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28/03/2017

O Umbandista é Quem dar o Exemplo!

O Umbandista é Quem dar o Exemplo!

Acredito que todos os umbandistas querem fazer algo especial pela Umbanda, fazer algo que a valorize e que mostre a toda sociedade o quanto a Umbanda é realizadora e divina, o quanto deve ser respeitada, e que não tem nada a ver com trabalhos feitos, milagres vendidos ou magias negras. Baseada nessa minha crença, penso continuamente como fazer isso, como proporcionar esse tipo de estímulo e de conduta aos umbandistas para que todos possam, de forma homogênea e clara, falar da Umbanda para uma sociedade já com idéias tão preestabelecidas.

Percebo inclusive que falar de Umbanda é algo difícil para muitos umbandistas, na maioria das vezes a fala contém uma incisiva conotação defensiva e justificada, é quase automático esclarecer o porquê da escolha dessa religião salientando sempre que na Umbanda não se faz matança e assim por diante. É fato que muitas vezes esperamos uma reação negativa ou irônica daquele que desconhece a Umbanda assim como todos seus fundamentos e poder de realização. Chego à conclusão que só existem duas formas de criar essa valorização religiosa tão necessária para a Umbanda: primeiro pelo EXEMPLO e segundo pelo SABER.

Isso mesmo! Acredito que um único exemplo vale mais do que mil palavras! Portanto se queremos mostrar que nossa religião é boa precisamos mostrar que somos bons. Se quisermos falar que a Umbanda é coerente temos que mostrar nossa coerência. Se quisermos que respeitem nossa religião temos que respeitar as outras religiões, afinal, a religião, entre tantas funções, tem também a de formar a moral e a índole de seus fiéis.

Acredito ser incoerente o médium umbandista dizer que a Umbanda não faz magia negra se seus pensamentos e atos desejam e fazem o mal ao próximo ou se seus desejos são tão importantes que estão acima de qualquer coisa e de qualquer pessoa. Não dá para o umbandista falar que a Umbanda não faz e não é milagre se o próprio “pede” continuamente soluções aos Guias Espirituais se isentando de qualquer responsabilidade. Pedir é Pedir em qualquer situação. Como dizer que a Umbanda não pratica matança se tanto lixo é jogado nas ruas, praias, matas e cachoeiras? Afinal lixo mata! Inclusive o ser humano.

Acredito também que o Saber é fundamental para qualquer coisa que se queira valorizar. Se não sabemos o que é a Umbanda como falar da Umbanda? Se não sabemos diferenciar um Guia de um Orixá, se não sabemos de nossas obrigações e deveres como médiuns umbandistas, se não sabemos responder as perguntas pertinentes sobre a nossa religião como querer que o outro compreenda-a?

Estudar é fundamental e dar exemplos é essencial para vivenciar plenamente a Umbanda sem medo e sem constrangimento. Também é importante seguir uma tradição religiosa, respeitar as hierarquias e a ancestralidade, afinal são pontos fundamentais de nossa Umbanda e devem ser compreendidos e praticados com valor e respeito. Pensar em Umbanda é pensar em disciplina e postura. É compreender que o médium é a peça mais importante para a manifestação da religião.

Portanto, a visão que as pessoas terão sobre a Umbanda será o reflexo das atitudes dos médiuns umbandistas, dentro e fora de uma gira de atendimento. Somos nós, médiuns umbandistas, que precisamos fazer algo diferente e significativo pela Umbanda. Somos nós que temos que dar exemplo de sua ação em nossa vida e somos nós que temos que responder as perguntas da sociedade, mesmo porque quando perguntarem algo sobre a Umbanda não poderemos incorporar o Preto Velho para dar a resposta em nosso lugar, não é mesmo?!?

Mônica Caraccio






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24/03/2017

Vencendo o Melindre

Texto esclarecedor! Uma pessoa melindrosa não consegue mesmo estar na umbanda e cremos que em lugar nenhum. Doentes da alma cuja carência rouba-lhes as oportunidades. Sejamos sempre solidários, mas nunca nos deixemos influenciar. (Blog Tulca)


VENCENDO O MELINDRE

Precisamos de muita cautela ao falarmos sobre melindre, pois, muitas vezes, esta palavra nos serve como pretexto para encobrir nossos desejos e atos egoísticos.

Uma pessoa melindrosa é aquela que se ofende e se magoa com facilidade. Aborrece- se com tudo e com todos, sem que haja grandes motivos para isto. Guarda ressentimento por longo tempo, pois enxerga maldade em todas as atitudes que contrariam seu modo de pensar ou agir. É incapaz de compreender, aceitar e perdoar as faltas dos seus semelhantes. Uma pessoa melindrosa não busca esclarecer os pontos obscuros de uma determinada situação, preferindo julgar-se injustiçada e incompreendida.

Melindrar-se significa perder ótimas oportunidades de crescimento e aprendizado pois, aquele que se melindra, não consegue distinguir o certo do errado, o que é bom do que é ruim. Se alguém não lhe cumprimenta, seu primeiro impulso é julgar esta pessoa antipática ou mal educada, sendo incapaz de pensar que ela, assim agiu, talvez por vergonha ou timidez. Se alguém lhe dirige uma palavra mais áspera, entristece-se e revolta-se, mas, em momento algum, procura identificar os motivos que levaram esta pessoa a agir desta forma.

Quando nos sentimos ofendidos ou ficamos magoados facilmente, aqueles que nos rodeiam afastam-se de nós, pois nunca sabem o que dizer ou o que fazer para nos agradar. Sabem que uma palavra mal colocada pode nos trazer grandes aborrecimentos. Passamos a ser um problema na vida daqueles que convivem conosco diariamente. Tornamo-nos pessoas amargas e, consequentemente, solitárias.

Mas, se por um lado, existem aqueles que se magoam com facilidade, também existem os que, “auxiliados pelo melindre”, ofendem facilmente. Impõem suas opiniões arbitrariamente, não aceitando pontos de vista diferentes dos seus; quando chamadas a orientar ou aconselhar, escolhem palavras duras e agressivas; não sabem ser compreensivas e amáveis com aqueles que lhes procuram.

Muitas vezes, agimos desta forma com nossos semelhantes, sem nos darmos conta deste nosso comportamento. E como estamos sempre acostumados a encontrar justificativas para todas nossas ações, denominamos melindrosas estas pessoas que, cansadas de nosso mal humor, decidem se afastar. Se não devemos mais sentirmo-nos melindrados, muito menos devemos ser os causadores das mágoas dos que nos rodeiam.

Para encerrar, lembremo-nos de que a melhor forma de vencermos nossos melindres, bem como de evitar ficarmos ofendidos, é sempre buscar uma justificativa para o comportamento de nossos semelhantes. Assim nos orienta Lourival Lopes em Gotas de Esperança:

“Se alguém o vê e não o cumprimenta, pense: ele não me conheceu. Se o conhece: ele não me viu. Se o viu: ele está distraído. Se virou o rosto: ele está com problemas. Se o tratou secamente: ele está infeliz. Se o tratou formalmente: ele deve ter suas razões. Se o ofendeu: ele está doente. A todos, indistintamente, deseje: Deus lhe dê a paz”.

Alexandre Ferreira





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22/03/2017

Por que os Desencarnados Procuram os Terreiros

Por que os Desencarnados Procuram os Terreiros


No plano invisível, Piraju chegou com Leonel e Martha. A atividade no astral já era intensa, com os Guias empenhados com a imantação do ambiente. Martha notou vários espíritos ali, muito embora o centro estivesse praticamente vazio de pessoas encarnadas.

-Quem são esses espíritos? - indagou ela curiosa, referindo-se a uma porção de criaturas nitidamente pouco evoluídas.

- São almas necessitadas de auxílio - esclareceu Piraju. - Vê como se acomodam no fundo do salão? Estão aguardando a chegada de Eleonora e Sérgio, para ouvir-lhes a palestra e ganharem algum conhecimento.

- Mas por quê? No nosso mundo não há espíritos sábios o suficiente para ensinar-lhes?

- Muitos desencarnados se recusam a frequentar reuniões no mundo astral. Sentem-se mal e, às vezes, intimidados com a presença de espíritos mais iluminados. Todavia, um lugar como este, onde a vibração, apesar de elevada, está ainda ligada à matéria, faz com que eles se sintam mais à vontade. É a presença dos encarnados, sobretudo, que lhes traz a sensação de familiaridade, pois vários desses espíritos encontram-se ainda afinizados com a vida física que, muito a contragosto, tiveram que deixar.

Trecho do livro "Jurema das Matas" / Leonel - Mônica de Castro





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16/03/2017

Cura Espiritual


A Umbanda é uma religião tão Simples e ao mesmo tempo tão Realizadora que chega a ser um privilégio fazer parte dessa realidade espiritual. Aliás, dentro de sua inerente simplicidade encontramos a complexidade da reforma íntima, da evolução espiritual e da ação da espiritualidade em nossas vidas. Encontramos a importância do Saber, do raciocínio lógico e do amor devocional e incondicional.

A Umbanda instrui, cura, alimenta, responde, purifica, alivia, facilita, concede, ameniza, soluciona, proporciona, inspira, retira, tira, dá, encanta, realiza, encaminha, paralisa, auxilia… Enfim, a Umbanda é UMBANDA, complexa e simples, poderosa e divina, realizadora e transformadora, e que precisamos conhecê-la em sua essência e grandeza.

Uma das coisas que mais me chama atenção e me impressiona na Umbanda é sua capacidade de Curar.

Sabemos que, tanto na Umbanda como no kardecismo, existem Trabalhos Espirituais de Cura, que na maioria das vezes, acontecem com a imposição de mãos projetando uma energia cósmica concentrada extremamente potente ou pela ação de espíritos especialistas em cura que realizam cirurgias espirituais com ou sem cortes. Sabemos também, que normalmente esses trabalhos acontecem em Giras ou Reuniões pré-determinadas com toda uma estrutura energética – espiritual pré-estabelecida e com uma corrente mediúnica específica.

No entanto, quebrar essa concepção de cura já conhecida por nós e até já estabelecida a nós e pensar em CURA com várias possibilidades, como restabelecimento, tratamento, solução, regeneração, como um processo e como uma sequência de ações diárias e consequentemente uma Cura de ‘dentro para fora’, de ‘baixo para cima’, de forma ‘simples’ mas ao mesmo tempo ‘complexa’ e que necessita do conhecimento, da ação direta e do total domínio do médium, é coisa que só a Umbanda com médiuns altamente capacitados consegue Realizar.

É pensar numa Cura que acontece e vai “Além”.

É ser um médium, independente de qualquer cargo, posição, função ou dom, capaz de Curar pela sua “simples” capacidade de Dar atrelado à complexidade do Saber.

Aos médiuns interessados em adquirir essa bela capacidade de “Curar Além” saibam que não é tão difícil assim, vocês terão que estar, em primeiro lugar, predisposto a fazer o Bem sem olhar a quem.

Depois deverão extinguir qualquer preconceito moral e espiritual, eliminar qualquer tipo de julgamento e estarem em boas condições emocionais, energéticas, físicas e espirituais.

Deverão compreender e ter o mínimo de capacidade mediúnica, saber acoplar e desacoplar sem criar cordões, saber como acontece uma incorporação, como acontece a absorção do ectoplasma (Prana) e permitir a importante e fundamental “Passagem”.

Deverão entender a realidade espiritual umbandista e alguns de seus elementos energéticos naturais como símbolos, toalha branca, vela, fogo, água, pemba, entre outros. Deverão conhecer os Orixás como Força Realizadora e algumas de suas firmezas para sustentá-los neste trabalho tão grandioso e ainda reconhecer como age e atua o Baixo Astral em nossas vidas.

Percebam que trabalho magnífico, sério, complexo, mas que não deixa de ser extremamente simples.

É um trabalho de Cura que chega a emocionar pela extensão de sua ação e pelas dezenas de encaminhamentos que são realizados em questões de minutos.

Quem já participou desse tipo de trabalho ou os terreiros que realizam esse tipo de Cura sabem a benção e o privilégio que possuem. Sabem que faz o corpo arrepiar, que faz as lágrimas escorrerem e que faz o espírito e toda a espiritualidade superior agradecer.

Sei também que parece trabalhoso, mas não é!

“Apenas” necessita de muito estudo, de disciplina, de bom senso, de amor, de discernimento, de FÉ, CRENÇA e REZA! Ou seja, necessita “simplesmente” daquilo que a Umbanda já necessita, não é mesmo?

Portanto, não é surpresa! Não é novidade!

Portanto, é Divino e vale a pena!

Vamos estudar, pessoal, vamos buscar mais conhecimentos, vamos ir Além, vamos fazer uma Umbanda Realizadora e vamos fazer o Bem sem olhar a quem.

Tenho certeza que atitudes como essas proporcionam grandes mudanças em nossas vidas aqui, agora, DEPOIS e ALÉM.

Mônica Caraccio





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01/03/2017

Quaresma: Quando Abrem os Portões do Umbral

Quaresma: Quando Abrem os Portões do Umbral

A Quaresma é um período que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, neste período os católicos realizam a preparação para a Páscoa.

Ao contrário do que muitos pensam, a quaresma não é uma data importante apenas para a Igreja Católica. Outras comunidades Cristãs, como: Calvinistas, Luteranas, Anglicanas, Ortodoxas, também a adotam, conforme seus preceitos.

Curiosamente, não se trata apenas de um período de purgação espiritual simbolizado nos 40 dias em que Jesus passou no desertou ou Moisés no monte Sinai. Trata-se de um período com fortes implicações espirituais, cuja tradição remonta, pelo menos, 1600 anos.

Asseguram-nos os espíritos que, neste período, há uma profunda agitação na atmosfera Umbralina, o que faz com que muitos espíritos consigam vir à superfície da Terra com muita facilidade.

Embora existam espíritos responsáveis por vigiar os “canais de saída”, nesse período, a agitação é tão grande que, mesmo eles, não conseguem impedir a passagem dessas entidades. É quando uma imensa quantidade de espíritos sofredores e perturbadores ganham livre acesso ao mundo dos homens.

O que se passa, então, é um verdadeiro caos: cada um segue por conta do seu interesse. Alguns, viciados, correrão para saciarem-se; outros, perturbados, buscarão seus familiares; alguns, vingativos, o que tanto anseiam e por aí vai.

Com tantas entidades perturbadoras perambulando livremente, a chance de cairmos em sentimentos nocivos que nos farão mal é muito grande. Desavenças são acirradas. Vinganças são alimentadas. Ódios são cultivados. É preciso ter muita firmeza de cabeça.

Nesse período, mais do que qualquer outro do ano, temos que ter cuidado redobrado com nossos pensamentos e sentimentos, pois com imensa facilidade, poderemos ser alvo das investidas inferiores. Orai e Vigiai, em dobro… Em triplo!

É provável, contudo, que a maior parte das pessoas não perceba todo esse perigo. Entretanto, os médiuns percebem, com facilidade.

As próximas três quaresmas serão intensamente mais fortes que as anteriores. São os momentos finais, agônicos, de uma sociedade, encarnada e desencarnada, prestes a se renovar ou se atrasar, conforme as escolhas feitas.

***

Muitas casas de Umbanda fecham as portas, com receio das perturbações que essas entidades causam. Entretanto, a recomendação é justamente inversa. Este é um período de intenso trabalho, de redobrada caridade e auxílio aos encarnados e desencarnados. Nenhuma casa deve fechar as portas.

Vamos todos concentrar nossos esforços no bem, na caridade, no amor ao próximo. Refugiarmos na oração e na vigília constante de nossos pensamentos e atos e nada teremos a temer.

A.D.






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13/02/2017

Livro: Umbanda - O Caminho das Pedras

Livro: Umbanda - O Caminho das Pedras

De autoria de Ademir Barbosa Junior - o mesmo autor de O Livro Essencial de Umbanda - esta obra romanceada trata dos diversos problemas que podem afetar um terreiro de Umbanda, seu dirigentes e médiuns.

Miguel, um sacerdote umbandista, é convidado por seu mentor para acompanhá-lo em desdobramento durante o sono físico a fim de observar situações reais pelas quais passam irmãos de fé que se desequilibram e se afastam de suas missões. Além disso, Miguel irá participar de palestras e conferências no mundo astral a fim de depurar-se como dirigente e líder do movimento umbandista.

O livro é composto de pequenas histórias narradas por Miguel em suas incursões de estudo no mundo espiritual.

Cada narrativa figura como uma pedra no árduo caminho do aprendizado pela dor. Na verdade, o caminho das pedras é o da Lei Divina, sendo cada pedra supervisionada por Pai Xangô. cabe ao indivíduo aprender ou não com as lições que as pedras lhe oferecem. (pg 13)

Trata-se de um livro muito interessante, pois na literatura umbandista ainda é muito raro encontrarmos obras romanceadas, que apresentam a contraparte astral dos trabalhos espirituais.

Iremos conhecer a seguintes histórias:

  • uma mãe de santo que foi traída pelo marido, ogã de seu terreiro e abandonou sua missão;
  • um jovem médium preso a dependência de filmes pornográficos pela internet; 
  • três médiuns dependentes do álcool e suas consequências;
  • giras denominadas de pseudo-esquerda;
  • o caso de uma cambona que fofocava demais;
  • provações e testes de fé para uma futura dirigente;
  • uma irmã que resolve escrever sobre as Iabás e é refutada tanto por umbandistas quanto por candomblecistas
  • e, ao final, Miguel irá assistir uma palestra com o Mestre Zé Pelintra;

Nestes relatos, o autor apresenta um pouco da atuação de Caboclos, Pretos Velhos e Guardiões em nossas vidas, sempre tentando nos ensinar algo e nos proteger de nós mesmos.

O livro possui 140 páginas, com linguagem simples e agradável.

Ademir Barbosa Junior (Dermes) é mestre em Literatura pela USP, Pai Pequeno da Tenda de Umbanda Iansã Matamba e Caboclo Jiboia, terapeuta holístico e mestre em Reiki. Possui diversos livros publicados sobre Umbanda e terapia holística.

Trecho:

Com um sorriso e outro leve toque, meu Mentor fechou a tela etérea.
- Bom trabalho, Miguel. Devagarinho e apesar de tantos séculos de desregramento de ambos os lados, isto é, por parte dos que apresentam o corpo humano como algo pecaminoso e dos que insistem no esgotamento de todas as suas energias por meio de toda sorte de satisfações inconsciente e desequilibrada (...)
- E não apenas da questão sexual, mas em todas as outras, a internet, por exemplo, pode exaurir forças e infelizmente afastar as pessoas dos relacionamentos mais diversos como família, amigos, vizinhos, e etc. (...)
Sorri, com o pensamento em tantos amigos e filhos que vivem com o celular á mão, conectados sabe-se lá com que urgência, inclusive em aberturas de giras.


Blog do Livro Espírita




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09/02/2017

Minha Religião? Eu sou Umbandista!

Minha Religião? Eu sou Umbandista!

Muitas pessoas confundem tudo onde acontece a incorporação como sendo Umbanda. Existe muito terreiro de pura feitiçaria comandado pelo baixo astral; lugares onde se cobra pelo trabalho realizado; casas onde são feitas amarrações, demandas e magias negativas; locais que prometem milagres e comercializam a fé alheia … e para tudo isso é usado o nome da Umbanda! Por esse motivo o povo umbandista é discriminado, ironizado e ridicularizado. Somos julgados e analisados a todo momento pois as pessoas nos olham com medo, insegurança e desconfiança já imaginando “o perigo” que será a convivência com um umbandista.

Tais fatos nos levam, muitas vezes, a negar a Umbanda, afinal, ser “espírita” ou católico é mais fácil e não causa tantos arrepios. Médiuns com grande capacidade espiritual costumam fugir dos centros umbandistas ou quando assumem sua religiosidade dentro da Umbanda enfrentam o medo do novo, a contrariedade da família e ainda precisam estar todo tempo atentos aos ataques do baixo astral que não quer, entre outros motivos, a evolução espiritual do médium.

Precisamos mudar essa imagem negativa da Umbanda e para isso temos todos que ter sempre em mente que a Umbanda é uma religião que prega as mesmas verdades e busca a mesma paz de espírito que todas as outras religiões. Umbanda é reforma íntima, respeito, dedicação, disciplina e superação. Umbanda é pureza, simplicidade, força, é a conscientização sobre o Bem e o Mal. Umbanda não é milagre, mas merecimento. É estudo e consciência e não comodismo ou achismo. É respeito à natureza, pois Umbanda é natureza. Umbanda é fé, amor, conhecimento, justiça, lei, evolução, geração e a prática da caridade em todas as formas. É a conscientização de que cada pessoa é responsável por suas atitudes, que o ato cometido sempre gera uma reação resultando em um Bem ou um Mal tanto para quem pratica como para quem recebe. Umbanda é a consciência de que o sentido da vida é a busca da perfeição espiritual e material e de que o melhor caminho para alcançarmos essa perfeição é a prática de boas atitudes ao próximo.

Ser umbandista é para poucos, é para os fortes e determinados!

Eu me orgulho de ser umbandista e bato no peito com toda a convicção, amor e respeito pois sou filha de Orixá e Eles estão em mim assim como eu estou Neles.

Axé a todos os umbandistas que assumem, amam e respeitam nossa bela religião e os Sagrados Orixás!

Mônica Caraccio




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