Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

22/09/2017

Aos Visitantes da Tulca

Aos Visitantes da Tulca

TENDA DE UMBANDA LUZ E CARIDADE - TULCA 
Aos Visitantes da Nossa Tenda

Saravá fraterno a todos os irmãos!

A Umbanda é uma religião que agrega, que soma e compartilha para o Bem de todos. Uns dos princípios básicos da Umbanda é não cobrar pelos seus atendimentos, não imolar animais e não barganhar com entidades espirituais. Conheça um pouco da nossa Casa: "Quem Somos"

Consulte sempre a nossa agenda 

Em toda Casa de Umbanda existem regras que precisam ser respeitadas para que o trabalho em benefício de todos flua da melhor forma. Assim, reservamos este espaço para orientar os nossos visitantes de como se comportar em nossa Casa:

Enquanto durar a pandemia, o acesso à Casa só é permitido com a apresentação do cartão de vacinação completo e o uso correto de máscara.

Quem for de carro, informamos que as vagas no nosso estacionamento só são liberadas a partir das 16 horas, horário em que a loja vizinha fecha. Antes disso, as opções para estacionar são nas ruas paralelas à avenida.

Respeite o horário de chegada, a fim de não interromper os trabalhos.

Importante manter postura de recolhimento íntimo e cultivo de bons pensamentos enquanto estiver no Templo.

Não é permitida a entrada com saias curtas, shorts curtos, roupas transparentes e (ou) muito decotadas. Use roupas claras de preferência.

Aguarde o momento do breve intervalo para ir ao sanitário, se puder.

Desligue os celulares e evite conversas paralelas.

O ideal é permanecer na Tenda até o final de todos os trabalhos.

Menores só entram acompanhados dos seus responsáveis.

É proibido fotografar, gravar vídeos ou áudios no interior do Templo.

P.S. O médium que desejar fazer parte da corrente mediúnica em nossa Casa, deve aguardar o período de 12 meses frequentando a nossa Assistência, bem como deve concordar com os termos do nosso "Regimento Interno"

Estamos disponíveis em caso de dúvidas! É sempre um prazer tê-los conosco!

Obrigado pela compreensão!

Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca


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20/09/2017

Assiduidade e Pontualidade nos Terreiros


Assiduidade e Pontualidade nos Terreiros

Vamos entender o que significa cada uma dessas palavras que fazem uma grande diferença dentro de um terreiro de Umbanda.

Assiduidade: O termo assiduidade tem origem no latim assiduus ou assiduitate, significa alguém que é diligente,incessante, frequente, contínuo, que sempre está presente.

Pontualidade: Seria aquele médium que chega sempre no horário, não chega atrasado, responsável com seus compromissos, tem respeito consigo mesmo e aos demais.

Será que um médium que mais falta do que vem no terreiro ele está alcançando o rendimento necessário para seu aprendizado e evolução nas questões espirituais e mediúnicas, da mesma forma que o médium assíduo e pontual?

Com certeza não, muito pelo contrário, ele muitas vezes fica mais perdido que cachorro quando cai da mudança (rsrsrs)quando chega no terreiro, por exemplo se está tendo uma palestra daquelas continuadas, nem vai saber do que estão falando e pior acaba por atrapalhar os demais com perguntas que já foram respondidas, dificultando o trabalho ali proposto.

Fora que um médium assim, se ele não tem comprometimento com questões básicas como essas de assiduidade e pontualidade, será que ele está cumprindo preceitos, resguardos etc, para estar ali dentro de uma gira de Umbanda?

Muitas vezes chega no terreiro, ainda provocando desequilíbrios energéticos que vão na contra mão para com aqueles médiuns que tentam praticar sua religiosidade de forma responsável e correta, não podendo esquecer que os irmãos da corrente acabam por se aborrecer com tais médiuns, criando dificuldades até mesmo interpessoais dentro do terreiro.

Quem pratica da forma correta, com certeza não aceita negligência e desrespeito com sua fé.

Muitas vezes o médium tem problemas com trabalho, nessas questões ele deverá procurar terreiros que trabalhem de acordo com seus horários e necessidades, tentando conciliar suas necessidades da melhor forma, para que consiga cumprir dessa forma sua missão da forma mais adequada. 

Algumas casas trabalham 3x por semana, casas assim até se adequam mais a alguns casos e mesmo assim, alguns dirigentes não aceitam em suas correntes mediúnicas médiuns faltosos com suas responsabilidades, são questões doutrinárias e de diretrizes de cada terreiro devendo ser respeitadas.

Sou sincera em dizer MÉDIUNS TURISTAS os bons dirigentes estão fugindo deles, porque causam muitos problemas.

O médium antes de entrar para dentro da corrente deverá ser informado quanto a essas questões e só entrarem se puderem se adequar as diretrizes, evitando dessa forma desgastes futuros. Mas infelizmente não é assim que acontece, muitos médiuns entram afoitos dentro de um terreiro e nem se preocupam com tais diretrizes e depois de um tempo ou se adequam ou são retirados da corrente por não estarem cumprindo com suas obrigações e isso provoca um desgaste e um desconforto muito grande, um desrespeito para com a casa e o tempo que o dirigente dispensou para aquele filho.

Problemas de comprometimento, nas questões de assiduidade e pontualidade vemos em pequenos e grandes momentos dentro de um terreiro, causando transtornos.


  • Uma delas muito evidenciada é em momentos de obrigações internas dentro da casa, ou externas, onde há horários a serem cumpridos, e os “atrasildos” de sempre acabam atrasando e chegando fora dos horários, atrasando todo mundo junto com eles, alguns dirigentes já cansados dessas posturas e diria folgas, já colocam limites quanto a isso, dão sim um tempo de tolerância mas caso o médium não chegue nesse prazo seguem adiante os deixando para trás, é muito triste quando isso acontece, nenhum dirigente quer em momento de obrigação deixar alguém para trás, mas o bem estar do grupo e da maioria deve prevalecer.


Eventualidades podem acontecer, mas cabe ao médium responsável avisar o dirigente do que está acontecendo com ele, para que o dirigente consiga se moldar a situação, tomando as medidas mais adequadas e evitando é claro aborrecimentos que poderiam ser evitados.


  • Outra situação é no dia a dia das giras no terreiro, atrasos de filhos na casa e até mesmo consulentes que acham que o terreiro tem que estar aberto a sua disposição chegando o horário que chegar, vejam não é assim que funciona, já vi inclusive consulentes chegarem mais de duas horas atrasado e achar ruim porque os cambonos não deixam ele entrar mais no terreiro. É muito desrespeitoso sem motivo aparente uma pessoa chegar horas atrasado ou mesmo passando muito dos minutos de tolerância. Volto a dizer eventualidades acontecem e devemos abrir espaço, mas não podem virar rotina.


Os médiuns e consulentes devem entender que a Umbanda é uma religião como qualquer outra que tem suas doutrinas e diretrizes e nossos terreiros tem que se darem ao respeito também para que não sejam confundidos com a “casa da Maria Joana”, onde as pessoas se dão o direito de fazerem o que bem entendem.

Se deem ao respeito, para se exigir respeito.

Consulentes: uma dica, se um guia o qual tenha confiança lhe passar um tratamento espiritual, respeite a assiduidade que o mesmo exigirá e será pedido a você. Explico: alguns guias vendo algumas necessidades espirituais passam determinados tratamentos que exigem uma frequência pelo menos durante um prazo, muitas vezes o consulente vai em uma ou duas giras, inicia, as coisas melhoram, ele simplesmente abandona tudo, negligenciando a continuidade do tratamento, e com o tempo é como uma doença mal curada se você não toma os antibióticos de acordo, nos dias e horários corretos a doença piora, o processo é exatamente assim em alguns tratamentos espirituais. 

Os médiuns de trabalho ou passistas, devem entender o quanto suas presenças são necessárias porque cada guia tem sua forma de trabalho e atendimento e quando o médium falta aquela pessoa praticamente (não sempre), terá que praticamente reiniciar tudo de novo e isso também provoca choques energéticos espirituais, dificultando ainda mais o tratamento e obtenção do resultado.

Todo dirigente tem orgulho de seus médiuns quando são assíduos e pontuais, porque denota comprometimento, seriedade, integridade, e o mais importante ele sabe COM QUEM PODE CONTAR, já com um médium que mais falta que vem, ele acaba virando um móbile um objeto de decoração, mais um, não acrescenta em nada, muito pelo contrário acaba diminuindo, fora que a grande maioria desses médiuns são médiuns problemáticos e acabam provocando desequilíbrios dentro da corrente porque vivem carregados de energias densas, onde que acabam por descarregar em seus terreiros, e isso poderia ser muito bem evitado se tivessem posturas mais responsáveis e sérias quanto a religião que adotaram para seguir.

Alguns dirigentes infelizmente, não se importam desde que esses médiuns paguem suas mensalidades em dia, outros além disso, fingem-se de cegos, porque casas numerosas em tempos de festa lhes dá ibope, porque uma das várias características de médiuns sem comprometimento é que adoram aparecer em dias de festas, são os chamados médiuns “pombos”.

Mas atitudes assim não são de dirigentes sérios.

A uns anos atrás presenciei uma cena inusitada numa festa de Iemanjá, um terreiro onde as médiuns mulheres estavam impecáveis e os homens idem, muito bem vestidos, paramos para assistir o andar dos trabalhos, e nos deparamos com uma situação realmente constrangedora, os ogãs tocando, cantaram vários e vários pontos para Oxossi, mais de meia hora cantando sem parar, não incorporou nem o pai de santo, nenhum filho se quer deu uma “estremecida”, depois de mais de uma hora tocando, o dirigente deu uma bronca numa médium e ela supostamente incorporou. Esse caso presenciado usamos para debate em nossa casa, dentre várias suposições abordadas do ocorrido, algumas foram questões de comprometimento, seriedade, assiduidade e pontualidade, um médium que está em dia com seus compromissos não tem o porque de seus guias não responderem na hora de uma gira, agora imaginem o que presenciamos na questão de um terreiro inteiro, que diga-se de passagem tinha-se mais de 30 médiuns. Então vejam que número de médiuns não qualifica terreiro se é bom ou não.Como disse um amigo e dirigente, hoje em dia ter poucos médiuns está sendo uma benção (by Claudio Zeus), porque quantidade nunca será sinônimo de qualidade. Reflitam.

O exemplo parte de cima, o dirigente deve ter em sua consciência sua responsabilidade no bom andamento de seus trabalhos e trabalhar com seus médiuns sobre essas questões, e ser exemplo também, porque infelizmente estamos vendo dirigentes que mais cancelam seus trabalhos do que executam, e quando os médiuns vão tentar saber dos porquês é porque estão em festas, viagens, seus terreiros ficam sempre em segundo plano.

Um dirigente que se comporta cotidianamente dessa forma não impõe respeito e seriedade, simplesmente seus médiuns podem seguir seu exemplo ou simplesmente não levá-lo mais a sério e com respeito devido.

Um médium e uma casa que não tem seriedade é um desserviço até mesmo para as pessoas que a frequentam, porque há casos de consulentes que estão a fazer um tratamento espiritual e que necessitam de uma certa frequência, como que uma pessoa pode ser tratada espiritualmente se os médicos (guias) não tem seus instrumentos de trabalho (médiuns)?

Médiuns de trabalho, passistas devem ter essa consciência e respeito e levarem com responsabilidade e seriedade o trabalho mediúnico que se prestaram a executar.

Muitos médiuns ficam revoltados e aborrecidos porque são retirados da corrente por falta de seriedade e comprometimento, mas pensemos num hospital que os enfermeiros, os atendentes, os médicos faltam e nunca estão, teria esse hospital condições de atenderem aos doentes e enfermos que lá chegam? claro que não.

Qual a postura de um administrador hospitalar quanto a esses profissionais? os demitem e trazem profissionais competentes para a execução do serviço.

E assim se procede em um terreiro de Umbanda, o grande Hospital das Almas, um lugar de comprometimento, respeito e seriedade, com pessoas dedicadas e comprometidas, assíduas e pontuais em suas missões.

Cristina Alves




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11/09/2017

A Umbanda não Faz adivinhações

A Umbanda não Faz adivinhações

Muitas vezes as pessoas acham que a Umbanda, mais precisamente os Guias Espirituais, estão a disposição para adivinhações, para dizer se as coisas que almejam, como marido, negócios estão para acontecer, e detalhe, muitas vezes tem que acontecer do jeito que foi planejado, saber de amores que sumiram, e por ai vai…! Claro que os Guias têm a permissão de falar algumas coisas, como: “tem tudo para dar certo, mas faça a sua parte”, “a pessoa que você almeja está próximo, mas olhe para os lados”, “estamos ajudando para que tudo aconteça, mas não vacile nos caminhos”, “orai e vigiai”, alguns trabalhos de ajuda como mandalas, magias, descarrego, desobsessão… Mas, seguramente, nunca adivinhações ou previsões, se assim fosse não precisaria mais ter pessoas desaparecidas, era só ir a um Terreiro de Umbanda. Também não precisaríamos mais de remédios e nem de médicos encarnados, estaríamos famosos pelos nossos milagres… O que existe meus irmãos é força, determinação, fé, vontade, aliados aos trabalhos espirituais que nossos queridos Guias, através de Jesus, nos oferecem, e assim podermos alcançar o merecimento de sermos curados, de recebermos os bens materiais que lutamos para obter, mas o maior de todos, o de receber os bens espirituais para crescermos e evoluirmos.

A vida é feita de escolhas, diariamente podemos escolher qual caminho seguir e nesta escolha podemos mudar acontecimentos, como por exemplo, posso ir a uma festa e conhecer uma pessoa legal ou decidir ficar em casa assistindo novela, também posso acordar pela manhã e sair para trabalhar, mas não sem antes xingar São Pedro pela chuva, ou posso acordar e aceitar a previsão do tempo, colocar sapatos mais fechados e chegar no meu trabalho dando bom dia a todos, pois graças Deus tenho um trabalho, tenho meu ganha pão.

Eu escolho meus caminhos, eu escolho como cumprir meu carma, ou eu cumpro da melhor maneira possível, ou da pior maneira possível, isso se chama livre arbítrio. Ao reencarnamos nós escolhemos as dívidas a serem pagas, então escolhemos a família, condição social, pessoas que nos cercam e os grandes acontecimentos onde iremos ser testados, são as provas terrenas. Concordam que aqui é a grande escola da vida da qual precisamos fazer provas para ver se passaremos de ano, ou permaneceremos na mesma série? Assim é a grande roda da vida, e como diz Caboclo Baiano Zé do Coco “ Oxente, o tempo de encarnado é tão curto que deve ser aproveitado a todo instante”. É verdade, nós vivemos como se essa encarnação fosse eterna e acabamos vivendo o amanhã, esquecendo de viver o presente que nos fortalece para o dia seguinte…

Então você pode perguntar: se eu faço meus caminhos pra que vou a um terreiro para ser ajudado? Eu pergunto: Porque uma pessoa precisa ir à escola? Para aprender, não é verdade? Nossos amados Guias são nossos professores, psicólogos, pais, irmãos, amigos, profundos conhecedores das Leis de Deus e vêm nos ensinar a andar, ensinar qual o melhor caminho a trilhar… Como diz Emmanuel: “ O pastor conduz seu rebanho, mas quem tem que caminhar são as ovelhas”. Eu adoro essa frase, ela representa bem o que devemos fazer e a quem seguir. Jesus sempre ao curar dizia: “vai que tua fé te curou”. A doutrina espírita nos explica as enfermidades e curas, e qual a atuação para se chegar a uma cura, que depende de pensamentos e vontade da pessoa. Os espíritos benevolentes trabalham nos fluidos, já impregnados das qualidades dos pensamentos e sentimentos que os fazem vibrar, essa atuação se dá no perispirito da pessoa, pois nas perturbações vibratórias do perispirito se originam as doenças orgânicas e psíquicas dessa ou de outras vivências… Mas não vamos entrar nesse assunto, pois para isso, precisaríamos algumas aulas, a intenção é entendermos como temos as rédeas de nossos passos e atos.

Sabendo de tudo isso, tenho mais certeza de que minha felicidade depende de mim e de minha fé, mas sei que preciso de ajuda, e essa ajuda eu busco na minha religião que me faz crescer dentro dos caminhos de Deus. Os sofrimentos, irmãos, são para a nossa evolução. Bendito aquele que aprende com suas dificuldades, eu aprendi a encarar cada obstáculo como degraus de luz, pois cada um deles me fortalece, me dando base para suportar a próxima tempestade…

Jesus nos ensina a construirmos nossa casa em cima de uma rocha para quando vierem as tempestades, enchentes, ventos, ela esteja sobre bases firmes. Para construirmos essa casa requer muito esforço e dedicação. A rocha representa Jesus e todo seu Evangelho, e a casa somos nós. Se construirmos nossa vivência em seus ensinamentos alcançaremos a felicidade, como diz Pai Reginaldo: “O evangelho é o único Manual que nos leva a Deus” e novamente como disse nosso Mestre: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim”.

Esses dias recebi um texto que tinha uma frase assim: “Para ser Umbandista, devemos saber lidar com a ingratidão”. Refletindo em cima dessa frase simples e curta, porém sábia e profunda, observamos nos Templos Umbandistas pessoas que o frequentam e, realmente, com algum tempo fazem mudanças significativas, mas basta um NÃO do Guia ou do Pai da casa para essas pessoas (sem generalizar) dizerem que o centro é fraco ou o Guia é fraco. Isso me faz pensar na ingratidão ou como é simples esquecer as coisas que lhe aconteceram. Agora, saindo da ingratidão e indo para a construção, em que base essa pessoa construiu sua casa? Base de areia, pois basta a primeira dificuldade para a sua casa desabar , e pior, querer culpar os que lhe deram a mão. Para ser Umbandista temos que ter nossa casa bem construída, pois vamos nos deparar com essa situação por muitas vezes, e com outras piores, mas também vamos ver muitas pessoas crescerem e evoluírem.

A Umbanda é amor, caridade, seriedade, evolução, servir… Cada casa tem sua ritualística, mas dignas de respeito e como diz meu Pai Valdo, estruturado nas palavras sábias do fundador da Umbanda, Caboclo das Sete Encruzilhadas:

“A Umbanda cabe a cada pessoa em seu estágio evolutivo desde que tenha como base:

Não matar;
Não cobrar;
Evangelizar;
Vestir o branco e
Utilizar as energias da natureza para o bem.”

Pensem nisso! Em vez de se lamentarem, de ter auto piedade, de criticarem, ou ter ingratidão, olhem para cima. Com certeza terá uma mão estendida lhe chamando para a sua evolução, para seu crescimento, para sua reforma interior, para sua auto análise como filho de Deus. E esta mão, eu sei que é Deus, atua através de nossos queridos Guias Espirituais a nos conduzir nos caminhos de Nosso Pai Misericordioso.

Lembrem-se: “quem caminha são as ovelhas”

Mãe Kátia




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05/09/2017

As Qualidades do Médium Umbandista


As qualidades do médium umbandista

Muitos ao lerem o título irão dizer, que as qualidades são: AMOR, FÉ E CARIDADE, mas esses valores infelizmente não bastam para que aquele médium tenha as qualidades necessárias, são sim a base, o fundamento dos que virão logo a seguir.

COMPROMETIMENTO: hoje em dia estamos nos deparando com um grande aumento do número de jovens em nosso seguimento, e isso nos deixa muito felizes, porque esses médiuns serão nossa herança, mas ao mesmo tempo nos deixa preocupados, será que a juventude umbandista está tendo realmente a força e o suporte, acompanhamento necessário para o bom desempenho mediúnico e espiritual dentro da Umbanda? Será que vão ter maturidade para suportar as dificuldades que irão vir?

Porque algumas questões já são difíceis para os mais amadurecidos dentro da religião, para os mais jovens então não será tarefa fácil, explico: o médium deve primeiramente estar disposto ao serviço, sua vontade, seus valores morais serão cruciais para que consiga realizar até o final sua missão espiritual, deverá possuir em suas qualidades morais e espirituais valores não só de comprometimento, mas de abnegação, resiliência, determinação. Porque terão momentos que o dever espiritual irá lhe privar de momentos de distração e divertimento. O dever mediúnico como servidor e instrumento do astral irá lhe privar de momentos festivos por exemplo, para estar ali dentro do terreiro prestando a caridade, cedendo sua matéria aos guias e mentores no trabalho de cura e amor ao próximo. E muitos obstáculos virão até de pessoas que lhe terão muita estima, mas que desconhecem sobre os caminhos do mundo espiritual, que cobrarão e exigirão suas presenças nesses momentos festivos, e será nessa hora que o médium deverá optar pelo que é mais importante para o todo, se sua missão mediúnica ou uma festa. Claro que terá os momentos de que essas situações serão bem conciliadas, mas terá outros que não. Tem um ditado que diz: o cabo da enxada poderá ser forte e sua lâmina nova, mas se quem o empunha não tiver a força e garra necessárias nenhum trabalho será realizado. O médium deve ter plena certeza da responsabilidade do seu papel como instrumento na obra do espiritual.

A RESISTÊNCIA: Muitos médiuns se perdem na vaidade, no ego doentio, e no orgulho. Muitos usam de seus dons mediúnicos de uma forma irresponsável e manipulativa. Quando um médium começa a se destacar dentro de um terreiro através de seus guias e mentores, ele terá que resistir as tentações que lhe apresentarão pelo seu caminho, tentações bem carnais até mesmo de luxúria e volúpia de sentimentos, onde devido ao seu destaque, poderá fazer escolhas erradas, usando de seus dons para proveito próprio e se esquecendo do seu papel de servidor e instrumento.

Contarei a história de Manoel, um médium excelente, com guias e mentores que faziam curas espetaculares, todos amavam seus guias e a ele. Mas Manoel estava vivendo um momento de carência afetiva, de solidão e falta de dinheiro. E muitos dos consulentes que se apresentavam a ele lhes oferecia quantias de dinheiro em troca de seus préstimos espirituais, no começo resistente a esses chamamentos escusos, agradecia e negava. Mas Manoel conheceu Patrícia, uma mulher maliciosa, interesseira que viu naquele médium uma fonte de renda fácil. Patrícia se aproveitou da carência afetiva de Manoel e começou a seduzi-lo de todas as formas, ao ponto que em pouco tempo Manoel estava de joelhos a seus pés. Patrícia começou a cobrar de Manoel condições financeiras mais favoráveis e começou a exigir que passasse a cobrar seus tratamentos mediúnicos e espirituais. Seus guias e mentores incessantemente usavam de todos os meios para o desviar da queda inevitável, eram em sonhos, em mensagens, usando da boca e intuição de outros médiuns mas nada adiantou. E Manoel não conseguiu resistir e com medo de perder a companheira lhe fez sua vontade escusa. Manoel em pouco tempo começou a afastar os seus guias e mentores dando passividade a outro tipo de ordem espiritual que se sintonizavam com tais malefícios e sortilégios e pouco tempo estava fazendo toda uma série de feitiçarias negativas em troca de altas quantias em dinheiro. Manoel e Patrícia se enriqueceram, mas a lei do retorno tarda mais não falha. Mas a falta de resistência nos valores morais e espirituais, levou Manoel a queda certa, onde foi sucumbido por um câncer agressivo que lhe tirou a vitalidade e posteriormente a vida. Os espíritos negativos que fazem uso desses médiuns corrompidos lhe sugam até as últimas forças, porque o maior objetivo destes é lhes tirar a vontade, a evangelização, e cabe ao médium tomar cuidado para não lhes ceder solo fértil. Patrícia foi um instrumento desses espíritos, onde também não teve um bom final, sofrendo um acidente terrível que lhe impossibilitou de andar.

CORAGEM: Muitos médiuns se perdem no caminho espiritual por falta de coragem, possuem tanto medo do espiritual, que não se abrem a ele, se bloqueiam de tal forma que como instrumentos ficam inutilizados, quebrados, uma viola sem cordas para o bom músico tocar.

Muitos médiuns quando iniciam sua trajetória possuem tanto medo de errar que não se deixam acertar. Mas se esquecem que as vezes o erro é o caminho para o acerto, para a correção.

É preciso coragem, para aprender, para acertar, e se para aprender é necessário errar que assim seja, estamos numa grande escola somos meros aprendizes.

Coragem também se faz necessária nas escolhas certas que muitas vezes são difíceis de serem tomadas, mas que o resultado compensa no final.

HUMILDADE: Médiuns cuidado com os elogios exagerados, os endeusamentos vindo de outras pessoas, os puxa saquismos, cuidado com o amaciamento do ego, lembre-se que você é apenas um bom instrumento mas que a boa música é produzida pelo artista que o toca, seus guias e mentores, cuidado para não se achar a própria manifestação deles em terra. O elogio amacia o ego, nos faz se sentir bem, comprova que estamos fazendo um bom trabalho como médiuns, mas devemos saber recebê-los com sabedoria e comedimento. O Médium de Umbanda precisa tomar muito cuidado com a vaidade, porque a Umbanda não é luxo e nem paetês, é beleza singela, simples. Cuidado no chamar a atenção para si em demasia, talvez você esteja se colocando num papel que não te pertença, lembre-se você é apenas o mediador. Se coloque no seu lugar. Quando um médium esteja querendo chamar mais a atenção para si, para suas vestimentas, com luxos desnecessários ele está fugindo e muito do que seja um médium umbandista.

SABEDORIA: Para o que muito foi dado, muito será cobrado. Um dirigente espiritual precisa tomar cuidado dobrado, sua missão no ajudar a conduzir almas é de suma responsabilidade, e terá que se vigiar quanto a exemplo a serem seguidos. Os médiuns de sua seara espiritual se espelharam nele como médium. Seus valores espirituais e mediúnicos lhes servirão como base. Ele será a árvore e seus filhos seus frutos que irão gerar novas sementes com a mesma qualidade. Deverá ter sabedoria no conduzir dessas vidas, sabendo que muitas vezes terá que tomar decisões que exigirão renúncia para que o certo e o bem reinem e prevaleçam. Muitos dirigentes se perdem na arrogância, na falta de estudo e conhecimento, acabam por corromper bons médiuns por falta de conduta, e infelizmente isso terá um preço perante o espiritual, quando corrompe um bom soldado ele coloca em risco todo o exército.

POSTURA e DISCRIÇÃO: Está ai uma questão que muitas vezes é negligenciada muitas vezes por conveniência. Um médium não é somente médium quando está dentro do terreiro, ele deve entender que ele não deixa de ser médium, não tem um botãozinho que o liga e desliga. Muitas vezes vemos médiuns com posturas horríveis, extremamente dissimulados, fofoqueiros, mentirosos, invejosos, beberrões, promíscuos, viciados em drogas. O médium como um veículo, um instrumento ele está sujeito a uma série de influências espirituais e quando cede a certas posturas não condizentes está abrindo canais para ataques espirituais que tentaram usar de suas fraquezas para o corromper. Fora que um médium com comportamentos como esses descritos, perante a sociedade religiosa a qual pertença fica desacreditado, mal visto, e sujeito a uma série de julgamentos, que poderiam ser evitados caso tivesse compostura. Quem irá por crédito num médium promíscuo, que vive embrigado ou mesmo se drogando? que veracidade e confiabilidade terá seus guias e mentores? infelizmente nenhuma, será apenas mais um instrumento que foi quebrado e inutilizado. Fora que por mais que esses médiuns tenham bons guias e mentores chegara o tempo que após resolutas tentativas de esclarecimento irão se afastar por questões de sintonia vibratória.

O DOM: dons como o de clarividência, vidência, audição, olfativo, devem sempre serem usados para o benefício e caridade do próximo, nunca como meio e sim como fim. Esses dons quando bem trabalhados salvam vidas, mas o inverso também lhes cabe quando usados por médiuns corruptos e gananciosos, que usam de seus dons como especulação para se tirar proveito e manipular pessoas crédulas e ingênuas. Os dons devem ser utilizados com sabedoria e cautela.

COOPERAÇÃO: quando o trabalhador está pronto, o serviço lhe aparece. O médium é o trabalhador que deve estar sempre querendo ajudar o seu próximo como a si mesmo, o bem praticado a outrem, nos irá servir de balsamo em outras paragens. O espírito de cooperação lhe é essencial. Lembrando que nem sempre esse espírito de cooperação será dado a alguém que tenha em alta estima, deverá essa vontade cooperativa estar disponível a quem o necessitar. Lembrando que tal cooperação é muitas vezes responsável pela evolução, evangelização, redenção e perdão dos espíritos. ESSE SERVIÇO DE COOPERAÇÃO SEMPRE TERÁ UM ENVIADO DE DEUS A ACOMPANHAR E AMPARAR.

GENEROSIDADE E BONDADE: Médiuns ser generoso e bondoso não se limita as questões espirituais e mediúnicas dentro do terreiro, devem ser estandarte, lema e objetivo de vida.

“O Inferno não é como nos ensinaram na infância um lugar de fogo, mas nosso Inferno e nosso Céu são criados conforme as escolhas que fazemos. E colheremos. Mas toda vez que causamos dor e sofrimento estamos criando nosso próprio inferno. Sendo assim escolha o caminho”.

ATENÇÃO – OUVIDOS E OLHOS: O ato de ouvir é diferente de escutar, ouvir é uma consequência de sons a nosso redor que não conseguimos evitar, escutar é voltar nossa atenção ao que é dito é dar importância. Alguns médiuns se perdem no caminho porque não escutam o bom aconselhamento, ouvem mas não dão importância, sua teimosia os cega, e os leva a cometer falhas graves que possivelmente lhes irá prejudicar não só a si como aos outros ao seu redor. Quando um guia dá um bom conselho, escutem. Eles provavelmente estão querendo lhes poupar de sérios sofrimentos. Só lembrando que a escolha pertence ao médium e suas consequências também.

O ver e enxergar, o ato de ver é algo superficial, não guardamos e muitas vezes logo em seguida nem conseguimos dizer exatamente o que estava ali. O enxergar é algo mais profundo, não se limita ao físico, sua mente está aberta a percepções intuitivas, você memoriza, guarda e registra no mais profundo do seu ser. Enxergar é ver além das aparências, das falas do palpável, diria que enxergar as coisas é um dom muito além da própria intuição.

O médium deve estar atento e não julgar precipitadamente nada no contexto espiritual e mediúnico. Mas sim ficar atento em todo seu contexto que lhe apresente.

REALIDADE – PÉS NO CHÃO SEMPRE: o médium deve se dedicar ao estudo e conhecimento, porque estudando, buscando boas doutrinas, não irá cair no excesso de fantasia, onde vemos médiuns sugestivos fazerem papéis constrangedores usando da roupagens dos guias e entidades. O médium deve primeiramente entender que o mundo espiritual não é o mundo de Hogwarts, costumeiramente vemos cenas que se não fossem trágicas seriam cômicas, médiuns fantasiosos que extravasam suas imaginações perturbadas usando nomes de entidades e guias sérios. Outros usam da roupagem de seus guias para extravasarem suas raivas e emoções, num verdadeiro passar o carro na frente dos bois. O dirigente deve orientar e corrigir com veemência, caso contrário está fadado a tornar seu terreiro um circo, um mero teatro de atores ruins.

IDONEIDADE: seja correto ao lidar com a espiritualidade, não a menospreze e nem negligencie. Muitos espíritos dependem que sua missão seja realizada com honestidade, e seriedade. Eles torcem por você, é o soldado que volta vitorioso depois da guerra travada. Os benefícios serão pesados juntamente com os malefícios, que o bem praticado esteja em maior cota na balança da justiça divina. O soldado quando derrotado perante as tentações do mundo, volta para casa calejado, ferido, adoentado, envergonhado da missão não realizada, o hospital dos médiuns o irá amparar, mas a recuperação será difícil e dolorosa, exigira muita vontade de viver novamente.

Vai por mim, o lado certo sempre vence, pelo simples fato que há uma força grandiosa de luz que conspira a favor.

Quando você ergue seus olhos a luz do bem, ela não te cega, ela te toma, vira teu escudo sua fortaleza.

Médiuns não queiram partir desse mundo de mãos vazias, o cultivo das boas ações espirituais e mediúnicas, devem gerar uma colheita farta. O trabalhador deve ter suas mãos carregadas de luz, para que com ela abra as portas do outro mundo. Orai e Vigiai porque as armadilhas do inimigo são muitas, sejam o balsamo do caminho do viajante.

Por Cristina Alves





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31/08/2017

Os Maledicentes

Os Maledicentes

Algumas pessoas, quando ouvem falar em Espiritismo/Espiritualismo, logo pensam em adivinhação, magia, mistério. Pensam, erroneamente, que obterão favores dos espíritos, que serão atendidos em seus caprichos, que tudo resolverão, ou alcançarão, se forem em busca de auxílio espiritual nos centros.

Frustrados, por não alcançarem seus intentos, denigrem a imagem da religião, lançando ao descrédito o centro e as entidades que o atenderam. Sobre o assunto, ouçamos o que nos diz Pai Inácio, trabalhador de Aruanda.


“Salve filhos!

A nós, espíritos trabalhadores do bem, não importa o que dizem os filhos de Deus que são caprichosos. Compreendemos sua infância, seus limites e interesses. Mesmo sem que eles saibam, os atendemos no que seja permitido pelo Mais Alto, pois, uma vez “pisado” o nosso chão, sempre procuramos fazer o melhor pelos filhos que buscam um caminho através da espiritualidade sem nos importarmos com o que o filho venha a pensar ou falar sobre a fé que nos move e aos nossos medianeiros.

Acontece muitas vezes, nessas horas, o encaminhamento desse filho a outras casas, doutrinas e religiões pelo simples fato de que cada filho de Deus entende e sente a fé de maneira muito particular.

Muitos filhos foram encaminhados a outras religiões por nós, militantes do Astral de Umbanda, sem nem mesmo suspeitarem disso e, se assim procedemos, em alguns casos, é porque se faz necessário.

Nem todos têm afinidade com a Umbanda, assim como nem todos se afinam com os Protestantes e por ai vai.

Cada alma encarnada na Terra está dentro de faixa evolutiva específica, sendo assim, deve ser conduzida a buscar auxílio espiritual onde seu coração possa sentir e absorver com maior facilidade a mensagem do Pai.

A nós só importa fazer o bem, progredir auxiliando outros a progredirem sem jamais nos determos por questões de menor relevância.

Por isso filhos, não se importem com os que desperdiçam seu tempo em denegrir religiões. Compreendam que esse filho talvez precise apenas de compaixão e ore para que ele busque e encontre seu lugar ao Sol que é de todos".

Com amor,

Pai Inácio / Anna




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25/08/2017

Médium e Guia

Médium e Guia

Uma das grandes qualidades da Umbanda é proporcionar o contato direto entre a consulência e os Guias. O responsável por esse contato é o médium. [do latim médium = meio, intermediário]

A mediunidade é uma sensibilidade presente em todas as pessoas, em maior ou menor grau, que facilita na captação de informações de outras dimensões. De alguma maneira, no dia-a-dia, todos nós usamos essa capacidade, alguns a chamam de inspiração, outros de instinto ou intuição.

O médium é uma pessoa consciente dessa capacidade e está preparada física, emocional e espiritualmente para usar todo o seu potencial pessoal na senda espírita por isso é de total importância nos trabalhos de Umbanda. Do seu equilíbrio e dedicação depende o sucesso da seara.

Médium estudioso, disciplinado e equilibrado é fator importante para o êxito do trabalho espiritual, que transcorre em harmonia refletindo a força dos guias na parceria entre o material e o espiritual. Quanto mais afinado o médium, melhor a comunicação entre os dois mundos. Em sua disciplina está incluída alimentação equilibrada, exercícios físicos, mentais, e muito importante: o controle emocional. Médium desequilibrado não rende em dia de trabalho.

Antigamente, o desenvolvimento mediúnico era feito de maneira empírica ou por tradição oral, processo lento, por vezes muito místico e misterioso, pois não havia fontes de pesquisa. Hoje a situação mudou, existe grande quantidade de literatura de qualidade.

Não se pode admitir médiuns despreparados para o trabalho espiritual, que devem ter conhecimento de todas as áreas envolvidas no trabalho. Precisam ter noções sobre escrita e elementos mágicos, bioenergias, anatomia e ervas que é um capítulo à parte, pois muitas delas são venenosas e todo cuidado é pouco.

Devem ainda ter uma grande dose de desprendimento e bom senso, pois está lidando com "material humano", pessoas que na maioria das vezes estão em desequilíbrio e com muitos problemas.

Umbanda não é oráculo, não é terapia e não é mágica.
Não é exigido ao médium que faça adivinhações para provar o valor do seu desempenho. Deve saber ouvir, que já é, em si, um ato de caridade, mas deve tomar cuidado com o que diz, pois algumas informações captadas são apenas diretrizes para o trabalho a ser realizado em conjunto com o Guia. 

Alguns dados se repassados ao consulente poderiam aumentar o caos em que a vida deste se encontra. De que adianta informar ao consulente de que vai perder um ente querido ou de que é vítima de traição? Essas informações são úteis no direcionamento do trabalho e na escolha das determinações a serem dadas para fortalecimento do campo do consulente, tornando-o capaz de superar os seus aprendizados.

Não existem soluções mágicas, mesmo os médicos psiquiatras, psicólogos e terapeutas profissionais que estudaram durante muitos anos, procuram ajudar as pessoas direcionando-as para o seu autoconhecimento sem nunca darem as soluções prontas.

Lembre-se: não existem problemas, existem experiências.

O sucesso total do trabalho depende de uma trindade sagrada: Guia + Médium + Fé do Consulente que deve fazer sua parte em manter o equilíbrio que foi restaurado em seu campo bioenergético por essa dupla de trabalhadores espirituais. Mantendo-se o equilíbrio, tudo tende a melhorar. A união afinada das Duplas Dinâmicas Espirituais traz para a Umbanda a Luz, a Paz e a Harmonia aos que trabalham nesta Luz!


André Gonçalves Santos




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22/08/2017

Livro: O Anfitrião do Campo Santo

Livro: O Anfitrião do Campo Santo

O Anfitrião do Campo-Santo
Autor: André Cozta

Sinopse 


Esta obra pretende mostrar aos umbandistas, e a todos que se interessarem, que os Exus Guardiões, as Pombagiras e demais entidades da Esquerda em geral são trabalhadores da Luz, que promovem benfeitorias aos consulentes, reequilibram e ordenam os trabalhos espirituais e os templos umbandistas. O Anfitrião do Campo-Santo vem para mostrar que o trabalho realizado por esses amigos e amigas espirituais do ser humano é primoroso e fundamental. Traz, em quatro relatos, ensinamentos que nos levarão a uma profunda reflexão e, em alguns casos, a mudanças de conceitos e paralisação de preconceitos. Atentem para os mínimos detalhes desta obra, como, por exemplo, a visão de uma gira de Umbanda a partir do "lado de lá", trazida a nós por este Mestre da Luz, o Senhor Exu Caveira. (Madras Editora)


***

Já tinha ouvido falar sobre o autor André Cozta e suas entidades. Resolvi conhecer seu trabalho e comecei pelo livro “O Anfitrião do Campo-Santo”, pelo espírito Exu Caveira.

O guardião e amigo Sr. Exu Caveira traz quatro relatos com a perspectiva da espiritualidade, dando a oportunidade da reflexão, mudança de conceitos e derrubando alguns preconceitos, de forma direta e sucinta, não deixando dúvidas para nós, leitores.

Um dos relatos, mostra os acontecimentos em uma gira de Umbanda, mostrando o trabalho magnífico dos guias da esquerda, neutralizando espíritos que querem a desordem e o ataque aos médiuns trabalhadores. Sr. Exu Caveira, um dos trabalhadores mais conhecidos por ter uma grande falange de espíritos percursores desse mistério, mostra de forma clara toda movimentação energética no astral, o bloqueio de ataques do embaixo e as conversas com esses seres das trevas que querem atrasar a evolução de todos.

Um dos pontos mais interessantes do livro, são os comentários após os relatos, pelo próprio Sr. Caveira, onde sentimos como se estivéssemos falando diretamente com ele.

Vemos também, de forma indireta mas não menos importante, o trabalho das Sras. Pombagiras, mostrando a importância e revelando toda beleza e magia das moças.

Um dos relatos que me chamou bastante a atenção, trazido por esse ser de luz, é sobre um caso amoroso irresponsável dentro de um terreiro e suas causas para todos da tenda. Ele busca a conscientização de todos nós, uma vez que temos que entender que dentro do ambiente religioso devemos ver uns aos outros como espíritos em constante evolução, irmãos em fraternidade, deixando de lado as diferenças ou as intenções do instinto, para que não prejudique os trabalhos espirituais.

Abaixo, coloco alguns trechos com grandes ensinamentos para aguçar a curiosidade sobre essa obra.

"Do lado de cá, nós, espíritos trabalhadores de Lei no Ritual de Umbanda, acabamos sendo cooptados por Mistérios que nos identificam como aptos para os trabalhos.

As falanges de Exus, Pombagiras, Pretos-Velhos, Caboclos e todas as outras que se manifestam na Umbanda e Quimbanda, são designadas pelos Sagrados Orixás aos médiuns, quando vão reencarnar, conforme a vontade do Alto.

Então, nesse momento, os carmas do médium e a missão a ele incumbida são colocados na balança, para que os Divinos Senhores do Alto (os Orixás) decidam quais Mistérios o acompanharão durante etapa evolutiva. […]" O Anfitrião do Campo-Santo, pág. 27 e 28


Como em muitos momentos, Sr. Exu Caveira traz informações valiosas para nosso aprendizado.

"Já amanhecia e eu estava sentado à pedra no campo-santo, meditando. Olhei para o sol, que nascia. Senti que precisava banhar-me nos raios da fé. Coloquei-me em posição de lótus, com as mãos sobre os joelhos com as palmas elevadas para o Alto, e fiz a seguinte oração:

“Divino Pai Oxalá, peço que me banhe com seus Raios Divinos, para que eu possa me reabastecer com suas chamas douradas de Fé e Justiça, para prosseguir na minha caminhada de Soldado da Criação de Deus, em prol da Lei Maior e da Justiça Divina. E que eu tenha sempre o seu amparo e direcionamento, meu Senhor da Fé.” O Anfitrião do Campo-Santo, pág. 41


Após uma missão difícil e delicada, ele nos presenteia com essa linda oração, mostrando principalmente que os Exus e Pombagiras são espíritos em constante evolução dotados de fé e amor.

Por João Paulo Francisco





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