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04/01/2013

Ação das Trevas em Grupos Espíritas



Ação das Trevas em Grupos Espíritas

Na mensagem abaixo não consta o autor e nem mesmo o Centro Espírita no intuito de preservar sua identidade e, assim sendo, evitar represálias daqueles que não creem na vida após a morte.

Encaminho a vocês para que repassem àqueles que acreditam e, principalmente, àqueles que fazem algum trabalho em alguma casa espírita.

Infelizmente, muitos de nós acreditamos que pelo simples fato de sermos espíritas as “portas do paraíso” já estão escancaradas (hum....) e deixamos que nosso ego fale mais alto em nossos trabalhos quando deveríamos deixar que apenas o AMOR e a HUMILDADE fossem nosso guia.

Para mim, este e-mail caiu como uma luva!!!!!

Um super abraço e que tenhamos uma semana repleta de paz e de luz!

“Prezados irmãos. Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.

Quando nos propomos a falar da Ação das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.

No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou.

Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão!”.

Ele respondeu: “em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”. Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse:

“mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”. Ele respondeu: “muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto?”.


Ela disse: “Sim”.


“Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu. Porque eu faço o mal? Porque sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.

Outro doutrinador disse: “meu irmão, é preciso amar”.

O Espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”. “Mas o amor não é ladainha meu irmão”. “Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece.


Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.

“O Espírito respondeu: “até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.



COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.

Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos.

São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles.

Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.

Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”.

Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.



POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS?

FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.

Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior.

Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.


E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita como esta possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidade do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades do mal já entraram.


O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental..

Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.


COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?


• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.


• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual..


• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.


• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo .


Corrige em ti o que te desagrada em mim. (Emmanuel)


Autor desconhecido



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01/01/2013

A União Ainda Faz a Força

A União Ainda Faz a Força


Fazer parte de um terreiro de Umbanda exige uma conduta condizente com a filosofia da religião. Em outras palavras, não basta entrar em uma gira com a mentalidade individualista, acreditando ser uma peça única dentro daquele grupo. Certamente cada um possui sua individualidade, seus valores particulares, convicções e até afinidades. Isso tudo é perfeitamente normal, já que somos humanos e essas características são inerentes à nossa natureza.

No entanto é preciso exercer o bom senso - sempre ele. É preciso tratar cada um do grupo como seu irmão-de-fé. Mas o que significa isso?

Significa que mesmo não havendo laços consanguíneos, cada membro da correte deve tratar ao outro como irmão. Será que isso é difícil?

Talvez num primeiro momento, sim, afinal quando adentramos um templo religioso buscamos, entre outras coisas, o crescimento espiritual e, nesse primeiro momento, é provável que esse crescimento ainda não tenha sido o bastante para exercer a irmandade de maneira plena. Mas com o passar do tempo é imprescindível que ela seja exercida, e mais: é dever do dirigente do terreiro que ensine, exemplifique e exija esse tratamento dos seus filhos-de-fé. Pequenas intrigas, maledicências, constituição de sub-grupos devem ser coibidos, pois são essas atitudes, inicialmente pequenas, que muitas vezes derrubam um terreiro. Deus, os orixás, as entidades de luz certamente não vão coadunam esse tipo de atitude.

Não se trata de exigir a perfeição, pois já foi citada a natureza humana, mas se trata sim de tentar chegar o mais próximo possível a ela.

E em qual momento é possível saber se esse objetivo está sendo alcançado?

Será ao final do ano, quando realiza-se a confraternização do terreiro? Ou será na festa de Cosme e Damião, quando o terreiro fica lotado? Ou será ainda na festa de Iemanjá, quando todos se unem para ir à praia jogar flores à divina Rainha do Mar?

Todas as respostas acima estão erradas. É no momento de dor que descobrimos nossos verdadeiros amigos. E no caso em questão, é nesse momento que descobrimos se existe realmente uma irmandade ou apenas um aglomerado de pessoas vestidas de branco.

Seu terreiro se une quando um de seus membros passa por um momento de dificuldade? Os demais se mobilizam para ajudar a sanar seu problema ou ao menos dar uma palavra amiga?

Não? Então algo está errado. É preciso repensar algumas coisas urgentemente.

Muitos dirão que nada podem fazer, afinal cada um tem seus problemas cotidianos, suas obrigações, seu trabalho, os afazeres domésticos, suas dívidas. Mas se esquecem que estender a mão e praticar a caridade não significa apenas doar ou emprestar dinheiro ou coisa parecida. Muitas vezes a palavra amiga tem mais valor. Aquele tapa no ombro seguido da frase "você não está só". Um telefonema de solidariedade. Uma prece, uma vela para o anjo da guarda do companheiro de terreiro.

São pequenas atitudes que fortalecem os laços e, sendo esses cada vez mais apertados, fortalecemos também a espiritualidade que nos ampara. Nossos guias e orixás encontram em nossa solidariedade a energia positiva necessária para auxiliar aquele irmão desvalido. A união ainda faz a força. Quando nos unimos, nos fortalecemos, nossa queda se torna mais improvável. Lembre-se que a sua ajuda é sempre muito importante e ela não é necessariamente uma ajuda material, que vai lhe custar tanto. Às vezes os atos mais nobres não custam nada.

E ao entrar em um terreiro como membro da gira não se esqueça que aqueles que ali estão, passam a ser naquele momento seus irmãos. E como irmãos, um dia podem precisar de você, assim como um dia podem lhe estender a mão, pois você não está imune aos revezes da vida.

Douglas Fersan


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24/12/2012

Natal no Reino de Olorum

Natal no Reino de Olorum

A humanidade estava perdendo a fé, o amor ao próximo estava cada vez mais distante, a natureza estava em total desequilíbrio, o Divino Criador estava muito preocupado...

Decretou, então, que todos os Orixás viessem a sua presença urgente.

- "O que faremos para que a harmonia, a paz, o amor, a fé sejam novamente morada nos corações de todo mundo?"

Cada Orixá deu uma ideia magnânima, eu faço isso, eu faço aquilo, todas de impossível realização, e assim ficaram horas e horas discutindo, cada um falando que a sua ideia era melhor do que a do outro, que o seu poder era maior e assim o tempo foi passando...

De repente, a reunião foi interrompida por algazarras, gritos e risadas, acabavam de chegar várias divindades mágicas, todas regidas por algum dos Orixás presentes, os Erês.

E foram logo dando a sua ideia: 
- "Pai Olorum, que tal montarmos uma árvore de Natal? Com vários presentes, brinquedos, doces, todos ficariam muito felizes..."

Olorum pensou, pensou...
- "É, essas crianças têm muita sabedoria mesmo, vamos enfeitar o Natal da humanidade, esta é uma ótima ideia."

O alvoroço voltou a predominar, os Orixás não concordavam, e indagavam entre si.

- "Imaginem os seres humanos não sabem mais qual é o motivo da comemoração do dia 25 de dezembro, Papai Noel, então, nem se fala, árvore de Natal... todos riam muito..."

Mas Olorum não se intimidou, e logo decretou que Oxóssi fosse buscar, em suas matas, o mais lindo Pinheiro Natalino que encontrasse. Xangô muito desconfiado foi junto, usaria seus machados se fosse preciso. E assim foi feito.

Enfeitaram o pinheiro com laços, bolas coloridas, as mais lindas que já se viu. Fios de ouro, prata, diamantes... A árvore de Natal lindíssima, imensa, brilhava muito, e sua beleza ofuscava os olhares de todos mas, mesmo assim, faltava algo...

Olorum conversou novamente com todos e decretou que todos se despojassem de algo bem precioso e colocassem aos pés do gigantesco pinheiro.

Bará deixou sua chave, Ogum, sua espada, Iansã deixou a tempestade, Xangô, de pronto, deixou seus machados, Oxóssi deixou seu arco e flecha, Ossaim deixou sua cabaça que continha o segredo de todas as folhas, Xapanã seu xaxará, Oxum seu espelho, Iemanjá seu abebé, e assim foi, várias nações de Orixás conhecidos, cultuados ou não, seres mágicos da natureza, deixaram também alguns presentes.
- "Agora sim a árvore ficou bela!!!" Falaram todos em conjunto.

Olorum por sua vez olhou, olhou, e reuniu todos mais uma vez:

-"Vocês só tem isso para dar? Olhem para dentro de si mesmos, e doem o melhor de cada um, com amor, carinho... É disso que realmente a humanidade precisa!"

Os Erês logo correram e subiram na árvore, colocaram várias bolas coloridas com alegria, brincadeiras e felicidade.

O Bará também não perdeu tempo, com a sua chave foi abrindo vários caminhos e pendurou na árvore.

Ogum pegou sua espada e imediatamente cortou vários males e também pendurou na árvore.

Iansã, com seus ventos, foi logo levando toda a maldade, injustiças, inimigos, egoísmos. E seus raios iluminavam a árvore como estrelas brilhantes.

Xangô, não quis ficar para traz, e logo foi fazendo vários decretos para que a justiça prevaleça sempre.

Oxóssi trouxe muita fartura, moradias, saúde, abertura de bons negócios.

Obá, por sua vez cortou todas as maldades e maus pensamentos.

Ossaim abriu a cabaça dos poderes e as ervas medicinais espalharam-se como uma magia divina.

Xapanã deixou o poder de cura da alma e do espírito.

Oxum trouxe o amor, comunhão, a afetividade e o dom da recepção.

Iemanjá teve um pouco de trabalho, mas conseguiu trazer toda a essência de seu mar e ondas, por segundos a árvore ficou completamente iluminada e coberta de pérolas de paz e harmonia, suas águas emanavam o mais puro carinho de mãe.

Oxalá estava em missão importante, pois Olorum havia solicitado que ele fosse muito longe, lá nos fundos dos corações de toda a humanidade e procurasse a fé, que está sendo perdida.

Vencedor, Oxalá veio com os presentes mais pesados e raros para a árvore, todos os Orixás o ajudaram a carregar e energizar tudo.

Ele trouxe a fé, a religiosidade, o otimismo e a perseverança.

Olorum logo colocou a fé no pico mais alto da árvore e, então, o pai da criação lançou sobre a árvore todo o seu poder mágico, energizando e abençoando todos os seus filhos.

Agora sim, o Natal voltará a ser o mesmo, temos tudo que precisamos, se não tivermos, procure dentro do seu coração e com certeza a sua árvore de Natal brilhará como nunca e estará bem iluminada por todas as Divindades do Grande Pai Olorum.

Quando for enfeitar a sua árvore, faça como os Orixás, procure dentro de si o melhor e realmente entendam qual o sentido e o significado do dia 25 de dezembro.

Um Feliz Natal e muito Axé para todos!

Autor desconhecido




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13/12/2012

Pai Oxalá

Pai Oxalá


Dia da semana: domingo – dia do Astro Sol

Data comemorativa: 25 de dezembro

Sincretismo: Jesus Cristo

Cor: branco

Ervas: mirra, tapete de oxalá, alecrim e outras.

Frutas: pera, melão, coco verde e outras.

Flores: Lírios brancos e todas as flores brancas, exceto rosas.

Pontos de Força: Campos abertos

Elemento: ar

Pedra: quartzo transparente

Símbolo: cajado de alumínio

Saudação: Epa Babá! – Significa: Salve a honrosa presença do Pai!

Astro: Sol – Astro Rei. O Sol está ligado ao arquétipo de realeza, grandeza, luz, equilíbrio de todos os planetas e sustentação da vida.

Deuses na mitologia greco-romana: Hélio para os gregos e Apolo para os romanos.


Oxalá na Umbanda é sincretizado com Jesus Cristo, mas não é o próprio Jesus Cristo. Assemelha-se a Ele devido a força energética altamente sutil e sagrada que O caracteriza, bem como devido ao arquétipo de perfeição e de realeza que Ele representa. A diferença principal entre ambos é que Jesus é espírito altamente evoluído e Oxalá não é espírito, é uma das qualidades de Deus, assim como são todos os Orixás. O cérebro humano é treinado para entender a linguagem dos sinais e das formas, como o uso das palavras e imagens, daí pode-se entender Oxalá utilizando a imagem de Jesus que a Igreja Católica introduziu, ou a que nós mesmos possamos ter criado, o que importa é nos ligarmos a Ele através da fé. Na Umbanda ele é o segundo a ser louvado, mas que isto não seja uma regra, pois Ele é a mais perfeita representação de Deus, podendo-se louvar somente a Ele e naturalmente as emanações energéticas da prece são encaminhadas também ao Pai Olorum.

A definição de Oxalá tende ao infinito, a mente humana em terra ainda não é capaz de decodificar e compreender tão complexa grandeza. Entende-se Oxalá através das emoções e sentimentos, não somente através da fé, mas principalmente através das boas ações e do cultivo das virtudes ensinadas no Evangelho de Jesus.

Oxalá está presente em tudo e em todos, enquanto Deus, que na Umbanda denomina-se Zambi, Tupã ou Olorum, é "a causa primeira de todas as coisas", Oxalá é a fonte energética que direciona todas as coisas e para onde tudo na natureza se converge.

Assim, Oxalá não é apenas Orixá, não é espírito e não é somente energia, é o todo em todas as coisas, é a representação máxima de Deus.

Oxalá também é conhecido como o Pai da Umbanda, Pai de todos nós, é o modelo de todos os Guias e trabalhadores. Está presente na vibração de todos os Orixás, assim como a sua cor branca reflete todas as cores desses Orixás. Por isto a importância do branco na vestimenta dos umbandistas e basicamente em toda representação do Terreiro, e também para fazer lembrar que a paz, a concórdia e o amor devem prevalecer sempre no ideal da Umbanda.

Antes de pedir as bênçãos de Oxalá, deve-se antes, agradecer. Agradecer pela vida, pela oportunidade de crescimento espiritual que Ele nos concede a cada dia no convívio com o nosso próximo, a fim de vivenciar o sentimento de fraternidade e praticar a caridade pura e verdadeira, aquela que não precisa de espelho nem de palco. Agradecer a companhia amorosa dos nossos Orixás e Guias, que muitas vezes não percebemos devido às nossas faltas mescladas de egoísmo, orgulho e pouca fé. Agradecer a saúde do corpo e principalmente da mente, que nos compele a discernir entre o bem e o mal e a fazer bom uso do nosso livre arbítrio. Agradecer pela natureza que nos cerca, que por mais cinzento que esteja o dia, sempre temos a certeza de que a nuvem é passageira e que o sol voltará a brilhar dando luz às cores e forma a vida. Diante de Pai Oxalá, agradeçamos o momento do aprendizado constante do Seu amor entre nós.

Do livro Umbanda Luz e Caridade - Ednay Melo



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