Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

18/12/2014

Buscando o meu Orixá


Buscando o meu Orixá

Ele andava triste, por muito tempo buscava uma resposta para suas aflições religiosas. Temia que sua fé minasse a ponto de não mais bater cabeça… quando aconteceu este encontro. Em meio ao perfume das ervas queimando na brasa, ao som dos atabaques, penumbra iluminada por velas, ele ajoelha e desaba:


- Vovô, já não aguento mais…

– O que te aflige meu fio?

– Vô, eu amo os Orixás, não tenho dúvida. Mas passei por tantas desilusões, fui enganado por pessoas que se diziam mestres no culto aos Orixás, ostentando todo tipo de títulos e artefatos. Sei que de certa forma aprendi coisas, mas no fim sempre uma desilusão…

- Continue meu fio…

Em lágrimas ele recobra o fôlego e prossegue.

– Então meu velho, já deitei pro Santo, já assentei Orixás, já passei por muitos fundamentos quando eu cultuava o Orixá em outro segmento que não era Umbanda. Hoje não sei como fazer, de uns tempos pra cá começou meu Caboclo se manifestar, descobri que amo a Umbanda e este é meu caminho, o Caboclo disse que devo me fundamentar na Umbanda e devo assentar meus Orixás. Acontece que meus assentos foram confiscados pelo meu último Babalaô. Acho que meus Orixás estão bravos, estão me cobrando, tenho certeza!

- Meu fio, o que eles cobram?

– Não sei meu velho.

– Então vois zuncê vai pagar o que nem sabe que deve?

– Veja meu velho, como estou confuso. Acredito que preciso assentar meus Orixás para me acalmar. Como faço isso?

– Hehe…É meu fio, vois zuncê ta numa encruza mesmo! Intonce, aquiete seu coração, sinta este cheiro de ervas queimando e escuita com atenção o que este velho nego tem pra te fala…

– Meu velho, sou toda atenção, obrigado… – disse ele em prantos.

- Meu fio, os homens nessa terra tem uma necessidade constante de criar formas para expressar-se, neste caso, o nego vai se ater na religião. Por isso muitas são as formas de cultuar os Orixás, muitas mesmo, e é certo que muitas práticas, nem mesmo sendo tolerante às diferenças, é possível aceitar. Pois meu fio, quando o amor não for o caminho e o bom senso não for o limite, intonce muito problema vai acontecer. Sabe fio, esse velho conheceu os Orixás na antiga África, e lá era tudo muito diferente, simplesmente diferente, não me arriscaria a dizer que melhor, pois assim o nego negaria a evolução constante. Este contato da minha alma com essa luz que chamamos de Orixás mudou a existência do nego, e de tanto que amo e sinto-me bem, após minha passagem para o mundo espiritual, insisti para que Olorum me deixasse perto dos seus Orixás. Sou feliz por isso fio, porque nosso Criador me ouviu.

E foi assim que este velho aprendeu algumas coisas simples. Na carne este nego procurou muito os Orixás pela vida, por entre as coisas da Terra, minha Yá tinha ensinado que os Orixás estavam na Natureza, mas como eu não fugia à regra geral, entendia que essa natureza seria o plano físico da arvore, mata, água, fogo, hehe. Como que se eu tendo um pouco da água eu teria “aprisionado” o Orixá. Entendi já aqui no mundo espiritual fio que Orixá não está fora de nós, mas encontra-se dentro. Ele extrapola nossos poros e nos toma por inteiro quando entendemos e reconhecemos isso. Fio, Orixá é a essência de tudo o que você vê, escuta e sente, está muito além destes parcos sentidos humanos e muitíssimo além da nossa razão humana. Mesmo este velho tentando explicar Orixá, cometo um erro, pois sei meu fio, que Orixá não se explica, se sente. Mas como já disse, precisamos criar formas, então fio, que a sua forma seja a mais próxima do abstrato e do sutil, porque assim talvez esteja próximo do que seja Orixá.

Por isso meu fio não se apegue tanto às formas de como cultuam ou assentam os Orixás, principalmente quando lhe ensinam métodos que não encontra aceitação no seu coração. Os Orixás falam ao coração, intonce é ele que você deve escutar para saber como encontrará os Orixás. Se, por exemplo, você qué assentar um Orixá das matas, vá numa mata, sinta o cheiro das folhas, toque elas, converse com o Orixá, cante, dance, colha as folha, cipó, raízes, terra, vai pegando um pouquinho do que tem lá, porque isso simboliza o tal Orixá fragmentado na natureza, com isso monte um espaço onde colocará isso e lá você reza pro tal Orixá. Entendeu meu fio?

Ele soluçando e enxugando as lágrimas com a voz embargada responde:

- Meu velho, vovô querido, muito obrigado. Agora sinto o Orixá dentro de mim. Entendi sua mensagem e não sei como agradecer.

– Fio não tem de quê. Agora vai ao encontro de si mesmo para encontrar os Orixás. Seja feliz meu fio por entender que da essência só bebe aqueles que amam simplesmente por não saber explicar.

E sempre que irmanados os filhos deste plano estiverem, sem máscaras, sem receios, sem pretensões, lá, através do coração sincero de cada um, o Orixá se manifestará. Todos vocês são filhos de Orixá e adotados por todos os Orixás do Universo, somos filhos dos Pai e Mães Celestiais e nada existe sem a relação harmoniosa e contínua de todos Orixás num emaranhado perfeito. E se buscas o “teu” Orixá, então o encontra dentro de ti! Saravá!

E assim, com três estalos de dedo, o Velho sacudiu seu médium, retornando para sua Aruanda, uma sensação de paz profunda pairava no ambiente e o atabaque secou o couro, um silêncio se fez no ar e podia ouvir o crepitar do fogo nas velas, este silêncio eram os Orixás falando ao coração de cada um presente naquela Gira.

Rodrigo Queiroz



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11/12/2014

Mediunidade Desperdiçada


O conceito geral no Espiritismo é que todos somos médiuns. Uns mais, outros menos sensíveis. Aqueles que têm a mediunidade aflorada, isto é que é ostensiva, sofre perturbações de toda ordem. Isto porque a maioria dos espíritos à nossa volta, devido aos pensamentos, atos e atitudes mundanos, é atrasada. Não perturbam por maldade, mas por diversão. Os espíritos brincalhões têm permissão para fazer suas estripulias, porque o médium necessita de um chamamento. Se ele procurar um local ou pessoa entendida, que o oriente, tem um bom princípio. Estuda, educa a mediunidade e assim passa a ser um intermediário em benefício dos espíritos necessitados. É coisa simples, mas como muita gente desconhece, torna-se complicado.

Se a pessoa ou seus familiares têm idéia preconcebida contra o Espiritismo segue caminhos tortuosos. Passa a percorrer consultórios, variando de médicos até chegar a um psiquiatra. Se este é de mente aberta até pode aceitar o fato da perturbação espiritual. Caso contrário, se a mediunidade é de vidência ou de audição, aplica a medicação dita heróica, isto é, forte bastante para acabar com a alucinação. Isto geralmente acontece com pessoas praticantes de religiões avessas à idéia da comunicabilidade entre vivos e mortos. Outras também não procuram o caminho certo por preconceito social ao notar que a maioria dos espíritas tem vida simples e despojada. Enfim, há várias circunstâncias em que a pessoa passa a vida toda sofrendo sem necessidade, pois a continuidade de atuação espiritual, lúdica ou maldosa, acaba por prejudicar o corpo físico do médium.

Quando na espiritualidade, entre uma e outra reencarnação, nós escolhemos tanto o corpo físico, que nos proporcionará avanços na evolução, quanto as tarefas. Uma destas é a da mediunidade, missão que a pessoa escolheu por vários motivos e que se apresenta em um determinado momento da existência. Se a pessoa a exercer com boa vontade e desprendimento, avança rumo à perfeição. Caso não aceite pegar a tarefa que programou, sofre. O que seria uma bênção passa a ser um martírio. A vida passa, a velhice vai chegando e o tempo foi perdido. Pode-se objetar que os médiuns produtivos também sofrem principalmente incompreensões. Nesse caso, é porque têm o que resgatar e defeitos a extirpar, como por exemplo, orgulho e vaidade, milenarmente impregnados em seu psiquismo. Terá que se fazer humilde para ter boas companhias do Além. Caso contrário pode receber espíritos incentivadores do orgulho, caindo na autofascinação. Daí por diante não aceita corretivo, pois sempre dirá que o "guia" está dizendo o contrário do que seu orientador encarnado diz. Foge dos ensinamentos da Doutrina e do Evangelho.

Como a mediunidade, geralmente, tem início na juventude, se a pessoa não exercê-la passará a vida com achaques. Depois da idade avançada não há mais como iniciar no trabalho, pois as próprias condições do corpo físico determinam limitações. Passou a vida sem realizar o que prometeu. Terá que reprogramar para outra encarnação, geralmente, com mais dificuldades que esta desperdiçada. Quem apresentar mediunidade procure, pois, um Centro Espírita, cuide dessa bênção com amor e dedicação. A vida será mais branda e terá amigos espirituais que o auxiliarão nas vicissitudes que surgirem. Estamos sempre envolvidos pela Divindade. Façamos por sentir Sua presença..

Por Julio Capilé




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28/11/2014

Não Sofra Por Causa de Vasos de Barro


Tudo na sua vida está em constante movimento, e no mundo da Ilusão, tudo tem um começo e um fim. A árvore começa em uma semente lançada a terra, e perfazendo seus ciclos, à terra retornará. Cada forma, na natureza, cada animal, planta, fruto, pedrinha até, iniciou e terá seu fim. Nada permanece.

Este é um princípio da Lei dos Ciclos, uma das Leis conectadas a Lei do Karma. E sua utilidade é múltipla. Lembre-se de que o que é Real não perece, permanece, o restante cessa, por não ser real. O SER é Real. O Estar, não. Das várias utilidades, escolhi uma em particular e compartilharei hoje, com vocês.

Tudo o que você acha que tem foi confiado a você e confiado por um tempo. Pertence ao universo, é energia condensada formando algo a que o ser humano atribuiu algum valor. Mas a ilusão de posse é muito profunda, arraigada, e por conta disso, os desejos desenfreados sustentados pela ilusão do possuir, levam ao medo de deixar de possuir. Quem deseja ganhar, em algum momento temerá perder.

O vaso é feito do barro da terra, e quando o vaso se quebrar, deixar de atender à função atribuída a ele, voltará à terra. Todo vaso quebra. Cedo ou tarde. É só uma questão de tempo. Nem a própria terra permanece.

Então não venere seus objetos; considere-os vasos de barro. Seu computador, seu carro, seu dinheiro. Use com sabedoria – que significa extrair a utilidade daquilo que temporariamente está sob seus cuidados (que você acha que possui)- e se desapegue, pois uma das grandes causas do sofrimento, assim como o desejo de ter é o medo de deixar de ter (apego).

Olhe para tudo aquilo que você tem: são vasos de barro. Se pergunte qual a utilidade e faça jus à utilidade de cada vaso. Considere tudo aquilo que deseja possuir: são vasos. Se questione sobre qual a utilidade do que deseja ter - de pronto perceberá que parte do que deseja, nem necessário é.

Por isso, para caminhar no sentido da cessação do sofrimento (zerar o karma), pare de perseguir miragens, ilusões. Realize o uso dos vasos que a você foram confiados, sabendo que eles quebram. Estão seus. Não são seus.

Não dependa do ter e não tema não ter. Não sofra por desejar possuir e não sofra por temer deixar de possuir. A realidade, a verdade profunda e incontestável, é que tudo o que perece, todos os vasos de barro, pertencem ao universo. Transporte o Real: você, seus princípios, sua percepção e sua disposição, seu amor e saber. Eu topo seguir contigo, mas sem bagagem, ok?

Por Lucius Augustus



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27/11/2014

A Dedicação do Médium de Umbanda


A Dedicação do Médium de Umbanda

Amigos, a Umbanda tem em seu mais profundo cerne a prática da caridade pura, o amor incondicional, a paz e a humildade. Ela também se propõe a produzir, pela modificação vibracional ou fluídica (conhecida popularmente como "magia"), modificações que permitam a melhoria de vida do ser humano.

Através da caridade e dedicação espiritual o médium Umbandista vai adquirindo elevação e consciência do valor de seu domínio mediúnico como forma de comunicação com seres superiores de outras esferas.

As incorporações, os passes e descarregos feitos na Umbanda formam o conjunto de afazeres espirituais do dia a dia do médium.

Portanto, o Médium é Patrimônio maior desta maravilhosa religião que é a Umbanda.

Acontece que a mediunidade é uma faculdade e como toda faculdade psíquica precisa ser aprimorada e disciplinada.

Na Umbanda, alguns critérios devem ser sempre observados:

Quando um médium entra em trabalho, ele estabelece uma espécie de ligação com a espiritualidade. Esta ligação gera uma constante descarga fluídica no sistema nervoso do médium. Por este motivo é importante a disciplina da mediunidade. O médium precisa aprender a fazer e desfazer esta ligação para evitar o desgaste do sistema nervoso.

Médiuns faltosos, ausentes das sessões de desenvolvimento, doutrinas, sessões de descarrego e passes estão sujeitos a sofrer as consequencias destes transtornos fluídicos como debilidade do sistema nervoso e patologias degenerativas.

Disciplina se torna palavra chave, bem como Obediência e Respeito.

As facilidades do estabelecimento do contato mediúnico resulta do aprendizado moral e de um conjunto de pontos que alicerçam os degraus da evolução.

Conserve sua Saúde Psiquica, vigiando seu aspecto Moral.

Conselhos para os Médiuns:

Não alimente vibrações negativas de ódio, rancor, inveja, ciume, etc.;

Não fale mal de ninguém, pois não é juiz, e via de regra, não se pode chegar às causas pelo aspecto grosseiro dos efeitos;

Não julgue que o seu Guia ou Protetor é o mais forte, o mas sabido, muito mais do que o de seu irmão, isto vale para o aparelho também;

Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu Guia Protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente. Dê paz ao seu protetor no astral, deixando de falar tanto no seu nome. Assim você esta se fanatizando e aborrecendo a Entidade pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo "ordens e direito de trabalho" sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas;


Quando for para sua sessão, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz, e sobretudo de caridade pura para com o próximo, entre em sintonia com o astral firmando as ligações com as entidades da sua coroa.

Não mantenha convivência com pessoas Más, Invejosas, Maldizentes, etc... porque é importante para o equilíbrio de sua Aura e dos seus próprios pensamentos e:

Faça todo bem que puder, sem visar recompensas ou agradecimentos;

Tenha ânimo forte, através de qualquer prova ou sofrimento, confie e espere;

Faça recolhimentos diários, a fim de meditar sobre suas ações;

Não conte seus "segredos" a ninguém, pois sua consciência é o templo onde deverá levá-los à análise;

Não tema a ninguém, pois o medo é uma prova de que está em débito com sua consciência;

Lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é humano e fator ligado à dor, ao sofrimento e conseqüentemente, às lições com suas experiências. Sem dor, lições, experiência não há carma, não há humanização nem polimento intimo, o importante é que não erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação:

Para isso, "mate" a sua vaidade e não se importe, de maneira alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito.

Faça tudo para ser tolerante, compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você.

Zele por sua Saúde Física com uma alimentação racional e equilibrada:

Não abuse de carnes vermelhas, fumo, álcool ou quaisquer excitantes;

No dia da sessão, não como carne, álcool ou qualquer excitante;

De véspera e após a sessão, evite manter contato sexual. O ato sexual promove grande escape de energia através do chakra genésico e conseqüentemente uma grande baixa de energia na aura. Vale lembrar também que a troca de fluídos corporais também traz em si uma imensa carga energética que pode não ser benéfica.

Todo mês deve escolher um dia para ficar em contato com a natureza, especialmente uma mata, uma cachoeira, um jardim silencioso, etc... Ali deve ficar lendo ou meditando, pois assim ficará a sós com sua própria consciência, fazendo revisão de tudo que lhe pareça ter sido positivo ou não em sua vida material, sentimental e espiritual.

Autor desconhecido


Texto bem-vindo a qualquer época! Apenas acrescentamos que se o médium, por algum motivo, tiver dificuldade de assimilar ou respeitar as normas da Casa que são imprescindíveis para a manutenção da disciplina e bom andamento dos trabalhos, deve com urgência rever os seus valores dentro da Umbanda!






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24/11/2014

Trabalhadores da Última Hora


Trabalhadores da última hora

EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Trabalhadores da Última Hora

A princípio parece injusto que quem se dedica à vida espiritual desde o início receba a mesma recompensa de quem se dedica por último. 

Na vida espiritual não existe o tempo assim como o conhecemos, e de acordo com esta passagem, mais vale a intenção e a qualidade da dedicação do que o tempo que está se dedicando. 

Muitas vezes, tomando a nossa religião como exemplo, a pessoa não se dedica à vida espiritual simplesmente porque não encontra oportunidade, não encontra uma casa a qual se identifique. 

A outra mensagem do texto que achamos importante a assimilação: Não julgar principalmente às determinações do alto! O trabalhador desta passagem achou injusto o que chegou depois dele ganhar a mesma moeda como recompensa. Mais uma vez lembramos que a humildade é fundamental para quem pacientemente espera a sua vez na grande ascensão espiritual. 

Ednay Melo 



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23/11/2014

Simpatia Cigana para o Ano Novo

Simpatia Cigana para o Ano Novo - Cigana Esmeralda / Ednay Melo


Material:
  • 1 cristal branco
  • 1 taça de vidro para por o cristal
  • água mineral
  • vela colorida
  • prato branco
  • folha de louro
  • erva doce
  • cravo da índia
  • carvão vegetal
  • incensário para carvão
  • bacia ágata
  • sal grosso 

Procedimento:
  • No dia 30 de dezembro, colocar o cristal de molho em água com sal grosso na bacia de ágata, por 1 noite ao ar livre.
  • No dia seguinte, 31, pela manhã, retirar o cristal da água com sal e colocá-lo sob o sol por 1 hora.
  • Próximo da virada do ano, defumar a casa com folha de louro, erva doce e cravo da índia.
  • Após a defumação, colocar o cristal branco na taça de vidro e completar com água.
  • Em frente a taça, acenda um ponto colorido no prato branco para o povo cigano e peça prosperidade para o ano que se inicia.
  • Use a taça com o cristal como decoração em sua casa, troque a água a cada 7 dias.
Pela Cigana Esmeralda, em Gira Pública da TULCA em 22/11/14 / Médium Ednay Melo.

Trecho retirado do Livro Umbanda Luz e Caridade - Cap. 4 - Ednay Melo







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19/11/2014

Você Acredita nos Seus Guias?


Vivemos em uma religião espiritualista, e por muito podemos dizer até que universalista. Em nossa religião, temos diversos guias, mestres e mentores, que são espíritos em evolução, outros em ascensão plena e outros até ascensionados, que direcionam os trabalhos de Umbanda em outro plano amparados pelos Sagrados Orixás.

Analisando isso, somos muito bem amparados e guiados, por espíritos que nos amam e que tem uma afinidade ímpar conosco. Muitos de nossos guias mais próximos possuem uma ligação familiar de muitas vidas passadas e trazem como missão nesta passagem da vida nos amparar e nos guiar conforme nossas necessidades e merecimentos em cada momento de nossas vidas.

Mas a grande pergunta é: você acredita no seu guia, ou na sua banda?

Vejo muitos médiuns de Umbanda, por muitas vezes duvidarem do trabalho dos seus guias e até mesmo de suas orientações para com você e outras pessoas. Vejo também a famosa frase: “Mas meu Guia não me ajuda por quê? Só ajuda os outros?

Devemos primeiro entender que nós médiuns somos canais, veículos de espíritos evoluídos que nos guiam, orientam e ajudam a quem necessitar e merecer (inclusive nós).

Não confunda seus medos, sua incertezas com a força e a capacidade dos seus guias. Nossos guias nos ajudam o máximo que podem, dentro da Lei Maior e da Justiça Divina, e se por algum momento de sua vida eles “não te ajudarem”, pode ter certeza: é um momento que você deve firmar suas pernas no chão, ser forte e adentrar de cara na situação, pois a sua vida quem deve viver é você.

Nossos guias não são muletas ou muito menos babás, para ficar nos mimando ou nos bajulando. Os guias são espíritos que nos fazem crescer, pensar e principalmente sermos racionais assim andando com nossas próprias pernas.

Quando a incerteza bater em sua porta, a vaidade, e o ego tentarem te acolher, firme sua cabeça em Deus, nos Orixás, e em seus guias. Pode ter certeza que se você acreditar, o seu mundo irá mudar, seus guias lhe mostrarão o caminho para você percorrer. Suas decisões você que deve tomar e aceitar as consequências também.

Não importa se você errar, falhar, cair, os guias sempre irão te amparar, desde que você confie neles e em Deus e tenha plena certeza de que você está aqui para aprender, seja lá como for.

Confie em você, na sua natureza, e com certeza através dessa confiança seus guias se manifestarão em sua vida naturalmente e com muito poder de realização.

Nikolas Peripolli










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