O médium de prova é um espírito que antes de descer à carne recebe um "impulso" de aceleração perispiritual mais violento do que o metabolismo do homem comum, a fim de se tornar o intermediário entre os "vivos" e os "mortos". Assim como certos indivíduos, cuja glândula tireóide funciona em ritmo mais apressado - e por isso vivem todos os fenômenos psíquicos emotivos de sua existência de modo antecipado - o médium é criatura cuja hipersensibilidade oriunda da dinâmica acelerada do seu perispírito o faz sentir, com antecedência, os acontecimentos que os demais homens recepcionam de modo natural.
Compreende-se, então, o motivo por que o desenvolvimento disciplinado mediúnico e o serviço caritativo ao próximo, pela doação constante de fluidos do perispírito, proporciona certo alívio psíquico ao médium e o harmoniza com o meio onde habita. Algo semelhante a um acumulador vivo, ele sobrecarrega-se de energias do mundo oculto e depois necessita descarregá-las num labor metódico e ativo, que o ajude a manter sua estabilidade psicofísica. A descarga da energia excessiva e acumulada pela estagnação do trabalho mediúnico, fluindo para outro pólo, não só melhora a receptividade psíquica como ainda eleva a graduação vibratória do ser.
O fluido magnético acumulado pela inatividade no serviço mediúnico transforma-se em tóxico pesando na vestimenta perispiritual e causando a desarmonia no metabolismo neuro-orgânico. O sistema nervoso, como principal agente ou elo de conexão da fenomenologia mediúnica para o mundo físico, superexcita-se pela contínua interferência do perispírito hipersensibilizado pelos técnicos do Espaço, e deixa o médium tenso e aguçado na recepção dos mínimos fenômenos da vida oculta. Deste modo, o trabalho, ou intercâmbio mediúnico, significa para o médium o recurso que o ajuda a manter sua harmonia psicofísica pela renovação constante do magnetismo do perispírito, à semelhança do que acontece com a água estagnada da cisterna, que se torna mais potável quanto mais a renovam pelo uso. Na doação benfeitora de fluidos ao próximo, o médium se afina e sensibiliza para se tornar a estação receptora de energias de melhor qualidade em descenso do plano Superior Espiritual.
Ramatís - do livro Mediunidade de Cura
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Compreende-se, então, o motivo por que o desenvolvimento disciplinado mediúnico e o serviço caritativo ao próximo, pela doação constante de fluidos do perispírito, proporciona certo alívio psíquico ao médium e o harmoniza com o meio onde habita. Algo semelhante a um acumulador vivo, ele sobrecarrega-se de energias do mundo oculto e depois necessita descarregá-las num labor metódico e ativo, que o ajude a manter sua estabilidade psicofísica. A descarga da energia excessiva e acumulada pela estagnação do trabalho mediúnico, fluindo para outro pólo, não só melhora a receptividade psíquica como ainda eleva a graduação vibratória do ser.
O fluido magnético acumulado pela inatividade no serviço mediúnico transforma-se em tóxico pesando na vestimenta perispiritual e causando a desarmonia no metabolismo neuro-orgânico. O sistema nervoso, como principal agente ou elo de conexão da fenomenologia mediúnica para o mundo físico, superexcita-se pela contínua interferência do perispírito hipersensibilizado pelos técnicos do Espaço, e deixa o médium tenso e aguçado na recepção dos mínimos fenômenos da vida oculta. Deste modo, o trabalho, ou intercâmbio mediúnico, significa para o médium o recurso que o ajuda a manter sua harmonia psicofísica pela renovação constante do magnetismo do perispírito, à semelhança do que acontece com a água estagnada da cisterna, que se torna mais potável quanto mais a renovam pelo uso. Na doação benfeitora de fluidos ao próximo, o médium se afina e sensibiliza para se tornar a estação receptora de energias de melhor qualidade em descenso do plano Superior Espiritual.
Ramatís - do livro Mediunidade de Cura