocar você em uma situação desconfortável.

O guia irá te aconselhar, limpar os miasmas, larvas astrais, cargas deletérias, energias pesadas, cordões energéticos, irá te livrar dos obsessores, te ajudará a equilibrar seus próprios pensamentos desordenados, pode te trazer paz, te indicar o caminho, mostrar como fazer, mas jamais ele fará POR VOCÊ! Se não, você não aprenderá.

E, acima de tudo, um guia nunca irá falar para você o que você quer ouvir e, sim, o que você precisa ouvir. Entendeu agora por que você não deve e não precisa passar com um guia e, se não gostar do que ele falou, ir procurar outro que irá te falar algo que te agrade? Não faça isso.

Vamos pensar e acima de tudo respeitar aquele guia que vem a terra de tão longe e de graça afim de ajudar você a se tornar um ser humano melhor e ter suas dores, em sua maioria causada por nós mesmos, amenizadas.

Douglas Rainho







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