Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

30/01/2014

Fazer o Bem sem Olhar a Quem

Fazer o Bem sem Olhar a Quem

O Terreiro também é uma escola, sim! E aprendemos mais com os desafios e ensinamos mais com os exemplos! A espiritualidade nunca nos deixa sem resposta: hoje me deparei com o texto abaixo do Marco Boeing e só tenho a acrescentar diante de uma conclusão bem particular que, vale a pena acreditar na dignidade humana mesmo quando todas as evidências mostram o contrário, porque no final, a consciência do dever cumprido supera todas as decepções! (Ednay Melo)

***


FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM.... 

Quantas vezes já ouvimos isto no terreiro, provavelmente nós mesmos já falamos.
Mas alguém já parou para pensar o quanto isto é difícil??
Muitas vezes recebemos nos terreiros pessoas que “não batem com o nosso santo”, ou que nos fizeram algo, que nos desagradaram em algum momento, e aí?

Como Umbandistas devemos fazer por elas nosso melhor, assim como faríamos com qualquer pessoa, pelo menos esta é a teoria, mas na pratica isto é difícil, somos humanos, temos qualidades e defeitos.

Penso que nestas horas deveríamos lembrar das palavras do Caboclo da 7 Encruzilhadas:

“ A UMBANDA É A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO PARA A PRÁTICA DA CARIDADE”,

E neste caso tenho um entendimento particular:
É o nosso espírito quem deve se manifestar desta maneira, uma vez que nossos mentores, estão sempre a postos, sou eu quem deve deixar de lado naquele momento, sentimentos e aversões por aquela pessoa, e me doar intensa e completamente por ela, tal como faria por qualquer outra.

Acredito que quando nos deparamos com um caso assim, é a espiritualidade nos dando uma chance de entendermos e nos libertarmos de sentimentos nocivos.

Ao falar sobre isto estou assumindo que a prática é muito mais difícil que a teoria, estou entendendo que tenho muito que crescer, pois muitas vezes tenho dificuldade ainda em seguir a máxima do “FAZER O BEM, SEM OLHAR A QUEM...”

Marco Boeing




Leia mais

26/01/2014

Os Animais no Plano Espiritual

Os Animais no Plano Espiritual

Uma análise sobre como ocorre o processo evolutivo e reencarnatório no reino animal.

Por Dra. Irvênia Prada

Na literatura espírita, encontramos com bastante freqüência alusões a figuras de animais no plano espiritual. Por exemplo, Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, descreve o "dirigente das trevas" como sendo visto quase sempre montado em animais. Brota imediatamente em nossa mente a pergunta: Qual a natureza desses animais?

Também André Luiz refere-se, em suas obras, a cães puxando espécies de "trenós" (livro Nosso Lar), aves de monstruosa configuração (Obreiros da Vida Eterna), e assim por diante.

Realmente, identificar a natureza dessas figuras de animais no plano espiritual não é tarefa fácil. Alguns casos são de mais direto entendimento.

Assim, em A Gênese lê-se que "o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos dos quais tem o hábito de se servir; um avaro manejará o ouro..., um trabalhador o seu arado e seus bois... "

Esses bois, portanto, não são animais propriamente ditos, mas, criações fluídicas, formas-pensamento.

Em outras situações, em que são vistos animais ou sentido a sua presença, existe também a possibilidade de que sejam, mesmo, perispíritos de animais ou, se quisermos assim dizer, animais desencarnados.

Digo animais desencarnados mas, haveria ainda a hipótese de serem também animais encarnados, em "desdobramento" (viagem astral), estando então seu espírito e perispírito desprendidos do corpo físico, por exemplo, durante o sono. Mas, o espírito Alvaro esclareceu-nos, dentre muitas outras questões, que "os animais quando encarnados possuem raros desprendimentos espirituais, isso acontecendo apenas em casos de doenças, fase terminal da existência ou em casos excepcionais com a atuação dos espíritos, pois geralmente permanecem fortemente ligados à matéria". Esta possibilidade de explicação da presença de animais no plano espiritual, de modo particular os animais desencarnados, me parece lógica e portanto, aceitável.

O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:

- O que foi, Divaldo?

Foi o cachorro, mas está tudo bem!

Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!

- Tem sim, esse pastor aí!

- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!

E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!

Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.

Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.

Herculano Pires também comenta a respeito de "casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais", em seu livro Mediunidade. Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual.

Uma terceira possibilidade que vejo, em relação à presença de figuras animais no plano espiritual é a de perispíritos humanos se encontrarem metamorfoseados em formas animais, sem contudo, perderem a sua condição de espíritos humanos, é claro! E o fenômeno que se conhece com o nome de zoantropia (zôo = animal e antropos, do grego = homen), do qual uma variedade é a licantropia (tycos, do grego = lobo).

Temos o relato de um caso de licantropia no livro Libertação, de André Luiz. O obsessor, desencarnado, encontra a sua "vítima", uma mulher, e conhecendo-lhe a fragilidade sustentada por um complexo de culpa, passa a acusá-la cruelmente, e conclui " - A sentença está lavrada por si mesma! Não passa de uma loba, de uma loba, de uma loba... ". E assim, induzida hipnoticamente, sua própria mente vai comandando a metamorfose de seu perispírito que, aos poucos e gradativamente se modifica, assumindo por fim, a figura de uma loba. Diga-se de passagem, não foi o obsessor que diretamente transformou a sua figura humana, em loba. Foi ela mesma, ao aceitar a sugestão mental que partiu dele.

Afinidade e sintonia são o elementos básicos para o estabelecimento do "pensamento de aceitação ou adesão", conforme explica André Luiz em Mecanismos da Mediunidade.

E por falar em perispírito de animais, em A Evolução Anímica, Gabriel Delanne comenta (resumidamente), que na formação da criatura vivente, a vida não fornece como contingente senão a matéria irritável do protoplasma e nada se lhe encontra que indique o nascimento de um ser ou outro, de vez que a sua composição é sempre uma e única para todos. É o perispírito, que contém o desenho prévio e que conduzirá o novo organismo ao lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução.

A REENCARNAÇÃO

Em O Livro dos Espíritos, encontramos a seguinte questão que Kardec coloca aos espíritos: - O que é a alma (entenda-se humana) nos intervalos das encarnações?

R - "Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera".

Nas questões que se seguem, lemos também a expressão "estado errante".

Um dos significados da palavra errante, no dicionário de Caldas Aulete é "nômade, sem domicílio fixo", e de errar, é "vaguear" (errando ao acaso... ). Por sua vez, erraticidade, o mesmo que erratibilidade, quer dizer: "caráter do que é errático. (Espir.) Estado dos espíritos durante os intervalos de suas encarnações".

Bem, chegando aos animais, surge a natural curiosidade de se saber como o seu espírito se comporta na erraticidade, se é que para eles existe erraticidade.

No Livro dos Espíritos lemos "- A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem após a morte?

R - "Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito. O espírito do animal é classificado após a morte, pelos espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".

Bem, vamos por partes!

Algumas pessoas entendem, a partir desse texto, que os animais, assim que desencarnam, são prontamente reconduzidos à reencarnação.

A expressão "utilizado quase imediatamente" não necessariamente deve ter esse significado. O espírito do animal pode ser prontamente "utilizado "para uma infinidade de situações, dentre elas, inclusive, o reencarne, e então, em todas elas, "não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".

Entendo que os animais, sendo conduzidos por espíritos humanos, não dispõem de tempo livre, digamos assim, para se relacionarem com outras criaturas, ou fazer o que quiserem, a seu bel-prazer mas, sim da maneira como decidiram seus orientadores. Aliás, é o que sugere o texto em foco "O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade".

Em O Livro dos Médiuns, Kardec trata da possibilidade da evocação de animais e pergunta aos espíritos: "- Pode-se evocar o Espírito de um animal?". R: "- O princípio inteligente, que animava um animal, fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho, imediatamente o utilizam para animar outros seres, através das quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos, não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos..." Herculano Pires, tradutor da obra, faz a seguinte chamada em rodapé: Espíritos errantes são os que aguardavam nova encarnação terrena (humana) mesmo que já estejam bastante elevados. São errantes porque estão na erraticidade, não se tendo fixado ainda em plano superior. Os espíritos de animais, mesmo dos animais superiores, não tem essa condição. Ler na Revista Espírita n° 7 de julho/ 1860, as comunicações do espírito Charlet e a crítica de Kardec a respeito.

Apesar da colocação dos espíritos ter sido taxativa, de que não há espíritos errantes de animais, os fatos falam ao contrário. Se assim fosse, isto é, se não existissem animais (desencarnados) no plano espiritual, como explicaríamos tantos relatos? Como explicaríamos a existência dos chamados "espíritos da natureza?".

Ernesto Bozzano, em Os animais têm alma? refere, dentre os 130 casos de fenômenos supranormais com animais, dezenas de episódios com aparição de bichos em lugares assombrados, com materialização e visão com identificação de fantasmas de animais mortos.

Novamente, em O Livro dos Espíritos, lemos "Nos mundos superiores, a reencarnação é quase imediata". Se é assim a reencarnação dos espíritos mais evoluídos, seria até de se esperar que os espíritos de animais, sendo mais primitivos, demorassem mais tempo para voltar à matéria. Entretanto, nada conheço de conclusivo sobre esta questão.

ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles.

Notícias pela Folha Espírita (dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz - zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 -, o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados) continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados.

Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados.

Tendo sido perguntado se os animais têm "anjo da guarda", Álvaro respondeu que sim; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.

Concluindo, podemos dizer que para os animais é discutível se existe o estado errante ou de erraticidade. Eu, particularmente, estou propensa a aceitar que esse estado existe, sim, para os animais, se o entendermos como "o estado dos espíritos durante os intervalos das encarnações".

Se esses intervalos são curtos ou longos, não se sabe exatamente. Penso que existem situações das mais variadas possíveis, face à grandeza da biodiversidade animal, devendo, portanto, acontecer tanto reencarnes imediatos, quanto mais ou menos tardios.

Por outro lado, existe ainda, a consideração feita de que o espírito errante pensa e age por sua livre vontade, além de ter consciência de si mesmo, o que não aconteceria em relação aos animais.

Mas, isso não aconteceria até mesmo com espíritos humanos em determinadas e graves condições de alienação mental, como é o caso dos "ovóides", a exemplo do que refere André Luiz, no livro Libertação.

A rigor, nesta abordagem, teríamos que condicionar o conceito de erraticidade, não apenas ao fato do espírito (humano ou animal) estar desencarnado - vivenciando, portanto, o intervalo entre duas encarnações - como também às suas condições mentais do momento.

Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si." - Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos".

E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso.

Extraído do livro: A questão espiritual dos animais

TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU

Este foi o título escolhido pelo autor e veterinário Marcel Benedeti para o livro que relata a reencarnação dos animais, a eutanásia, o sofrimento como forma de evolução desses seres, a existência de colônias que cuidam dos animais no plano espiritual e outras questões importantes.

A obra foi uma das premiadas no Concurso Literário Espírita João Castardelli 2003-2004, promovido pela Fundação Espírita André Luiz. Esse foi o primeiro livro do autor que se especializou em homeopatia para animais e conheceu a doutrina espírita na época em que cursava a faculdade, apesar de sua mediunidade ter se manifestado muito antes desse período. Marcel relata que quando trabalhava em uma livraria e se preparava para prestar vestibular, em um dia de pouco movimento, foi para a parte de baixo da loja estudar e notou que estava sendo observado por um senhor. Resolveu perguntar se o senhor desejava alguma coisa e ele lhe respondeu que só estava achando interessante ele estudar, então explicou que queria passar no vestibular de veterinária e o velhinho disse que não se preocupasse porque passaria. Previu também outros fatos que aconteceriam.

Em seguida se despediu dizendo que se veriam depois. Após alguns instantes comentou com seu colega de trabalho que tinha achado aquele homem esquisito por fazer previsões do futuro. O colega disse que não havia entrado ninguém na livraria, foi então que se deu conta de que se tratava de um espírito. Este mais tarde é que lhe ditaria o livro.

O tema da obra fez tanto sucesso que se transformou também em programa de rádio. Nossos irmãos animais vai ao ar toda quarta-feira, às 13h na Rede Boa Nova. Com apresentação de Ana Gaspar, Maria Tereza Soberanski e Marnel Benedeti.

Como o livro foi escrito?

Escrevi o livro em menos de um mês, durante os intervalos das consultas, mas o espírito que ditou não quis se identificar.

As cenas foram surgindo em uma tela mental e ao mesmo tempo um espírito narrava os episódios. Outras vezes, não havia imagem, apenas a narrativa; nesses momentos se tornava mais difícil. Apesar de achar o livro maravilhoso, não acreditava que alguma editora pudesse se interessar pelo assunto. Mas certo dia estava ouvindo a rádio Boa Nova quando anunciaram o concurso literário espírita. Resolvi participar e acabei ganhando o concurso 2003-2004 e editando o livro pela editora Mundo Maior.

O que o livro acrescentar para os veterinários e pessoas que possuem animais?

Se as pessoas não tiverem a visão espiritual em relação aos animais, que eles tem espírito e sentimentos vão continuar tratando esses seres como objetos, como era há pouco tempo atrás. Essa onda de conscientização é recente.

Entramos na questão também de comer carne; cada um tem que perceber o que está fazendo. Eu mesmo comia carne e parei para pensar porque comia, se meu corpo recusava, me fazia mal... Mas quando comecei a lembrar as descrições feitas no livro a respeito do matadouro, passei a sentir repugnância da carne.

Sendo veterinário e espírita, como analisa a questão da eutanásia?

O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos.

Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo.

Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão.

Os animais reencarnam?

Há um capítulo no livro que explica como ocorre a reencarnação dos animais. Este descreve que cada espécie de animal leva um tempo para reencarnar, mas por possuírem o livre-arbítrio ainda muito restrito, uma comissão avalia as fichas dos animais e estabelece o ambiente que deverão nascer e a espécie.

Como o conhecimento espiritual pode ajudar o veterinário no trato com os animais?

O veterinário, em geral, por natureza, mesmo não sabendo já é espiritualizado, pelo fato de gostar de animais e querer salvar a vida deles. Quando o veterinário adquire consciência de que o animal não é um objeto e sim um ser espiritual, que possui inteligência e sentimento, muda o seu ponto de visa, passa a enxergar os fatos de uma forma mais ampla. Com certeza se mais veterinários tivessem um conhecimento espiritual, o tratamento em relação aos animais seria melhor.

Como é aplicada a homeopatia para animais?

No Brasil, a homeopatia ainda é pouco aplicada nos animais porque muitos acham que não funciona. Só utilizo a homeopatia quando o dono do animal permite e, em casos mais graves, a homeopatia entra como terapia complementar, porque demora um pouco mais para trazer resultado e alguns casos são urgentes.

O uso da homeopatia é igual tanto para pessoas quanto para animais. A única diferença é que o animal não fala, então o dono precisa ser um bom observador para relatar a personalidade do animal para o veterinário, e muitas vezes, não possui as informações necessárias para um diagnóstico mais preciso.

Pergunto, por exemplo, se o animal gosta de quente ou frio, do verão ou do inverno, a posição em que dorme, entre outras perguntas do gênero.

Tive o caso, de um gato com câncer e que em decorrência da doença estava com o rosto deformado. Como tratamento ele melhorou 70%. Só não foi melhor porque esse gato saia e demorava a voltar e com isso interrompia o tratamento.

Cuidei também de um cachorro com problema de comportamento muito; agressivo. O animal, depois de 10 dias, parecia outro, muito mais calmo. Utilizo também florais para animais em casos emocionais. Se nós equilibramos emocional, o organismo ganha condições combater as bactérias.

E os próximos livros?

Já tenho na editora outro livro em análise que tem o título: Todos os animais são nossos irmãos. E já estou escrevendo o terceiro. Pelas informações que recebi do plano espiritual, serão seis livros.

Entrevista realizada por Érika Silveira

(Extraído da Revista Cristã de espiritismo nº 29, páginas 54-59)

Vídeo com história emocionante de Chico e sua cadela Boneca:


Leia mais

24/01/2014

Conselhos aos Médiuns


1º - Conserve sua saúde psíquica, vigiando seu aspecto moral:

a) não alimente vibrações negativas de ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.;
b) não fale mal de ninguém, pois não é juiz e, via de regra, não se pode chegar às causas pelo aspecto grosseiro dos efeitos;
c) não julgue que o seu guia ou protetor é o mais forte, o mais sabido, mais, muito mais do que o de seu irmão, aparelho também;
d) não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu guia ou protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não se esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente...
Dê paz ao seu protetor, no astral, deixando de falar tanto no seu nome...
Assim você está se fanatizando e aborrecendo a Entidade, pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo “ordens e direito de trabalho” sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas;
e) quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz e sobretudo, de caridade pura, para com o próximo.

2º - Não mantenha convivência com pessoas más, viciadas ou invejosas, maldizentes, etc. Isso é importante para o equilíbrio de sua aura, dos seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é partilhar dela. Assim:

a) faça todo o bem que puder, sem visar recompensa;
b) tenha ânimo forte, através de qualquer prova ou sofrimento: confie e espere;
c) faça recolhimentos diários, pelo menos de meia hora, a fim de meditar sobre suas ações;
d) não conte seus “segredos” a ninguém, pois sua consciência é o templo onde deverá levá-los à análise;
e) não tema a ninguém, pois o medo é uma prova de que está em débito com sua consciência;
f) lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é humano e fator ligado à dor, ao sofrimento e conseqüentemente, às lições com suas experiências. Sem dor, lições, experiência, não há carma, não há humanização nem polimento íntimo — o importante é que não erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação: para isso, “mate” a sua vaidade e não se importe, de maneira alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito. Faça tudo para ser tolerante, compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você.

3º - Zele por sua saúde física com uma alimentação racional e equilibrada:

a) não abuse de carnes, fumo, álcool ou quaisquer excitantes;
b) no dia da sessão, não use carne, café ou qualquer excitante mais de uma vez;
c) de véspera e após a sessão, não tenha contato sexual;
d) todo mês deve escolher um dia para ficar em contato com a natureza, especialmente uma mata, uma cachoeira, um jardim silencioso, etc. Ali deve ficar lendo ou meditando... pois assim ficará a sós com sua própria consciência, fazendo revisão de tudo que lhe pareça ter sido positivo ou não, em sua vida material, sentimental e espiritual.


Fonte: "Lições de Umbanda" / W.W. da Matta e Silva



Leia mais

22/01/2014

A Umbanda é de Todos, Nem Todos São da Umbanda

A Umbanda é de Todos, Nem Todos São da Umbanda

Esta obra de Ytaçuan, discípulo do Grande Mestre W. W. da Matta e Silva, traz sábias mensagens dos grandes enviados do astral, que, utilizando as roupagens de caboclo, pais-velhos e crianças nos abençoam com raios de paz, harmonia e sabedoria. Cada uma dessas maravilhosas mensagens nos envolve e serena o nosso mental, tal qual bálsamo de alegria para os nossos espíritos angustiados pelo dia-a-dia das lides terrenas. São essas mesmas entidades que, nas giras de caridade, reconfortam-nos através do passe fluídico ou de uma palavra amiga, que vem, por seu médium, trazer-nos os ensinamentos da umbanda, a Senhora da Luz Velada, mostrando um outro ângulo da proto-síntese cósmica que abrange os quatro pilares do conhecimento humano, que são a religião, a filosofia, a ciência e a arte.

***

Um dia, hão de chegar, altivos e de peito impune, pessoas a dizer-lhes: sou umbandista, tenho fé em Oxalá, tenho mediunidade… com altivez e força tal que chegarão a lhe impressionar.

Mas quando olhar bem seu semblante, você o verá opaco, translúcido e sem o calor de um verdadeiro entusiasta e batalhador em prol da mediunidade umbandista.

A Umbanda é uma corrente para todos, mas nem todos se dedicam a ela como deveriam. O verdadeiro umbandista sente, vive, respira, se alimenta espiritualmente nela. Não com fanatismo, mas sim com dedicação aflorada no fundo d’alma.

Ser umbandista é difícil por ser muito fácil; é só ser simples, honesto e verdadeiro.

Não batam no peito e digam ser umbandistas de verdade, mas procurem demonstrar com trabalho, luta, dedicação e, principalmente, emoção de estar trabalhando nessa corrente.
A recompensa será só sua.

Falange Protetora

(Trecho do livro “Umbanda é Luz” de Wilson T. Rivas)






Leia mais

20/01/2014

Salve o Dia 20 de Janeiro: Okê Arô Oxóssi!



Oxossi na Umbanda

Quem manda na mata é Oxóssi
Oxóssi é caçador
Oxóssi é caçador
Ouvi meu Pai assobiar
Ele mandou chamar
É na Aruanda êêê
É na Aruanda aaa
Seu caçador da Umbanda
Este Caçador do dia e da noite, esse Amado Pai, muitas moradas assim Ele têm, essas são os corações de seus filhos. Guerreiro de uma única Flecha, que provém o Alimento a seus Filhos, um verdadeiro Caçador de Almas, e com sua única flecha alcança todos os corações de uma só vez, reúne seus Filhos e os Filhos de seus Irmãos Orixás em uma só homenagem, esta não direcionada a Ele próprio, nem a seus Irmãos, nem a seus Filhos e Filhos de seus Irmãos, e sim à Umbanda.
Nesse momento Sagrado todos os Terreiros estão em Festa, falam uma só Língua, um só Culto, apenas a louvar o nome do Caçador, este Orixá que mais traduz a nossa Querida Umbanda, através de suas Matas, este Orixá que de seus Filhos e dos Filhos de seus Irmãos só nos roga um único pedido, PROTEGEI A MÃE NATUREZA, pensai-vos da forma para ser pensado, pois a Mãe Natureza, é a Morada desse e de todos Orixás. Que a Flecha do Caçador possa atingir seu objetivo, que essa Flecha possa chegar aos corações de todos Umbandistas, No clamor desse dia possamos nós entender o que é o Habitat de cada Orixá, e que esses sem a Mãe Natureza, deixarão de existir, tal como a vida humana e todas as criaturas desse lindo Planeta.
Oxóssi das Matas nos manda toda sua glória, seu amor e paz, e mais uma vez roga a todos Filhos de Umbanda, Proteção a MÃE NATUREZA, tal como Ele vos protege, sejamos todos nós agradecidos pelas glórias alcançadas, zelando apenas pelo que Deus em sua Infinita Bondade, nos doou, sejamos caridosos para com nossa Mãe Natureza, sejamos felizes pela proteção dos Orixás, sejamos apenas Filhos de Umbanda, dentro todas as suas Leis. Levemos a todos a mensagem dos Orixás de Umbanda.
Rufem os Tambores, pois hoje é dia do Caçador de Almas, alegria em seus corações, hoje é o dia do Caçador de uma única Flecha, o Caçador do dia e da noite, Pai de todos os Caboclos, hoje é o dia de nosso PAI OXÓSSI!
Okê Arô Meu Pai!
Bambi o Clime!
Okê Arô todos os Caboclos, a Macaia está em Festa, Aruanda rende-se ao verde, para homenagear o grande Guerreiro de Zambí!
Deus Salve a Umbanda!
Deus Salve a Mãe Natureza!
Deus Salve Oxóssi!
Deus Salve todos os Filhos de Umbanda!
Apenas mais um filho de Oxóssi
Alex de Oxóssi




PRECE A OXÓSSI

Oh caçador! Guerreiro de uma única flecha. Rei das Matas, Rei da Umbanda. Pai da Inspiração e da Esperança, dai-me as bênçãos da prosperidade e inspira-me os pensamentos do bem.
Ajuda-me no sustento da minha fé; a fim que possa cumprir com minhas obrigações e meus deveres neste mundo.
Indica-me com sua flecha sagrada os verdadeiros caminhos da prosperidade.

OKÊ, ARÔ!
BAMBI Ô CLIM
OXÓSSI.


***


Oração a São Sebastião



Deus onipotente, que conheceis a nossa enfermidade, fraqueza, agonia, ânsia e tribulações desta vida, fazei que a todos nos valha a intercessão de São Sebastião seu glorioso mártir e protetor dos cristãos. 

Oração Saúde:

São Sebastião, meu intercessor ,vós que sofrestes os ferimentos e recebestes no corpo as flechas da indiferença e da vingança ,sofrendo vil e infamante processo, pela gloria de Nosso Senhor Jesus Cristo, dignai-vos a interceder para que possa obter do Altíssimo a graça de (citar aqui a graça desejada), e ainda a graça da salvação da minha alma para vossa maior gloria. 
Honra e gloria vos renderei em todos os dias de minha vida Amem. 
Saravá Oxóssi, Salve meu pai!









Leia mais

15/01/2014

Qual a Diferença Entre Perispírito, Aura e Duplo Etérico?


Este é um assunto amplo, uma vez que estes termos sofrem interpretações diferentes, dependendo do autor e do contexto. Buscaremos dar uma resposta simplificada:


Perispírito: é o conjunto energético (fluídico) que atua como intermediário entre o espírito (o ser inteligente e imaterial) e a matéria grosseira e pesada (corpo físico). É tido, pela sua composição e funções, como um "corpo espiritual" ou seja, um envoltório semi-material do espírito (pois as energias são mais sutis que a matéria). Dentre suas principais funções destaca-se a ligação com o corpo físico e a morfologia espiritual.


Duplo etérico: Denominado por alguns como corpo vital, ou campo vital, é um conjunto de energias mais materializadas, cuja função básica é a ligação do perispírito ao corpo físico, provendo vitalidade a este. Na literatura espírita muitas vezes é citado e confundido com o fluido vital ou principio vital, quando na realidade o fluido vital é um dos componentes do duplo etérico.


Aura: é um nome genérico para as irradiações energéticas que ocorrem a partir do espirito. O perispírito irradia, o duplo etérico irradia e o corpo físico também irradia. Este conjunto de irradiações é geralmente denominado aura. Alguns autores acreditam que a aura captada pelas fotos Kirlian se referem às irradiações do duplo etérico+corpo físico e não do perispírito. Os clarividentes geralmente conseguem perceber a aura dos indivíduos, que aparecem na forma de irradiações coloridas variáveis e em movimento incessante (como uma chama acesa, numa analogia). O espirito Andre Luiz em algumas obras denomina a aura de "halo vital".

Fonte: CVDEE



Leia mais

12/01/2014

Cooperar é Preciso

Cooperar é preciso


A palavra de ordem para que nós, Umbandistas de fato e de direito, e que tanto amamos nossa religião, possamos vê-la materialmente estruturada é cooperação.

Cooperar significa operar em conjunto, coletivamente, a fim de se alcançar um ideal ou interesse em comum, no presente caso o progresso do Movimento Umbandista.

E como os Umbandistas sérios e comprometidos com as diretrizes do Astral Superior, podem colaborar para o engrandecimento de nossa religião de fé ?

Falemos especificamente do sistema de mensalidades implantado nos vários terreiros existentes.

É público e notório que, embora os Templos de Umbanda (os sérios, é claro!!) sejam locais sagrados onde o binômio caridade-amor sempre se faz presente, difundindo os sublimes valores do Mestre Jesus, a fim de se minorar ou solucionar problemas de ordem espírito-psico-fisiológica, estes lugares, a terreno físico, funcionam como verdadeiras pessoas jurídicas (Instituição), assumindo uma série de deveres para com os que a eles, os terreiros, prestam algum labor.

Assim, as Casas de Umbanda também contraem despesas com água, luz, telefone, taxas, material litúrgico e outros mais. E baseado nisto, temos nas mensalidades uma fonte legal, legítima e moralmente correta de se arrecadar fundos para o cumprimento dos compromissos retrocitados.

A partir daí, é crucial que médiuns e assistentes, microcélulas humanas que constituem as macrocélulas nominados terreiros, que por sua vez formam, este grande corpo religioso chamado Umbanda, tenham consciência de seu real papel como veículos dinamizadores da organização e progresso da religião que amorosamente abraçaram.

Devemos observar que, ao contrário de alguns segmentos ditos religiosos que através de famigado dízimo coagem pessoas por meio de promessa e terror psicológico a darem dinheiro, proveniente do suor do trabalho, a Umbanda, que não adota esta prática de espoliação financeira, depende basicamente das mensalidades e, em alguns casos, de cantina, para ver os templos funcionarem a bom termo.

Infelizmente, assim como uns todos os outros setores da sociedade, um número razoável de agrupamentos umbandistas também são constituídos de algumas pessoas que não têm o mínimo compromisso com a religião. São de opinião que caridade é caridade, e que não precisam contribuir financeiramente para as atividades do terreiro. Possuem ponto-de-vista de que, já emprestando seu corpo para a manifestação da Espiritualidade Superior, é um absurdo ainda ter que auxiliarem na manutenção da casa.

Há assistentes que vivem negando as entidades espirituais à resolução de seus problemas, mas quando são solicitados a contribuírem, simplesmente, podendo, dizem que não têm como ajudar.

Médiuns, assistentes e simpatizantes, avaliem suas condutas, visualizem se a relação que frequentam é de sinceridade e fraternidade. Perguntem a vocês mesmos, num profundo exame de consciência, se estão sendo, corretos e sinceros para com a Umbanda.

Façamos um valoroso esforço de coesão, no sentido de juntos, lutarmos por uma religião mais estruturada, mais unida. Que possamos, a par disto, deixarmos aos nossos descendentes, que são o futuro da Umbanda, um segmento religioso harmonizado, forte e em integral comunhão com nosso Pai Oxalá.

Umbandistas, colaborem !!!

Fonte: Jornal Umbanda Hoje











Leia mais
Topo