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03/12/2018

Astros, Mitologia Greco-Romana e os Orixás


Acompanhe este breve ensaio sobre planeta regente do ano:

A determinação do Regente do Ano, segundo a tradição astrológica, tem como base um ciclo de 36 anos. A cada ciclo de 36 anos é atribuída uma regência planetária (Regente do Ciclo). Dentro deste ciclo existem ciclos menores anuais, que também possuem seus respectivos regentes (Regente do Ano).
Na atribuição dessas regências, são considerados apenas os astros antigos. Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno.

Para saber o Regente do Ciclo e Regente do Ano desejado, consulte a tabela abaixo:
- Na primeira linha, em negrito, temos o ano em que se inicia o ciclo e o Regente do Ciclo

- Na coluna da esquerda veja o ano desejado, a direita o Regente do Ano.

Veja também qual era o Regente do Ciclo e o do Ano por ocasião de seu nascimento.


A  tabela mostra 4 ciclos maiores:

Marte (1909 a 1944), Lua (1945 a 1981), Sol (1981 a 2016), Saturno (2017 a 2052),

com os respectivos regentes de cada ano.


Ciclo de 
Marte
Ciclo da 
Lua
Ciclo do 
Sol
Ciclo de
 Saturno
Ano
Regente
Ano
Regente
Ano
Regente
Ano
Regente
1909
Marte
1945
Lua
1981
Sol
2017
Saturno
1910
Sol
1946
Saturno
1982
Vênus
1918
Júpiter
1911
Vênus
1947
Júpiter
1983
Mercúrio
2019
Marte
1912
Mercúrio
1948
Marte
1984
Lua
2020
Sol
1913
Lua
1949
Sol
1985
Saturno
2021
Vênus
1914
Saturno
1950
Vênus
1986
Júpiter
2022
Mercúrio
1915
Júpiter
1951
Mercúrio
1987
Marte
2023
Lua
1916
Marte
1952
Lua
1988
Sol
2024
Saturno
1917
Sol
1953
Saturno
1989
Vênus
2025
Júpiter
1918
Vênus
1954
Júpiter
1990
Mercúrio
2026
Marte
1919
Mercúrio
1955
Marte
1991
Lua
2027
Sol
1920
Lua
1956
Sol
1992
Saturno
2028
Vênus
1921
Saturno
1957
Vênus
1993
Júpiter
2029
Mercúrio
1922
Júpiter
1958
Mercúrio
1994
Marte
2030
Lua
1923
Marte
1959
Lua
1995
Sol
2031
Saturno
1924
Sol
1960
Saturno
1996
Vênus
2032
Júpiter
1925
Vênus
1961
Júpiter
1997
Mercúrio
2033
Marte
1926
Mercúrio
1961
Marte
1998
Lua
2034
Sol
1927
Lua
1963
Sol
1999
Saturno
2035
Vênus
1928
Saturno
1964
Vênus
2000
Júpiter
2036
Mercúrio
1929
Júpiter
1965
Mercúrio
2001
Marte
2037
Lua
1930
Marte
1966
Lua
2002
Sol
2038
Saturno
1931
Sol
1967
Saturno
2003
Vênus
2039
Júpiter
1932
Vênus
1968
Júpiter
2004
Mercúrio
2040
Marte
1933
Mercúrio
1969
Marte
2005
Lua
2041
Sol
1934
Lua
1970
Sol
2006
Saturno
2042
Vênus
1935
Saturno
1971
Vênus
2007
Júpiter
2043
Mercúrio
1936
Júpiter
1972
Mercúrio
2008
Marte
2044
Lua
1937
Marte
1973
Lua
2009
Sol
2045
Saturno
1938
Sol
1974
Saturno
2010
Vênus
2046
Júpiter
1939
Vênus
1975
Júpiter
2011
Mercúrio
2047
Marte
1940
Mercúrio
1976
Marte
2012
Lua
2048
Sol
1941
Lua
1977
Sol
2013
Saturno
2049
Vênus
1942
Saturno
1978
Vênus
2014
Júpiter
2050
Mercúrio
1943
Júpiter
1979
Mercúrio
2015
Marte
2051
Lua
1944
Marte
1980
Lua
2016
Sol
2052
Saturno

Acompanhe este breve ensaio sobre os planetas e os deuses da mitologia greco-romana:


"Na Antiguidade, as diferentes civilizações buscavam no céu explicações para as suas origens e procuravam conexões entre as milhares de estrelas para representar seus deuses e mitos. Assim como em uma grande tela, imaginava-se que as estrelas eram pontos que, conectados uns aos outros, formavam desenhos – as constelações.

Naquela época, havia a noção de que o céu era imutável, já que as estrelas aparentemente não mudam de posição entre si – hoje se sabe que as estrelas fazem uma trajetória ao redor da galáxia. Entretanto, percebiam-se entre as estrelas alguns objetos brilhantes mudando constantemente de posição em relação a elas.
Esses pontos luminosos (cinco, no total) foram identificados há cerca de 5 mil anos pelos mesopotâmios (povo que vivia onde atualmente está o Iraque) e denominados planetas, palavra de origem grega que quer dizer ‘corpo errante’. O Sol e a Lua também eram considerados planetas, uma vez que modificavam suas posições em relação às constelações.
Em homenagem a esses corpos celestes, os mesopotâmios criaram a semana com sete dias e consagraram cada dia a um planeta
Em homenagem a esses corpos celestes, os mesopotâmios criaram a semana com sete dias e consagraram cada dia a um planeta. Em muitos idiomas ainda é possível perceber essa associação. Por exemplo: segunda-feira em inglês é Monday (algo como ‘dia da Lua’), em espanhol é lunes e em italiano é lunedi.
Os povos antigos identificavam os planetas como divindades. Por isso, deram a esses astros os nomes de deuses da mitologia greco-romana.
Ao planeta que se desloca mais rapidamente no céu foi atribuído o nome do deus romano Mercúrio (Hermes, na mitologia grega), que era o mensageiro dos deuses. Mercúrio retorna à mesma posição no céu em apenas 88 dias. O planeta mais brilhante e bonito de se observar recebeu o nome da deusa da beleza, Vênus (Afrodite, para os gregos).
O planeta vermelho, que nos lembra sangue, foi batizado com o nome do deus da guerra, Marte (Ares, para os gregos). Para o brilhante planeta que se move lentamente, com imponência e majestade, foi dado o nome de Júpiter (Zeus, para os gregos), o rei dos deuses. Finalmente, o planeta que se move mais devagar, gastando quase 30 anos para voltar ao mesmo lugar no céu, como se fosse muito velho, foi chamado de Saturno (Chronos, para os gregos), considerado a personificação do tempo." (Texto Adilson de Oliveira - Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos)

OS SETE ASTROS PRIMORDIAIS



Os sete astros regentes do Zodíaco são o Sol, a Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. São os astros primordiais que compõem a hierarquia celeste do Zodíaco, tal como a concebeu o homem da Antiguidade, segundo um princípio sutil e coerente, uma interpretação da composição do universo que, naqueles tempos, poderíamos chamar científica. Devem ser considerados primordiais visto serem os elementos constitutivos essenciais, os mecanismos fundamentais do Zodíaco.

OS SETE ORIXÁS BÁSICOS:

IANSÃ - OXUM - IEMANJÁ - XANGÔ - OGUM - OMULU - OXÓSSI



Acompanhe a relação dos astros - mitologia greco-romana e os Orixás na tabela abaixo: (use o celular na horizontal)


ASTRO
DIA DA SEMANA
CARACTERÍSTICAS
DEUS/DEUSA NA MITOLOGIA
ORIXÁS CORRESPONDENTES
Mercúrio
Quarta-feira
Planeta mais rápido - completa uma revolução em 88 dias. Questões relativas ao comércio, negócios, astúcia, comunicação, mente racional, destreza, racionalização, palavra escrita e falada e toda capacidade de receber ou transmitir informação, opiniões, críticas;

Mercúrio para os Romanos e Hermes para os Gregos.
Iansã
Vênus
Sexta-feira
É o objeto mais brilhante no ceú noturno depois da Lua
- bela aparência no céu. Questões relativas ao amor, afeto, sensualidade, prazer, relacionamento, bens e valores, beleza, harmonia, arte, feminino em geral;

Vênus deusa romana do Amor e da Beleza. Afrodite para os gregos.
Oxum
Marte
Terça-feira
Sua cor vermelha era associada pelas antigas civilizações com o sangue das batalhas. Questões relativas à luta, competição, liderança, coragem, combatividade, guerras, auto-afirmação, auto-motivação, busca da identidade, conquistas, iniciativa, independência, espontaneidade, vitalidade física, força, energia masculina em geral;

Marte para os romanos e Ares para os gregos.
Deus romano da guerra.
Ogum
Júpiter
Quinta-feira
É o maior de todos os planetas em tamanho, em massa.  Questões relativas à expansão, crescimento, mente superior, fé, espiritualidade, otimismo, entusiasmo, moralidade, prosperidade, educação superior, contato com outras culturas, valores morais e éticos, filosofia, aspirações, esportes, grandes negócios, leis;

Júpiter para os romanos e
Zeus para os gregos, que na mitologia grega é o deus dos céus e do trovão.
A influência de júpiter também favorece a expansão do conhecimento, prosperidade e fartura.
Xangô e Oxóssi
Saturno
Sábado
Saturno é um planeta lento, e demora cerca de 29 anos para completar um ciclo completo em volta do Sol.
Questões relativas às estruturas, hierarquias, responsabilidade, seriedade, perseverança, concentração, esforço, estratégia, estruturação, competência, busca da estabilidade, durabilidade, compromisso, respeito às leis, estabelecimento de limites;
Saturno lembra-nos das nossas fronteiras, as nossas responsabilidades, e os nossos compromissos. Traz a definição das nossas vidas.
Saturno, deus romano do cultivo e agricultura. Chronos para os gregos.

Omulu 
Lua
Segunda-feira
Questões relativas ao emocional, sentimentos, receptividade, passado, família, mulher, povo, nossa capacidade de sentir, de nos sensibilizarmos ao meio ambiente, o que alimenta tanto física como psiquicamente;

Diana para os romanos, deusa que refere-se à Grande Mãe. Selene para os gregos.
Iemanjá
Sol
Domingo
Astro rei. O sol está ligado ao arquétipo de realeza, grandeza, luz,   equilíbrio de todos os planetas e sustentação da vida. Questões relativas à inteligência, grandes lideranças, ego, auto-afirmação, vitalidade, tomada de consciência, criatividade, auto-expressão.

Hélio para os gregos e Apolo para os romanos.
Pai Oxalá



Ednay Melo
Fontes de Pesquisa:
http://www.oocities.org
http://cienciahoje.uol.com.br
https://parana-online.com.br
http://br.syvum.com
http://mapaastral.org/



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Dirigente de Umbanda - Carma ou Mérito

PERGUNTA: A incumbência de dirigente de Umbanda, como denominam popularmente de Pai ou Mãe de terreiro, é carma ou mérito?

Nega véia costuma dizer que a maioria dos presentes que ganhamos tem o papel do pacote mais bonito do que o conteúdo. E esse é um deles. O médium que recebe da espiritualidade a missão de dirigir um agrupamento de outros médiuns, o faz, em primeiro lugar por necessidade de evolução e em segundo lugar porque possui a confiança daqueles que lhe dão tal incumbência.

Vamos falar daqueles que receberam a missão do plano espiritual, traçado feito antes de sua encarnação na terra e não daqueles dirigentes "feitos" em cursos.

Tarefa mediúnica das mais difíceis e que exige dedicação total daquele espírito reencarnado, além de dose extrema de paciência, perseverança, humildade e amor. Mas ao mesmo tempo, exige dele também pulso firme e forte personalidade para impossibilitar que sua colheita seja prejudicada pela invasão das pestes.

A dificuldade de cumprir a tarefa de dirigente sempre se acentua dentro do terreiro, com os médiuns e muito pouco na caridade com o povo.

Todo médium de tarefa, é um ser encarnado para curar seu espírito endividado e o terreiro é o hospital onde vai se internar por um longo tempo de sua vida na terra. Sabemos que a maioria dos pacientes são impacientes, não é mesmo? E aí é que complica!

O dirigente também não deixa de ser um doente que além de se tratar, agora pode estagiar ajudando aos médiuns de sua corrente "hospitalar".

Isso não o coloca como um semi-deus perfeito do qual não se admitem mais erros, muito menos como alguém que tudo pode, em qualquer hora e em qualquer situação. Dele será exigido posturas mais firmes bem como entendimento mais apurado. Ele deverá se aprimorar constantemente com estudo e reforma íntima, exigindo da corrente igual compromisso.

Tais posturas serão necessárias em função do tamanho de sua responsabilidade e dentre elas está a de cortar o mal pela raiz, priorizando sempre a corrente como um todo, sem privilégios a quem quer que seja.

Ao assumir tal posto diante da espiritualidade, antes de reencarnar, já estará consciente de que sua vida não será "comum" e que certamente terá que abdicar de muitas coisas materiais, em favor do lado espiritual.

O termo Pai e Mãe agraciam o médium com a postura de se colocar como tal, amparando, educando e auxiliando a corrente como verdadeiros filhos de seu coração.

Tarefa mais difícil ainda, pois esses "filhos" não vieram de seu ventre e não nasceram ontem. São adultos, viciados e com personalidade formada. Cada um com seus egos aflorados, com suas necessidades de reformulação e o fato de portarem a mediunidade, já os qualifica como devedores em potencial. E certamente, reeducar um adulto é muito mais difícil do que educar uma criança. É pepino torto.

Observo nos terreiros por onde ando que muito se exige do dirigente e muito pouco se retribui. Falta nos médiuns, desde respeito até aquilo que os deveria mover dentro da corrente, que é amor. Humildade então, meus filhos, é coisa rara.

Nega véia costuma dizer que criança que se cria como bibelô, como tal vai quebrar quando adulto. Todo aquele que não teve rédea firme na infância para domar suas más tendências, vai chegar no terreiro e expô-las de modo a perturbar a ordem do lugar. Hora e vez de impor as leis que regem a Casa, independente do que possa pensar a respeito disso, o médium em questão. Se mesmo indisciplinado, tiver algo de humildade, vai receber o chamamento como aprendizado e ali vai crescer, mas se pelo contrário, além da indisciplina prevalecer nele a arrogância e o orgulho, acolherá como ofensa e infelizmente, o remédio é amargo para essa doença.

A tarefa é tão árdua que muitos desistem na metade da caminhada, outros se corrompem, mas, ainda bem que uma grande maioria volta à casa com sua coroa iluminada pela luz do dever cumprido e a estes, o mérito de conseguir dar um salto em sua evolução.

Por Vovó Benta – Psicografia Leni W. Saviscki


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O Encanto dos Orixás

Leonardo Boff

Como é bom saber que existem pessoas que não são umbandistas e conseguem ter a sensibilidade de entender a Umbanda, talvez mais do que muitos dos que se dizem umbandistas. Vale a pena ler o texto, abaixo, do teólogo Leonardo Boff:

Quando atinge grau elevado de complexidade, toda cultura encontra sua expressão artística, literária e espiritual.
Mas ao criar uma religião a partir de uma experiência profunda do mistério do mundo, ela alcança sua maturidade e aponta pra valores universais. É o que representa a Umbanda, religião, nascida das matrizes da mais genuína brasilidade, feita de europeus, africanos e indígenas.

O nome Umbanda é carregado de significação. É composto de OM (o som originário do universo nas tradições orientais) e de BANDHA (movimento incessante da força divina). Sincretiza de forma criativa elementos das várias tradições religiosas de nosso país, criando um sistema coerente.

Privilegia as tradições do Candomblé da Bahia por serem as mais populares e próximas aos seres humanos em suas necessidades. Mas nãs as cria como entidades, apenas como forças ou espíritos puros que através dos Guias espirituais se acercam das pessoas para ajudá-las.


Os Orixás, o Rompe Mato, o Sete Flechas, a Cachoeira, a Jurema e os Caboclos representam facetas arquetípicas da Divindade. Elas não multiplicam Deus num falso panteísmo mas concretizam, sob os mais diversos nomes o único e mesmo Deus.

Este, se sacramentaliza nos elementos da natureza com nas montanhas, nas cachoeiras, nas matas, no mar, no fogo e nas tempestades. Ao confrontar-se com estas realidades, o fiel entra em comunhão com Deus. A Umbanda é uma religião profundamente ecológica. Devolve ao ser humano o sentido da reverência face as energias cósmicas. Renuncia aos sacrifícios de animais para restringir-se somente às flores e à luz, realidades sutis e espirituais.

Há um diplomata brasileiro, Flávio Perri, que serviu em embaixadas importantes como Paris, Roma, Genebra e Nova York, que se deixou encantar pela religião da Umbanda. Com recusros das ciências comparadas das religiões e dos vários métodos hermenêuticos, elaborou perspicazes reflexões que levam exatamente este título: “O Encanto dos Orixás”, desvendando-nos a riqueza espiritual da Umbanda. Permeia seu trabalho com poemas próprios de fina percepção espiritual. Ele se inscreve no gênero dos poetas místicos como: Alvaro Campos (Fernando Pessoa), Murilo Mendes, T.S. Elliot e o sufi Rumi. Mesmo sob o encanto, seu estilo é contido, sem qualquer exaltação, pois é esse rigor que a natureza dos espíritos exige.

Além disso, ajuda a desmontar preconceitos que cercam a Umbanda, por causa de suas origens nos pobres da cultura popular, espontaneamente sincréticos. Que eles tenham produzido significativa espiritualidade e criado uma religião cujos meios de expressão são puros e singelos revela quão profunda e rica é a cultura desses humilhados e ofendidos, nossos irmãos e irmãs. Como se dizia nos primórdios do Cristianismo que, em sua origem, também era uma religião de escravos e de marginalizados:


Os pobres são nossos mestres, os humildes, nossos doutores.


Talvez algum leitor estranhe que um teólogo como eu, diga tudo isso que escrevi. Apenas respondo:
Um teólogo que não consegue ver Deus para além dos limites de sua religião ou igreja não é um bom teólogo. É antes um erudito de doutrinas. Perde a ocasião de se encontrar com Deus, que se comunica por outros caminhos e que fala por diferentes mensageiros, seus verdadeiros anjos. Deus desdobra de nossas cabeças e dogmas.

Leonardo Boff



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Como Reconhecer uma Casa de Umbanda


Como Reconhecer uma Casa de Umbanda
Sede da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade - Berço da Umbanda - 1908


Podemos ter a Umbanda como a “Manifestação do espírito para a prática da caridade pura, e em todas as suas formas”, assim como disse o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Portanto, por essa definição visualizamos o verdadeiro sentido dessa religião.

As Casas, Tendas, Templos, Centros, Terreiros que têm a pura essência de Umbanda são aqueles:
  • Onde se fala em Deus;
  • Onde se prega a palavra e os ensinamentos de Jesus Cristo;
  • Onde se pratica a Caridade;
  • Onde se dá valor a Simplicidade e Humildade; 
  • Onde não há cobrança, pois espíritos não precisam de dinheiro ou barganha; 
  • Onde não há matança (corte) de animais, pois matar animais, que são filhos de Deus, não é fazer caridade;
  • Onde se prega a Fé; 
  • Onde se prega o Amor; 
  • Onde se prega o Conhecimento; 
  • Onde se prega a Justiça; 
  • Onde se prega a Lei; 
  • Onde se prega a Evolução; 
  • Onde se prega a Vida. 
Locais onde não se fala em Deus, Jesus, onde há cobrança e matança (corte) de animais e onde são feitas coisas sem devido conhecimento, através da superstição, colocando o medo nas pessoas que frequentam, esses locais não podem ser considerados detentores da Essência de Umbanda e devemos alertar para a sua periculosidade espiritual.

Esses locais por terem baixo teor vibracional, tendem a ser frequentados por pessoas e espíritos de baixa moral (já que semelhante atrai semelhante), devem ser evitados, com o risco de se ter, através das leis espirituais da “ação e reação” e do “Karma”, sérios danos às pessoas, não só no aspecto Financeiro, como Moral e Espiritual. Por isso... Cuidado! Estude, Conheça, Pesquise, se Informe...

Umbanda é Caridade, Umbanda é Paz, Umbanda é Amor!

Denis Sant'Ana





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