Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca Página Otimizada para CLS

04/10/2013

São Francisco de Assis





04 de outubro - Dia de São Francisco



Nascido em berço de ouro mas desapegado dos bens materiais, renunciou à riqueza e passou a viver na mais absoluta pobreza.



São Francisco amava a natureza... Chamava as aves, as árvores, a água, o sol e a tudo que tivesse vida de “irmãos”. Por isso, foi proclamado PATRONO DA ECOLOGIA.

Para lembrá-lo, basta pensar em pássaros, árvores, águas que correm, montanhas que se erguem, céus de azul intenso, ondas que se formam nas praias e tantas outras maravilhas que a natureza –zelosamente - guarda, temendo que o homem venha e a tudo modifique...

Francisco, o santo dos espaços grandiosos, sereno e docemente dirigindo-se a tudo o que o rodeava, tudo elevando à honra de “irmão”, por acreditar-se – humildemente – um entre tantos, dentre os nascidos do coração bondoso do Pai.

Francisco, o santo da partilha e da afeição, da doçura e da mansidão, dos gestos de acolhida e das profundas reflexões, em todos deixando uma marca única, capaz de atravessar os séculos, como o mais querido dentre os queridos de Deus...

Francisco, exemplo da perfeição e da plenitude, na vida consagrada, modelo para outras vidas, inspirador do bem-querer aos que estão entre nós, sejam eles capazes de raciocínios inteligentes ou, tão somente, seres irracionais, dotados de candura e graça...

Francisco – o santo da natureza e do coração, da verdade e da coragem, dos gestos inesperados e dos combates por causas justas...

Francisco, o pobrezinho de Assis, inspirador de vidas, formador de seguidores, para sempre amado.

Na Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca, São Francisco de Assis é um dos chefes da Linha de Cura do Povo do Oriente.


Salve São Francisco de Assis! É do Oriente!




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03/10/2013

Centros Vitais ou Centros de Força (Chakras)

1. - Perispírito


Envolvendo o gérmen de um fruto, há o “Perisperma”; do mesmo modo, uma substância que, por comparação, se pode chamar “Perispírito”, serve de envoltório ao espírito propriamente dito. (O Livro dos Espíritos de Allan Kardec).


Por ter sido um termo criado por Kardec, creio que todos admitimos que ninguém melhor que ele para definir perispírito: É o órgão sensitivo do espírito por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos.


O espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispíritico”. (A Gênese de Allan Kardec).


E foi esmiuçando as palavras de Kardec, no livro “Depois da Morte”, que Léon Denis, falando sobre o “Perispírito ou Corpo Espiritual”, disse:


“O perispírito é, pois, um organismo fluídico, é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, sobre a qual se modela o envoltório carnal, como uma veste dupla invisível, constituída de matéria quintessenciada”.


Podemos então dizer que o “Perispírito ou Corpo Fluídico dos espíritos” é um laço de união entre a vida corpórea e a vida espiritual.


Sabendo que ele é uma condensação do fluido cósmico em torno de um foco de inteligência ou alma, pode-se dizer que é ele que intervém nos fenômenos especiais que ocorrem no homem, cuja causa fundamental não se encontra na matéria palpável e que, por essa razão, parecem sobrenaturais.


Assim sendo, podemos entender que o “Corpo Espiritual ou Psicossoma” é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os “Centros Vitais” que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer.


2. – Centros Vitais ou Centros de Força (Chakras)


Segundo André Luiz os “Centros Vitais ou Centros de Força” estão situados no “Corpo Espiritual ou Psicossoma” e funcionam como terminais através dos quais a energia é transferida de planos superiores para o corpo físico.


André diz que o “Psicossoma está intimamente regido por sete Centros de Força”, que se conjugam nas ramificações dos plexos, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente.


Eles estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo “um campo eletromagnético”, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.


A palavra “Chakra” vem do sânscrito e significa “roda, disco, centro ou plexo”. Nesta forma eles são percebidos por videntes como vórtices (redemoinhos) de energia vital, espirais girando em alta velocidade, vibrando em pontos vitais de nosso corpo.
Os Chakras são pontos de interseção entre vários planos e através deles nosso corpo etérico (corpo espiritual) se manifesta mais intensamente no corpo físico. Há mais de cinco mil anos, os tibetanos, os Hindus (Vedas) já estudavam os Chakras.


3. – Funções dos Centros de Força ou Chakras


O nosso “Corpo Espiritual” é regido por “sete Centros de Força”, dispostos desde a base da coluna vertebral até o alto da cabeça e cada um corresponde a uma das “sete glândulas” do corpo humano.


Vários estudos têm mostrado a existência, no períspirito, de discos energéticos (chakras), como verdadeiros controladores das correntes de energia, centrifugas (do espírito para a matéria) ou centrípetas (da matéria para o espírito), que aí se instalam como manifestações da própria vida.


Estes discos energéticos comandariam, com as suas “superfunções”, as diversas zonas nervosas e de modo particular o sistema neurovegetativo, convidando, através dos genes e do código genético, ao trabalho ajustado e bem ordenado da arquitetura neuroendócrina.


Num corpo saudável, todos esses vórtices giram a uma grande velocidade, permitindo que a energia (PRANA) flua para cima por intermédio do sistema endócrino.


Mas se um desses centros começa a diminuir a velocidade de rotação, o fluxo de energia fica inibido ou bloqueado e disso resulta o envelhecimento ou a doença.


Os Chakras são conectados entre si por um sistema de “Nádis” (sistema circulatório energetico na frequência do duplo etérico). Os Nádis conduzem e regulam o fluxo das energias “yin e yang” em espirais concêntricas.


Para os Hindus, os Nádis são sagrados, é por meio da “Sushumna” que o yogi deixa o seu corpo físico e entra em contato com os planos superiores e traz para o seu cérebro a memória de suas experiências.





3.1 – Centro Coronário (Sahasra)


O “Centro Coronário” está situado na região central do cérebro. Na sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior.


Segundo André Luiz, o Coronário é quem orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada.


O “Centro Coronário” está, sutilmente, ligado a “Glândula Pineal ou Epífise”, a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais.


Este centro supervisiona os demais Centros Vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito. No Coronário temos o ponto de interação entre as forças do Espírito e as forças físiopsicossomáticas organizadas.


Na tradição hindu ele é conhecido como “Chakra da Coroa”, e está representado por uma flor de lótus de mil pétalas. Sua cor é violeta ou branco. Em sânscrito é “Sahasra”, e é através dele que recebemos a luz divina.


Do Coronário parte a corrente de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais Centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações.


Tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.


3.2 – Centro Cerebral ou Frontal (Ajna)


O “Centro Cerebral” está situado na região central do cérebro, contíguo ao Coronário, com influência decisiva sobre os demais centros vitais.


Segundo André Luiz, ele governa o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endócrinas, administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação e atividade.


O “Centro Cerebral ou Frontal” está ligado a “Glândula Pituitária ou Hipófise”, e tem relação direta com diversos fenômenos de clarividência, intuição e percepções parapsíquicas.


Na tradição Hindu ele é conhecido como o “Chakra do terceiro olho”, por situar-se entre as sobrancelhas. Em sânscrito é “Ajna”, o Centro de Comando e sua cor é o Azul índigo.


É o Chakra da visão espiritual, da intuição, da percepção, da aprendizagem, do conhecimento, da síntese intelectual e da responsabilidade, pelo qual se aprende e se guarda na memória as informações.


3.3 – Centro Laríngeo (Vishudda)


O “Centro Laríngeo” esta situado em frente da garganta. É o responsável pela energização da boca, garganta e órgãos respiratórios. É o Centro da comunicação do ser humano no mundo.


O “Centro Laríngeo” está ligado a “Glândula Tireóide”. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chakras da cabeça.


Na tradição hindu ele é conhecido como “Vishudda”, o purificador. Quando bem desenvolvido, de forma geral, facilita a psicofonia e a clariaudiência e indica força de caráter e capacidade mental. Sua cor é o Azul claro.


Está ligado a sensibilidade mediúnica, que capta a criatividade vinda de outras consciências. Por isso os grandes iniciados sempre ensinaram sobre o silêncio, que capta a criatividade e melhora a expressão.


3.4 – Centro Cardíaco (Anahata)


O “Centro Cardíaco” está situado no centro do peito e é responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório. É considerado o canal de movimentação dos sentimentos.


O “Centro Cardíaco” está ligado a “Glândula Timo”. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Por isso é o centro mais afetado pelo desequilíbrio emocional.


Na tradição hindu ele é conhecido como “Anahata”. Seu nome significa o inviolável, o invicto, o som sutil do espírito imperecível. Cor verde (cura) ou Rosa (amor).


Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo.


Este centro é, por excelência, o canal de toda transformação afetiva, em que o homem instintivo se transforma em espiritual. Todo amor, toda qualidade afetiva, todo idealismo por algo melhor está no Chakra do coração.


Toda cura, todo toque terapêutico e toda assistência espiritual vibra nesse centro. É um Chakra capaz de abraçar humanidades situadas em outros orbes.


Esse Centro é um sol peitoral que jamais poderá ser envenenado pelas péssimas vibrações da vingança.


O ódio gera uma energia viscosa e escura que adere no Centro peitoral como uma espécie de “piche consciencial”.


3.5 – Centro Esplênico (ver considerações finais)


O “Centro Esplênico” está situado na altura do baço. É um dos responsáveis pela vitalização do organismo humano, absorvendo as energias vibratórias.


O “Centro Esplênico” é quem regula a circulação dos elementos vitais em todos os escaninhos do corpo, determinando as atividades do sistema hemático.


Ligam-se ao “Centro Esplênico” as entidades (vampiros) que visam sugar a energia vital da criatura, em um sentido subjetivo mas de resultados objetivos.


Responsável pelo funcionamento do baço, pela formação e reposição das defesas orgânicas através do sangue. É um dos responsáveis pela vitalização do organismo.


3.6– Centro Gástrico ou Plexo Solar (Manipura)


O “Centro Gástrico” está situado na região Abdominal, sendo o responsável pela digestão dos alimentos, pelas emoções e pelo metabolismo.


O “Centro Gástrico ou Plexo Solar ou Chakra Umbilical” é, por excelência, o centro das emoções inferiores, misturadas com o processo da alimentação normal. É um centro de grande vitalidade.


Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo.


Está ligado ao “Pâncreas”, que é uma Glândula do sistema digestivo e endócrino. Bem desenvolvido, facilita a percepção das energias ambientais. Quando está bloqueado, causa enjôo, medo ou irritação.


Na tradição hindu seu nome é “Manipura”, que significa a cidade das jóias. Sua cor é o amarelo.


É um centro de grande capacidade ectoplásmica. E tem alta ressonância com as energias dos vegetais, com as energias da natureza em geral, o mar, o vento, etc.


3.7 - Centro Genésico (Swadhistana)


O “Centro Genésico” está situado abaixo do umbigo sendo o responsável pela energização geral do organismo, por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo.


Na tradição hindu seu nome é “Swadhistana”, que significa a morada do “eu” ou a morada do sol ou ainda a morada do prazer. Sua cor é o laranja.


Quando o “Centro Genésico ou Sexual” está bloqueado causa impotência sexual ou desânimo. Quando está super excitado causa intenso desejo sexual.


Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros Chakras e ajuda no despertar da Kundalini. É o Chakra da troca sexual e da alegria.


3.8 Centro Básico (Muladhara)


O “Centro Básico” está situado na área da base da coluna vertebral. É o responsável pela absorção da energia telúrica e pelo estimulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue.


Está ligado as “Glândulas supra-renais” e tem relação direta com os fenômenos bioenergéticos e parapsíquicos oriundos da ativação da Kundalini.


Na tradição indiana seu nome é “Muladhara” que significa base e fundamento, suporte. Sua cor é o vermelho.


Quando esse Chakra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando muito energizado, indica excesso de hormônios, sexualidade exagerada.


4. - Considerações finais


Toda pessoa que se lançou sobre os temas bioenergéticos esbarrou, de imediato, no estudo dos chacras. Uma das primeiras coisas que vemos a respeito do assunto é que existem “sete chacras principais” e é justamente nesse ponto que surge uma divergência.


Em alguns lugares veremos que os sete chacras principais são: Coronário, Cerebral (Frontal), Laríngeo, Cardíaco, Gástrico (Plexo Solar), Sexual (Genésico) e o Básico, e em outros lugares, ao invés do “Sexual teremos o Esplênico”.


No Ocidente, quem divulgou mais a questão do Chakra do “baço ou esplênico” foi Charles Webster Leadbeater. Entretanto, ele tinha vários problemas em relação à sexualidade que podem ter tido origem no fato dele ter sido reverendo.


Por esse motivo, ele suprimiu o estudo em cima do “Chakra Sexual” (dizia que era um centro perigoso para o desenvolvimento espiritual da pessoa) e colocou em seu lugar o “Chakra Esplênico”.


A partir dele, outros autores ocidentais tomaram a mesma postura, esquecendo-se de que o “Chakra do baixo ventre” não é meramente um “Chakra de ativação da energia sexual”.


Mas também um centro gerador de vida, pois é por sua ação (conjugada com o Chakra básico) que o feto é energizado e desenvolve-se e é também o controlador das vias urinárias.


Os Orientais não receberam essa mesma repressão sexual proveniente do Cristianismo; desta forma não hesitaram em classificar o “Chakra Sexual” como um dos centros de força principais e estudá-lo adequadamente.


É natural que nesse momento o leitor esteja questionando porque o Chakra principal é o Sexual, como dizem os orientais e não o Esplênico como dizia Leadbeater e a resposta para essa questão é bem simples.


Cada um dos chacras principais está ligado a uma glândula de controle.


O Chakra Coronário está ligado à Pineal, o Cerebral à Hipófise, o Laríngeo à Tireóide, o Cardíaco ao Timo, o Gástrico ou Umbilical ao Pâncreas, o Sexual aos Testículos (homem) ou Ovários (mulher) e o Básico, às glândulas Supra-renais, enquanto o Chakra Esplênico está ligado ao Baço, que não é uma glândula.


Não foi à toa que Leadbeater escolheu o “Chakra Esplênico para substituir o Sexual”. Ele tem uma função importante na questão da absorção de vitalidade para o corpo, sendo um repositor energético que ajuda o Chakra Cardíaco a distribuir a energia pela circulação do sangue e é através dele que penetra uma parte da energia do ambiente.


Bem desenvolvido, favorece a soltura do duplo etérico e, conseqüentemente, o desenvolvimento da mediunidade, bem como a soltura do psicossoma em relação às projeções da consciência.


Nos estudos mais atuais sobre Chakras já encontramos os dois sendo classificados e estudados, visando desenvolver um estudo mais completo.


Segundo André Luiz, o Centro de Força Esplênico é um dos mais importantes do Perispírito e foi incluído em sua relação de Chakras principais no livro “Evolução em Dois Mundos”.


4.1 – Leituras Espirituais


Os Chakras são Centros de Força vital! Por eles são feitas leituras espirituais. Neles, seres de outros planos lêem tudo aquilo que vai dentro das energias do ser humano.


Seres que se apresentam com formas só de luz, sem a limitação da forma humanóide, quando observam o ser humano, o fazem por esses chakras. Eles não observam a forma humana, apenas os chakras.


Os Centros Inferiores estão ligados a Terra, agradeça ao planeta por hospedá-los por mais uma vida! Os Centros Superiores estão ligados ao Cosmos, ao qual se agradece toda a amplitude e novas oportunidades de conhecimento futuro.


O Homem está entre o Céu e a Terra, e é um elemento híbrido. Veio das estrelas, mas ocupa um invólucro terrestre. Tem as duas naturezas em si mesmo, é filho da Terra e filho do Espaço!


Deve saudar sua Mãe-Terra e deve saudar o Pai-Espaço! Tudo isso dentro do próprio coração.


Quando você se irrita, seu corpo é bombardeado
por energias tóxicas. Cuide bem de sua saúde:


PERDOE SEMPRE!


Bibliografia:
Evolução em dois Mundos (André Luiz)
Entre a Terra e o Céu (André Luiz)
O Passe – Seu estudo, suas técnicas, sua prática 
(Jacob Melo)
Os Chakras (Wagner Borges)
Voadores.com.br (Valter Cichini Jr.)


 


Fonte: harmonia espiritual







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29/09/2013

Mediunidade - O que precisa saber

Mediunidade, o que precisa saber


Perguntas e Respostas para Médiuns Iniciantes

1 – Como funciona a mediunidade consciente?

O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando ideias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.

02 – Ouve uma voz?

Seria fácil, mas não é bem assim. Ideias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.

03 – Parece complicado…

E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.

04 – Como resolver esse problema?

É preciso confiar e dar vazão às ideias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concentração de ideias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.

05 – Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse?

Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.

06 – O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante?

A participação dos irmãos do Terreiro é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos irmãos, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.

07 – Seria razoável aplicar passes no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação?

O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do Pai, Mãe ou irmão no Santo, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.

08 – As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o Pai ou Mãe e Irmãos no Santo no Terreiro?

Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas idéias e as do Espírito.

09 – Vemos, com frequência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?

A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas Giras. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.

10 – É um castigo?

Não se trata disso. O problema está na própria sensibilidade que, não controlada pelo exercício, situa o médium à mercê de influências negativas, nos ambientes em que circule, e de entidades perturbadas que se aproximam.

11 – Mas esse problema não está presente na vida de todos nós? Não vivemos rodeados de Espíritos perturbados e perturbadores?

Sim, e bem sabemos quantos problemas são decorrentes dessa situação, por total ignorância das pessoas em relação ao assunto. No médium afastado da prática mediúnica é mais sério, porquanto, em face de sua sensibilidade, ele sofre um impacto maior, com repercussões negativas em seu psiquismo.

12 – E se o médium, não obstante afastado da prática mediúnica, for uma pessoa de boa índole, caridosa, afável, bem sintonizada?

Com semelhante comportamento poderá manter relativa estabilidade, mas é preciso considerar que a mediunidade não é um acidente biológico. Ninguém nasce médium por acaso. Há compromissos que lhe são inerentes.

13 – O médium vem programado para essa tarefa…

Sim. Trata-se de um compromisso assumido na espiritualidade. Há um investimento no candidato à mediunidade, relacionado com estudos, planejamento, adequação do corpo. Tudo isso envolve diligentes cuidados dos mentores espirituais. Imaginemos uma empresa investindo na preparação de um funcionário para determinada função. Depois de tudo, será razoável ele dizer que não está interessado?

14- Mas não é contraproducente o médium participar de trabalhos mediúnicos como quem cumpre uma obrigação ou um contrato preestabelecido, temendo sanções?

As sanções serão de sua própria consciência, que lhe cobrará, mais cedo ou mais tarde, pela omissão. Para evitar essa situação é que os médiuns devem estudar a Doutrina, participando de estudos e lendo a respeito da mediunidade, a Doutrina Espírita é a melhor opção para conhecer sobre a mediunidade, mas esta deve ser direcionada pelo Pai ou Mãe no Santo, assim estará assimilando conhecimento e podendo debater a respeito.

15 – E se há impedimentos ponderáveis? Filhos a cuidar, cônjuge difícil, profissão, saúde…

Eventualmente isso pode acontecer, por algum tempo. O problema maior, entretanto, está no próprio médium que, geralmente, tenta justificar a sua omissão. Altamente improvável que a espiritualidade lhe outorgasse a mediunidade, sem dar-lhe condições para exercê-la.

16 – E quando a participação do médium gera conturbações no lar, a partir de um posicionamento intransigente do consorte?

Lamentável o casamento em que marido ou mulher pretende criar embaraços à atividade religiosa do cônjuge. É inconcebível! Onde ficam o diálogo, a compreensão, o respeito às convicções alheias? De qualquer forma, embora tal situação possa justificar a ausência do médium, não o eximirá dos problemas inerentes à mediunidade não exercitada.

17 – É difícil encontrar pessoas que guardam perfeita estabilidade emocional e física. Tem algo a ver com a sensibilidade mediúnica?

Tem tudo a ver. Vivemos mergulhados num oceano de vibrações mentais, emitidas por Espíritos encarnados e desencarnados. Assim como podemos ser contaminados por vírus e bactérias, também sofremos contaminações espirituais que geram alterações em nossos estados de ânimo.

18 – Isso explica por que as pessoas tendem a ficar deprimidas num velório e felizes num casamento?

Sem dúvida. O ambiente e as situações exercem grande influência. Lembro-me da morte de Aírton Senna. Provocou imensa comoção popular, até naqueles que não acompanhavam suas proezas no automobilismo. A emoção se expande e pode envolver multidões.

19 – Explica, também, as atrocidades cometidas por soldados, numa guerra?

A guerra produz lamentáveis epidemias de maldade, em face de nossa inferioridade. A crueldade tem livre acesso em corações ainda dominados pelos impulsos instintivos da animalidade. Propaga-se com a rapidez de um rastilho de pólvora.

20 – No lar parece acontecer algo semelhante, quando as pessoas perdem o controle e se agridem com gritos e palavrões, descendo não raro à agressão física…

Em nenhum outro lugar demonstramos com maior propriedade nossa inferioridade. No lar rompe-se o verniz social. As pessoas mostram o que são. Como não há santos na Terra, conturba-se o ambiente, favorecendo contaminações de agressividade, que envolvem os membros da casa.

21 – Como evitar isso?

É preciso desenvolver e fortalecer defesas espirituais, elevando nosso padrão vibratório, sintonizando numa frequência que nos coloque acima das perturbações do ambiente.

22 – Como funciona essa questão da sintonia?

Tomemos, por exemplo, as ondas hertzianas, nas transmissões radiofônicas. Elas se expandem dentro de frequência específica. Para ouvir determinada emissora giramos o dial e a sintonizamos. Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de vibrações e tendemos a sintonizar com multidões que se afinam mentalmente conosco.

23 – Que providências devemos tomar para uma sintonia saudável?

Consideremos, em princípio, que ela é determinada pela natureza de nossos pensamentos. Lembrando o velho ditado “diz-me com quem andas e te direi quem és “, podemos afirmar “diz-me a natureza de teus pensamentos e te direi que influências irás assimilar”.

24 – Isso significa que equilíbrio e desequilíbrio, paz ou inquietação, alegria ou tristeza, agressividade ou mansuetude, dependem, essencialmente, de nós?

Exatamente. Embora nossos problemas físicos e psíquicos possam ser amplificados por influências ambientes, a origem deles está em nossa maneira de pensar e agir. Se quisermos o Bem em nossa vida, é fundamental que pensemos e realizemos o Bem.

25 – Que livros você indicaria para um iniciante?

É preciso levar em consideração a cultura e a familiaridade da pessoa com a literatura. Se for alguém habituado, com facilidade de concentração, deve ler, inicialmente, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nessas três obras de Allan Kardec, temos, na mesma ordem, o tríplice aspecto do Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião, estes nasceram não para a Religião Espiritismo e sim para todos que creem na existência dos espíritos, mas para aceitação inicial da espiritualidade e conhecimento especifico dentro da Umbanda, cabe ao iniciante conhecer Tambores de Angola, Aruanda de Robson Pinheiros, nos dá uma noção da Umbanda no Astral Superior, não esquecendo de forma alguma informar ao seu Pai ou Mãe no Santo, sobre seus estudos, pois este estará disposto a lhe responder futuras dúvidas a respeito de seu estudo, infelizmente a Umbanda ainda não existe um livro que possamos pegá-lo como base de estudo para todos, pois a verdade dos Terreiros de Umbanda é que cada Casa atribui sua Doutrina e esta deve ser respeitada pelo iniciante, damos sempre como base a Doutrina Espírita, pois a mesma nasceu para ensinar a todos sobre a Espiritualidade.

26 – O que é o animismo?

Na prática mediúnica é algo da alma do próprio médium, interferindo no intercâmbio. Kardec empregou o termo sonambulismo, explicando, em Obras Póstumas, quando trata da manifestação dos Espíritos, item 46: O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; sua própria alma é que, em momentos de emancipação, vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos. O que ele exprime, aure-o de si mesmo…

27 – O animismo está sempre presente nas manifestações?

O médium não é um telefone. Ele capta o fluxo mental da entidade e o transmite, utilizando-se de seus próprios recursos. Sempre haverá algo dele mesmo, principalmente se for iniciante, com dificuldade para distinguir entre o que é seu e o que vem do Espírito.

28 – Existe um percentual envolvendo o animismo na comunicação? Digamos, algo como quarenta por cento do médium e sessenta por cento do Espírito?

Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser considerado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium. Geralmente os iniciantes colocam mais de si mesmos na comunicação. Quando experientes, tendem a interferir menos.

29 – Pode ocorrer uma manifestação essencialmente anímica, sem que o próprio médium perceba?

É comum acontecer, quando está sob tensão nervosa, em dificuldade para lidar com determinados problemas de ordem particular. As emoções tendem a interferir e ele acaba transmitindo algo de suas próprias angústias, em suposta manifestação.

30 – Seria uma mistificação?

Não, porque não há intencionalidade. O médium não está tentando enganar ninguém. É vítima de seus próprios desajustes e nem mesmo tem consciência do que está acontecendo.

31 – E o que deve fazer o Pai/Mãe no Santo quando percebe que um Filho no Santo está entrando nessa faixa?

É preciso cuidado. O Pai/Mãe no Santo menos avisado pode enxergar animismo onde não existe. Se a experiência lhe disser que realmente está acontecendo, deve conversar com o médium, em particular, saber de seus problemas e encaminhá-lo às giras de desenvolvimento e ou tratamento espiritual. Toda a atenção dos Pais/Mães no Santo devem ser direcionada a este Filho e estar atento a esta mediunidade, é comum percebermos que pela ignorância (do saber) é mais fácil deixá-lo de lado, ou ainda excluí-lo do corpo mediúnico, muitas das vezes estes são execrados dos Terreiros, não por ser um animista e sim pelo desconhecimento do Pai/Mãe no Santo sobre o assunto. Se persistir o problema, o médium deve ser orientado a participar das giras como suporte, auxiliando nos trabalhos.

32 – Quando é que o Pai/Mãe no Santo deve preocupar-se com o animismo?

Quando ocorre a manifestação de um espírito que se diz orientador. É preciso passar o que diz pelo crivo da razão, distinguindo não apenas um possível animismo, mas, também, uma mistificação do Espírito comunicante.

33 – O médium que se sinta enfermo deve resguardar-se, deixando de comparecer à gira?

Depende do tipo de problema que esteja enfrentando. Se fortemente gripado, febril, é conveniente que se ausente, resguardando também os irmãos, que podem contrair seu mal. Mas há sintomas físicos e psíquicos que apenas revelam a proximidade de Espírito sofredor, não raro trazido pelos mentores espirituais para um contato inicial, a favorecer a manifestação.

34 – Nesse caso, mesmo não se sentindo bem, o médium deve comparecer?

Sim, porque o que está sentindo é parte de seu trabalho, exprimindo as angústias e sensações do Espírito, relacionadas com a doença ou os problemas que enfrentou na vida física.

35 – Isso significa que uma dor na perna, por exemplo, pode ter origem espiritual?

É comum. Acontece principalmente com o médium que tem sensibilidade mais dilatada. Ao transmitir a manifestação de um Espírito que desencarnou por problema circulatório, cuja perna gangrenou, tenderá a sentir dor semelhante, não raro antes da reunião, devido à aproximação da entidade.

36 – Ocorre o mesmo em relação às emoções?

É frequente. Sintonizado com o Espírito, o médium capta o que vai em seu íntimo. Se a entidade sente-se atormentada, aflita, tensa, nervosa ou angustiada, experimentará algo dessas emoções.

37 – E se o médium, imaginando que esses sintomas físicos e emocionais estão relacionados com seus próprios problemas, decide não comparecer à reunião?

Se alguém nos confia um doente para levá-lo ao hospital, e decidimos instalá-lo em nossa casa, assumiremos o ônus de cuidar dele. Certamente nos dará muito trabalho, principalmente se for um doente mental.

38 – É possível que essa ligação com entidades perturbadas ocorra independentemente da iniciativa dos mentores espirituais?

É o que mais acontece. Vivemos rodeados por Espíritos destrambelhados, sem nenhuma noção da vida espiritual, que se agarram aos homens, como náufragos numa tábua de salvação. Nem é necessário ter mediunidade ostensiva. Todos estamos sujeitos a sofrer essa influência.

39 – Digamos que o médium receba influência dessa natureza na segunda-feira e só comparecerá ao Terreiro no sábado. Sofrerá durante a semana toda?

Com a experiência e a dedicação ao estudo ele aprenderá a lidar com esse problema, cultivando a oração e dialogando intimamente com a entidade que, com o concurso de mentores espirituais, será amparada.

40 – Devemos informar a esse respeito pessoas que procuram o Terreiro, perturbadas por tais aproximações?

É preciso cuidado. Pessoas suscetíveis, que guardam ideias equivocadas, relacionadas com influências demoníacas, podem apavorar-se. Nunca mais porão os pés no Terreiro.

Fonte: Mediunidade – Tudo O Que Você Precisa Saber - Richard Simonetti

Adaptações: Alex de Oxóssi
 




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27/09/2013

Saudações aos Orixás e Entidades

Saudações aos Orixás e Entidades

Oxalá

- Epa epa Babá! (yorubá)
Epa epa(exclamação de surpresa, grande admiração pela honrosa presença); Babá (pai)

Omulu/Obaluaie
- Atoto! (yorubá)
Atoto (Silêncio) – Silêncio! Ele está entre nós!

Oxossi
- Okê arô! (yorubá)
Okê (monte); arô (título honroso dado aos caçadores) – Salve o grande Caçador!

Oxum
- Ora iê iê ô ! (yorubá)
Salve a Senhora da bondade!

Ogum
- Patakori Ogun! (yorubá) ou ainda, Ogunhê! (brado que representa o força de Ogun) pàtàki (principal); ori (cabeça) – Muita honra em ter o mais importante dignitário do Ser Supremo em minha cabeça!

Yemanjá
- Odô-fe-iaba! (yorubá) ou ainda, Odô iá!
Odô (rio); fe (amada); iyàagba (senhora) – Amada Senhora do Rio (das águas)!

Xangô
- Kawô Kabiecile! (yorubá)
Ká (permita-nos); wô (olhar para); Ka biyê si (Sua Alteza Real); le (complemento de cumprimento a um chefe) – Permita-nos olhar para Vossa Alteza Real!

Iansã
- Eparrê Oiá! (yorubá)
Eparrê (saudação a um dos raios do Orixá da decisão); Oyá (nome por que é conhecida Iansã) – Saudação aos majestosos ventos de Oyá!

Ibeji
- Oni Beijada! (yorubá) ou ainda, Beji, Beijada!
Ele é dois!

Nanã
- Saluba Nanã! (yorubá)
Salve a Senhora Mãe de todas as Mães

Ossaim
- Euê-ô! Euê-ô! Euê-ô! (yorubá)
Ewe (folhas); O (sufixo para cumprimentos (salve) – “Salve as folhas!” ,ou melhor “Salve o Senhor das folhas!”

Preto Velho
- Adorei as Almas!

Caboclo
- Okê, Caboclo!
“Salve o Grande Caboclo”

Boiadeiro
- Xetro marrumbaxetro! Xetruá!
Significação desconhecida. Figuração onomatopéica.

Exu
- Laroyê exu! (yorubá) ou ainda, Exu é mojubá!
“Saudação amiga a Exu” ; móju (viver à noite) bá (armar emboscada) - “Exu gosta de viver a noite, sempre capaz de armar emboscadas”.

Crianças
- Oni, beijada!
“Ele é dois!” , saudação igual a dos orixás Ibeji.

Ciganos
- Arriba!

Malandros
- Salve a Malandragem ! ou ainda, Acosta! Malandro!

Estudo Religioso



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