Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

23/11/2014

Simpatia Cigana para o Ano Novo

Simpatia Cigana para o Ano Novo - Cigana Esmeralda / Ednay Melo


Material:
  • 1 cristal branco
  • 1 taça de vidro para por o cristal
  • água mineral
  • vela colorida
  • prato branco
  • folha de louro
  • erva doce
  • cravo da índia
  • carvão vegetal
  • incensário para carvão
  • bacia ágata
  • sal grosso 

Procedimento:
  • No dia 30 de dezembro, colocar o cristal de molho em água com sal grosso na bacia de ágata, por 1 noite ao ar livre.
  • No dia seguinte, 31, pela manhã, retirar o cristal da água com sal e colocá-lo sob o sol por 1 hora.
  • Próximo da virada do ano, defumar a casa com folha de louro, erva doce e cravo da índia.
  • Após a defumação, colocar o cristal branco na taça de vidro e completar com água.
  • Em frente a taça, acenda um ponto colorido no prato branco para o povo cigano e peça prosperidade para o ano que se inicia.
  • Use a taça com o cristal como decoração em sua casa, troque a água a cada 7 dias.
Pela Cigana Esmeralda, em Gira Pública da TULCA em 22/11/14 / Médium Ednay Melo.

Trecho retirado do Livro Umbanda Luz e Caridade - Cap. 4 - Ednay Melo







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19/11/2014

Você Acredita nos Seus Guias?


Vivemos em uma religião espiritualista, e por muito podemos dizer até que universalista. Em nossa religião, temos diversos guias, mestres e mentores, que são espíritos em evolução, outros em ascensão plena e outros até ascensionados, que direcionam os trabalhos de Umbanda em outro plano amparados pelos Sagrados Orixás.

Analisando isso, somos muito bem amparados e guiados, por espíritos que nos amam e que tem uma afinidade ímpar conosco. Muitos de nossos guias mais próximos possuem uma ligação familiar de muitas vidas passadas e trazem como missão nesta passagem da vida nos amparar e nos guiar conforme nossas necessidades e merecimentos em cada momento de nossas vidas.

Mas a grande pergunta é: você acredita no seu guia, ou na sua banda?

Vejo muitos médiuns de Umbanda, por muitas vezes duvidarem do trabalho dos seus guias e até mesmo de suas orientações para com você e outras pessoas. Vejo também a famosa frase: “Mas meu Guia não me ajuda por quê? Só ajuda os outros?

Devemos primeiro entender que nós médiuns somos canais, veículos de espíritos evoluídos que nos guiam, orientam e ajudam a quem necessitar e merecer (inclusive nós).

Não confunda seus medos, sua incertezas com a força e a capacidade dos seus guias. Nossos guias nos ajudam o máximo que podem, dentro da Lei Maior e da Justiça Divina, e se por algum momento de sua vida eles “não te ajudarem”, pode ter certeza: é um momento que você deve firmar suas pernas no chão, ser forte e adentrar de cara na situação, pois a sua vida quem deve viver é você.

Nossos guias não são muletas ou muito menos babás, para ficar nos mimando ou nos bajulando. Os guias são espíritos que nos fazem crescer, pensar e principalmente sermos racionais assim andando com nossas próprias pernas.

Quando a incerteza bater em sua porta, a vaidade, e o ego tentarem te acolher, firme sua cabeça em Deus, nos Orixás, e em seus guias. Pode ter certeza que se você acreditar, o seu mundo irá mudar, seus guias lhe mostrarão o caminho para você percorrer. Suas decisões você que deve tomar e aceitar as consequências também.

Não importa se você errar, falhar, cair, os guias sempre irão te amparar, desde que você confie neles e em Deus e tenha plena certeza de que você está aqui para aprender, seja lá como for.

Confie em você, na sua natureza, e com certeza através dessa confiança seus guias se manifestarão em sua vida naturalmente e com muito poder de realização.

Nikolas Peripolli










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16/11/2014

Concentração nas Reuniões Mediúnicas


Reuniões mediúnicas




Uma das dificuldades dos integrantes das reuniões mediúnicas diz respeito à concentração.

A capacidade de controlar, direcionar e manter o pensamento dentro das finalidades da reunião é, para a maioria, um esforço muito grande e que nem sempre dá bons resultados. Não raro os pensamentos se dispersam, fixam-se em fatos do dia-a-dia e acabam por tornar alguns sonolentos, enquanto outros estão distraídos e longe dos objetivos propostos para um trabalho sério. Alguns poucos, então, conseguem uma boa concentração e estes sustentarão os trabalhos programados, porém, como é óbvio, sem alcançar melhor produtividade devido aos bloqueios vibratórios existentes no ambiente.
A nossa cultura ocidental não dá ênfase à necessidade do controle mental, pois é fundamentada em uma mentalidade racional, extremamente prática, extrovertida e imediatista valorizando a horizontalidade da vida terrestre, exatamente oposta ao Oriente, cuja mentalidade se estrutura de forma intuitiva, mística e introvertida e que realça a essência espiritual do ser humano, incentivando a busca da verticalidade.
Nos últimos tempos tem-se notado um sensível aumento no interesse por algumas práticas orientais, ressaltando-se a meditação, cujos benefícios estão sendo procurados pelos ocidentais, que despertaram para a necessidade de uma busca interior, ou seja, o autoconhecimento.
A concentração que é praticada nas reuniões mediúnicas, evidentemente, tem conotações próprias e não deve ser tomada aqui como as realizadas nas práticas orientais, embora os aspectos semelhantes nas suas bases, quais sejam a disciplina mental, o controle e equilíbrio dos pensamentos. Exatamente por terem estes mesmos fundamentos é que citaremos algumas definições de autores do Oriente, visto que a sabedoria oriental é multimilenar e pode beneficiar-nos sobremaneira através desses pontos comuns.

Concentração 

- Conceito: Concentrar, segundo o dicionário Aurélio, significa "fazer convergir para um centro ou para um mesmo ponto. Aplicar a atenção a algum assunto".

Um autor oriental, Mouni Sadhu, esclarece que o poder de concentração consiste na "habilidade para manter inabalavelmente sua percepção sobre um tema escolhido, pelo tempo que você decidir continuar com ele" (Do livro "Meditação").
É exatamente essa capacidade de concentrar nos objetivos da reunião mediúnica que irá favorecer a realização dos trabalhos.

Leon Denis, em sua magistral obra "No Invisível", alerta:

"Conforme o seu estado psíquico,
os assistentes favorecem ou
embaraçam a ação dos Espíritos"

Dificuldades de Concentração

Deixamos a palavra com Leon Denis, que assinala o motivo principal da dificuldade de concentrar:

"Na maior parte dos homens os
pensamentos flutuam sem cessar.
Sua mobilidade constante e sua
variedade infinita pequeno acesso 
oferecem às influências superiores. 
É preciso saber concentrar-se, pôr 
o pensamento acorde com o 
pensamento divino.(...)" 
("O Problema do Ser, do Destino 
e da Dor", cap. XX) 

A reunião mediúnica apresenta ainda outras conotações que são peculiares ao tipo de atividade que ali se desenvolve.
Assim, a dificuldade de concentrar-se nos objetivos elevados que o exercício da mediunidade requer é resultado da pouca prática que a maioria das pessoas têm de fixarem seus pensamentos em assuntos edificantes, em ideais e ideias nobres durante o seu dia-a-dia. Estão com a mente sempre ocupada pelos problemas e questões do cotidiano, por coisas supérfluas e interesses imediatistas, pelo noticiário e programa da TV, por literatura e músicas teor inferior, por conversações extremamente banais e irresponsáveis, e não conseguem esvazia-la desses assuntos para dar campo às influências benéficas dos Espíritos Superiores, dos Mentores que assessoram os trabalhos.

Ensina Leon Denis:

"As preocupações de ordem material criam correntes 
vibratórias horizontais, que põem obstáculo às radiações 
etéreas e restringem nossas percepções. Ao contrário, a 
meditação, a contemplação e o esforço constante 
para o bem e o belo formam correntes ascensionais, 
que estabelecem as relações com os planos superiores 
e facilitam a penetração em nós dos eflúvios divinos. " 

A importância da concentração mediúnica

"Nesse sentido, consideremos a concentração mental de modo diverso dos que a comparam a interruptor, de fácil manejo que, acionado, oferece passagem à energia comunicante, sem mais cuidados... A concentração, por isso mesmo, deve ser um estado habitual da mente em Cristo e não uma situação passsageira junto ao Cristo".
Nossos pensamentos têm determinado teor vibratório, de acordo com os sentimentos que os tipificam.
É imprescindível compreendermos que o pensamento é energia viva "construindo paisagens ou formas e criando centros magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos outros(Emmanuel - "Roteiro", cap.28).
Este é o processo natural de sintonia e que predomina no curso de nossa existência.
Nas tarefas mediúnicas esta sintonia apresenta peculiaridades próprias. É essencial que exista uma afinizaçào, uma sintonia entre os participantes para que se estabeleça uma sincronia de forças, a conhecida "corrente vibratória".
Pode-se inferir, desde agora, o quanto é importante a concentração individual, visto que a qualidade dos trabalhos de intercâmbio depende fundamentalmente da participação consciente e responsável de cada um.

Recordemos Leon Denis, quando leciona a respeito:

"São favoráveis as condições de experimentação quando o
médium e os assistentes constituem um grupo harmônico,
isto é, quando pensam e bibram em uníssono. No caso
contrário, os pensamentos emitidos e as forças exteriorizadas
se embaraçam e anulam reciprocamente..."(No Invisível)

Ele acrescenta ainda que o médium em meio a essas correntes contrárias fica bloqueado, sem condições de atuar mediunicamente ou bastante prejudicado na filtragem das mensagens.
Em "O livro dos Médiuns", o Codificador ressalta a necessidade da concentração ao referir-se à reunião como um ser coletivo, resultante das qualidades e propriedades de seus membros e esta tanto mais força terá quanto maior homogeneidade vibratória houver. Ele afirma que o poder de associação dos pensamentos de todos é que contribuirá para a comunicação dos Espíritos, "mas a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se confundam, por assim dizer em um só, o que não pode dar-se sem a concentração"(Item 331).
Portanto, cada participante precisa estar consciente de sua contribuição para que haja êxito nas atividades programadas pela Espiritualidade Maior.

João Cleófas(Espírito), em seu excelente livro "Intercâmbio Mediúnico", desenvolve o pensamento de Kardec e Denis, em linguagem moderna:

"A média que resulta das fixações mentais dos membros
que consituem o esforço da sessão mediúnica oferece
os recursos para as realizações programadas.
A concentração individual, portanto é de alta relevância,
porque a mente que sintoniza com as idéias superiores
vibra em frequências elevadas"


Como Obter uma boa Concentração

A concentração não requer um esforço físico. Pessoas que tentam concentrar franzindo a testa, fechando os olhos com força ou denotando qualquer outro tipo de tensão muscular não alcançarão a finalidade a que se propõem.

Ao contrário do que imaginam, a concentração exige um relaxamento e passa por alguns estágios, quais sejam:

1. Relaxamento - O relaxamento do corpo físico serve para preparar e favorecer a calma, a tranqüilidade interior.

2. Abstração - Abstrair-se do mundo exterior, de tudo ao seu redor.

3. Interiorização - Fazer silêncio interior, abstraindo-se também dos conteúdos psicológicos(emoções, pensamentos, imagens, lembranças, etc).

4. Fixar a mente - A mente se fixa e a atenção volta-se exclusivamente para o objetivo da reunião.

5. Aquietar a mente - Neste ponto a mente se aquieta e, no caso dos médiuns, oferece espaço para a sintonia mental com o Espírito que irá transmitir a comunicação.

Afirma João de Cleófas:

"A concentração, é, pois, a fixação da mente numa ideia positiva,
idealista, ou na repetição meditada da oração que edifica, e que,
elevando o pensamento às fontes geradoras da vida, dá e recebe,
em reciprocidade, descargas positivas de alto teor de energias
santificadoras."(Intercâmbio Mediúnico)


Pensamentos Intrusos

Todos os que se iniciam nos exercícios de concentração ou de meditação percebem que é difícil controlar os pensamentos e que, com freqüência, vêem-se assaltados por pensamentos intrusos, inconvenientes e inoportunos.

Deixemos a lição a respeito com um dos mestres orientais:

"No início toda a sorte de maus pensamentos podem ocorrer,
se levantarão na sua mente. Você se sobressaltará .
Ficará atormentado. Isto é um bom sinal. É sinal de progresso
espiritual. Você está evoluindo espiritualmente. Esses
pensamentos, com a continuidade(dos exercícios), morrerão
com o tempo".(Trechos do livro "Concentração e Meditação",
de Swami Sivananda).


Ele também aconselha que a pessoa não lute contra a sua mente durante a concentração.
O mais acertado é aceitar com tranqüilidade e estabelecer o hábito de retorno, isto é, retornar aos objetivos propostos.
No livro de Mira y Lopes, "Curso Prático de Concentração Mental" o autor refere-se ao"hábito de retorno", para disciplinar a mente.
André Luiz, sintetizando o esforço que os integrantes dos grupos mediúnicos devem realizar, anota em seu livro "Os Mensageiros" a palavra de Aniceto, relativa ao nosso tema:

"Boa concentração exige vida reta. Para que os nossos
pensamentos se congreguem uns aos outros, fornecendo
o potencial, de nobre união para o bem, é indispensável o
trabalho preparatório de atividades mentais na meditação
de ordem superior. A atitude íntima de relaxamento(este
termo tem neste contexto o significado de descaso), ante
as lições evangélicas recebidas, não pode conferir ao crente,
ou ao cooperador, a concentração de forças espirituais no
serviço de elevação tão-só porque estes se entreguem
apenas por alguns minutos na semana, a pensamentos
compulsórios de amor cristão.(...)."(Cap. 47)

A Doutrina Espírita é um convite permanente à transformação moral, levando a um processo natural de autodescobrimento e propiciando condições para a realização desse encontro pessoal. Toda essa mudança, quando ocorre naquele que já interiorizou os princípios espíritas, denota um amadurecimento que favorece a uma nova compreensão da vida e a uma necessidade premente da busca da verticalidade. Quando existe essa conscientização o indivíduo torna-se cônscio de usas responsabilidades procurando, então, adquirir hábitos equilibrados, o que irá favorecer a sua concentração enquanto integrante de um grupo mediúnico.

Deixemos com Emmanuel a palavra final:

"Receberás, portanto, variados apelos, nascidos do campo
mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas
que se afinam contigo, tentando influenciar-te através de
ondas inúmeras em que se revela a gama infinita dos
pensamentos da Humanidade, mas se buscas o Cristo, não
ignoras em que altura lhe brilha a faixa."
("Seara dos Médiuns" / Emmanuel - Chico Xavier)

Grupo Paz





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13/11/2014

Devemos Sair Antes da Gira Terminar?




Pergunta: Pai Antônio o senhor poderia dar sua opinião a respeito do consulente sair antes do término da gira de Umbanda? Existe algum problema de ordem energética ou espiritual?

Pai Antônio: Meus filhos que Olorum nos abençoe e que possamos manter sempre nossos corações abertos para a nossa transformação.

O assunto é amplo neste caso filho, devido a dois pontos que aqui iremos observar, deixando claro que não existe pretensão de nossa parte aprendizes ainda que somos de criarmos uma palavra ou ideia única no que tange doutrina de Umbanda ou ainda quebrar às regras impostas por determinada casa, mas tão somente expormos um ponto de vista.

O primeiro ponto que achamos prudente comentar trata-se de casas de Umbanda que não estipulam um horário para término de seus trabalhos, tornando ai cansativa a permanência do consulente no mesmo. Lembramos que os espíritos desenvolvem tarefas dentro e fora de um terreiro e que a criação de uma regra de trabalho os beneficia, além de auxiliar os médiuns ainda envolvidos pelo animismo e por que não dizer certos (as) dirigentes a não confundir o fator tempo com qualidade e eficiência.

Em sequência temos o consulente que frequenta um terreiro filho. Devido a liberalidade criada em nome e não da mediunidade dentro de certos terreiros e não é de nossa pretensão generalizar esta opinião, principalmente dos anos 70 em diante quando começa a ganhar maior força o movimento Umbandista no Brasil nos deparamos com médiuns apressados e presos a fenômenos e não a doutrina de Umbanda e dirigentes despreparados na condução da mediunidade e da disciplina dentro de um terreiro, dentro do estudo, do bom senso e da caridade.

Ao abordar a questão disciplinar vamos encontrar a mesma sendo aplicada em toda a vertente religiosa no que tange organização e fora deste sistema também no setor público e privado. Encontramos regras no trabalho, nas escolas, repartições públicas que regem a vida em sociedade de forma pautada e por que não dizer saudável.

Mas tais regras não eram aplicadas ao consulente de um terreiro onde víamos em muitas casas e ainda hoje é assim:

Médiuns saindo para fumar, conversar e agirem como se estivessem em uma festa na hora dos trabalhos espirituais de uma casa ignorando totalmente os campos de forças formados pelos Exus para dar segurança vibratória ao trabalho realizado.

Consulentes que permanecem do lado de fora de um terreiro e somente adentram a casa na hora em que o rito de “consulta espiritual” (que não adotamos, sugerindo o aconselhamento espiritual) se inicia.

Dentro desta questão vamos encontrar consulentes que ao se aconselharem, receberem passes e trabalhos com os guias, simplesmente viram às costas e saem do terreiro, pois julgam que o seu papel foi cumprido.

Este pai velho pede desculpas se vai desagradar aqueles que procedem desta forma e param para ler este texto, mas já é hora de se conscientizar do papel que uma casa desenvolve dentro de questões energéticas filhos.

Sair no meio de uma missa realizada nos primórdios dos ritos Católico Apostólico Romano, não faz com que todas as bênçãos daquele dia se resumissem somente até a hora de se tomar a hóstia consagrada.

Sair no meio de um trabalho em um terreiro de Umbanda, a nosso ver também perde o efeito energético quando abandonado pela metade.

Dentro de um terreiro existem espíritos trabalhando em todos os setores da casa na hora de um atendimento espiritual e certos trabalhos somente se concluem quando encerrada à gira.

Sair no meio deste trabalho, além de ser um gesto deselegante, mal educado com os servidores desta casa de Umbanda encarnados ou não nos mostra o exercício do egoísmo, onde o consulente pensa somente em si e não no todo e quando falo em “todo” devemos ai nos lembrarmos dos campos formados para segurança pelos Exus, lanceiros, Purís, pelas bênçãos dos pais e mães velhos no ato de benzer, pela força Elemental utilizada dentro do terreiro para o atendimento e pelos servidores que ali estarão dando o melhor de si até o final do trabalho.

É preciso compreensão do consulente no que tange disciplina de buscar, mas também de receber, e de exercitar a paciência para que o remédio seja dado na dose certa e não pela metade.

Certas casas liberam os consulentes para saírem antes, pois é notado o ar de indiferença e pieguice quando é solicitado que todos permaneçam até o fim da reunião e novamente insistimos que a nosso ver esta não é uma atitude correta o que leva muito a crerem que o terreiro é liberal aos extremos inclusive quando se trata de doutrina e postura doutrinária.

Acreditamos filhos e valorizamos a permanência do consulente até o final das giras de forma consciente, sabendo que o mesmo recebe bons fluidos do início ao final de um trabalho de terreiro.

Sabemos que nem todos concordam com estas palavras deste pai velho, mas nossa intenção reforçamos mais uma vez é somente expormos meus filhos nossa humilde opinião e sempre valorizarmos mais todas as energias que são trabalhadas dentro de um terreiro.

O pão para se tornar macio e saboroso, passa por todo um processo de preparo e tempo para alcançar o ponto exato para ser consumido.

Não é diferente o trabalho de um terreiro que dentro dos padrões de atendimento energético visa o máximo de energia para auxiliar aquele que presta de seu tempo para ser atendido e simplesmente ignorar isso saindo a hora que se quer e exercitando ai a lição do egoísmo, acreditamos que seja uma total perda de tempo.

Cada qual na sua reflexão leia esta mensagem com o coração e exercite seu bom senso dentro de suas conclusões finais.

Do amigo de caminhada,

Pai Antônio das Almas 

Canalizado por Gero Maita







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12/11/2014

Breve Comentário sobre Passe

Breve Comentário sobre Passe


A reação das pessoas no momento do passe: 

Dependendo de cada pessoa em particular, pode ocorrer: reações corporais histéricas, que podem denotar o desequilíbrio da mediunidade, fator emocional ou psicológico ou mesmo uma obsessão.

Atitude ideal do passista: com muita calma chamar a atenção da pessoa para orientá-la no tempo e no espaço. Se não conseguir encaminhar silenciosamente para sala reservada com médiuns treinados a fim de receber o socorro devido.

Também pode acontecer da pessoa que recebe o passe estar tão ajustada energeticamente que o próprio passista se beneficia com os seus bons fluidos.

Ednay Melo




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09/11/2014

A Posição do Médium


Médium


A posição de um médium em uma reunião requer muito cuidado e observação, tanto perante os assistentes quanto perante a sua própria consciência. O fenômeno que se chama repercussão é coisa muito séria em relação ao equilíbrio do próprio médium. A experiência nos faz compreender que todo trabalho de caráter sério busca na ciência e nos fatos compreensão profunda do seu exercício, para que não venhamos a ser cegos conduzindo cegos, ambos caindo nos despenhadeiros. 

A posição do médium deve ser correta, de modo a ampliar todos os conhecimentos estudados com as experiências oriundas de seus próprios exercícios espirituais. 

Nunca te enveredes por caminhos escolhidos afoitamente. Lembra-te de que muitas cabeças poderão formar diretrizes com maiores possibilidades de acertar. Uma das coisas essenciais para o medianeiro, em qualquer função espiritual, é a humildade, sem que esse gesto se transforme em fraqueza. A modéstia deve ser enriquecida com os valores da compreensão. 

Os assistentes de uma reunião mediúnica formam sempre uma heterogenia no campo mental. Os pensamentos, nas suas variações, guardam mais afinidades com o médium ou a ele se dirigem, por imposição dos participantes. O médium é sempre visado. É bom que te lembres disso todas as vezes em que praticares a mediunidade. A atmosfera que acompanha o intermediário dos Espíritos é de alta sensibilidade e sempre cede à sua vontade. Se essa vontade é educada, criará defesas naturais, perdendo a afinidade com o mal e estabelecendo a harmonia, de modo a assegurar o equilíbrio do instrumento dos Espíritos. 

O que chamamos de repercussão são pensamentos de tonalidades diferentes nascidos em muitas mentes e encaminhados para a mente do médium que, em seguida, sofre os desajustes dos mesmos na sua câmara sensível de fluidos imponderáveis. Certamente os Espíritos benfeitores ajudam, mas nem sempre o necessário, pois existe a parte do médium, que só ele deve fazer. Esse médium pode ser levado ao desgaste, tanto físico quanto emocional. As energias que circulam nos centros de forças distribuídas e redistribuídas em todo o corpo, podem sofrer perda com a repercussão, às vezes de modo irreparável. Os pensamentos dos assistentes são forças virgens que podem ajudar ou destruir, conforme a educação de cada um. Eis porque aconselhamos, em todos os tipos de reuniões, leituras elevadas, de cunho evangélico, acompanhadas de comentários feitos por pessoas que saibam lidar com as palavras nas áreas que constroem, alertam, educam e despertam esperança naqueles que ali se reúnem à procura do Senhor. 

A posição do médium é delicada. Ele está sempre no meio das trevas, procurando fazer luz. Os sofredores são muitos a buscarem conforto. O médium sem Cristo é ambiente sem paz. Aquele que não deseja educar-se, não serve para servir. A doutrina dos Espíritos é uma escola que veio com a missão de mostrar aos novos seguidores do Senhor um caminho bem melhor que tantos outros em evidência no mundo: o caminho do amor. 

Podes ouvir e conversar com as pessoas que procuram conforto e saúde, porém não deves alimentar o mesmo desequilíbrio nas tuas emoções. Certamente não é preciso responder-lhes com aspereza, porque a caridade educa a tonalidade da voz e é força disciplinadora dos próprios gestos. O bom senso deve ser a tônica de todas as conversações. Seja qual for a situação dos nossos irmãos que sofrem, não devemos sofrer com eles. Bastam-nos os nossos fardos; se os levarmos sem reclamações, já teremos cumprido um dever que alivia a consciência. 

O médium que já se candidatou a discípulo de Jesus não fere o companheiro. Procura esclarecer, se não pela palavra, pelo exemplo. Perdoa sem condições, sem anunciar o perdão e abençoa pelo que faz, sem desejar recompensa. O transe mediúnico é ato muito sério, que nos compete analisar. A nossa mente se abre em flor em busca do que desejamos fazer, auxiliando. E o que vem de fora, encontrando sintonia no que está dentro, acasala-se na conjunção da própria natureza, formando algo que nos ajuda ou nos perturba. O médium deve ser reto, nas suas qualidades de pensar, de saber e de sentir.

Os sentimentos são forças que se irradiam em todas as direções que indicamos e que reclamam os iguais, retornando à fonte de onde surgiram para se multiplicarem, desfazendo-se na própria personalidade como energias gastas, alimentadoras de desequilíbrios, ou como fluidos imponderáveis da natureza divina, que fortificam a alma para a libertação. 


A mediunidade é dom generalizado em todas as criaturas, à espera de educação e disciplina. Sem certas regras orientadas pelo Cristo, ela é apenas um instrumento de satisfação pessoal ou meio de vida na pauta dos negócios. Há muita diferença entre o médium da luz e o das trevas, entre a faculdade divina e a faculdade humana. A posição do sensitivo ante sua mediunidade é que sua língua deve perder a força de ferir, suas mãos a força de revidar e suas idéias, a força de contrariar as leis de Deus. 

Todos os médiuns são testados por meios variados. Por onde não se espera é que o inimigo chega. O defeito que insistimos em apontar nos outros é o que temos com mais saliência. A casa do vizinho está sempre alterada, quando analisada pela razão em distúrbio. 

Se tiveres que chorar por alguém que errou, chora por ti mesmo. Se tiveres de alterar a voz com irmãos que julgaste incursos em erro, altera a voz contigo mesmo. Se tiveres de anunciar alguma virtude que não possuis, fala das qualidades dos companheiros e dos esforços que eles fazem para melhorar. 

A posição do médium no lugar em que foi chamado a trabalhar é a de servir de instrumento para o bem em todas as direções da vida. Quando vamos trabalhar na caridade, recebemos de Deus uma cota de luz divina, mas não podemos esquecer que tal cota é para ser doada, e se ela se transforma fielmente no que nós desejamos que ela seja, torna-se uma carta com endereço certo. Eis a posição do médium diante da consciência.

Do Livro "Segurança Mediúnica" - Miramez / João Nunes Maia




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06/11/2014

Médium Rebelde


Médium Rebelde

Apesar do Médium Rebelde possuir uma boa mediunidade, e receber de Deus toda a força para caminhar no caminho correto, estas pessoas fogem e buscam alternativas perigosas. Mediunidade é uma coisa muito séria e não se deve brincar com ela.

Conheci uma médium que possuía uma boa mediunidade, mas era muito rebelde. Criticava a todos os seus amigos, falava mal dos outros, faltava ao trabalho, era relapsa. As suas opiniões tinham que ser aceitas como ela as ditava, ninguém poderia divergir dos seus pensamentos. E, por incrível que pareça, tinha péssimas idéias. Resultado: ninguém a queria por perto, vivia abandonada, os vizinhos não queriam saber dela, pra dizer a verdade foi abandonada até mesmo pelos parentes e quase sempre estava doente e vivia sofrendo pelos caminhos da vida.

Um dia entrou num centro espírita e foi aceita para o começo do trabalho, mas logo vieram as observações. Para ela tudo estava errado e precisaria mudar muito. Suas idéias não foram aceitas. Mesmo assim continuou. Quando se viu que ela realmente iria trabalhar, foi-lhe enviada uma pasta como trabalhadora da casa e todas as normas, leis e regulamentos da casa para que ela se adentrasse.

Ela não disse não, mas arrumou uma trouxa de roupa velha e no meio da roupa velha colocou a pasta do mesmo jeito que recebera. Estava devolvendo as orientações do trabalho que ela teria que executar a Deus. E devolvendo de uma maneira maldosa: praticamente num saco de lixo. Nunca mais apareceu na casa espírita e provavelmente deve estar sofrendo muito por aí.

Outra pessoa começou a prestar serviço a uma casa espírita, mas dizia a pessoa que o espiritismo não poderia mudar seu estilo de vida. Assim trabalhou um tempo nesta casa e depois começou a faltar. Nunca abandonou o vício da bebida e do cigarro, pelo contrário passou a beber mais e bebia para todo mundo ver. Deixou de freqüentar a casa espírita.

O médium rebelde terá muito a galgar se insistir em se submeter às próprias vaidades

E assim vemos muitos médiuns sofredores como estes. Vai ser preciso outras existências para que eles possam se melhorar.

Por outro lado grande parte destes médiuns sofre de obsessões. Quase sempre foram pessoas muito más no passado e fizeram muita gente sofrer. A mediunidade é uma janelinha que Deus abre na mente destas pessoas, para que elas possam ver um pouco de suas maldades do passado e possam se melhorar no presente, ajudando a todos aqueles que eles prejudicaram no passado.

Quase todos os médiuns foram pessoas muito ruins no passado e suas vítimas estão cobrando agora o que receberam. São espíritos que querem se vingar. Tanto é que quando o médium cumpre suas obrigações para com Deus, as coisas melhoram, quando se afastam, as coisas pioram.

Estes espíritos obsessores têm um dos dois caminhos a seguir, quando o médium se torna melhor: ou seguem com o médium, se melhorando com ele, tornando-se um amigo; ou eles se afastam e esperam uma pequena queda do médium para retornar. Por isto todos os médiuns precisam estar vigilantes todos os dias. “Orai e vigiai” já dizia o Cristo. Temos uma grande missão na humanidade e prometemos a Deus, quando estávamos na espiritualidade, que desta vez não iríamos falir. Muitos cumprem direitinho até o fim, outros ficam perdidos pelas estradas tortuosas desta vida. O arrependimento geralmente vem muito tarde.

Fonte: religiaoespirita.com




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