Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca

10/10/2012

Obsessão


Obsessão


Obsessão: A dupla face de um flagelo

A patologia espiritual induzida pelos seres desencarnados recebe, no Espiritismo, a denominação generalizada de obsessão.

Allan Kardec, analisando-a na prática, identificou a verdadeira causa do mal e descreveu os mecanismos sutis da ação deletéria patrocinada pelo obsessor. Apesar da expressiva sintomatologia de alguns casos, para surpresa de muitos, a enfermidade não decorre da ação patogênica de nenhum vírus desconhecido, mas de um agente etiológico jamais imaginado pela Ciência, embora, largamente disseminado na crosta planetária, - o próprio homem - . Este agente é sem dúvida, um vetor de reconhecida virulência e de comportamento mutável, por ser dotado de inteligência, sentimento e vontade própria, o que lhe confere, em última análise, ampla possibilidade de ação para o bem e para o mal.

Aproveitando-se do estado de invisibilidade, o espírito desencarnado menos esclarecido, exerce a sua ação deletéria, manipulando energias fluídicas de teor densificado, extremamente prejudiciais àqueles a quem jurou vingança.

A obsessão espiritual, quando visualizada pela ótica espírita, se constitui em um dos mais antigos flagelos da humanidade, prolongando-se pelos raios de ação. Investigando-se a causa do mal, chegou-se a uma interessante conclusão: o problema é de natureza moral e engloba, na maioria das vezes, a participação culposa de ambos os personagens enredados na inditosa trama.


Vige no contexto doutrinário a seguinte postura filosófica: enquanto o homem alimentar sentimentos de ambição, ódio e vingança, a obsessáo espiritual existirá por muito tempo ainda.


Os vínculos de sintonia entre a vítima e o agressor se estreitam, na proporção direta do envolvimento emocional entre as partes, já que as deficiências morais, quase sempre, estão presentes, bilateralmente, levando-se em conta que a vítima de hoje foi o algoz do pretérito. Por isso, a consideramos um flagelo de face dupla, identificado pela semelhança de malefícios.


A dívida moral é considerada o mais importante fator predisponente da obsessão, por conta das brechas cármicas que se desenvolvem a partir da consciência culpada. Além do mais, o mal praticado contra o semelhante não só extingue junto com a dor da vítima; ele permanece vibrando em torno da psicosfera individual, constituindo-se uma espécie de morbo fluídico que, aos poucos, se enraiza na tela eletromagnética do perispírito, originando focos de baixa resistência espiritual, por onde os obsessores costumam injetar, com facilidade, os seus fluidos deletérios. Por isso, é uma ilusão pensar-se que o mal feito às escondidas, por não contar com testemunhas, nos isente dos processos retificadores.


O mecanismo psíquico, no seu complexo dinamismo, registra, na intimidade da tela consciencial, toda atitude contrária às Leis Morais da Vida, nos expondo às exigências do Princípio da Ação e Reaçao. O ato obsessivo é uma contingência decorrente da própria miséria humana, a qual predispõe o infrator ao assédio espiritual dos inimigos e vítimas de outrora. Por isso, quando em reunião específica de desobsessão, escutamos esses pobres espíritos, tão vingativos, clamarem por justiça, imaginamos o quanto de ódio lhes oblitera o raciocínio, a ponto de não se aperceberem tanto ou mais comprometidos que as suas pretensas vítimas.


A obsessão é constrangimento fluídico a comprometer o patrimônio mento-afetivo ou orgânico da criatura enfraquecido em suas defesas espirituais e, por isso mesmo, tão necessitada quanto o próprio obsessor, da terapêutica do perdão, única alternativa de cura definitiva para ambos.


Subjugação


Manoel Philomeno de Miranda (espírito)


Etapa grave no curso das obsessões, caracterizada pela perda do discernimento e da emoção, o estágio da subjugação representa o clímax do processo ultriz que o adversário desencarnado impõe à sua vítima, em torpe tentativa de aniquilar-lhe a existência física.


A perfeita afinidade moral entre aqueles que experimentam a pugna infeliz, traduz o primarismo evolutivo em que desenvolvem os sentimentos, razão pela qual acoplam-se, perispírito a perispírito, impondo o algoz a vontade dominadora sobre quem lhe padece a ferocidade, por cujo doloroso meio lapida as arestas remanescentes dos crimes perpetrados anteriormente.


A subjugação é o predomínio da vontade do desencarnado sobre aquele que se lhe torna vítima, exaurindo-lhe as energias e destrambelhando-lhe os equipamentos da aparelhagem mental.


Noutras vezes, a irradiação mental perniciosa que lhe é descarregada com pertinácia, alcança-lhe a sede dos movimentos ou o núcleo perispiritual das células, provocando desconcertos que se transformam em paralisias, paresias e distúrbios degenerativos outros de variada etiopatogenia.


O perseguidor enceguecido pelo ódio ou vitimado pelas paixões inferiores longamente acalentadas, irradia forças morbíficas que o psiquismo daquele que lhe infligiu a amargura assimila por identidade vibratória e se torna decodificada no organismo, produzindo os objetivos anelados pelo obsessor.


Em ordem inversa, a onda de amor e de prece, de envolvimento caridoso e fraternal, termina por encontrar receptividade tão logo o paciente se deixe sensibilizar, transformando-a em harmonia e saúde, bem estar e paz.


Todos os fenômenos ocorrem no campo das equivalentes sintonias, sem as quais são irrealizáveis.


Desse modo, a violência registrada nas agressões para a subjugação, somente encontra ressonância por causa da afinidade entre aqueles que se encontram incursos no embate.


Normalmente o processo é lento e persuasivo, provocando danos que se prolongam no tempo, enquanto são minadas as forças defensivas para o tombo irrefragável nas malhas da pertinaz enfermidade espiritual.


O processo cruel da obsessão de qualquer matiz tem suas raízes sempre na conduta moral infeliz das criaturas pelo cultivar da sua inferioridade em contraposição aos apelos elevados da vida, que ruma para a Suprema Vida.


Enquanto permaneçam os Espíritos afeiçoados às heranças do estágio primitivo, mantendo o egotismo exacerbado, graças ao qual humilha e persegue, trai e escraviza, explora e infunde pavor ao seu irmão, permanecerá aberto o campo psíquico para as vinculações obsessivas.


Somente uma radical transformação de conceito ético entre os homens terrestres é que os mesmos disporão de recursos seguros para se prevenirem obsessões.


No entanto, porque vicejem os propósitos inferiores em predomínio em a natureza humana, sucedem-se as complexas parasitoses obsessivas.


Agravada pela alucinação do perseguidor, a subjugação encarcera na mesma jaula aquele que a fomenta.


Emaranhando-se nos fulcros perispirituais do encarnado, termina por fixar-se-lhe emocionalmente, permanecendo presa da armadilha que urdiu.


A subjugação é perversa maquinação do ódio, da necessidade de desforço a que se escravizam os Espíritos dementados pela falta de paz.


Cultivando os sentimentos primários e encerrando a mente nos objetivos da vingança cerram-se na sombra da ignorância, perdendo o contato com a razão e a Divindade, enquanto não se permitem a felicidade que acusam de havê-los abandonado.


Ambos desditosos – o subjugado e o subjugador – engalfinhando-se na peleja sem quartel, não se dão conta que somente o amor consegue interrompê-la.


De tratamento muito delicado e complexo, o resultado ditoso depende da renovação espiritual do paciente, na razão em que desperte para a seriedade da conjuntura aflitiva em que se encontra. Simultaneamente, a solidariedade fraternal, envolvendo ambos enfermos em orações e compaixão, esclarecimentos e estímulos para o futuro saudável, conseguem romper o círculo vigoroso de energias destrutivas, abrindo espaço para a ação benéfica, o intercâmbio de esperança e de libertação.


A subjugação desaparecerá da Terra quando o verdadeiro sentimento da palavra amor for vivido e espraiado em todas as direções, conforme Jesus apresentou e vivenciou até o momento da morte, e prosseguindo desde a ressurreição gloriosa até aos nossos dias.


(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 28/07/99, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador-BA)



Possessão


Marco Milani


Apesar de naturalmente compreensível para os estudiosos do Espiritismo, pode parecer estranho àqueles que não se aprofundaram adequadamente no tema as seguintes afirmações: Possessão é um fenômeno possível e este não é, invariavelmente, uma obsessão.


Este entendimento requer uma consulta criteriosa à Codificação, pois trata-se de assunto que o próprio Kardec revisou durante sua obra e num ato de verdadeira humildade desenvolveu-o, complementando o sentido que aparentemente havia firmado desde 1857 n'O Livro dos Espíritos (LE). Somente a partir de 1863, na Revista Espírita, o Codificador revê o conceito de possessão, admitindo a sua existência não mais como subjugação, mas em seu sentido exato. Sobre o caso verificado da Srta. Julie (RE - Dez/1863), Kardec expressa-se da seguinte maneira:


"Temos dito que não havia possessos (ver LE-473, por exemplo) no sentido vulgar do vocábulo mas somente subjugados. Voltamos a esta asserção absoluta porque agora nos é demonstrado que pode haver verdadeira possessão, isto é, substituição, posto que parcial, de um Espírito errante a um encarnado."


Somente alguém da nobreza moral e intelectual de Kardec poderia retomar um conceito que ele mesmo propagava como absoluto mas que evidenciou-se, através de fatos comprovados e pelo crivo racional, com diferente acepção. Este é um exemplo do dinamismo da Doutrina, que só pode ocorrer quando validado pela razão e demonstrado irrefutavelmente.


Para melhor diferenciação, devemos conceituar estes termos conforme encontramos n'A Gênese (GEN - Cap XIV - itens 45 a 49):


a) Obsessão é a ação persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, desde a simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.


b) Possessão é a ação que um Espírito exerce sobre um indivíduo encarnado, substituindo-o temporariamente em seu próprio corpo material. Esta ação não é permanente considerando que a união molecular do perispírito ao corpo opera-se somente no momento da concepção.


A diferença no processo de comunicação entre os fenômenos de psicofonia e de possessão também pode ser evidenciada. No primeiro, o Espírito comunicante transmite seus pensamentos ao encarnado e este encarrega-se de retransmitir conforme seus próprios recursos; no segundo caso, é o próprio desencarnado que serve-se (apossa-se) diretamente do corpo material e transmite a sua mensagem (o Espírito encarnado afasta-se mas ainda permanece ligado ao seu envoltório físico).


Esclarecendo objetivamente que a possessão pode ser promovida por um Espírito bom, encontramos (GEN – Cap. XIV – item 48): "A obsessão sempre é o resultado da atuação de um Espírito malfeitor. A possessão pode ser o feito de um bom Espírito que quer falar e, para fazer mais impressão sobre os seus ouvintes, toma emprestado o corpo de um encarnado, que este lhe cede voluntariamente tal como se empresta uma roupa. Isto se faz sem nenhuma perturbação ou incômodo e, durante este tempo, o Espírito se encontra em liberdade como num estado de emancipação e freqüentemente se conserva ao lado de seu substituto para o ouvir."


Obviamente a possessão também pode ocorrer através de um Espírito malfeitor e neste caso caracteriza-se um processo obsessivo. Assim ocorre quando a vítima não possui força moral para resistir à agressão e é obrigada a afastar-se temporariamente de seu corpo (obs: mais uma vez é importante ressaltar que nestes momentos a vítima permanece ligada ao corpo mas sem o seu domínio).


Considerando o presente nível moral da humanidade não é de se estranhar que há muito mais casos de possessões obsessivas do que aquelas com finalidades edificantes.


O Espiritismo, mais uma vez, lança luzes sobre males ainda considerados pelas ciências materialistas como de causa patológica. Não descartando esta possibilidade (anormalidade orgânica) a Doutrina Espírita faz conhecer outras fontes das misérias humanas, mantidas pela fragilidade moral dos seres. Inteligência e Amor são as armas para combater desequilíbrios.


Tratam-se de experiências geralmente individuais (como a da Srta. Julie, citada anteriormente) mas Kardec também relata ocorrências de possessão coletiva (ver RE – 1862/63 – casos em Morzine e Tananarive).


Assim, contribuindo para o real entendimento deste processo, devemos distinguir os fenômenos de possessão e obsessão. A possessão ocorre e pode ser boa ou má; a obsessão sempre é má. Portanto, nem toda possessão é obsessão.



Fascinação – uma advertência de Kardec


Orson Peter Carrara


Estágios da obsessão pedem cuidados


No Discurso que proferiu, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, para o encerramento do ano social de 1858/1859, entre outras preciosas observações que merecem leitura e estudo integral (1) de todos nós, os espíritas da atualidade, está uma rápida abordagem, feita por Kardec, sobre a influência dos espíritos sobre a sociedade humana.


O texto remete ao sempre atual assunto da Obsessão, tão bem desenvolvido em O Livro dos Médiuns (capítulo XXIII, itens 237 a 254), onde podemos estudar os estágios de obsessão simples, fascinação e subjugação.


Em síntese, como coloca Kardec, a obsessão simples é a insistência de um espírito no constrangimento que tenta impor à sua vítima; a fascinação já é o mesmo quadro em estágio de fascinação para o médium que não se crê enganado; a subjugação, por sua vez, é a opressão que paralisa a vontade daquele que a sofre, e o faz agir a seu malgrado.


Sugerimos aos leitores prévia consulta ao capítulo acima citado para ampliar o estudo da questão, pois o objetivo da presente abordagem é trazer aos nossos leitores uma advertência do Codificador no que se refere ao processo de fascinação.


Como citamos, o texto está na fonte acima citada e eis o trecho que destacamos:


"(...) O perigo está no império que os maus espíritos exercem sobre as pessoas, o que não é apenas uma coisa funesta, do ponto de vista dos erros de princípios que aqueles podem propagar, como ainda do ponto de vista dos interesses da vida material. Ensina a experiência que não é impunemente que nos abandonamos ao seu domínio. Porque suas intenções jamais podem ser boas. Uma de suas táticas para alcançar os seus fins é a desunião, pois sabem muito bem que podem facilmente dominar aquele que estiver sem apoio. Assim, o seu primeiro cuidado, quando querem apoderar-se de alguém, é sempre inspirar-lhe a desconfiança e o isolamento, a fim de que ninguém possa desmascará-lo, esclarecendo a vítima com seus conselhos salutares. Uma vez senhores do terreno, podem a vontade fascinar a pessoa com promessas sedutoras, subjugá-la por meio da lisonja às suas inclinações, para o que aproveitam os lados fracos que descobrem a fim de melhor fazê-la sentir, depois, a amargura das decepções, feri-la nas suas afeições, humilhá-la no seu orgulho, e, muitas vezes, não a elevar um instante senão para a precipitar de mais alto (...)".


Observemos com bastante atenção, objetivando estudar o tema, a questão das táticas, da desunião, da tentativa de dominar, da inspiração da desconfiança e do isolamento, da lisonja às inclinações, do aproveitamento dos lados fracos e finalmente, do desejo de fazer com as vítimas sintam a amargura das decepções, o ferimento das afeições, da humilhação de seu orgulho e mesmo da precipitação em abismos de sofrimento, dor e dominação.


Este curto e sugestivo texto deve acender em nós o desejo ardente da auto-análise sobre o próprio comportamento, ao mesmo tempo que surge como valioso documento para ser debatido e estudado nos grupos espíritas.


Ocorre que estamos todos sujeitos a essa constante influência em nosso cotidiano, dentro ou fora do Centro Espírita, e a defesa contra este mal está mesmo, não há dúvida, na sintonia do comportamento com a proposta do Espiritismo, que por sua vez, está totalmente embasado no Evangelho de Jesus. Razão maior, pois, para mais vigilância e trabalho no bem.

Vitor Ronaldo Costa
(1) A íntegra encontra-se publicada na Revista Espírita, de julho de 1859, edição da Edicel, com tradução de Júlio Abreu Filho.





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Dicas Para Afastar Energias Negativas


Dicas Para Afastar Energias Negativas

Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano. Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências. Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM

Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá. 

2. NÃO SINTA CULPA

Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas vitórias sempre!

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA

Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor. 

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO 

A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a "Auto-Obsessão". A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma ideia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. 'Auto-Obsessão' significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto - obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa.

5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS

As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar 'incompatibilidade' com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.

6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS

As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a 'mente' e o 'coração'. Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

Autoria desconhecida




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08/10/2012

Anjos Guardiães

anjos guardiães

Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.

Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.



Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.


Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.

Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.

São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.

Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.

Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.

Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.

Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.

Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.

*

Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.

Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.

Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.

Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.

Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.

Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.

Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.

O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.

O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.

Imana-te a ele.

Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.

Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.


Divaldo Pereira Franco, Obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.




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06/10/2012

Os Procedimentos de Umbanda

Os Procedimentos de Umbanda


A doutrina de Umbanda estimula os procedimentos corretos e incor­porou aqueles mais afins com a própria natureza divina dos Orixás.

A um médium é solicitado que co­nheça o mínimo indispensável para que possa realizar as práticas de Umbanda e seus rituais. Também é exigido que se estude um pouco, porque só assim en­tenderá tudo o que acontece dentro de um templo de Umbanda durante a realização das giras de trabalho.

Cada religião tem seus paramentos ou suas vestes litúrgicas, e a Umbanda tam­bém tem os seus: vestes brancas.

Por que o branco é a cor preferencial da Umbanda?

O branco é a cor de Oxalá, o re­gente da Fé no Ritual de Umbanda Sa­grada. Logo, como a fé é o mistério re­ligioso por excelência, o astral tem estimulado o uso dos paramentos brancos. O simbolismo da veste branca é bem visível, além de permitir uma uniformidade na apresentação do corpo mediúnico.

Mas, se alguém se veste de branco e assume o grau de médium, dele tam­bém se exige que purifique seu íntimo, reformule seus antigos conceitos com relação à religiosidade e se porte de acordo com o que dele esperam os Ori­xás sagrados, pois serão estes que o ampararão daí em diante.

A doutrina de Umbanda tem por ob­je­tivo primeiro o auxílio espiritual, e esti­mula o despertar da consciência religio­sa nos médiuns. Os doutrinadores sa­bem que tem que ser pacientes, pois precisam lidar com pessoas oriundas de outras religiões, nas quais já desenvol­veram uma consciência mais ou menos de acordo com o que pregam suas dou­trinas.

A doutrina tem como um dos seus pro­cedimentos basilares nunca obrigar alguém a renegar a religião que pra­ticava, pois nenhuma religião deve ser renegada ou criticada.

O máximo tolerado pela doutrina é a crítica aos mercadores da fé, aos fa­na­tizantes líderes religiosos das doutri­nas obscurantistas, e, ainda assim, se eles forem os primeiros a agredir a religião umbandista, como sempre ocor­re, já que sentem uma ameaça invisível aos seus feudos religiosos nas religiões libertadoras do espírito, como o são a Umbanda e o Espiritismo.

As verdades semeadas pelos espí­ritos são superiores às que eles semei­am e tratam logo de combatê-las. Mas, fora essas escaramuças em nível terra, a doutrina de Umbanda reprova toda tentativa de diminuir outras religiões, pois todas se fundamentam em Deus e em sua divindades. Logo, o universalis­mo adotado pela doutrina de Umbanda não permite críticas às outras religiões, tampouco obriga alguém a renegar sua antiga crença.

Quem proceder de outra forma não é ainda, um verdadeiro médium de Um­banda Sagrada, a mais ecumênica das religiões. Em seus templos manifestam-se espíritos trazendo ainda vibrantes as suas antigas forma­ções religiosas que lhes possibilitaram a ascensão es­piritual aos níveis superiores da luz.

Manifestam-se espíritos vindos de to­das as outras religiões e regiões do pla­neta. Uns são hindus, outros são ára­bes, outros são judeus, budistas, cris­tãos... e até índios brasileiros e negros africanos, os seus fundadores espiri­tuais.

Logo, dentro dos procedimentos re­co­mendados está o de absterem-se de qualquer crítica a outras religiões ou de alimentarem preconceitos religiosos mesquinhos.

Outro procedimento recomendado é respeitar os templos de todas as re­ligiões e seus espaços religiosos, pois, aquele que não respeita a casa alheia, não respeita a própria.

Se não consegue ver em um templo alheio uma morada de Deus, então não é digno de dizer que, no seu templo, Ele habita. Em verdade, onde as pes­soas se reúnem para louvar a Deus, Ele ali se estabelece e se manifesta, não importando que O invoquem com outros nomes que não o de "Olorum" ou "Zambi". Deus é único e os nomes que Lhe dão são apropriações humanas de Suas qualidades divinas manifestadas a todos o tempo todo. Afinal, Ele é tudo em Si mesmo e temos de invocá-Lo por um nome que mais nos fale ao coração, certo?

Outros procedimentos recomen­dados, e já bastante divulgados, são relativos às práticas rituais:

• Em dia de trabalhos mediúnicos, não se deve comer alimentos de difícil digestão ou ingerir bebidas alcoólicas, pois estas entorpecem a mente a anulam a percepção extra-sensorial, assim como abrem o campo mediúnico às vibrações negativas e estimulam o emocional dos médiuns;

• a mediunidade só deve ser desen­volvida com o recurso da concentração dos cantos rituais e dos atabaques, e nun­ca com o concurso de qualquer produto alucinó­geno, o qual cria delírios emocionais e animismos;

• médium desequilibra­do deve ser afas­tado do corpo mediúnico e enca­minhado para tratamento médico-psi­co­­lógico e es­piritual;

• médium alcoolizado, ainda que mi­ni­mamente, não deve realizar trabalhos práticos, ou deles partici­par;

• médium que não realizar a higiene espiritual e pessoal, tal como banho com ervas, firmar uma vela para o seu anjo da guarda, firmar sua esquerda e direi­ta, etc., não está apto a realizar um bom trabalho mediúnico. Nessa higiene pessoal inclui-se a bucal, pois não há coisa mais desagradável que um consu­lente ter que suportar o mau hálito de um médium relapso.;

• estar sempre vestido com roupas limpíssimas;

• portar-se com respeito e silêncio dentro das tendas – espaços consa­grados as divindades e aos rituais reli­gio­sos praticados dentro da Umbanda.

Texto extraído do livro "Código de Umbanda" - Rubens Saraceni - Editora Madras





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04/10/2012

Não achamos o que nunca perdemos


Não achamos o que nunca perdemos

Boa tarde ao meu povo de UMBANDA, boa tarde ao povo que assim como eu tem a fé em nossos Orixás e que tem orgulho de dizer que É UMBANDISTA!

Vinha pensando no que escrever aqui, que mensagem deixar para vocês, então comecei a refletir sobre a vida, sobre religião foi quando lembrei algo que li: “... depois que eu sai da Umbanda, eu sai do buraco que eu estava, encontrei Jesus e agora estou bem melhor...”
Pensei por algum tempo nessa frase e algumas perguntas me tocaram, a principal foi: “Como encontrar alguém que jamais devíamos ter perdido?”. Afinal, como depois de passar tempos pela nossa religião, alguém sai dela criticando? Será mesmo que a culpa de uma vida que não está dando certo está em nosso Pai Oxalá, nos sagrados Orixás ou na UMBANDA? Então pensei que a pergunta para essas pessoas deveria ser: “Como estaria minha vida, se eu não tivesse naquele momento difícil o amparo de nossos Orixás? “

Eu ainda sou capaz de tocar em um assunto ainda mais delicado...

Como foi o comportamento da pessoa o tempo que frequentava uma tenda de UMBANDA? Colocar roupa branca e carregar guias não é ser Umbandista, o tempo que passamos no terreiro é curto, o que importa é nossa postura todos os dias. Será que levamos em nosso coração todos os dias a FÉ, o AMOR e a CARIDADE? Essa é a bandeira da UMBANDA, mas certamente se encaixa em qualquer religião. Sermos caridosos com nossos irmãos, sermos gentis e cordiais, nos mantermos sempre com o coração puro e a postura correta nos fazem pessoas melhores, não é apenas a máxima de uma religião.

Como é possível alguém dizer que saiu de uma religião e encontrou Jesus em outra? Para encontrar é necessário ter perdido. Eu nunca perdi Jesus, nunca perdi a fé, nunca perdi a crença. Quem achou quando saiu, é porque perdeu, e esse não é o intuito. Não deveria ser. A fé está em carregar em nosso coração uma força superior que nos guia, que nos ampara, isso é fé!

As portas da minha casa, da nossa religião está sempre aberta, como de qualquer templo seja qual for o rito, deveria estar. Mas vamos ter sempre em nosso coração que precisamos ter humildade para reconhecer o que foi nossa fé, sem esnobar como se não fizesse parte da própria história daqueles que seguiram para outro caminho. Nao tem problema trocar, tentar novas possibilidades, mas tenhamos respeito como a religião que lhe amparou, tenha respeito com a religião do seu irmão, não mais irmão de fé mas irmão que compartilha o mesmo mundo que você.

Estamos em pleno século XXI o homem visitou o espaço, viaja de um continente pra outro em horas, fala com outro por telas de computador, e nós ainda temos preconceito religioso?
Eu aceito a minha fé, eu tenho orgulho de cada guia que eu carrego no meu pescoço, eu honro o solo sagrado que eu piso para incorporar as entidades, bato cabeça no altar sagrado para os Orixás, sou guiada por Pai Oxalá e protegida pelos Exus.

Salve nosso Pai Oxalá bendito, Laroyê todos os Exus.

Diga sim sou Umbandista!

Com carinho

Babá Dirce





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28/09/2012

Egrégora

União de pessoas


Se você é pai no santo ou médium frequentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:

-"Olha a corrente, gente ! Vamos concentrar"!

Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe!

O que é essa tal de "corrente"? Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?

Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiental (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.

Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.

Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas etc.

Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é a base de tudo !

Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionadas aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades (aí eu já estou falando de seres espirituais) afins penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").

Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.

As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.

A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".

Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.

Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.

Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.

Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.

Veja abaixo alguns tipos de complicações que podem ocorrer.

Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:

1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.


2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.


3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.


4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todo os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e desobsessão, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual todos poderão desfrutar.


Observação: Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.


Complicações que podem ocorrer com a continuidade dos problemas:


1)Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.

2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.

3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.

4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.

5) Discórdias entre o grupo começam a gerar desentendimentos maiores.

6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.

7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.

8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).

9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).


Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.


Mais uma explicação.


Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afro. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.

Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar) pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.

Para resumir e ficar bem entendido, observe o seguinte:


1) Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).

2) Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).

3) Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.

4) Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for, maior será a ação dessa energia.

5) Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.

6) Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.

7) Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formarão (a não ser em poucos casos) elas correm o risco de serem negativas.

8) Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.


A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são parte sólida da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.

Claudio Zeus

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Egrégora - Por Ednay Melo







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21/09/2012

As Cores dos Orixás e Entidades


As Cores dos Orixás e Entidades

As cores são definidas e manipuladas pelas entidades de acordo com a energia do orixá em seu plano de atuação. Nem todos os terreiros seguem a forma exposta abaixo, por trabalharem com cores diferentes para cada linha, mas a ideia principal de uso passa por esses campos. Os dirigentes devem sempre explicar para seus filhos a razão da escolha feita para que não tenham a impressão de estar fazendo algo errado quando se depararem com casas que usam as cores de forma diferente das quais aprenderam.

Os fundamentos básicos para o uso de determinada cor seguem a linha e forma de atuação de cada orixá utilizando suas formas de trabalho, classificadas da seguinte maneira:

Oxalá / Branca - A união de todas as cores e vertentes direcionadas a ele. Todas as linhas podem utilizá-la para garantir um bom efeito em suas oferendas. Simboliza a paz e traduz o caráter respeitoso na representação desse orixá.

Iemanjá / Azul clara - Representando as águas do mar e a limpidez de suas atribuições nos pedidos e oferendas a ela consagrados.

Oxum / Azul escura - Representando as águas doces e profundas. Direciona para o sentimento da doçura materna e tem certa tendência a lembrar os segredos inconfessos.

Oxóssi / Verde - Contempla a irradiação da mata em seu todo. Dá-se preferência a tonalidade escura, pois o que se busca com essa coloração é o contato com a energia central da mata em seu âmago.

Ossãe / Verde-clara - Irradia o trabalho feito por esse orixá em todas as folhas da natureza. Essa matiz dá a impressão do espaço aéreo da mata, onde todas as dores e doenças são tratadas e faz com que a área de atuação não se confunda com a de Oxóssi.

Ogum / Vermelha - A cor apropriada para um orixá de guerrilhas, pois representa a paixão e o fervor de suas lutas. Procura-se através dela a vibração energética da vitória, símbolo de sua atuação.

Xangô / Marrom ou cinza - Devido à sua atuação junto a terra e pedras. A busca da justiça em cores mornas, mas fortes, traduzindo em suas matizes a racionalidade desse orixá.

Preto-velho/ Branca e preta - Simbolizando os caminhos percorridos por essas entidades em campos astrais superiores e inferiores. A eterna divisão vida/morte, representada de forma poética lembrando nossa condição terrena.

Ibeji / Rosa e azul - O inicio da inocência pela cor das crianças na representação da menina e do menino. A pureza da lei demonstrada em tons suaves que aludem à infância.

Iansã / Amarela - Simbolizando a cor dos raios nas tempestades. A pujança da cor faz uma alusão clara ao temperamento explosivo e liberto da grande guerreira.

Nanã-Buruquê / Lilás ou roxa - Cor predominante da perseverança espiritual. Lembra-nos da morte quando voltaremos para a lama da qual fomos feitos e à qual Nanã é sempre ligada.

Obaluaiê / Roxa ou laranja - O roxo da perseverança espiritual aliado ao alaranjado do apagar de uma luz, representando as lutas, nem sempre ganhas, contra a peste e a morte.

Exu / Preta e vermelha - Onde o negro representa as faixas densas de trabalho utilizadas por essa linha, o rubro como marca da paixão e vivacidade. Deixa clara a duplicidade de energias despendidas por essa linha.

Fonte:
A Umbanda Como Ela é

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