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27/06/2023

Fotos Tulca 2023

Nossa homenagem aos Orixás e Guias do ano 2023:

Oxóssi - Jan/23 
Oxóssi 23

Oxóssi 23


Ogum - abr/23
Ogum 23

Ogum 23



Pretos Velhos e Povo Cigano - mai/23
Ciganos 23

Povo Cigano 23

Pretos Velhos 23

Tulca



Xangô - Jun/23
Xangô 2023



Xangô na Tulca 2023




Oxum e Boiadeiros - jul/23
Aniversário de 12 anos da Tulca
Oxum 2023

12 anos da Tulca

Boiadeiros Tulca 2023

Oxum na Tulca 2023

Tulca 2023

Oxum 2023

Tulca










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24/06/2023

Xangô e São João Batista

Xangô e São João Batista


Hoje é Dia 24 de Junho Dia de São João - Dia de Xangô    


O SINCRETISMO DE SÃO JOÃO E XANGÔ


Breve biografia de São João 


São João Batista nasceu no dia 24 de Junho.


Filho de Zacarias e Isabel, e primo de Jesus Cristo.


Nasceu com a missão de preparar o caminho para a chegada do Messias.


Por esse motivo, a imagem de São João Batista é geralmente apresentada como um menino com um carneirinho no colo, pois foi ele, segundo a Bíblia, que anunciou a chegada do cordeiro de Deus, o Cristo Jesus.


Diz a história bíblica, que na antiga Judéia, as primas Isabel e Maria, mãe de Jesus, estavam grávidas.


Como moravam distantes, elas combinaram, que a primeira a ganhar bebê anunciaria a novidade acendendo uma fogueira em frente à própria casa.


Santa Isabel cumpriu a promessa quando do nascimento de seu filho, João Batista.


É considerado o último dos profetas, e o primeiro apóstolo.


Os evangelhos dizem que, ainda no ventre de sua mãe, João percebe a presença do Messias, "estremecendo de alegria" na presença de Maria, quando esta ia visitar a prima Isabel.


O evangelho de São Mateus fala das pregações e dos batismos que realizava às margens do rio Jordão, não distante de Jericó.


Foi João Batista quem batizou o próprio Cristo.


Crítico da hipocrisia e da imoralidade, João Batista condenou publicamente o fato do rei ser amante da própria cunhada, Herodíades.


Salomé, filha de Herodíades, dançou tão bonito diante de Herodes, que este lhe prometeu o presente que quisesse.


A mãe de Salomé aproveitou a oportunidade para se vingar: anunciou que o presente seria a cabeça de João Batista sobre uma badeja.


João Batista, juntamente com os profetas Elias e Eliseu, é considerado o protótipo do ideal ascético, e modelo de vida perfeita. 


Podemos dizer até, que ele, João, seria o próprio Agnus Dei (o Cordeiro de Deus), portador e síntese da tradição judaica mais pura, que ardia entre os Essênios daquela época.


O valor simbólico e filosófico de João Batista, portanto, ultrapassa completamente o dogma católico:


João batizava os seus adeptos com água (ou seja, utilizando um símbolo material), mas afirmava, que o que viria depois dele "batizaria com fogo", isto é, o Espírito Santo.


João Batista é o único santo, além de Virgem Maria, de quem a liturgia celebra o nascimento para o Céu, celebrando o nascimento segundo a carne.


Na comunidade religiosa da igreja católica os missionários de São João batista, ou seja, seus membros (sacerdotes ou leigos) consagram a sua vida a Cristo, através dos votos de castidade, obediência e pobreza.


Numa atitude de acolhimento e de disponibilidade, alicerçados no Cristo da Eucaristia, os missionários de São João Batista devem tornar-se para os homens de hoje sinais do Reino e anunciar os caminhos do senhor, a exemplo do seu padroeiro.


Deste modo, o simbolismo de "Yohanan" (João em hebraico) ganha, com os séculos, uma poderosa força, que é cultivada por várias correntes gnósticas até chegar à idade média, na qual hospitalários e templários, desde a sua origem, invocam João Batista para seu patrono.


Assim, São João, o fogo e o solstício de verão, no hemisfério norte, estão indissoluvelmente ligados com uma ação, um trabalho essencialmente transformador, no qual o "Fogo Sagrado" agirá, quer como agente hermético-alquímico, quer como condição necessária para o trabalho, quer como inteligência criadora, criativa e genial, avessa a qualquer Avatar, porque não reconhece poder na Terra superior a Deus.


Anel de ligação entre a antiga e nova aliança (Moisés e Jesus, respectivamente), João foi acima de tudo o enviado de Deus, uma testemunha fiel da luz, aquele que anunciou Cristo e O apresentou ao mundo.


A tradição da fogueira nasceu antes do Cristo.


Queimar fogueiras, naquela época, significava, saudar a chegada do verão, e apenas no século VI, o catolicismo associou as comemorações pagãs ao aniversário de São João Batista.


Os portugueses no século XIII incluíram São Pedro, e Santo Antônio, e no Brasil, a data é celebrada desde 1583.


O Orixá Xangô


Xangô é a divindade que rege o fogo, o trovão, os raios, muito semelhante a Javé, Zeus, Odin e Tupã.


Pode, através da sua justiça, dispensar favores, movendo favoravelmente ventos, raios, trovões para nos defender e para ganharmos causas.


A sua Lei é como a rocha, dura, justa, cega...


Portanto, devemos pensar duas vezes antes de batermos a mão, a cabeça e clamarmos por justiça, pois se a nossa demanda for justa ele nos amparará e se não for aos rigores de sua lei seremos chamados e o seu raio de correção virá para cima de nós mesmos. Então quando nos sentirmos injustiçados, devemos pedir que Xangô nos esclareça e se estivermos certos então que ele esclareça a outra parte e se esta não ouvir então não precisamos nem pedir, que a lei de ação e reação é automática e se cumprirá a justiça de Xangô em nossas vidas.


O santuário natural, sagrado, ponto de força e habitat, aonde costuma-se depositar oferendas é no alto de uma pedreira ou na cachoeira.


Na pedreira, com Iansã, Xangô nos traz o arrojo, a determinação, a fortaleza, a segurança, a firmeza e a sustentação.


Na cachoeira, junto com Oxum, nos purifica, nos energiza, nos dá vida, vigor, saúde e inteligência.


No esoterismo de Umbanda Xangô é o Senhor das Almas, cujo atributo é a sabedoria afim de exercer a Justiça Divina, aferindo em sua balança todas as almas.


Através da manipulação do elemento fogo, Xangô, mais do que fazer cumprir a lei kármica para todos os seres viventes, ilumina o caminho a ser seguido, bem como ajuda a libertar dos grilhões milenares dos enganos que escravizam a consciência. 


Os sincretismos de Xangô na Umbanda


No sincretismo associou-se o Xangô das Pedreiras a São Jerônimo, aquele que amansa o leão e que tem o poder da escrita e o livro onde escreve na pedra suas leis e seus julgamentos.


Protetor dos intelectuais, dos magistrados.


Já na cachoeira o sincretismo foi com São João Batista, por causa do batismo de Jesus, de lavar a cabeça na água doce para se purificar.


Com o poder do fogo de Xangô é queimado, destruído tudo o que é de ruim e ocorre a transmutação trazendo tudo o que é de bom, todo o bem possível, de acordo com o nosso merecimento. 


Isso é o que pedimos nas fogueiras do mês de junho.


Alguns dizem que São Judas Tadeu, por ter um livro na mão também pode sincretizar-se com Xangô ou que tem uma linha espiritual que atua nas correntes de Xangô.


Assim, Tudo o que é ligado a trabalhos e pedidos de estudos, à cabeça, papéis, entregamos a linha de Xangô.


Xangô é o grande Rei, poderoso, autoritário, porém que tem compaixão e é justo.


Xangô tem autoridade é valente, mas tem um grande e bom coração.


O seu machado é o símbolo da imparcialidade.


É uma divindade da vida, representado pelo fogo ardente e por essa razão não tem afinidade com a morte e nem com os outros orixás que se ligam à morte.


Xangô, sincretizado com São João Batista, é também o patrono da linha do oriente, na qual se manifestam espíritos mestres em ciência ocultas, astrologia, quiromancia, numerologia, cartomancia. Por este motivo, a linha dos ciganos vêm trabalhar nesta irradiação.


Salve São João, Kaô Cabecilê Xangô!!!


A.D.



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Xangô

Xangô


 É TEMPO DE XANGÔ


A nossa sofrida Terra suplica por mais Justiça, Verdade, Igualdade. Necessita mais que nunca de Fraternidade, Solidariedade.


As distonias emocionais parecem se alastrar, como venda nos olhos e corações. Difícil discernir, difícil compreender o que é válido, o que é essencial.


Devemos então evocar a Força de Pai Xangô, devemos buscá-lo subindo todas pedreiras, andando sobre os seixos e pedras, por mais pontiagudas que sejam. Devemos sintonizar com suas poderosas emanações, de Segurança, de Solidez, Firmeza, perceber através da introspecção, o machado de Xangô cortando as demandas, a sua proteção invencível.


Entender que não há maldade que não finde, e que Xangô ilumina nossos caminhos à medida que compreendemos sua mensagem, que concilia severidade com justiça, exigência com reconhecimento, cobrança com recompensa, e acima de tudo muita proteção nos momentos difíceis e tormentosos.


Enquanto não adquirimos discernimento, como todos os Orixás com sua Bondade, Xangô vai nos ensinando, quebrando as mandingas, dia após dia, e às vezes as contendas são necessárias para valorizarmos a benção que ainda não vemos.


Na força da reza, Pai Xangô tira de nós todo mal, o mal externo que nos assola, mas também o mal que ainda habita em nós, sorrateiro. Nos ensina o valor da Liberdade Plena, com toda a responsabilidade que ela exige, para que dentro da Justiça a gente veja a diferença entre Bem e Mal, certo e errado, os limites, sabendo andar, aqui lá, sem nos perturbar ou nos conspurcar.


Kaô, Kabecile, Salve Senhor Xangô! Saravá!


Alex de Oxóssi


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05/06/2023

Consulta e Consultas

Consulta e Consultas


Era dia de festa e o terreiro estava todo arrumado. Um lugar amplo, bonito, aconchegante. Espíritos das mais diversas falanges desdobravam-se nos trabalhos de socorro espiritual. Tudo corria de forma extremamente organizada e harmoniosa...


Porém, e sempre existe um porém, pelos cantos do terreiro algumas consultas e “consultas” podiam ser observadas. Infelizmente...


- Salve meu pai! Qual o seu nome?


- Valei-me meu pai Ogum! Era com você mesmo que eu precisava falar, seu Peito de Aço. É que eu to demandado, fui numa cartomante e ela “viu” isso nas cartas. Preciso de trabalho forte, pra acabar com esse feitiço que tá atrasando minha vida...


Seu Peito de Aço, antigo de serviço que era, logo entendeu que aquele era mais um dos muitos casos de não assumir a própria responsabilidade pela vida, usando de uma suposta demanda para justificar o atraso dela...


- ... ganho pouco no emprego, não consegui ainda comprar minha casa, e minha mulher? Não aguento mais...


O caboclo, até que tentou conversar tranqüilamente com o consulente, tentando mudar essa ideia de demanda para uma perspectiva pessoal, onde ele, o consulente, é quem realmente estava atrasando a própria vida. Mas...


- Eu sou o responsável? Como? Sempre fui trabalhador, honesto, piedoso, humilde, como não tenho tudo que quero? Isso é demanda. Não estão querendo que eu cumpra minha missão. To achando que o senhor tá com medo de enfiar a “mão na cumbuca”...


Como até paciência de guia espiritual tem limite, seu Peito de Aço deixou um pouco de lado as delicadezas e falou umas verdades para o nosso “demandado consulente”. É claro que ele não aceitou. Saiu de lá dizendo que ia procurar alguma coisa mais forte...


Esse assunto de demanda é complicado mesmo. Por um lado, a Umbanda sabe lidar muito bem com ela, cortando e ajudando as pessoas magiadas que procuram socorro na religião. Por outro lado, muitas vezes ela toma uma proporção enorme, tirando a responsabilidade das costas da pessoa. Tudo de ruim é demanda, sempre! Isso é uma mentalidade complicada. Principalmente quando incentivada pelos próprios “médiuns” e supostos sacerdotes umbandistas que vivem financeiramente desse mercado...


(Do outro lado do terreiro...)


- Esse salve meu filho! O que ocê tá precisando?


- Salve meu pai. Num tô precisando de nada, vim só tomar um passe...


- Nada? Pode pedir filho, tu veio aqui no terreiro fazê o que então? Pode dizer fio, caboclo tá aqui pra ajudar ocê.


- Ah, pai, eu queria um passe. Hoje trabalhei muito, graças a Deus, e tô um pouco cansado, só isso.


- Ah, tá cansado? Ah... fio tá precisando de caboclo então. Caboclo vai passa um TRABALHO formoso pra fio fazê...


- Trabalho? Não meu pai, eu vim foi agradecer, tá tudo indo bem. Inclusive eu gostaria de freqüentar mais aqui, aprender sobre a religião. Tenho crescido muito como pessoa desde que comecei a freqüentar esse terreiro... O senhor poderia me falar mais sobre o caminho espiritual?


- Não, não, primeiro fio precisa se cuidar! Precisa de trabalho, pra se fortalecer, conseguir mais coisa na vida! Essa dor (que dor?) num é porque ocê tá trabalhando muito não, isso é olho gordo! É fio, o seu patrão, ele num gosta de ocê...


- Patrão? Ué, mas eu sou o dono da empresa...


- Ocê é o chefe? Ah, é por isso fio, as pessoas tão querendo seu lugar. Mas num se preocupa, caboclo vai dá um jeito nisso, caboclo vai cuidar “deles”...


- Meu lugar? Engraçado, eu achava que tudo estava indo tão bem lá... _ respondeu Marcelo, já fechando o semblante de preocupação.


- É meu fio, mas num tá tudo bem não. Caboclo tá vendo, uma demanda, eles estão fazendo um trabalho, com galo preto, lá na empresa. Querem derrubar fio do cargo. Nossa que coisa terrível, trabalho forte, muito forte... Cruzes, tão colocando a sua foto e da sua família! Deus do céu! Mas caboclo aqui vai ajudar! Fio só precisa fazer o que caboclo mandar...


- Meu Deus! Claro meu pai, pode dizer _ Marcelo agora estava afoito, pensando quem de seus funcionários poderiam estar fazendo aquilo.


- A primeira coisa é que ocê precisa tomar um banho de erva, pra fechar o corpo. Pega aí esse bloquinho e anota tudo fio. Coloca assim: Tomar banho com: comigo ninguém pode, pinhão roxo, arrebenta-cavalo, espada de São Jorge, arruda, guiné, tiririca, capim, mato, aroeira, pitanga, bambu...


E o coitado do consulente, que não entendia nada de erva, anotando tudo...


- Já deu 77 ervas fio? Tudo colhida na Lua Cheia, viu?! Se não num faz efeito! Isso é mironga antiga, um dia caboclo ensina pra ocê. Depois ferve tudo, não côa, espera esfriar um pouco e joga da cabeça aos pés. Isso vai fazê uma limpeza forte. Recolhe as ervas e despacha tudo num rio...


- Mas onde eu vou encontrar um rio, meu pai? Não seria melhor no lixo mesmo?


- Não, tem que ser no rio. Isso é mironga antiga também, um dia caboclo ensina pra ocê. Agora, vamos dar um jeito no trabalho que estão fazendo. Filho vai precisar ir até uma encruzilhada, de madrugada...


- Encruzilhada? De noite? Mas onde eu moro é muito perigoso meu pai, como eu vou fazer isso.


- Filho tem que ter fé! Se não tiver fé o trabalho não adianta. Isso é um teste. É mironga antiga, um dia caboclo ensina pra ocê...


- Ah...


- Bem, como eu disse, filho vai até a encruzilhada e vai levar farofa, vela, pinga, moeda, etc, etc...


E lá veio a receita da oferenda. O “médium” em questão tinha entrado em uma onda de receitar trabalhos “a torta e a direita”, tentando passar uma imagem de eficiência. Sem contar sua mania de inventar “visões” sobre supostas demandas e falta de bom senso em relação aos trabalhos receitados. Com tudo isso perdia a sintonia com o guia, o amparo espiritual e a simplicidade do trabalho. E como isso(!), infelizmente, acontece por aí, amigos leitores...


Bem, voltando a nossa trágica consulta, a verdade é que o consulente acabou saindo com mais dor de cabeça do que quando entrou, afinal, agora pensava onde iria arrumar todas aquelas ervas e como faria o tal “trabalho formoso” numa encruzilhada, nas perigosas noites da cidade grande, além de não entender o porquê de um funcionário fazer um trabalho tão terrível contra ele...


Mas, como sempre existe a providência divina, a cabocla chefe da casa percebeu o que estava acontecendo e resolveu dar uma palavrinha para as pessoas. Disse que aquilo que é dito pela boca dos médiuns não é lei nem verdade inquestionável. Que muito médium se atrapalha na hora de passar a mensagem do guia espiritual e por isso é necessário muito discernimento a respeito daquilo que é dito e assimilado. Também falou que mesmo quando o médium é um bom “cavalo” e consegue transmitir razoavelmente o pensamento da entidade, ainda sim é necessário discernir e pensar, pois desencarnado nenhum é dono da verdade. Ora, deve-se aceitar apenas aquilo que passa pelo crivo do bom senso e do discernimento básico. Caso contrário, rejeite!


Falou ainda da simplicidade de um trabalho espiritual. Pois não é com muitos elementos, com muita vela, com muito ponto riscado que se faz um bom trabalho, mas sim com o coração puro, com a mente firme, com confiança na espiritualidade superior. Normalmente aquele que enfeita muito, só demonstra de forma simbólica o quanto o seu interior é confuso, vaidoso e mimado. E sobre demanda, resumiu: “Uma demanda só tem a força que você dá para ela em seu pensamento”. Por fim, disse:


“Umbanda não é o Fim, é a Jornada. Umbanda não é Certeza, é o Caminho. Se você vai ao terreiro buscar força, axé você recebe. Se você vai ao terreiro tirar a responsabilidade da SUA vida para jogar nas costas do outro, você não tem nada.


Lembre-se que uma consulta boa é feita de palavras:


Palavras boas que tocam nosso coração despertando sentimentos e impulsos positivos de transformação.


Palavras boas que nos fazem refletir e pensar sobre nossas posturas.


Palavras boas que não acariciam o ego, mas sim, escancaram nossas falhas.


Palavras boas que nos levam a Deus.


Palavras que não são oráculos e nem previsões. Versam sobre o presente.


Palavras que voam no vento, mas fincam bem os pés no chão."


Fernando Sepe




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26/05/2023

A Magia na Umbanda

A Magia na Umbanda


Magia nada mais é do que a manipulação de elementos e da energia neles contida. Como numa experiência alquímica, manipula-se esses elementos a fim de atingir um objetivo determinado, e não há nada de sobrenatural nisso. Sobrenatural seria aquilo impossível de se alcançar, já a manipulação mágica, sendo possível, é algo perfeitamente natural – o diferencial é que foge à compreensão convencional, o que a coloca à margem dos demais conhecimentos.

A arte da magia se faz presente em todas as civilizações conhecidas, desde as mesopotâmicas até as ameríndias, cada qual adaptando rituais e métodos de acordo com sua crença e cultura. Assim, a magia tem atravessado séculos, resistindo à perseguições e tentativas de minimizá-la ou então de classificá-la, de forma preconceituosa, como crendice popular. Mas na realidade, a crença na magia ultrapassa os limites das barreiras sociais e até culturais. Ao recorrer a simpatias, benzimentos, determinadas rezas, nada mais se está fazendo do que apelando para a magia.

Assim, é possível afirmar que a Umbanda é a síntese da magia, pois agrega elementos dos mais diversos povos: europeus, africanos e ameríndios – isso sem contar as correntes que tentam inserir novos elementos à sua liturgia. Então, a Umbanda é magística por excelência.

Entretanto, é sempre bom tomar o cuidado para não se deixar iludir e cair naquela crença infantil de que a magia é a solução para tudo. 

A Inteligência Universal certamente atua sobre o destino de cada um, só permitindo que aconteça aquilo que for de seu merecimento ou necessário ao seu aprimoramento espiritual. A função da magia, nesse caso, é fornecer “meios” para que os trabalhadores do Universo (que alguns chamam de anjos, outros de mentores, outros, simplesmente de “guias”) possam trabalhar e auxiliar os homens naquilo que necessitam.

Existem aqueles que, deslumbrados com aquilo que acreditam ser possível conseguir com a magia, ou ainda, desconhecendo as Leis que regem o Universo, passam a acreditar que tudo podem conseguir usando essa ferramenta, buscando atingir seus objetivos, não importando os meios. Tentam – e acreditam conseguir – burlar as Leis mais primordiais que existem. Muitas vezes conquistam um sucesso efêmero, o que os deixa ainda mais iludidos, já que não possuem a compreensão das dívidas que contraem ao tentar (em vão) ludibriar os olhos do Astral, que nada deixam de ver.

O uso da magia deve ser responsável. As Leis de Umbanda são severas, usar seus meios requer responsabilidade e maturidade e infelizmente não são todos que estão preparados para isso. Aceitar a magia que a vida realiza naturalmente, dia a dia, é um grande sinal de resignação e sabedoria, pois quem assim o faz, respeita aquilo que preparou para si, já que tudo é fruto do merecimento. 

Manipular energias e elementos com responsabilidade é um trabalho nobre, mas é para poucos, pois são poucos os que sabem fazer isso sem interferir nas Leis do Universo, que é é justo, como justa é a Umbanda, que caminha sempre à trilha das Leis de Deus.

Fonte: Umbanda em Debate






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23/05/2023

Calungas na Umbanda

Calungas na Umbanda

Aqueles que acreditam nas Forças da Natureza e no Poder dos Orixás, sempre que adentram em um santuário da Natureza, devem prestar respeito e reverência, seja ao entrar na mata, diante da cachoeira, à beira da praia, frente às ondas do mar, no sopé de uma montanha e mesmo no campo santo, morada de tantos espíritos, no portal dos mundos.


CALUNGA PEQUENA

O médium de Umbanda, ao entrar na Calunga pequena, isto é, no cemitério, deve pedir licença ao Pai Omulu, em primeiro lugar, depois a Ogum Megê e finalmente ao Exu guardião daquele local, para ao sair dali, voltar em Paz para seu lar, sem levar energias pesadas ou carregar espíritos sofredores.

Se sabemos que há habitantes, temos até por educação, entrar com cuidado e respeito. Alguns utilizam guias de aço, guias contra-egum para entrar, não só em cemitérios, como em outros locais de energias pesadas, como os hospitais.

Porém, o fato de absorvermos miasmas do ambiente ou sermos seguidos por espíritos sofredores ou obssessores, pode ou não acontecer, dependendo de como estivermos vibrando, já que somos poderosos atratores de energias afins, de modo que nossos pensamentos elevados, o teor vibratório de nossos espíritos, além do poder da oração, não permitirão que levemos para casa as energias mais densas.

Pai Omulu é considerado na Umbanda, como Orixá da Saúde e Chefe da Falange dos Mortos. Socorre nos casos de doenças, protege os hospitais e intui os médicos, além de auxiliar o desprendimento do espírito na sua libertação da veste carnal. Encaminha a alma dos recém-desencarnados, enquanto se utiliza dos fluídos que se evolam do corpo físico para trabalhos de magia. Daí a sua ligação com os cemitérios e cruzeiros, onde se condensam vibrações desse gênero.

Alguns consideram Omulu e Obaluaiê o mesmo Orixá. Alguns Pais no santo enfatizam algumas diferenças. A maioria considera que Omulu é a forma mais idosa do Orixá e Obaluaiê a forma mais jovem. Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com a nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida.

Fazendo um entrecruzamento com Omulu, Ogum Megê trabalha na linha das Almas, comandando a energia de ogum dentro da Calunga Pequena. Vibrando com Omulu, O Sr. Ogum Megê é o disciplinador das almas insubmissas. Está presente nos assuntos relativos a desmanche de magia. È colaborador de Iansã. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando com a Linha das Almas.

Quando se fala em linha das Almas, também se refere aqueles espíritos iluminados, que se preocupam com a cura dos males físicos e espirituais, junto aos pretos e pretas velhos.

Quando citamos a saudação ao Exu da Calunga pequena, ele será da grande falange de Seu Exu Caveira, onde estão outros exus e suas respectivas falanges: Exu João Caveiura, Tatá Caveira, Exu Caveira, Exu Caveirinha, Pomba gira Rosa Caveira, Pomba gira Rainha do cemitério, Exu Quebra Ossos. Alguns ainda citam Exu Pemba, Exu Brasa, Exu Carangola, Exu Pagão, Exu Arranca toco e Exu do Lodo ( também ligado à Nanã).

Os Exus Caveiras tratam da proteção direta dos encarnados, nos assuntos do dia a dia, daqueles que são filhos de Omulu. São extremamente rigorosos, não admitindo deslizes morais, pois daí se afastam ou castigam. Mas também protegem e acompanham seus filhos por todos os caminhos, quando eles trabalham na mediunidade, auxiliando no resgate das almas.

Os Exus Caveiras também estão sempre de guarda nas campas, impedindo o vampirismo e o roubo de energias que ainda possam existir nos recém desencarnados, para evitar o seu uso na magia negra e formas pensamentos materializadas que o poder das trevas usam para corromper e espalhar o mal. Sua luta é infindável, mas também eles são incansáveis.


CALUNGA GRANDE

Já na Calunga grande nós temos o mar imenso, domínio da Grande Mãe Senhora Iemanjá. Ali tomam conta os marinheiros, as caboclas do mar, e na praia os pretos velhos, ciganos, exus e pomba giras. À Iemanjá podemos pedir ajuda para solução de problemas que necessitem de urgente retorno, como exemplo; a cura para as doenças.

Também conhecida como Janaína e Inaê, está associada a Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes. Seus atributos são a maternidade, a abundância e a generosidade. Favorece os cuidados com os filhos e a vida familiar. Senhora das águas salgadas, ela protege contra os perigos do mar.

Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles : Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla Cabocla DA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.

Ali também está a força poderosa de Ogum. Na areia do mar está Ogum Beira mar e dentro da água está Ogum Sete Ondas. Eles atuam na ronda da Calunga grande e no reino de Iemanjá.

Temos na Calunga Grande uma enorme Falange de Exus Guardiões do Mar onde podemos destacar: Exu Maré, Exu Caveira do Mar, Pombo Gira da Praia, Maria Padilha da Calunga Grande, Exu Pirata, Exu da Praia etc, Guardiões e Protetores tomam conta desse que é ainda um grande mistério de Deus, o começo e o fim da vida. Salve os Guardiões do Mar, Saravá a todos os Exus e Pombo Giras da Calunga Grande! 

Devemos lembrar que o mar foi o cadinho de onde se produziu todas as primitivas formas de vida do planeta, assim como Iemanjá é a Grande Mãe, regendo todos os começos. Mas os pretos velhos consideram que o mar é a calunga grande pelo grande número de mortes que ocorreram, nos navios negreiros, nas lutas contra os piratas, nos combates no mar que levaram a tantos naufrágios. O fundo do mar é coalhado de histórias de pessoas que ali desencarnaram.

Na verdade o oceano é um grande mistério. Sabemos que possui profundos e desconhecidos abismos, onde se encontram muitas almas delinquentes prisioneiras, esperando o momento de sua regeneração, isoladas do mundo pela capacidade de destruição que ainda possuem. Há o livro do autor Ranieri, chamado “Aglon e os espíritos do mar”, que revela a existência de numerosos espíritos aprisionados no fundo do mar por suas faltas. Segundo Ranieri, o livro foi ditado pelo próprio Julio Verne, famoso autor apaixonado mesmo em vida pelas história do mar.

Também ali alguns acreditem que se encontrem as sereias. Atribuem as sereias a seres que nunca encarnaram e atuam como seres encantados como os elementais. São seres naturais, regidas por Yemanjá, Oxum, Oxumaré e Nanã.

Ainda há trabalhando junto à Mãe Iemanjá as crianças, como Mariazinha da Praia, Joãozinho da Praia, Juquinha, Pedrinho, Estrelinha, etc., chegam nos terreiros trabalhando intensamente, de seu jeito que parecem estar brincando, e permanecem à beira-mar, junto com os pretos velhos, fazendo a ronda contra entidades maléficas.

No livro “Entre o Céu e a Terra”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, este relata : “- O oceano é miraculoso reservatório de forças – elucidou Clarêncio, de maneira expressiva -; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso”.

Já no livro “Faz parte do Meu Show”, de Robson Pinheiro, encontramos várias referências do benefício que os recém-desencarnados recebem ao se aproximar das praias.

E no livro livro “Voltei”, também escrito por Francisco Cândido Xavier, a equipe responsável pelo trabalho de ajuda aos recém-desencarnados faz os primeiros atendimentos na praia.

Não há sombra de dúvida que sentimos revitalização e reposição de energias após um banho de mar, ou mesmo alguns momentos sentados em meditação e escutando o barulho característico das ondas batendo na praia. Cada umbandista deveria ao menos esporadicamente, ir à beira-mar, reverenciar à Mãe Iemanjá, pedindo a superação de momentos difíceis, Saúde, Força, Proteção, Paz.

Alex de Oxóssi



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30/04/2023

Kiumbas se passando por Guias de Umbanda

Muitos médiuns se questionam e me perguntam sobre a ação de kiumbas incorporando em médiuns e se passando por Pretos Velhos, Caboclos, Exus, ou qualquer Entidades de Luz. Muitas pessoas ficam preocupadas querendo saber como identificar esses espíritos de tão baixa vibração, mas de tão grande esperteza e conhecimento.
Muitos ficam apavorados com a possibilidade de frequentar um Terreiro onde há quiumbas incorporando nos médiuns, na Mãe/Pai Espiritual ou em algum consulente. Sim, falar de quiumba e imaginar que eles podem estar próximos, muito próximos, com certeza causa arrepio, medo, insegurança e muito desconforto.

Mas, o que fazer com essa possibilidade? O que fazer para não cair nas “mãos” desses espíritos tão maquiavélicos e destrutivos?

Penso que a melhor coisa é conhecer como eles agem, como manipulam as pessoas e as conversas. Aliás, essas manipulações muitas vezes são tão sutis, tão mascaradas de amor, preocupação, de ‘boa vontade’ que, se não tivermos capacidade de discernir e nosso senso moral extremamente bem estruturado somos levados por esses espíritos facilmente.

Com essa capacidade de discernir e de fazer valer a boa moral vem a necessidade de estudar e de confiar sempre desconfiando, ou seja, nada de fé cega, mesmo porque, a verdadeira Fé é aquela que se baseia no Saber, na coerência e no sentido lógico de “Fazer o Bem” SEMPRE.

E para ajudar nesse entendimento, transcrevo um texto muito bom sobre as ações de espíritos manipuladores, sobre a nossa real necessidade de discernir e de confiar desconfiando. O texto está no livro: “Mediunidade e Seus Problemas” de J.Edson Orphanake (2ª Ed. – Tríade Editorial), espero que gostem e que consigam perceber a importância de sair da inércia, a importância de Estudar, de buscar Conhecimento e de conquistar o Saber.

Confiar desconfiando…

Antes de sair a pastar, a cabra, fechando a porta, disse ao cabritinho:
– Cuidado, meu filho. O mundo anda cheio de perigos. Não abra a porta a ninguém antes de pedir a senha
– E qual é a senha, mamãe? – A senha é: “Para os quintos do inferno o lobo e toda a sua raça maldita”.
Decorou o cabritinho aquelas palavras e a cabra lá se foi, sossegada da vida.
Mas o lobo, que rondava por ali e ouvira a conversa, aproximou-se e bateu. E disfarçando a voz repetiu a senha.
O cabritinho correu a abrir, mas ao pôr a mão no ferrolho desconfiou.
E pediu:
– Mostre-me a pata branca, faça o favor…
Pata branca era coisa que o lobo não tinha e portanto não podia mostrar
E assim, de focinho comprido, desapontadíssimo, o lobo não teve remédio senão ir-se embora como veio, isto é, de papão vazio.
Desse modo salvou-se o cabritinho porque teve a boa ideia de confiar, desconfiando. Monteiro Lobato



Transcrevemos a fábula acima, comparando-a a certas manifestações nas quais médiuns ingênuos e ignorantes da parte mediúnica, muitas vezes deixam-se incorporar por espíritos levianos e inferiores, que passam por guias-protetores. O médium, desconhecendo o fato de poder ser enganado, dá passividade a um impostor disfarçado em caboclo, preto velho, baiano, marinheiro, etc. e com ele trabalha durante vários anos sem dar-se conta do logro. E tal fato leva infalivelmente o médium, a tenda e a Umbanda ao descrédito e até as consequências desagradáveis em ocorrências policiais, frustrando frequentadores e desprestigiando-nos perante a sociedade. Na maioria dos casos, a dissimulação vem da época do desenvolvimento mal orientado e segue vida afora. Naturalmente, embora caiba responsabilidade ao dirigente do centro, pode o médium estudar seu próprio guia, sem ele se ofender ou melindrar-se, porque sabe que no astral existem lobos com pele de cordeiro, sempre prontos a semearem confusão no seio espiritualista.

Conhece-se o caráter de uma entidade pelo seu modo de pensar, de proceder, de agir. Um espírito iluminado é simples, sério, honesto, compreensivo, prestativo e bondoso; enfim, dotado de virtudes e qualidades superiores; o espírito inferior, ao contrário, é aquele que apresenta imperfeições na personalidade: é hipócrita, falso, mentiroso, maldoso, sensual, orgulhoso, vaidoso, egoísta, ignorante; em suma, tem todos os defeitos possíveis ao ser humano. Logicamente, entre as duas classes há os intermediários: nem bons nem maus. Há os também levianos, zombeteiros, maliciosos, insensatos, brincalhões, como já explicamos antes.

Percebe-se-lhes o caráter através das comunicações: linguagem, cultura, coerência nas ações, sinceridade, benevolência. Os bons espíritos jamais se desmentem, não dão maus conselhos e exemplos, nem se orgulham, apresentando-se como autoridades, nobres, pessoas famosas, reis, guerreiros ou com outros títulos científicos, honoríficos e nobiliários. São modestos, tolerantes e, quando nos terreiros, jamais aconselham para o mal, não provocam discórdias, não se metem em intrigas, não falam mal de ninguém, não separam casais, não usam palavras de baixo calão ou expressões obscenas e pornográficas, não afastam rivais, não fazem gananciosos ganhar em jogos, não arranjam uniões ilícitas, não prometem o que não podem cumprir, não alardeiam falsa sabedoria, não se intrometem em fofocas, tratam a todos com a mesma cortesia e bondade; em resumo, são espíritos sérios, honestos e compreensivos, por isso superiores.

O espírito inferior e imperfeito gosta de se aparecer e, aproveitando a inexperiência e os defeitos do médium, incorpora-o e se apresenta como o caboclo “Tal” de grande força e poder ou o preto velho “Pai Fulano”, curandeiro excepcional e, se soluciona dois ou três probleminhas de consulentes, cura três ou quatro doentinhos entre centenas, através de autossugestão, no resto faz tremendas estripulias: dissemina a discórdia, mete-se em cochichos, alimenta a vaidade do próprio médium, promete o que não pode cumprir, faz prognósticos errados, aconselha a separação de casais, aponta amantes para esposos desconfiados, ridiculariza outros médiuns, repara defeitos nos outros; enfim, estende uma rede de inconveniências e maldades, que passa despercebida dos frequentadores, muitos dos quais temerosos, bajuladores ou subservientes não percebem o fundo falso das manifestações.

Você que é médium e suspeita de algo parecido com o exposto, observe o comportamento de seu “guia” e verifique-lhe o grau de progresso espiritual. Naturalmente, o guia deve ser superior ao médium em moralidade e conhecimento. Se ele se zangar, melindrar-se ou ficar magoado, continue desconfiando…

Retirado do livro “Mediunidade e Seus Problemas” de J.Edson Orphanake – 2ª Ed. – Tríade Editorial

Por fim, SALIENTO: questionar, perguntar, preocupar-se com as ações de quiumbas em médiuns de atendimento é salutar, porém muito mais importante, imprescindível e coerente é se preocupar consigo mesmo, é se questionar e se perguntar se você está sob a ação de quiumbas, agindo, vibrando e desejando como eles…
Procurar o lobo dentro de nós mesmo
É SEMPRE
a opção mais cuidadosa e inteligente
Afinal, a Lei da Afinidade existe e essa, É INCONTESTÁVEL!!!

Mônica Caraccio



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