Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

07/08/2015

Erva Aroeira



Aroeira


Nome Científico: Schinus terebinthifolius Raddie

A aroeira (Schinus terebinthifolius) é uma planta medicinal também conhecida como aroeira-mansa, aroeira-brasileira, aroeira-vermelha, árvore-de-aroeira, cabuí, cambuí, fruto-de-sabiá, aguaraíba, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-pimenteira, corneíba, aroeira-do-Paraná, aroeira-do-sertão, pimenta-rosa, dentre outros nomes populares. Pertence à família Anacardiaceae.

A Aroeira é uma árvore pequena, que pode chegar a 7 metros de altura, ele tem caule tortuoso e casca vermelho-escura. Flores verde-amareladas, pequenas. A Aroeira tem três variedades: a aroeira-brava ou aroeira-branca (L. molleoides); a aroeira-mansa ou aroeira-vermelha ( Schinus molle L.) e a aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva). Esta árvore é facilmente encontrada desde o Ceará até o estado do Paraná e Mato Grosso do Sul. É mais frequente no nordeste do país, oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo e sul dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

Propriedades da Aroeira

As propriedades da aroeira incluem sua ação adstringente, balsâmica, diurética, anti-inflamatória, antifúngica, antibactericida, tônica e cicatrizante ginecológico.

Modo de uso da Aroeira

Para fins terapêuticos são utilizadas as cascas, especialmente para fazer chá, e as outras partes da planta, para preparar banhos.

Benefícios da aroeira

As partes da aroeira utilizadas são suas folhas e frutos em forma de óleos essenciais ou extratos. Suas cascas e folhas secas podem ser usadas em forma de chás. Pode inclusive ser colocado em geladeira para consumo posterior. O chá de aroeira pode ser utilizado como antisséptico em feridas expostas, sendo que seu óleo essencial tem ação antimicrobiana contra um amplo espectro de bactérias, fungos e vírus (não só patógenos ao homem como também a outros vegetais)

O chá de aroeira é indicado para distúrbios respiratórios, dentre outras condições de saúde. Para uso tópico, o óleo da planta é eficaz contra micoses, candidíases e outras infecções vulvovaginais. Além disso, possui ação regeneradora dos tecidos, sendo útil em escaras, queimaduras e problemas de pele em geral por ajudar na cicatrização. Pode ser incorporado em loções, géis ou sabonetes.

Para o uso em banhos, as cascas da aroeira podem ser fervidas em água para aliviar sintomas de reumatismo. Como compressas intravaginais, o extrato aquoso das cascas de aroeira na concentração de 10% promove a cura de cervicite e cervicovaginites em cerca de 3 semanas. Para gargarejos e bochechos no caso de dores de gargante e gengivites, deve-se cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca. Nos casos de azia, úlcera e gastrite, utilizar os frutos cozidos por 2 vezes, cada vez com meio litro de água e beber em doses de 30 ml, duas vezes ao dia. O uso medicinal das preparações de aroeira deve ser feito com cautela pois há possibilidade do desencadeamento de reações alérgicas na pele e mucosas devido à sua seiva irritante.

Há patentes no exterior de produtos à base de óleo essencial de aroeira brasileira, como medicamentos tópicos de ação bactericida utilizado contra Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus e para limpeza de pele e de ação contra a acne.

Contraindicações e efeitos colaterais da aroeira:

O pólen abundante da planta pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis.

História e curiosidades

A aroeira de nome popular é nativa da Argentina, Paraguai e Brasil e inclui os sinônimos botânicosSchinus mucronulata, Schinus weinmanniifolius, Schinus riedeliana, Schinus selloana, Schinus damaziana, Schinus raddiana, Schinus aroeira. A aroeira é uma árvore de pequeno a médio porte, com frutos e flores. É largamente utilizada no paisagismo e como cerca-viva. Seu fruto é a pimenta-rosa, popular na França, onde é utilizada como ornamentação e tempero na culinária.

Atualmente, é uma das 71 plantas medicinais listadas pelo Ministério da Saúde como de interesse ao SUS (RENISUS), autorizadas pelo Ministério da Saúde para serem receitadas e distribuídas, e o uso recomendado é contra ferimentos e úlceras. Em relatos datados por volta do ano de 1600, a planta era utilizada como odorífero por causa de sua resina, e de seu óleo, obtido da destilação de suas folhas frescas, que também servia para afastar moscas domésticas.

USO RITUALÍSTICO DA ERVA AROEIRA

Formas de uso: banhos, defumações e bate folha

Erva que vibra na irradiação do Orixá Ogum, muito utilizada pelos Exus Guardiões. Utilizada como banho forte de descarrego, que forma escudo de proteção contra demandas. Em forma de defumador é efetiva contra larvas e miasmas astrais.

Ednay Melo

Fontes de Pesquisa:
Plantas Medicinais e Fitoterapia
Tua Saúde



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30/07/2015

Oferendas na Umbanda


oferendas-na-umbanda

A oferta de comidas, bebidas, fumos, flores, frutos, etc, é ritual sagrado e tradicional nas religiões de matriz africana. É preciso diferenciar o que é prática ritual da Umbanda e das demais religiões.

Antes de adentrarmos ao tema, enfatizamos que a Umbanda não suja a natureza, não promove despachos nas encruzilhadas nem em vias públicas e não faz sacrifício ritualístico de animais. Estes tipos de práticas são alvos de ataques da sociedade, declarados e velados, que denigrem o nome de todas as religiões de matriz africana e são comumente associadas ao mal. Mais adiante abordaremos o tema “Sacrifício Ritualístico de Animais”, onde iremos justificar o porquê deste ritual não ser prática umbandista, não se trata de preconceito, trata-se de fundamentos distintos entre religiões.

Oferenda na Umbanda é feita em um reino da natureza, campo vibratório original dos Orixás, ou no próprio Terreiro, campo representativo dos reinos naturais dos Orixás. É importante a consciência ambiental de deixar tudo limpo quando finalizar o ritual, pois é somente durante o ritual que os elementos da oferenda são trabalhados, energizados e fluidificados para o nosso benefício.

O fundamento da oferenda é a troca energética. Doamos elementos materiais, os quais são fluidificados e abençoados pela força espiritual que eles são dirigidos. Não faz sentido, em pleno século XXI, ainda termos arraigado o conceito de que “oferenda é comida para o santo comer”. Não, santo não come, Orixás não comem, primeiro porque não têm necessidades próprias da fisiologia humana, segundo porque são energias altamente sutis, totalmente desmaterializadas, que quando se rebaixam a este planeta é apenas para auxiliar os humanos encarnados, numa demonstração de misericórdia e amor. Então as oferendas servem para nós encarnados, para recebermos o axé da força espiritual tanto no momento da entrega, que é um ato de fé, logo um ato de ligação, como no momento em que ingerimos estes fluidos através desses alimentos.

Na Tenda de Umbanda Luz e Caridade as oferendas são feitas basicamente com frutas e flores e significam, na maior parte das vezes, demonstração de fé e gratidão. É importante abolir o hábito das oferendas para não promover a dependência psicológica.

Do livro "Umbanda Luz e Caridade - Ednay Melo"


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Sobre Humildade no Espiritismo e na Umbanda


Sobre humildade no espiritismo e na umbanda



Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. VII - Bem-Aventurados os Pobres de Espírito

Comentário sobre o texto do Evangelho: "Bem-Aventurados os Pobres de Espírito"

Sobre Humildade no Espiritismo e na Umbanda

Entendemos como "pobres de espírito" os que enaltecem tudo o que é ou está relacionado com o mundo da matéria, sem que nenhum benefício lhe traga como espírito eterno. A humildade é um dos sinais da riqueza do espírito. Muito ouvimos falar em humildade, mas o que é mesmo humildade? Como defini-la? É mesmo possível praticá-la sem enganar a nós mesmos, porque muitas vezes o verniz das boas qualidades morais encobrem um ser humano fragilizado e perdido em sua própria consciência...

Várias opiniões foram dadas no momento do nosso Evangelho e não se chegava a um acordo do que seja humildade. Humildade é baixar a cabeça sempre e concordar com tudo? Preciso me anular para ser humilde? Ser humilde é não revidar uma ofensa, não se defender? O Evangelho mostra uma grande verdade, as pessoas cultas ou pseudo-sábias têm a tendência a menosprezar tudo o que não são capazes de compreender ou tudo o que contraria as suas opiniões. Daí vemos claramente que a soberba e a prepotência, que nada mais é do que a fragilidade do caráter, é o principal empecilho para o exercício da humildade. O verdadeiro sábio não tem a necessidade de convencer ninguém, se isto acontece é porque não acredita nele próprio e precisa do reconhecimento exterior para se sentir melhor.

Mas, voltando para a pergunta "o que é humildade", chegamos a conclusão que ela vai depender do momento! Somos seres humanos imperfeitos ainda e Deus sabe disso, nossa obrigação como cristãos é fazer o esforço para nos melhorarmos, na medida do nosso possível! Um exemplo: uma mulher religiosa faz o seu esforço constante para não se sobrepor a ninguém na sua vida cotidiana, procura fazer o exercício da humildade... No entanto, esta mulher além de cristã ela é também mãe e não suporta alguém destratar seu filho na sua frente, neste caso ela se sobrepõe e pode até atacar para defender seu filho, pode encobrir as faltas do filho, pode cair em erro que para ela é acerto... Um dia talvez ela esteja preparada para ser humilde em todas as circunstâncias, mas agora o seu momento evolutivo não lhe cobra porque ainda não é capaz de entender. 

Então vamos dar um basta no falso moralismo dos que pregam as virtudes do Evangelho e se iludem de que são capazes em todos os momentos de imitar os "santos", não é assim e Deus sabe que não pode ser assim. Devemos sim compreender o outro em seu momento, respeitar e proporcionar-lhe uma nova oportunidade.

Quando no nosso Evangelho chegamos a conclusão de que a humildade vai depender do momento, lembramos da nossa religião, o que aliás sempre fazemos, colocamos a Umbanda em tudo o que estudamos. Daremos outro exemplo que é um fato constante. Geralmente alguns irmãos espíritas, por lerem em demasia, se acham os donos da verdade e a maioria aponta a Umbanda como "uns pobres irmãos que ainda não evoluíram..." Vale para os desencarnados também! Subestimam a grandeza dos nossos Guias porque geralmente têm linguagem pobre e se posicionam com a aparência da última encarnação, interessante lembrar que um distinto estudioso da doutrina espírita um dia disse que devemos doutrinar os nossos Pretos Velhos porque ainda estão com posturas e aparência da última encarnação, e este ilustríssimo irmão deve ter esquecido, quando fez esta afirmação, que a sua mentora se apresenta com a roupagem fluídica de uma freira quando de sua última encarnação! Assista ao vídeo, que é antigo mas ainda repercute dolorosamente ao ouvir:





Podemos dizer que este irmão, neste momento do vídeo, está sendo humilde?

Por que é difícil para ele entender que usando a aparência de um preto velho, espíritos evoluidíssimos baixam em nossos terreiros para abraçar e consolar os que sofrem, muitas vezes baixam em médiuns que não sabem nem ler e escrever, mas cujo coração reflete o amor e a bondade sempre, a prática da humildade faz parte da sua rotina e é dessa forma que entra em sintonia perfeita com os espíritos superiores e lhe servem de ferramenta no transe mediúnico. Fato incontestável que muitos irmãos espíritas tentam, nas "profundezas da sua sabedoria", atestar ao fenômeno em vão. Falta-lhes humildade!

Salientamos que não temos nada contra o irmão que se apresenta neste vídeo, que dá, incontestavelmente, valiosas contribuições à Doutrina Espírita e cujo trabalho cristão desempenha até hoje com muito esmero. Que Deus abençoe o seu trabalho e a sua vida missionária. Apenas no pronunciamento deste vídeo achamos que o irmão não foi coerente e justo. E trazemos este vídeo como exemplo porque ele é apenas um entre vários irmãos espíritas que não entendem os fundamentos da Umbanda e não perdem a oportunidade de nos denegrir de forma sutil e publicamente, apresentando sempre uma falsa humildade. Quem foi espírita e hoje é umbandista sabe do que estamos falando.

Mas nós umbandistas, façamos a nossa parte! Isto não quer dizer também que todos os umbandistas são humildes. Não, infelizmente, a nossa religião como todas as religiões são formadas por pessoas diversas, boas e más, humildes e egoístas, a formação do caráter não depende da religião que se professa. Mas temos, como umbandistas, uma convivência mais próxima com os espíritos que não se dizem humildes mas se comportam como tal, através da retidão de postura de um Caboclo, através da conversa de igual para igual ao pé do toco de um Preto Velho, através da pureza das brincadeiras dos Ibejis! Aprendamos com eles a ser humildes.

Percebemos que a nossa Umbanda a cada dia se divide e se fecha em grupos. No mais das vezes grupos de pseudos sábios dentro da Umbanda, que numa postura de afirmar que a sua Umbanda é verdadeira, despreza tudo e todos que lhe contrariam as convicções. Muitos umbandistas se tratam como concorrentes e não como irmãos, e isto também é falta de humildade. Conhecemos um grupo que além das convicções que defendem como sendo as únicas certas, se perdem diante de um perigoso fanatismo de pessoas e espíritos.

Na nossa Casa, damos oportunidade a todos a nos conhecerem e nos fazer conhecer também a cada um, com os nossos erros e acertos, dúvidas e certezas, convicções e o respeito pela convicção do outro. O nosso estudo é aberto a todos que queiram, gratuitamente, cujo objetivo principal é, além do estudo sistematizado da doutrina Espírita e de Umbanda, é fazer nos conhecer para depois decidir pela casa. Temos a nossa verdade sim, acreditamos e seguimos nossa verdade, e quando o outro também sentir a nossa verdade como a dele também, então estará pronto para fazer parte da nossa corrente mediúnica e dividir conosco a nossa vivência na Umbanda que praticamos, cientes de que a umbanda que praticamos não é a única verdadeira, mas é a única e verdadeira para nós que fazemos a Tenda de Umbanda Luz e Caridade. 

Axé a todos
Ednay Melo






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27/07/2015

Esquecimento do Passado


Esquecimento do passado

Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. V - Ítem 12
Tema: Esquecimento do Passado



ESQUECIMENTO DO PASSADO

O esquecimento do passado é uma sábia providência de Deus. Nós espiritualistas que acreditamos na reencarnação, sabemos que ela se faz necessária para o aprimoramento do espírito, seja através da oportunidade do resgate e correção das faltas passadas, seja através de somar experiências necessárias à evolução do espírito, seja através do compromisso assumido pelos missionários nas causas do Bem Maior.

Em todas as situações, esquecemos temporariamente do nosso passado, a fim de que esta lembrança não prejudique a nossa proposta de crescimento na encarnação atual. Como exemplo podemos citar dois inimigos do passado que se reencontram nesta vida como pai e filho para juntos aprenderem, através do amor paternal e filial, a resgatar as faltas pretéritas em um constante exercício de tolerância e de respeito mútuo. Imaginem se ambos soubessem das suas desavenças do passado? Seria muito difícil, talvez impossível, manter a convivência com a proposta de superação. Porém de alguma forma a lembrança se anuncia por uma "vaga" intuição, é quando encontramos respostas a tantas desavenças familiares, dessa forma a lembrança surge através dos sentimentos de repúdio, aquela íntima conclusão: "não sei o porquê, mas não tolero este meu parente..."

O texto do Evangelho salienta que o esquecimento se dá apenas enquanto na vida corpórea. Lembramos que somos espíritos em evolução e geralmente, enquanto encarnados neste planeta de expiação e provas, somos tal como crianças espirituais, muito distantes das esferas elevadas da Criação, portanto em constante aprendizado e crescimento. Isto quer dizer que quando o espírito desencarna e volta a fazer parte da vida espiritual ele continua sendo o mesmo, daí ele precisa de uma preparação prévia para que, gradualmente, tenha a lembrança do seu passado, precisa-se ter elevação em nível de qualidades morais para estar pronto para lidar com a revelação de um passado desajustado e talvez assustador.

Ednay Melo





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23/07/2015

Comentário sobre "A Parábola do Semeador"

Comentário sobre a parábola do semeador


Todos nós somos convidados a semear, a difundir a palavra do Mestre Jesus através do trabalho no Bem.

Deus é tão Bom que deu várias oportunidades ao homem para se utilizar do seu livre arbítrio e escolher, uma ou mais, entre várias religiões distribuídas em todo o planeta. Não estamos afirmando que a religião é necessária para a prática do Bem, encontramos muitas pessoas iluminadas pelo Evangelho sem terem nenhuma religião. A religião ajuda a partir do momento em que nos unimos a outras pessoas que professam da mesma fé, a fim de servirem de estímulo e base familiar espiritual, como também fornecer um ensino sistematizado através das suas doutrinas.

Acreditamos que cada pessoa está na religião que merece e que precisa no seu momento evolutivo, por isto não existe religião certa ou errada. Como cada um vai fazer uso dos ensinamentos do Evangelho também irá depender da maturidade espiritual de cada um. Devemos respeitar as etapas que todo ser humano atravessa, como nos diz o Livro dos Espíritos, questão 1006:

"Deus criou os seres simples e ignorantes, e todos devem progredir num tempo mais ou menos longo, de acordo com a própria vontade."

Citando a nossa religião Umbanda, também nela existe a diversidade de pensamentos, cada Casa tem por base de sua doutrina a raiz do seu dirigente, de onde sobressai a sua fé e todo o seu aprendizado, que deve ser respeitada.

A lição do Evangelho é a semente, o solo fértil ou com pedras e espinhos representa o coração do homem, que tem o livre arbítrio para seguir na luz ou nas trevas de sua ignorância. A Umbanda traz a luz, os que ainda não veem é porque seu solo contém muitas pedras e espinhos. Mas o que importa é semear sempre porque a colheita, mesmo em tempo impreciso, é certa e abundante.

Ednay Melo




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22/07/2015

Erva Malva

Malva


Nomes populares: malva-cheirosa, gerâneo-aromático, malva-grande, malva-das-boticas, malva-silvestre, malva-de-casa, malva-rosa, rosa-chinesa, malva-maior, malva-selvagem.
Nome Científico: Malva sylvestris L
Família: Malvaceae
Nomes Botânicos: Malva grossheimii Iljin.; Malva parviflora L.
Partes Usadas: folhas e flores
Sabor: doce e refrescante.

A Malva, é uma planta de porte herbáceo, com um ciclo perene e que pode chegar a atingir até um metro de altura. A sua raiz é pivotante. As suas folhas são membranosas, inteiras, alternas e com pecíolo longo. As suas flores são axilares, isoladas ou agrupadas, de cor rósea púrpura, quando novas e azuis depois de secas. Os seus frutos, quando maduros, se tornam de cor amarela. É uma planta que deve a sua expansão pelo mundo devido às suas propriedades medicinais.

Propriedades Medicinais: diurético; depurativo; laxativo; antiinflamatório; expectorante; antitussivo; calmante; demulcente; adstringente; emoliente; mucilaginoso; hidratante; suavizante; béquico; oftálmico; odontálgico; peitoral.

Indicações (Uso Interno): prisão de ventre com fezes ressecadas; infecção urinária; edemas; tosse; catarro amarelo; bronquite; gastrites; úlceras; promove a micção; hemorróidas; artrite; gota; obesidade; inflamações; tonsilite.

Indicações (Uso Externo): calmante da pele em acnes, furúnculos e erupções da pele; laringe e faringe (bochechos com infusão); dermatoses e picadas de insetos; hidratante suave da pele; irritação dos olhos; hemorróidas; inflamações da boca e garganta; artrite; inflamação das mucosas; limpeza bucal; inflamações; tonsilite.

Floral: FLORAIS DAS GERAIS - Malva-real - personalidades com forte sentimento de rejeição social, fugindo de qualquer contato com outras pessoas por sensação de inferioridade.

Contra-indicações: em pessoas com diarreia crônica, pois em doses elevadas pode causar diarreia e desconforto abdominal. A malva está contraindicada durante a gravidez e a amamentação.

Toxicidade: a planta tem propensão a acumular nitratos em níveis tóxicos.

Efeitos colaterais da malva: o principal efeito colateral da malva é a intoxicação, quando utilizada em grandes doses.

Plantio : Multiplicação: reproduz-se por sementes ou estacas (mudas); Cultivo: prefere clima ameno, embora suporte temperaturas elevadas. O plantio, é feito na primavera com espaçamento de 60 cm entre as plantas. Exige solos férteis, por isso deve-se adubar com bastante matéria orgânica. A irrigação deve ser semanal, quando não chover. Colheita: colhem-se as folhas a partir do 6o mês, secando-as à sombra.

Planeta regente: Regente – Marte. Planta associada aos signos de Áries e Escorpião (Ervas do sítio). Outra fonte (Wicca - A Feitiçaria Moderna - o livro das ervas, magias e sonhos) indica que a planta é regida por Vênus e é associada ao signo de sagitário.

Habitat: originária da África, Europa e Ásia. Cresce subespontaneamente na região centro-sul do Brasil.

Observações: na Grécia é consumida como hortaliça. As folhas e ramos prestam-se como forragem.


USO RITUALÍSTICO DA ERVA MALVA

Erva da Orixá Oxum.

Utilizada em banhos para o equilíbrio emocional e mediúnico. Ajuda a combater a depressão e baixa auto estima. Promove atmosfera de paz e acolhimento, em forma de defumador é indicada também para tratar espíritos sofredores, muito útil para os trabalhos espirituais.

Ednay Melo

fontes de Pesquisa:
Tua Saúde
Plantas que curam



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Comentário do Cap. IX do Livro dos Médiuns

Comentário do cap. IX



Comentário do Cap. IX - Livro dos Médiuns / Allan Kardec


DOS LUGARES ASSOMBRADOS
Ítem 132 - perg. 1 a 11

Os espíritos que se apegam a objetos e lugares são sempre espíritos inferiores, sem necessariamente serem maus.

Os espíritos não têm preferências pelas ruínas ou lugares desertos, isto denota a ideia fantasiosa do ser encarnado, logicamente que os espíritos se aproveitam disto se querem brincar com alguém que tenha este pensamento fantasioso.

Os espíritos preferem os lugares habitados, com exceção de alguns que preferem a solidão, tal como os espíritos encarnados, preferência marcada pela individualidade de cada um.

Os espíritos não se baseiam em dias e horas, que são referenciais puramente terrenos. Nós umbandistas abrimos um parêntese nesta questão, porque em nossos rituais consideramos os dias de determinados Orixás e entidades, bem como a hora, denominada "hora grande" (meio dia e meia noite) é fundamento em outras crenças, que devem ser respeitados. Existem sim exceções nos conceitos da Doutrina Espírita, os nossos fundamentos são apresentados também pelos espíritos, que se utilizam, entre outros, de dias e horas terrenos para a execução de determinados rituais umbandistas.

Um espírito evoluído quando desencarna não fica apegado ao seu corpo que está no túmulo. As preces direcionadas a ele podem ser evocadas de qualquer lugar, não apenas do cemitério como muitos encarnados fazem, pois na verdade o que precisam é de um objeto para direcionar a sua atenção.

Enfim, os espíritos podem sim habitarem lugares ditos assombrados por questões particulares e individuais e são sempre espíritos de ordem inferior. Os espíritos superiores podem permanecer nestes lugares afim de ajudar e proteger, mas nunca assustam ou mostram a sua presença.

Ednay Melo




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