Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

06/11/2017

A Natureza do Perispírito

A Natureza do Perispírito

Conhecer melhor o corpo fluídico que envolve o espírito é a chave que permite compreender a enorme gama de fenômenos mediúnicos.

Alcione Rebelo Novelino - Associação Médico-Espírita do Brasil

Perispírito, corpo fluídico ou corpo espiritual, no dizer dos espíritos, é um corpo fluido que envolve o espírito. Kardec é quem deu a este corpo fluídico o nome de perispírito, em alusão ao perisperma, membrana que envolve a semente de um fruto.

O perispírito é um dos produtos mais importantes do Fluido Cósmico Universal. "É uma condensação deste fluido em torno de um foco inteligente ou alma". Tanto o corpo carnal como o perispírito são matéria e derivam do fluido cósmico, mas a matéria de ambos se encontra em diferentes condições vibratórias, como diria André Luiz.

Praticamente todas as civilizações humanas do passado falaram no perispírito. Os egípcios conheciam-no como o "KHA". Na índia, no Rig Veja, fala-se em "Iíngua-sharira", enquanto que no esoterismo judeu é o "nephesh". Paracelso o chamou de "corpo astral" ou "evestrum" e Paulo de Tarso o denominou como "corpo espiritual" ou "corpo incorruptível".

Formado dos fluidos espirituais de cada globo, o perispírito varia de acordo com o meio onde se encontra. Suas características dependem do nível moral e espiritual alcançado por cada individualidade, pois é esta moral idade e espiritualidade alcançada em numerosas experiências reencarnatórias que funcionará como um foco de atração para este ou aquele elemento (átomo) da matéria espiritual, de sorte que o perispírito retratará sempre o nível espiritual de cada criatura.

Portanto, o corpo espiritual ou perispírito tem uma forma para se constituir bem distinta do corpo físico. Enquanto que este é formado basicamente dos elementos carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio (constituintes básicos da matéria orgânica), os átomos espirituais que compõem o perispírito variam de acordo com sua evolução.

MATRIZ ESPIRITUAL DO CORPO

Kardec nos ensina que o perispírito, por meio de uma expansão do mesmo, une-se ao ser humano desde o momento da fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Daí para frente, orienta a divisão celular do mesmo, unindo-se ao corpo físico célula a célula, órgão a órgão, molécula a molécula, átomo a átomo. Esta união permanece por toda a vida física do indivíduo e só por ocasião da morte do corpo físico é que ocorre a desunião do perispírito, quando ele volta ao mundo espiritual, que é seu local de origem.

Orientando a divisão celular, o perispírito é, por isso mesmo, a matriz do corpo físico. Numerosos fenômenos podem ser explicados quando conseguimos perceber que a matriz do corpo físico se encontra fora do mesmo, embora agregado a ele. Um deles é o intrincado fenômeno da embriogênese.

É muito conhecido entre os embriologistas e curiosos o fato de que, quando nos estágios iniciais de formação do embrião, ao se colocar uma célula que, em seu lugar de origem, já estava sendo diferenciada para dar formação a uma estrutura do aparelho digestivo, por exemplo, em um local que deveria redundar no olho do organismo, esta célula que já estava se diferenciando regride para seu estágio de indiferenciação e começa agora a se diferenciar novamente, para ajudar a formar o olho do organismo. Tudo se passa como se, por trás da gênese orgânica, houvesse "algo" que orientasse sua formação.

É a este algo que o fisiologista francês Claude Bernard dá o nome de "idéia diretriz", Hans Driesch dá o nome de "intelékia" e o dr. Hernani Guimarães Andrade, parapsicólogo brasileiro, dá o nome de "modelo organizador biológico". O Espiritismo nos ensina que esse "algo" que organiza a matéria orgânica nada mais é que uma das propriedades do perispírito que se manifesta como a matriz orientadora do corpo físico.

O leitor poderá objetar que tal princípio está concentrado nos genes que estão inseridos nos cromossomos das células, como vem demonstrando tão bem a genética, ciência que estuda os fenômenos da hereditariedade. Sem dúvida, a genética tem elucidado muitas leis que regem a hereditariedade, mas está longe de conhecer e explicar todos os fenômenos da organogênese.

Dentre os muitos fatos que a genética ainda não consegue explicar, poderíamos citar como exemplo o curioso fato das moscas sem olhos. O dr. Hernani Guimarães Andrade relata em seu livro Psi Quântico que "realizando o cruzamento entre si, as moscas das frutas (Orosophila melanogaster) portadoras dos genes recessivos correspondentes ao caráter "mosca sem olhos" podem gerar o aparecimento de moscas sem olhos. Neste caso, a linhagem é pura com relação a este caráter, o que quer dizer que, de acordo com as leis da genética, as descendências deverão ser sempre moscas sem olhos. Entretanto, não é isto exatamente o que ocorre. Depois de um certo número de gerações por entrecruzamento de moscas cegas, surgirão novamente moscas com olhos normais" .

Diante de fenômenos como este, os geneticistas se perguntam: o que aconteceu ou o que interferiu nos genes para provocar tal mutação e corrigir o defeito da cegueira das moscas? Para tal pergunta, a genética não tem resposta. No entanto, se ela não responde, o Espiritismo o faz, quando nos afirma que toda a experiência da vida no planeta está registrada no perispírito e que, por isso mesmo, quando ocorre alguma anomalia no código genético da matéria, o espírito lança mão do arquivo mnemônico do perispírito para corrigi-Ia, provocando pequenas alterações nos genes no transcorrer das gerações, até que o defeito ou anomalia seja corrigido.

O Espiritismo não veio para desacreditar a genética ou qualquer outra ciência, mas veio para se associar a ela, a fim de permitir explicar numerosos fatos que a ciência por si só logra fazê-lo.

É bem conhecido o fato de que, no ser humano, todas as células físicas se desgastam e são substituídas, de sorte que, excetuando-se as células do sistema nervoso, todas as outras células são trocadas. No espaço de aproximadamente oito anos, todas as células do organismo foram substituídas, mas, no entanto, a criatura conserva seus traços fisionômicos. Esta "memória" que permite a recomposição celular sem perda dos sinais fisionômicos do indivíduo é mais uma das propriedades do perispírito.

O perispírito retrata nosso estado mental, pois, como foi mencionado na introdução, a matéria espiritual que está agregada ao corpo espiritual depende do grau de desenvolvimento moral e espiritual do espírito. Daí decorre que o que a pessoa é está estampado em sua fisionomia.

ALTERAÇÕES TRANSITÓRIAS DA FORMA

Uma das características da matéria espiritual é o fato dela ser muito dócil à ação plasmatizante do pensamento. Ela sofre a ação do pensamento e se modela de acordo com as sugestões do mesmo. Isto nos permite compreender uma série de fenômenos do plano espiritual. Um deles é o fato de que, estando o espírito condicionado que está doente, enfiridado ou aleijado, plasma em seu organismo, por mecanismos de auto-sugestões mentais, os sinais das moléstias que acredita possuir, enfiridando-se ou provocando aleijões. No entanto, basta se libertar dos condicionamentos para que o organismo espiritual volte a se apresentar totalmente saudável.

Estas sugestões podem também chegar ao espírito por via indireta, através de forte sugestão mental vinda de um outro espírito. André Luiz, espírito que nos escreve através da medi unidade psicográfica de Chico Xavier, conta em seu livro Libertação como uma mulher no plano espiritual, após sofrer fortes sugestões mentais hipnóticas de um outro espírito de que era uma loba, acabou por acatá-las, incorporando-as ao seu perispírito, cuja matéria espiritual se modelou de acordo com as sugestões.

Gradativamente, as expressões fisionômicas dessa senhora foram se modificando até tomar a forma de uma loba. Estes fenômenos de transformação fisionômica do espírito por sugestões hipnóticas é conhecido como "Iicantropia". No entanto, é preciso que se esclareça que esta é uma alteração provisória e não definitiva, pois quando cessam as sugestões hipnóticas, imediatamente o indivíduo recupera sua fisionomia humana. Portanto, não se trata de um retrocesso involutivo, o que nunca acontece, conforme nos esclarece a doutrina espírita.

A matéria espiritual se situa em um espaço diferente do nosso, possivelmente em um espaço de mais de três dimensões. Isto nos permite compreender o porquê do corpo espiritual ou perispírito poder atravessar nossa matéria sem impedimento. Um espírito pode atravessar nossas paredes e nossas portas mesmo que fechadas.

PERCEPÇÕES E SENSAÇÕES

No corpo físico, a percepção do mundo exterior é feita através dos órgãos dos sentidos. Exceto o fato que nos permite perceber o meio que nos cerca através de todo o nosso organismo, nós só podemos ouvir pelos nossos ouvidos, ver pelos olhos, degustar pelo paladar e sentir os odores pelo nosso olfato.

No entanto, no plano espiritual, pode-se perceber o mundo espiritual através de todo o perispírito, isto é, pode-se ver, sentir, ouvir, perceber odores e o gosto das substâncias por qualquer parte do perispírito e não somente pelos órgãos dos sentidos.

Alguns fatos paranormais estudados por nossos cientistas parecem apoiar estes conceitos. O dr. César
Lombroso, famoso metapsiquista italiano, teve, no transcorrer de sua vida, vários médiuns de renome à sua disposição e que lhe permitiram interessantes pesquisas e estudos.

Certa feita, trabalhou com sensitivas que apresentavam uma sensibilidade exacerbada quando em estado hipnótico. Estas sensitivas, quando em transe hipnótico, eram capazes de perceber odores e sons pelas mais variadas localizações de seu corpo. Eram, por exemplo, capazes de sentir odores pelos pés, ouvirem pelos joelhos etc.

Se formos explicar o fato pela teoria espírita, o que ocorre é que no indivíduo em transe hipnótico, o perispírito se expande e se exterioriza além dos limites corporais. Como a sensibilidade do perispírito é global, a capacidade de penetrar o meio externo pode acontecer em qualquer ponto do organismo. No entanto, quando o indivíduo sair do estado hipnótico, o perispírito se recolhe aos limites do corpo físico e a percepção exterior volta a ser feita apenas através dos sentidos físicos.

Outros fatos que também parecem cooperar para que se acredite na sensibilidade global do perispírito são as experiências conscientes de desdobramento. O sr. Monroe, de nacionalidade norte-americana, apresenta esta interessante característica de se desdobrar conscientemente. Muitas dessas experiências ele relata em seu livro Viagens Fora do Corpo.

Em uma dessas viagens, conta o sr. Monroe que andava por um determinado local quando, sem que virasse a cabeça, teve a sensação de ter visto um determinado objeto que estaria situado atrás dele. Ao voltar a cabeça para trás, constatou a presença do objeto. Em inúmeras outras experiências de desdobramento, percebeu que poderia ver sem os olhos, até tomar consciência de que, estando desdobrado e com sua consciência trabalhando em seu perispírito, poderia ter uma visão de 360 graus e não necessitaria dos olhos para ver. Ver pelos olhos era tão somente um condicionamento que adquirira com seu corpo físico.

Como já conhecemos, a matéria que compõe o perispírito dos espíritos depende do grau evolutivo do mesmo. Quanto mais evoluído, maior é a capacidade do espírito de atrair átomos mais sutis da matéria espiritual para formar seu perispírito. Esses átomos mais sutis são de pouca densidade e muitas vezes emitem luminosidade. Esta baixa densidade permite a esses espíritos sofrerem uma atração gravitacional muito pequena do planeta onde se encontram, o que lhes facilita a locomoção e permite a alguns deles a volitação, isto é, a capacidade de voar. A luminosidade irradiada pelos átomos espirituais permite que esses espíritos irradiem luz e até mesmo possam ser reconhecidos por seu espectro luminoso.

FENÔMENOS MEDIÚNICOS

Todos os fenômenos mediúnicos acontecem graças às propriedades do perispírito. Portanto, no perispírito se encontra a chave para o conhecimento desses fenômenos.

Para que aconteça o fenômeno mediúnico, é preciso que o perispírito se expanda e se exteriorize para além do corpo físico. É o que Kardec chama de "exteriorização do perispírito". Assim expandido, o perispírito passa a exibir suas propriedades, apercebendo-se do meio espiritual que o cerca. Se essa percepção não impressionar nenhuma área específica do cérebro, o indivíduo tem uma percepção geral do plano espiritual, que lhe chega à consciência geralmente na forma de impressões emocionais, como de agrado ou desagrado. Quando estas impressões conseguem atingir determinadas áreas cerebrais, elas podem ser específicas e o indivíduo pode "ver" ou "ouvir" o mundo espiritual.
Os espíritos podem, por sua vontade (e isto também está na dependência de suas aquisições evolutivas), condensar as moléculas de seu perispírito até que as mesmas se aproximem das características das moléculas da matéria física, o que permite que sejam vistos pelos médiuns videntes.

A bicorporeidade é a visualização do espírito de um indivíduo encarnado. O indivíduo em desdobramento, isto é, com seu perispírito afastado de seu corpo físico, poderá também sofrer uma condensação de suas moléculas, que, se forem de grande intensidade, poderá impressionar até os olhos físicos de qualquer criatura, dando a impressão de que o indivíduo tem dois corpos, o que é vulgarmente conhecido como "homens duplos".

TRANSFIGURAÇÃO DO PERISPÍRITO

Na transfiguração, o médium em transe mediúnico sofre um apagamento de seus traços
fisionômicos e aparece a fisionomia da entidade comunicante.

O que parece ocorrer é que há uma exteriorização do perispírito do médium além dos limites de seu corpo físico. Por mecanismos de afinidades, ocorre uma sintonia do perispírito da entidade que deverá se comunicar, formando-se uma atmosfera psíquica perispiritual comum entre o médium e a entidade. Através desta atmosfera perispirítica comum, há uma simbiose de pensamentos, sentimentos e sensações de ambos. Em seguida, as moléculas do perispírito do médium sofrem uma condensação, formando uma névoa brumosa em torno do médium, escondendo seus traços fisionômicos. Por mecanismos telepáticos, o médium recebe as impressões fisionômicas da entidade comunicante e o próprio psiquismo do médium impressiona seu perispírito com os traços fisionômicos da entidade comunicante, dando a impressão de que a entidade entrou no corpo do médium. Este tipo de fenômeno é bastante raro.

Fenômeno ainda mais raro é quando o médium sofre uma transfiguração e, com seu perispírito exteriorizado e as moléculas do mesmo condensadas, permite que se veja seu estágio evolutivo estampado em seu perispírito. O caso mais inusitado de que se tem notícia é o fenômeno da transfiguração de Cristo no Monte Tabor.

Contam-nos os evangelistas que, certa feita, Cristo convidou três de seus discípulos (Pedro, João e Tiago) para orarem com ele numa alta montanha, que parece ser o Monte Tabor. Estando Cristo em oração, eis que o rosto deste resplandece como o sol, suas vestes ficam alvas como a luz e, como esta, surgiram Moisés e Elias a seu lado. E então Pedro disse: "Senhor, que bom é estarmos aqui, pois faremos três tendas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Isto ele dizia porque não sabia o que dizer. Neste momento, uma nuvem os cobriu e uma voz, como um trovão, surgiu de dentro dela e disse: "Este é o meu filho amado, em quem me com prazo, ouvi-o"! Os três apóstolos se assustaram tanto que colaram seus rostos ao chão.

Neste caso, podemos entender a transfiguração de Cristo como a exteriorização de seu perispírito, seguida pela condensação das moléculas do mesmo, permitindo que os discípulos o pudessem ver em toda sua glória, isto é, em toda sua evolução.

O estudo do perispírito é muito apaixonante. No conhecimento de sua natureza e propriedades se encontra a chave que nos permite compreender uma gama enorme de fenômenos biológicos, psíquicos e paranormais.




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02/11/2017

Chakras e Cura

Chakras e Cura - Por Ednay Melo

Chakras são centros de força situados no duplo etérico (corpo energético) cuja função é captar, absorver e distribuir energias. As energias salutares são as captadas do fluido cósmico universal ou prana, a fim de equilibrar energeticamente o indivíduo como ser físico e espiritual. Os chakras fazem a ligação energética entre o corpo físico, o espiritual e o meio ambiente. Transmutam energias tornando-as mais condensadas e adequadas ao corpo físico. Assemelham-se à flor-de-lótus, giram no sentido horário, situam-se na região dos plexos nervosos; as energias captadas pelos chakras são conduzidas através do sistema nervoso. O tamanho e velocidade do chakra irá depender do grau evolutivo do indivíduo. Um chakra em desequilíbrio não capta energia para a sua região, prejudicando o metabolismo dos órgãos do corpo relacionados a ele. Apesar de cada chakra está relacionado com determinado sistema de órgãos do corpo físico, quando um está em desequilíbrio afetará em maior ou menor proporção todos os outros, da mesma forma que a doença de um órgão afeta outros órgãos ou sistemas.

Existem terapias que facilitam o processo de abertura, alinhamento e equilíbrio dos chakras, auxiliando no processo de cura. A partir do ano 2018, o nosso Templo, a Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca irá oferecer Tratamentos de Auxílio para a Cura (TAC), totalmente gratuito como todas as atividades da nossa Tenda; em um dia específico a ser divulgado na agenda 2018. Sempre amparados e dirigidos pela espiritualidade que nos assiste.

Em cada chakra pode-se trabalhar a cura de patologias físicas, mentais, emocionais e espirituais, bem como o seu alinhamento, equilíbrio e reposição energética salutar, favorecendo o aumento da qualidade de vida.

É através dos chakras que o tratamento espiritual atua e direciona fluidos benéficos de acordo com a patologia ou desequilíbrio. É através dos chakras que a mediunidade é trabalhada e desenvolvida. É enfim, através dos chakras a comunicação do indivíduo com o mundo espiritual, que pode ser mundos superiores ou inferiores, de acordo com os pensamentos, sentimentos e ações de cada um.

Existem milhares de chakras, porém, apenas sete são considerados principais, porque estão ligados ao sistema endócrino do organismo físico, dessa forma, cada chakra tem uma glândula endócrina correspondente. A ligação hormonal entre os chakras e as glândulas endócrinas remete a alterações nas células de todo o corpo, bem como a diminuição de energia de um chakra pode produzir uma diminuição da atividade na glândula endócrina correspondente. Então são sete chakras maiores e principais, os demais chakras são secundários. Vamos nos deter neste artigo apenas aos chakras principais.

Alguns autores consideram o chakra esplênico como principal. Porém o chakra esplênico está relacionado com o baço, que não é uma glândula endócrina.

Os chakras se apresentam em linha vertical, acompanhando a coluna vertebral e são:

Coronário - Frontal - Laríngeo - Cardíaco - Umbilical - Sexual - Básico.

Cada chakra tem uma cor de fundo, que pode modificar-se de acordo com o momento emocional do indivíduo. Têm também uma função específica e variável de acordo com a necessidade de auxiliar o alinhamento dos outros chakras. Cada chakra representa um elemento da natureza, com exceção do coronário e frontal, porque estes estão ligados ao orum (céu). Cada chakra tem também um ou mais orixás correspondentes, pois a função dos Orixás também é promover o equilíbrio integral do ser. Cada chakra tem, também, uma pedra cristal correspondente.

Com a morte física, o duplo etérico com os seus chakras deixam de existir.

A seguir, falaremos um pouco de cada chakra e, como os estamos descrevendo apenas teoricamente, enumeramos os chakras de cima para baixo:



1) Coronário:



Chakras e Cura - Por Ednay Melo

Conhecido como o lótus das mil pétalas, situa-se na área correspondente ao topo da cabeça por onde entram as energias celestes que alimentam os outros chakras. Responsável pela conexão com esferas superiores. Seu desequilíbrio gera falta de significado para a vida, pois o indivíduo fica desconectado da espiritualidade e da sua essência.

Glândula correspondente: pineal, considerada o ponto de ligação das energias superiores.

Cor de fundo: violeta ou branco fluorescente.

Função: expansão da consciência. Importante nos fenômenos anímicos-mediúnicos. Auxilia no equilíbrio de todos os outros chakras. Alimenta o sistema nervoso central.

Orixás correspondentes: Oxalá e o casal de Orixás ancestrais.

Pedras: ametista, tanzanita, lolita, lepidolita, cocoxenita, fluorita, safira violeta, quartzo transparente, criatal arco-íris, cristal rutilado de dourado, pedra da luz.

Tratamento: doenças mentais, emocionais, principalmente depressões severas e patologias neurológicas. Auxilia na cura de todas as doenças.



2) Frontal:



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Conhecido como o terceiro olho. Situa-se na área da glabela (entre as sobrancelhas), no espaço espiritual interno da testa.

Glândula correspondente: hipófise.

Cor de fundo: azul índigo

Função: Aprimorar inteligência, aprendizado, conhecimento. Importante para a intuição, inspiração e clarividência. Alimenta o sistema nervoso autônomo.

Orixá correspondente: Orixá que está a frente do indivíduo na atual encarnação. Influencia a maneira de ver e de estar no mundo. Chakra que abre oportunidades de crescimento pelo aprendizado constante, através da observação e assimilação gradual das vivências no mundo físico em comunhão com o mundo espiritual.

Pedras: safira, sodalita, lápis lazuli, quartzo azul intenso, turmalina azul, azurite, pedra da lua, apatita azul, cianita, fluorita.

Tratamento: desequilíbrio dos sentidos físicos. Doenças relacionadas aos órgãos da cabeça, enxaquecas, infecções, fragilidade mental e muscular, apatias e depressões. Trata perturbações psíquicas, especialmente as causadas por obsessões. Problemas de memória, do sono, alucinações, delírios e ilusões.



3) Laríngeo:



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Situado no espaço correspondente à frente da garganta. É o chakra da expressão em todas as formas.

Glândula correspondente: tireóide, que tem como uma das funções desintoxicar e purificar a corrente sanguínea.

Cor de fundo: azul celeste

Função: Energiza as cordas vocais, boca, dentes, língua, faringe, laringe, esôfago, traquéia. Influencia na comunicação, deglutição e respiração. Promove a psicofonia e a clariaudiência.

Orixás correspondentes: Iansã e Xangô. Iansã atua para aumentar a velocidade do chakra, tornando a pessoa mais comunicativa e expressiva. Xangô atua para diminuir a velocidade do chakra, caso a pessoa precise conter as suas expressões na busca do equilíbrio.

Elemento: ar

Pedras: água marinha, turquesa, quartzo azul, quartzo lavanda, ágata azul rendada, berilo, apatita, jade, lápis lazuli, ágata musgosa, citrino, jasper marrom.

Tratamento: Este chakra estando em desequilíbrio, a tireóide não purifica o sangue, daí surgem inflamações, principalmente articulares como tendinites, bursites, artrites e artroses. Doenças como faringites, amigdalites, laringites, sinusites, otites, asmas e todas as patologias relacionadas ao pulmão, bem como isolamento social, dificuldade de linguagem, incertezas e desânimos.



4) Cardíaco: 


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Está relacionado com a área cardio-respiratória. É o canal do sentimento, expressa o amor. É o ponto de encontro das energias superiores que vem do chakra coronário com as energias da terra, que vem do chakra básico. Daí remete ao arquétipo de plenitude: "o céu e a terra se harmonizam em mim" (Encontro do triângulo para cima - energias superiores - e do triângulo para baixo - energias inferiores - símbolo da Estrela de Davi).

Glândula correspondente: timo

Cor de fundo: verde ou rosa

Função: equilibrar as energias de todos os outros chakras. Influencia na circulação sanguínea e sistema imunológico. Auxilia a auto-estima e a capacidade de amar.

Orixás correspondentes: todos, pois todos os orixás trabalham harmoniosamente para o equilíbrio do indivíduo e todos expressam o amor de Deus por Suas criaturas.

Elemento: ar

Pedras: quartzo verde, malaquita, esmeralda, turmalina verde, turmalina rosa, rodocrosita, quartzo rosa, aventurina, rodonita, canga rosa.

Tratamento: todas as doenças psicossomáticas e acarretadas por desequilíbrios emocionais, especialmente do aparelho digestivo, pele e pulmão. Todas as doenças relacionadas ao sistema cardio-respiratório. Trata as tristezas, mágoas e ressentimentos.




5) Umbilical:


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Localiza-se em toda a área abdominal, incluindo o sistema digestório. Chakra das emoções inferiores.

Glândula correspondente: pâncreas.

Cor de fundo: amarelo

Função: facilita a percepção das energias do meio ambiente. Relacionado a questões do poder. Atua no sistema nervoso.

Orixás: Ogum e Oxum. Ogum liberta das energias inferiores e Oxum traz o equilíbrio emocional.

Elemento: fogo

Pedras: citrino, jaspe amarelo, topázio amarelo, âmbar, berilo amarelo, ágata cornalina, cacochinita, hematita, quartzo rosa.

Tratamento: doenças do aparelho digestivo, enjoos, vômitos, má digestão, ansiedade, diabetes, úlceras, hérnia de hiato, gastrites, cálculos de vesícula. Trata de fobias, medos, irritações, insônias, pânicos e timidez, bem como patologias causadas por sentimentos de ódio, rancores e vinganças.



6) Sexual:



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Localizado na área correspondente ao aparelho genital. Relacionado à sexualidade, reprodução e vias urinárias. Chakra regido pela lua.

Glândula correspondente: gônadas: ovários na mulher e testículos nos homens.

Cor de fundo: laranja

Função: contribui para melhorar o funcionamento dos outros chakras. Relacionado a questões do prazer.

Orixás: Iemanjá, relacionada à reprodução e Ogum relacionado à vitalidade sexual.

Elemento: água

Pedras: cornalina, calcita laranja, pedra do sol, topázio imperial, rubi, granada, rubilita, dolomita, magnetita, hematita, olho de tigre, água marinha.

Tratamento: depressões, desânimos, impotência sexual e frigidez, infertilidade, alergias, problemas de pele, hemorróidas, gula, baixa auto-estima, sentimentos de culpa. Todas as doenças relacionadas com o aparelho genital.



7) Básico:


Chakras e Cura - Por Ednay Melo

Situado na área correspondente à base da coluna vertebral. Absorve energia telúrica. Tem relação direta com os fenômenos bioenergéticos e parapsíquicos.

Glândula correspondente: supra-renais

Cor de fundo: vermelho ou preto

Função: responsável pela energia do corpo e circulação sanguínea, ao captar energia da terra favorece à auto-estima e vitalidade. Relacionado a questões de segurança e sustentação.

Orixás: Omulu e Oxossi. Omulu é o maior provedor de energias telúricas e Oxossi, sendo o orixá da fartura e do conhecimento, promove os meios de cultivo dessas energias para obter a sustentação do corpo.

Elemento: terra

Pedras: rubi, calcita vermelha, jaspe sangue, granada vermelha, coral vermelho, turmalina negra, ônix, quartzo vermelho, turmalina vermelha, morion, opala dentrita, esmeralda, quartzo verde.

Tratamento: doenças ósseas, musculares, cânceres, tumores retais, ciática, varizes, sistema sanguíneo, desnutrição e patologias ou disfunções dos órgãos relacionados ao aparelho genital, reprodutor e urinário. Trata medos, fobias e inseguranças.

Ednay Melo



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Como Surgem as Doenças?

Como surgem as doenças


Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes?

Antes de se falar em cura espiritual, é importante definirmos o que é uma doença. Seria ela um mal de fato? No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: "Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é". De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma "doença", isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.

A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuímos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que "assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais".

Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.

TIPOS DE DOENÇAS

Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.

As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.

As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.

Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.

André Luiz afirma que "se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença".

O SURGIMENTO DAS DOENÇAS

A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.

Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.

Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da "cota mínima" que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio "hospedeiro".

Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em conseqüência, causando as doenças.
A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.

ELIMINANDO AS ENERGIAS TÓXICAS

Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.

Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei dos pesos específicos", ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e "crostas fluídicas" que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria.

Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.

Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os "pecadores" que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre.

Cada um tem certo limite que pode agüentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.

AJUDA DA MEDICINA

A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina ter rena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.

Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da "Lei de Causa e Efeito", que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano.

Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas.

Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruídas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.

Por Edvaldo Kulcheski




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31/10/2017

O Duplo Etérico

O Duplo Etérico


O DUPLO ETÉRICO

Postado em Editora Vivência

Sua função primordial é servir de ligação entre o perispírito e o corpo carnal, funcionando como um filtro das energias que chegam e saem do físico, protegendo o ser de cargas negativas que podem gerar desequilíbrios e doenças.

- Por Eduardo Kulcheski -

Quando os elementos espiritual, perispiritual e físico se contactaram, observou-se a necessidade de haver um filtro que absorvesse e reciclasse as energias vitalizadoras que passariam a percorrer essas três entidades. Assim, criou-se o filtro conhecido como "duplo etérico", que é a sede dos centros de captação de energia, o elo mais tênue, que liga o corpo ao seu perispírito, ou o mais denso, que une o perispírito e o espírito ao seu corpo físico momentâneo.

O duplo etérico, composto por energias bastante densas, quase materiais, mas ainda ocultas da visão humana, é o responsável pela repercussão vibratória direta do perispírito sobre o corpo carnal. Sua atividade principal é filtrar, captar e, por isso mesmo, canalizar para o corpo físico todas as energias que deverão alimentá-lo. Esta comunicação é feita através dos chacras, que captam as vibrações do espírito e as transferem para as regiões correspondentes na matéria física.

As obras complementares, sobretudo as de autoria de André Luiz, trouxeram mais dados sobre a especificação dos invólucros dos espíritos. Ele afirma que o corpo mental é o envoltório sutil da mente e que o corpo vital ou duplo etérico é a duplicata energética que reveste o corpo físico do homem. Diz ainda que o corpo mental preside a formação do corpo espiritual, que, por sua vez, comanda a formação do corpo físico juntamente com o corpo vital.

Natureza e Características
O duplo etérico é permanentemente acoplado ao corpo físico, sendo responsável por sua vitalização. Portanto, morrendo o corpo físico, imediatamente morrerá o correspondente corpo etérico. É constituído por éter físico emanado do próprio planeta Terra e funciona com êxito tanto no limiar do plano espiritual como do plano físico. Sua textura varia conforme o tipo biológico humano, ou seja, será mais sutil e delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas.

Ele funciona como um mediador na ligação entre o corpo físico e o perispírito, não sendo, portanto, um veículo separado da consciência. É um campo mais denso que o perispiritual, condensando as energias espirituais que seguem para o físico, mas, ao mesmo tempo, recebe os impulsos físicos, converte-os e direciona-os aos arquivos perispiríticos, mentais, inconscientes e espirituais. Atua como uma proteção natural contra investidas mais intensas de habitantes menos esclarecidos do plano espiritual, defendendo também do ataque de bactérias e larvas que podem invadir não só a organização física durante a encarnação, mas a própria constituição perispiritual.

No entanto, o duplo etérico é a reprodução exata do corpo físico do homem e se distancia ligeiramente da epiderme, formando uma cópia vital e de idênticos contornos. Apesar dele ser um corpo invisível aos olhos carnais, apresenta-se aos videntes e aos desencarnados como uma capa densa e algo física. De aparência violeta-pálida ou cinza-azulada, o duplo etérico, em condições normais, estende-se cerca de 6mm além da superfície do corpo denso correspondente.

As energias que entram no organismo físico, como o fluido vital, passam pelas regiões do duplo etérico responsáveis pela absorção e circulação destas: os centros de força conhecidos como chacras. Os chacras do duplo etérico são temporários, durando o tempo que este existir, ao contrário dos chacras perispirituais, que são permanentes. Cada chacra conta com uma localização e função principal, correspondente a uma região de plexos nervosos do corpo físico. São sete os principais chacras, ligados entre si por condutos conhecidos como meridianos, por onde flui a energia vital modificada pelo duplo etérico.

Sensibilidade do Duplo Etérico

O duplo etérico acusa de imediato qualquer hostilidade ao corpo físico e ao perispírito, através dos centros sensoriais correspondentes na consciência perispiritual e física. O perispírito, por sua vez, como um equipamento de atuação nos planos sutilíssimos do espírito imortal, ao manifestar seu pensamento, seus desejos ou sentimentos em direção à consciência física, também obriga o duplo etérico a sofrer os impulsos bons e maus, tal qual os espíritos desencarnados quando atuam no mundo oculto, inclusive acusando aos sentidos físicos os ataques dos espíritos malfeitores.

Algumas criaturas que sofreram mutilação de um ou mais membros do seu corpo se queixam de dores nesses órgãos físicos amputados. Essa sensibilidade ocorre porque a operação cirúrgica não foi exercida sobre o duplo etérico, que é inacessível às ferramentas do mundo material. Assim, é comum às pessoas sem pernas ou braços ainda conservarem uma sensibilidade reflexa por algum tempo, a qual é transmitida para sua consciência pelos correspondentes membros etéricos.

Apesar do duplo etérico ser desprovido de inteligência e não apresentar sensibilidade consciente, ele não é apenas um intermediário passivo entre o perispírito e o organismo carnal, reagindo de forma instintiva às emoções e aos pensamentos daninhos que perturbam o perispírito e, depois, causam efeitos enfermiços no corpo carnal. Este automatismo instintivo lhe possibilita deter a carga deletéria dos aturdimentos mentais que baixam do perispírito para o corpo físico, pois, do contrário, bastaria o primeiro impacto de cólera para desintegrar o organismo carnal e romper sua ligação com o perispírito, resultando no desencarne do ser.

Deve-se considerar que os pensamentos desatinados provocam emoções indisciplinadas, gerando ondas, raios ou dardos violentos que se lançam da mente incontrolada para o cérebro físico por meio do duplo etérico, destrambelhando o sistema nervoso do homem sob esse mar revolto de vibrações antagônicas. Em seguida, perturba-se a função delicada dos sistemas endócrino, linfático e sangüíneo, podendo ocorrer conseqüências físicas na forma de patologias, como apoplexia, decorrente do derrame de sangue vertido em excesso pela cólera, síncope cardíaca, em virtude da contenção súbita da corrente sangüínea alterada pelos impactos do ódio, ou a repressão violenta da vesícula, devido a uma explosão de ciúme.

Algumas emoções afetam o duplo etérico em sua tarefa de medianeiro entre o perispírito e o corpo físico. No entanto, quando submetido a impactos agressivos do perispírito perturbado, o duplo etérico baixa seu tom vibratório, impedindo que os raios emocionais que descem da consciência perispiritual afetem o corpo carnal, promovendo uma espécie de barreira vibratória. Assim, faz com que haja uma imunização contra a freqüência vibratória violenta do perispírito, contraindo sua densidade no sentido de evitar o fluxo dessas toxinas mortíferas, deixando o impacto psíquico de ódio, cólera ou ciúme impossibilitado de fluir livremente e atingir o sistema fisiológico do corpo físico.

Afastamento compulsório

Entretanto, quando o duplo etérico não consegue reagir com seus recursos instintivos de modo a proteger o corpo físico contra uma explosão emocional do perispírito, recebe um impulso de afastamento compulsório. Neste caso, a vitalidade orgânica do homem cai instantaneamente, fazendo com que desmaie ou tenha o que chamamos de "ataques".

Ante os impactos súbitos e violentos do perispírito, o chacra cardíaco é o centro de forças etéricas que mais sofre os efeitos de tal descarga, por ser o responsável pelo equilíbrio vital e fisiológico do coração. É por isso que, nestes casos, há o risco de enfartes cardíacos de conseqüências fatais. No entanto, o duplo etérico, por seu instinto de defesa, mobiliza todos os recursos no sentido de evitar que os centros de força etérica se desintegrem por completo.

Agora, caso a descarga violenta do perispírito não consiga atingir o corpo físico devido à reação defensiva do duplo etérico, as toxinas emocionais sofrem um choque de retorno e voltam a se fixar no perispírito, ficando nele instaladas até que sejam expurgadas na atual ou em uma futura encarnação. Isto porque a única válvula de escape para esses venenos psíquicos é o corpo físico, que, para propiciar essa "limpeza", sofre o traumatismo das moléstias específicas inerentes às causas que lhes dão origem.

Aliás, os desajustes morais são uma fonte crescente de distúrbios psíquicos, gerando um número cada vez maior de indivíduos neuróticos, esquizofrênicos e desesperados, tudo isso como conseqüência da intensa explosão de emoções alucinantes que destrambelham o sistema nervoso. Isto resulta em um aumento cotidiano do índice de vítimas, pois o duplo etérico torna-se impotente para resistir ao bombardeio incessante das emoções tóxicas e agudas vertidas pela alma e alojadas no perispírito até que sejam transferidas ao corpo físico. Se a carga deletéria acumulada em vidas anteriores for aumentada com desatinos da existência atual, essa saturação pode gerar afecções mórbidas mais rudes e cruciantes, como o câncer e outras enfermidades.

O transe mediúnico, a anestesia total, os passes, os ataques epilépticos, a hipnose, a catalepsia e os acidentes bruscos são fatores que afastam o perispírito e o duplo etérico. Quando este se separa do corpo carnal, provoca no homem uma redução de vitalidade física e queda de temperatura, pois o corpo físico se mantém com reduzida cota de fluido vital para se nutrir, esteja adormecido ou em transe.

Epilepsia e hipnose

O epiléptico é uma pessoa cujo duplo etérico se afasta com freqüência de seu corpo físico. O ataque epiléptico e o transe mediúnico do médium de fenômenos físicos apresentam certa semelhança entre si, com a diferença de que o médium ingressa no transe de forma espontânea, enquanto o epiléptico é atirado ao solo assim que seu duplo etérico fica saturado dos venenos expurgados pelo perispírito e se afasta violentamente, a fim de escoá-los no meio ambiente sob absoluta imprevisão de seu portador. Em certos casos, verifica-se que o epiléptico também é um médium de fenômenos físicos em potencial, já que a incessante saída de seu duplo etérico pode lhe abrir uma brecha medi única que o sensibiliza para a fenomenologia mediúnica.

Todo ataque epiléptico é um estado de defesa do corpo físico, que expulsa o duplo etérico e o perispírito para que estes se recomponham energeticamente, trocando energias negativas por positivas. Os epilépticos são pessoas que tiveram ação com energias muito densas em encarnações passadas. Assim, os psicotrópicos utilizados pelos médicos dificultam o desprendimento do duplo etérico, evitando os ataques.

Já o hipnotizador atua pela sugestão na mente do hipnotizado, Induzindo-o ao estado de transe hipnótico. Resulta daí o afastamento parcial do duplo etérico, que fica à deriva, permitindo a imersão no subconsciente. Com isso, o hipnotizado abre uma fresta no plano espiritual que lhe permite até mesmo manifestar e dar vivência aos estágios de sua infância e juventude ou mesmo de alguns acontecimentos e fatos de suas vidas pretéritas.

Quando o duplo etérico se distancia por alguns centímetros do corpo físico, a ação física diminui e a abertura para a atuação do perispírito se amplia, tornando-se um catalisador das energias espirituais. Por isso, favorece o despertar de seu subconsciente e a imersão ou exteriorização dos acontecimentos arquivados nas camadas mais profundas do ser.

As anestesias operatórias, os anti-espasmódicos, os gases voláteis, as drogas e sedativos hipnóticos, o óxido de carbono, óxido de carbono, o fumo, os barbitúricos, os entorpecentes, o ácido lisérgico e certos alcalóides como a mescalina são substâncias que operam violentamente nos interstíclos do duplo etérico.Embora a necessidade obrigue o médium a se utilizar por vezes de algumas destas substâncias em momentos imprescindíveis, é sempre imprudente exagerar no uso delas sob qualquer pretexto ou motivo. O médium que abusa de entorpecentes que atuam com demasiada freqüência em seu duplo etérico se transforma em um alvo mais acessível ao assédio do mundo inferior.

Rompimentos do duplo etérico

A estrutura íntima do duplo etérico fica seriamente afetada quando, por meio de desregramentos e vícios, a pessoa utiliza substâncias corrosivas como álcool, fumo, drogas em geral e certos medicamentos cujos componentes químicos sejam inegavelmente tóxicos. Ocorre um bombardeio à constituição do duplo etérico, queimando e envenenando as células etéricas e formando buracos semelhantes às bordas queimadas de um papel, criando brechas por onde penetram as comunidades de larvas e vírus do subplano espiritual, utilizados comumente por inteligências sombrias como uma maneira de facilitar seu domínio sobre o homem.

Acontece que sem a proteção dessa tela, que os mantém naturalmente afastados dos habitantes dos subplanos espirituais, os médiuns começam a perceber formas horripilantes, criadas e mantidas pelos seres infelizes que estagiam nas regiões mais densas do plano umbralino, ocorrendo os mais diversos distúrbios que comprometem o equilíbrio físico-psíquico do ser humano. Falta aos médiuns a proteção etérica que violentaram pelo uso de substâncias químicas tóxicas que lhes destruíram parte do escudo que a natureza lhes dotou para sua segurança, a fim de impedir a abertura prematura da comunicação entre o plano espiritual e o físico. Embora essa destruição não seja completa, criando apenas rasgos ou brechas, sua falta é verdadeiramente nociva, pois o duplo etérico é de suma importância para o equilíbrio do ser humano.

As lesões do duplo etérico são difíceis de serem recompostas. Para restabelecer o equilíbrio em tais casos, além dos recursos terapêuticos utilizados com freqüência nos centros espíritas, deve-se promover a doação e a transfusão de fluido vital ectoplasmático, suprindo a falta ou revitalizando a parte afetada do duplo etérico.

Camada protetora

O duplo etérico é, para o ser encarnado, como um manto protetor, protegendo a pessoa contra o ataque e a multiplicação de bactérias e larvas espirituais que, sem a proteção da tela etérica, invadiriam a organização não somente do corpo físico como a constituição perispiritual durante a encarnação.

O duplo etérico assemelha-se à camada de ozônio que reveste o planeta Terra, pois, na verdade, essa camada protetora tem, por analogia, a mesma função do duplo etérico no ser humano.

Quando é destruída a camada de ozônio do planeta, formando "buracos" em locais onde deveria haver a proteção natural, certos raios solares penetram pelas falhas e produzem diversos tipos de males nas pessoas imprevidentes do mundo.




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27/10/2017

Bater Cabeça

Bater Cabeça

Todos nós umbandistas “batemos a cabeça” em frente ao altar logo que chegamos ao terreiro, não é mesmo? Pois bem, será que já paramos para pensar na grandeza e no Sagrado desse ato?

Nós, umbandistas, herdamos dos povos africanos a representação do solo como a morada dos antepassados. Para eles, os orixás são antepassados divinizados, ou seja, pessoas e anciões que imergiram na terra e se tornaram Orixás, portanto, para cultura africana o Sagrado está na terra e não no céu como prega a cultura européia.

Além disso, sabemos que em determinado momento da vida escravocrata, os negros enterraram os otás e os elementos simbólicos de seus orixás para que não fossem descobertos pelos senhores das fazendas, os quais tentavam de todas as maneiras destruir e descaracterizar a cultura, a crença e as relações humanas desse povo.

Com esse saber, fica fácil compreender que quando “batemos cabeça” estamos entrando em contato com esses ancestrais e antepassados, consequentemente, com todo o conhecimento e a sabedoria que esse passado guarda.

Não podemos deixar de lado também, o poder transformador do elemento terra, portanto, ao bater cabeça com os pensamentos firmados na ação e nas forças divinas, naturalmente conseguimos descarregar todos os pensamentos negativos e atuações negativas, que por ventura esteja envolvendo nosso mental.

Melhor ainda acontece quando temos a oportunidade de deitar no chão ao bater cabeça, nessa ocasião, a descarga acontece também no sentido emocional e em todos os nossos chacras, afinal eles também entram em contato com a terra.

Não tem como negar, a Umbanda é um encanto, está cheia de fundamentos, significados, tradição e axé!


Mônica Caraccio


***


O ato de Bater Cabeça é uma atitude de reverência, entrega, dedicação, admiração, abnegação, devoção e adoração diante dos Orixás. É nessa hora que comungamos e conseguimos conectar verdadeiramente com nosso Orixá interior, o Orixá da natureza e os assentamentos sagrados do nosso terreiro, é neste momento que aproveitamos para pedir que nos ajudem a mantermos nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, assim como nossos ouvidos fechados para as intrigas e para as curiosidades que fortificam a fofoca. 

É nessa hora que pedimos que nos ajudem a manter nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança, e que nossa mente esteja sempre aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência. 

Que nos ajudem a manter nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos dos Deuses, das Leis e da Justiça Divina. 

É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única por estar diante do Poder Divino e sagrado, diante dos Orixás. 

Além disso, é o momento de absorver as potências energéticas da Terra pedindo para ela transmutar todos nossos pensamentos e sentimentos negativos, além de nos envolver com a Sabedoria Sagrada de nossa ancestralidade e abençoando toda humanidade, lembrando-se que o humano feliz não tem tempo de odiar o outro.

Baba Lokanfu, Toluaye


***


O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões e foi trazido para alguns protocolos do mundano tendo em vista que em muitas sociedades os seus soberanos eram tidos como representantes terrenos da divindade.

Seu significado pode ser interpretado como (reconhecimento da) submissão do ser humano diante da onipotência da deidade, muitas vezes representada através de fenômenos da Natureza. Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega.


Também pode ser entendido como representação de humildade, bem como uma forma de agradecimento (p.e., à Mãe-Terra que, através de seus mistérios, nos dá tudo o que nos sustenta e mantém).

Pode-se, então, dizer que na Umbanda bater cabeça significa respeito pela deidade, orixás, guias e entidades que são representadas tanto pelo congá, como por pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques), e ainda nas figuras dos sacerdotes e sacerdotisas ou mais velhos na religião.

A ritualística pode variar de terreiro para terreiro, função de doutrina e fundamentos próprios.

Robson Sciola




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19/10/2017

Mediunidade na Umbanda

Mediunidade na Umbanda

Mediunidade não é provação purgatória nem punição. É uma bênção, uma provação divina concedida ao espírito no momento em que reencarna. Se bem desenvolvida, é um eficiente recurso facultado pela Lei, para resgatar carmas, acelerar a evolução espiritual e harmonizar o ser com suas ligações ancestrais. Lembremos que os Guias Espirituais que acompanham um médium também estão em processo evolutivo.

A Umbanda é a religião fiel depositária dos antigos cultos realizados na natureza e seus rituais religiosos são sustentados pelos Tronos Naturais, os nossos amados Orixás, os Senhores da Natureza. O esclarecimento do processo mediúnico umbandista é fundamental, para que o médium de Umbanda perca seus medos, preconceitos e tabus e entenda o que o diferencia dos médiuns de outras religiões.

Numa corrente espiritual de Umbanda, o médium é o importante elo de comunicação entre o plano material e o espiritual, sob irradiação direta dos Orixás, dos quais ele recebe amparo e direção, mesmo que sua mediunidade de incorporação demore a aflorar ou nunca aconteça. O médium incorporante ou “cavalo” de Umbanda lida com várias incorporações diferentes, tornando-se um canal amplo. Ele é o ponto de apoio das entidades que se manifestam nas linhas de ação e trabalho, como os Caboclos, Pretos-Velhos, Baianos, Exus e outros, em sua luta ferrenha contra poderosos agrupamentos e falanges do astral negativo.

O espírito que virá com o compromisso da mediunidade de Umbanda, na preparação de sua reencarnação, recebe nos seus chacras um complemento de energia vital eletromagnética. Isso permitirá aos guias atuarem mais intensamente na região dos plexos, facilitando-lhes o domínio do corpo físico do médium e possibilitando-lhes assumir suas principais características gestuais e de linguagem. Esse complemento energético é fundamental, também, para que o médium umbandista possa suportar as difíceis tarefas de embate com os espíritos do astral inferior, o chamado submundo astral.

Na incorporação, é necessário o esforço de concentração do médium e do espírito, para que a rotação dos chacras de ambos atinja uma velocidade próxima e a sintonia necessária, para a percepção correta dos pensamentos e desejos do outro. No corpo físico, os chacras ou centros de força localizam-se em regiões que correspondem a áreas de grande concentração de feixes nervosos – os gânglios. A excitação do sistema nervoso, por meio da atuação nos chacras, promove as sensações que o médium sente. Os centros de forças, quando absorvem energias não afins, de pessoas ou de ambientes, ficam obstruídos e são necessários movimentos ritmados para desbloqueá-los e para dinamizar os campos eletromagnéticos.

As danças rituais da Umbanda criam as condições ideais para essa catarse energética. Há uma enorme interpenetração das vibrações do médium e do guia, pois, quando o padrão vibratório do médium é desestabilizado, seu espírito fica adormecido, momentaneamente paralisado, e o mentor adentra com facilidade em seu campo eletromagnético, adequando-o ao seu padrão e direcionando suas vibrações mentais. As incorporações na Umbanda são sempre ativas e ritmadas, pois as entidades que se manifestam são altamente brilhantes, luminosas, irradiantes e energeticamente sobrecarregadas, graças aos seus constantes contatos com os pontos de forças da natureza, onde estão “assentadas”.

Nos rituais de Umbanda, a percussão dos atabaques, juntamente com a entoação dos pontos cantados, criam uma sonoridade altamente vibratória e elevada, ativando o emocional e apassivando o mental consciente do médium, facilitando a incorporação. O chacra básico é estimulado, dando a devida e necessária sustentação para que ele possa girar dezenas de vezes, sem cambalear ou cair. Ao girar, as entidades incorporadas espargem energias positivas, magneticamente irradiantes, que vão anulando os negativismos acumulados no éter local.

Se um médium está bem preparado, com seus chacras equilibrados, alinhados e iluminados, os guias utilizam seu poder para atuar nos campos vibratórios dos consulentes e dos espíritos necessitados. Isso pode ser facilmente percebido nas tarefas de tratamento de espíritos sofredores. Muitos desses espíritos chamados sofredores são encaminhados para os templos umbandistas por equipes socorristas, que os acolhem após o desencarne ou os resgatam, recolhendo-os nos abismos, após a evolução necessária. Esses espíritos precisam incorporar, para serem “curados”, com a luz da vela branca e com o magnetismo, energia e vibração carnal do médium, pois a dor e o sofrimento físico se estendem ao corpo espiritual, até que o desencarnado receba o tratamento devido. Os mentores realizam a doutrinação, a orientação para a cura das dores do mental, mas os ferimentos do corpo espiritual são curados de imediato, quando um espírito sofredor incorpora num médium e absorve o seu magnetismo animal.

A mediunidade em geral tem eclodido para colaborar na luta contra a carga magnética inferior planetária, para a cooperação espiritual na redenção dos irmãos desencarnados, confortando os sofredores, comovendo os obsessores e orientando os irmãos confusos. Desenvolver a mediunidade significa passar por um aprendizado, por uma conscientização, para desobstruir as faculdades mediúnicas dos escolhos religiosos, dos tabus, dogmas e medos e elevar-se espiritualmente, portando valores úteis e bons para oferecer ao próximo.

Médium de Umbanda, tenha confiança em nossa maravilhosa religião, eleve seu padrão mental e energético, faça sua reforma íntima e cultive suas virtudes. Dê atenção à sua higiene física, moral e espiritual, para o bom desempenho de suas tarefas, e lembre-se de que a manifestação espiritual tem lugar e hora para acontecer. Integre-se a uma casa de confiança, estruturada no amor ao Divino Criador e aos Sagrados Orixás, e estude sempre.

Lurdes de Campos Vieira




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12/10/2017

O Ingressar no Novo Terreiro


O Ingressar no Novo Terreiro

Um tema complexo, diria até melindroso de ser abordado, devido a certos pormenores que envolvem a questão. Um período que pode ser muito difícil para alguns médiuns, principalmente quando ele ficou muito tempo em uma determinada casa, a qual por ventura fechou ou o dirigente veio a falecer. Na realidade esse período complexo de adaptação acaba se tornando difícil justamente pela não aceitação, comparação que muitas vezes o médium começa a fazer do terreiro antigo com a nova casa religiosa, o novo terreiro que ele esteja ingressando.

Período em que o médium está ÓRFÃO e precisa de um NOVO LAR ESPIRITUAL.

Nunca é tarde para recomeçar.

Primeiramente um dirigente não é e nunca será igual a outro, mesmo um dirigente que teve uma determinada raiz religiosa quando o mesmo abre seu próprio terreiro, seus guias chefes trazem com eles suas próprias doutrinas e diretrizes. Então comparações não devem ser feitas até mesmo por respeito a memória do dirigente antigo quanto ao novo dirigente. Além do mais as pessoas são únicas, pena que não são eternas.

Um dirigente sério e idôneo deve coibir e evitar dar espaço a certas comparações e comentários quando surgirem com teor pejorativos de outros dirigentes que não conheceu, na medida do possível, é preciso ter ética.

Já em alguns textos eu venho batendo na tecla, que todo médium antes de ingressar numa nova casa deve observar bem sua rotina, sua doutrina, o andamento da casa de uma forma geral, justamente um dos motivos é esse o de adaptar-se a nova casa da melhor forma possível.

Já ouvi de alguns dirigentes a seguinte frase: Prefiro 50 médiuns novos do que 01 médium velho, justamente por causa desse período complexo de adaptação que nem sempre é tranquilo e agradável. Inclusive já vi casas, que não aceitam médiuns velhos de outras casas, justamente para não terem que passar por certos aborrecimentos, eu particularmente acho errado, mas respeito, porque acredito que uma casa religiosa de Umbanda deve ser vista como um grande ventre materno que a todos agrega. Mas admito que não é fácil, o agregar com seriedade e doutrina não é tarefa fácil é diferente de simplesmente apenas jogar para dentro do terreiro como sendo mais um e nada mais, agregar é diferente disso. Mas por um outro lado, com essa discriminação, acabam perdendo médiuns bons, experientes que poderiam enriquecer muito sua casa e egrégora.

O dirigente e a direção da casa por sua vez, devem ser muito claros e transparentes ao passar a diretriz e doutrina da casa, todos os pormenores, direitos e deveres que aquele médium deverá cumprir no terreiro. O médium só poderá ingressar na casa, depois de aceitar as normas e doutrinas da mesma, para que por ventura amanhã o dirigente não seja questionado sobre isso, tipo… você não me passou isso.

As vezes o médium vem de outra casa cheio de maus costumes, manias, irredutível, ele quer agir e fazer valer sua vontade, daquele jeito na nova casa, até muitas vezes se confrontando com a rotina da mesma, e isso está errado, o médium que está entrando no terreiro, o mesmo tem que se adaptar a casa e não a casa a ele, a casa já tem sua hierarquia, suas normas e diretrizes doutrinárias e não vai se moldar somente para adequar-se aquele médium que está ingressando.

Muitas vezes o médium é orgulhoso, turrão, até vaidoso e pode estar vindo de uma casa por exemplo que o dirigente não tinha tanto conhecimento e dedicação assim, não havia estudos, disciplina nessa casa, não haviam doutrinas e preparos condizentes e esse médium muitas vezes irredutível não se abre a aprender, ou pelo menos não se questiona, se realmente aprendeu tudo ou melhor será que o que aprendeu estava realmente correto? Muitas vezes o novo dirigente começa a perceber certas falhas e vícios e tenta corrigi-los da melhor forma, tem médiuns que se abrem com facilidade a novas aprendizagens e conhecimentos outros se melindram, se frustram e até saem da casa posteriormente porque simplesmente não querem mudar, ou mesmo por orgulho quando confrontados, e quando isso acontece não se tem muito o que fazer, é só abençoar e desapegar. Fora também que cada casa, cada terreiro de Umbanda tem sua diretriz. O dirigente nessa situação é melhor um Orixá te abençoe que um diabo te carregue, bobagem ficar se desgastando com esses tipos de comportamento. A vida é a melhor escola e os guias os melhores professores.

Mas entra nessa questão a conveniência, há certos maus costumes e atitudes bem condizentes principalmente em relação a médiuns não idôneos, com moral e caráter duvidoso.

Vamos citar um exemplo simples: tem casas que para um médium começar a benzer, a ser um médium ativo de trabalho assistencial, ele passa por etapas e confirmações, outras o médium basta incorporar que em pouco tempo já está no atendimento, eu particularmente acho errado, mas acontece, o atendimento espiritual diga-se de passagem é algo sério, e mesmo tendo todos os cuidados cabíveis poderão ocorrer falhas, imaginem colocar um médium despreparado no atendimento. Baseado neste exemplo, vamos supor que esse médium saia dessa casa, e quando inicie em outra, o dirigente atual baseado em seus conhecimentos e na Umbanda que o mesmo pratique, começa a perceber que há falhas de incorporação ainda com esse médium que ele precisa de um maior aprimoramento, de uma lapidada, e tome a decisão de não permitir de momento, que esse médium seja um médium de trabalho em sua casa, um médium passista, muitos médiuns diante de tal situação vão se queixar e dizer mas eu já sou passista, só que ele está em uma outra casa, uma outra diretriz e doutrina e ele não será diferente dos demais que ali estão, terá que passar pelas etapas da casa em si. Na realidade um bom médium não tem dificuldade nenhum de conquistar seu espaço. Alguns médiuns é claro, vão encurtar esse tempo devido é claro já estarem firmes e virem com uma bagagem boa, mas terão igualmente de seguir as regras e doutrinas da casa, e quem irá determinar esse tempo é os guias chefes da casa. O detalhe nessa questão é confiança na diretriz tanto física quanto espiritual, não tem meio termo.

Já vi terreiros que o dirigente não teve esses cuidados, acreditou na palavra do médium que se dizia experiente, e deu asas para o passarinho voar, vamos dizer assim, e teve sérios problemas, o médium vacilou, receitou coisas erradas, que trouxe sérias consequências para o consulente e para imagem da casa como um todo. Porque é muito fácil um médium chegar numa casa nova e dizer sou experiente, trabalhei anos em determinados lugares, mentir literalmente. Dirigente muito cuidado nessa hora.

Muitos estarão se questionando, mas e os guias do pai e mãe no santo? pois é, nessas horas que os guias chefes se colocam a frente, é deles que parte certas outorgas, mas vejam juntamente com a diretriz dos dirigentes da casa. Médiuns não mintam porque diante de um guia chefe verdadeiro não há mentiras que não sejam com o tempo reveladas.

É muito complicado tirar certos costumes e vícios de médiuns de outras casas, alguns podem ser adaptados, outros infelizmente se o dirigente permitir entra em choque com toda a diretriz e rotina do terreiro, e lá começa os burburinhos e conversas de bastidores.

Certa vez, vi uma médium nova em um terreiro, numa gira de exú, ela havia preparado uma farofa e levou para o terreiro, no transcorrer dos trabalhos os cambonos não perceberam e apenas entregaram a farofa para o exú da moça, o qual começou a apreciar o prato, para surpresa de todos por debaixo da farinha tinha carne crua, puro sangue, quando o exú da mãe de santo percebeu, ela estava lavada de sangue da carne em todo o rosto, detalhe naquela casa não era permitido levar carne crua para exú e pombogira, imaginem o pampeiro que deu. Então observem que são coisas que acontecem (mas que não deveriam) que podem trazer desconforto tanto para aquele médium novo, quanto para os já existentes na casa. São situações inusitadas que infelizmente podem acontecer fugindo completamente do previsto. Observem que nem sempre algo que era costumeiro em uma casa será permitida na outra, muito pelo contrário muitas vezes algo que era permitido em uma outra casa pode entrar em choque completamente com a doutrina de outra.

O médium que está ingressando na nova casa, deve passar por etapas de adaptação e deve estar receptivo a aceitação, a troca de conhecimentos, caso contrário fatalmente ele não irá ter vida longa nessa casa. Porque vejam bem o dirigente ele tem que priorizar o todo, a egrégora e o equilíbrio de sua casa, e o médium por sua vez tem o livre arbítrio de escolha.

O médium, quando entra num terreiro novo, se sente meio que perdido, a forma de rito e trabalho podem ser bem diferentes do lugar de onde veio, e esse médium deve ser recepcionado com atenção, carinho, aceito no meio da melhor forma, com paciência. Essa recepção e companheirismo dos demais não podem faltar nunca. Fora que muitos médiuns buscam exatamente a mudança, porque nem todos tem a felicidade de entrar em uma boa casa logo no começo de sua trajetória mediúnica.

O que acontece muitas vezes é que alguns médiuns chega… chegando, se é que me entendem, cheios da razão, já vem dizendo meus guias trabalham desse jeito e pronto, bem coisa de médium mesmo e não de guia, porque quando um médium entra numa casa nova, seus guias já se adequam e se sintonizam na energia da casa, e eles respeitam a doutrina da mesma e sua diretriz espiritual, caso contrário não teriam escolhido a mesma para seu pupilo, a não ser que aquele terreiro em si esteja sendo uma lição. Imaturidade, orgulho e vaidade, três veneninhos bem danosos para qualquer médium.

Uma vez uma médium abriu o seguinte questionamento, ela disse que ela era de “Quimbanda” e que havia optado a seguir a “Umbanda” e que algumas de suas antigas entidades já não estavam incorporando mais, e que outras entidades estavam vindo, vejam bem alguns espíritos vibram e se sintonizam numa faixa vibratória de acordo com seus campos energéticos, um guia que não se sintonize numa determinada frequência pode não se adequar a mesma, e pode se afastar, cedendo lugar para um outro guia que melhor se adeque. Certa vez, num debate foi questionado a seguinte questão, os espíritos de exus e pombogiras que se manifestam numa “Quimbanda” onde há o rito da imolação por exemplo (apenas como referencial) são os mesmos que se manifestam num terreiro de “Umbanda”? em sua grande maioria não, justamente pela forma de atuação e sintonia vibratória energética, que diferencia a forma de atuação e trabalho. Talvez seja por essas questões que vemos diferenças gritantes de atuação de determinadas entidades e guias, levando em questão também é claro o fato de uma falange englobar diversos espíritos com escalas evolutivas bem diversas umas das outras. Como também já vimos entidades que começaram a se manifestar completamente diferentes do que antes acontecia numa determinada casa, o que pode acontecer nessa questão e que acontece diga-se de passagem é outro falangeiro da mesma falange vir, um outro espírito, e muitas vezes passa desapercebido ao ponto desse médium não notar, são fatos que nem são comentados e falados pelas entidades justamente para não causar duvidas e desconfortos desnecessários na rotina de seus médiuns. Não podemos esquecer também que os espíritos usam roupagens espirituais de acordo com a missão que estejam desempenhando.

Todas essas questões acabam que entrando em choque para um médium que está ingressando numa casa nova, porque ele muitas vezes não consegue se adequar, mas existe um outro detalhe importante, um terreiro é a casa dos espíritos, o ponto de vista do médium conta na escolha, claro que sim, mas de praxe quem escolhe a casa são os guias desse médium, é por essas e outras que muitos médiuns não param em lugar algum, de um lado os médium não adequam por pura arrogância e por outro é porque não foram seus guias que escolheram essa casa, quando é os guias que escolhem a casa aumenta-se gradativamente as chances de sucesso desse médium na nova casa. Só alertando que muitos médiuns são colocados em determinadas casas não muito corretas, por ensinamento e aprendizagem de seus próprios guias, então observem que tem casos que a lição nem sempre será algo fácil de ser aprendida, por isso vigiem-se e não sejam teimosos. *Observem os sinais.

Hoje em dia alguns médiuns só querem “espiritar”, parecem corrimão, vivem passando de mão em mão, não param em lugar algum, não criam raízes, esses médiuns chegam num estágio que nenhum dirigente mais os aceita de tanto que não param em lugar algum infelizmente. O médium tem que se vigiar para que não caia nessa armadilha e se torne um marionete de entidades mistificadoras e zombadoras os colocando em situações vexatórias e deprimentes de ver.

Neste texto não posso deixar de mencionar, OS BONS MÉDIUNS, que as vezes nossos Orixás nos presenteiam, médiuns esses que são verdadeiras bençãos para qualquer terreiro e egrégora de Umbanda, médiuns que tiveram uma boa estrutura, doutrina, de excelente índole e caráter, que enriquecem onde pisam. Verdadeiras árvores frutíferas e fortes que foram boas sementes. Uma das características primordiais desses médiuns é sua receptividade, seu carisma, sua empatia com o novo que lhe apresenta, se adaptam com muita facilidade, bons soldados lutam em qualquer exército.

Alguns toques:
Não tenham pressa de ingressar num terreiro.
Prestem muita atenção na rotina e doutrina da casa, e quando for lhes passado essas doutrinas leiam com bastante atenção.
Quando entrarem numa casa, entrem de coração e mente aberta, para absorver coisas novas. Cuidado com comparações, arrogância, vaidades e melindres desnecessários.
Sejam humildes, conhecimento é uma troca, transmita o seu de forma adequada.
Sejam pacientes consigo mesmo e com os outros.
A palavra é aceitação, estar de coração aberto, seja um bom soldado e se apresente as ordens conforme o mandato, sempre.

Enfim pessoal, espero que esses toques ajudem com que alguns médiuns que estejam passando por essa etapa, a passarem com mais tranquilidade. Meus sinceros respeitos a todos.

Axé.

Cristina Alves





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