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29/09/2014

Sua Conduta com as Entidades

Sua Conduta com as Entidades

O médium deve ter em mente que na Aruanda todos são iguais e se existe diferença de grau de uma entidade para outra, é porque as que têm função de chefia são as que mais trabalham e que menos falam ... Isso significa que nenhum médium de Umbanda de verdade deve sequer pensar que sua Entidade é melhor que a de seu irmão, ou que seu “Caboclo” é mais forte, que seu “Companheiro(a)” é o mais bravo, o mais valente, etc... No astral cada um tem sua função e cada um é responsável por ela, tendo de responder por seus erros e acertos. As Entidades de Aruanda preferem que seus filhos falem pouco e trabalhem muito pelo próximo.

Não existe necessidade de “chamar” seu Guia ou Protetor a toda hora e em qualquer lugar, principalmente evite ficar comentando sobre mediunidade em bares ou na rua. As coisas do espiritual devem ser discutidas na paz e na tranquilidade e nunca na balbúrdia ou entre pessoas que destoam completamente do assunto.

Nunca fale mentiras ou cometa erros em nome de seus Mentores. Isto quer dizer que nenhuma Entidade de Umbanda acoberta isto ou aquilo de seus médiuns.

Procure não incorporar em outros locais que não o terreiro. Não é em todo lugar que nossos Mentores baixam, pois nem todo lugar é sagrado. Existem locais pesadíssimos, sem a mínima condição vibratória de atuação.

Nunca desobedeça as ordens de sua Entidade e mais importante: nunca queira fazer o que você acha que ela faria. Espere sua orientação. Por exemplo: não ponha no pescoço um monte de guias achando que seu mentor parecerá mais forte aos olhos do consulente ou dos outros irmãos. A verdadeira força está em ser humilde, honesto. Tenha certeza que você sentirá seu Mentor com mais intensidade.

Autor desconhecido









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18/09/2014

Doutrina de Umbanda

A doutrina de Umbanda
DOUTRINA DE UMBANDA, AINDA É PRECISO MUITA PERSEVERANÇA

Hoje encontramos 108 anos depois da fundação da Umbanda no Brasil com o advento do Sr. Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma vasta gama de “escolas do espírito” dentro de terreiros, preocupadas mais com o preparo do médium neófito de Umbanda do que propriamente com o fenômeno mediúnico da incorporação umbandista.


Isso a nosso ver é algo extremamente positivo, pois bem sabemos o quanto o preparo faz a diferença e gera “excelência” no atendimento de terreiro, mas principalmente no lado moral e na disciplina do médium.

Hoje não “se bate mais cabeça”, por que todos batem, não se enche a cara de cachaça no trabalho de terreiro ou quem sabe alimentam espíritos viciados no tabaco. Com os estudos, as práticas pautadas no bom senso e o amadurecimento da mediunidade, se pode compreender a dinâmica energética que estes elementos adquirem dentro do terreiro.
O médium não mais olha o elemento e não sabe como o mesmo age em sua contraparte etérea. 

Hoje temos os estudos das pedras, benzimentos, ervas, fogo e fundamentos sagrados da Umbanda que deixam o amadurecimento magista em cada médium e claro a segurança de se saber o que e com o que se esta mexendo.


No desenvolvimento mediúnico, abandona-se o velho giro e entra o estudo e o desenvolvimento da doutrina mediúnica de Umbanda, onde a casa através de sacerdotes responsáveis preparam os iniciantes da jornada da vida, dentro da caridade de Umbanda.


Ainda encontraremos hoje às escolas de ensino a distância conhecidas como EAD’s. Seu compromisso é levar ensino de boa qualidade às regiões onde o mesma não chega ou nem exista. 

E mediante este cenário vamos vendo se realizar o “MANIFESTAR DO ESPÍRITO PARA A CARIDADE” anunciado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois sabemos que para “manifestar”, antes é preciso “preparar”.


Mas, ainda existem dirigentes que movidos por uma onda de orgulho, vaidade e manipulação, proíbem seus médiuns de aprenderem, pesquisarem sobre a fé que professam, e o pior, dentro da própria casa que dirigem em momento algum usam o espaço para preparar ensinando o estudo da doutrina de Umbanda.


- Manipulação do medo
- Ameaças constantes
- Especulação financeira
- Visão da ignorância


Estes são alguns dos atributos que encontramos com os manipuladores da fé e do bom senso vestindo o brando e usando a “carteirada” de pai, mãe, dirigente, zelador de terreiro para se sobreporem ao médium que procura o estudo.


E quando o médium mostra “ousadia” e procura estudo o que julgamos totalmente normal, simplesmente são afastados de suas atividades na casa.


Acreditamos que aqueles que desta maneira procedem com a responsabilidade da direção de um terreiro manipulando, pregando a doutrina do medo e afastando o médium interessado somente em aprender, estão caídos em um poço de orgulho, arrogância, maldade e principalmente desrespeito com as leis de Umbanda.


Segundo o próprio Caboclo das Sete Encruzilhadas: “TODAS AS ENTIDADES SERÃO OUVIDAS, E NÓS APRENDEREMOS COM AQUELES ESPÍRITOS QUE SOUBEREM MAIS E ENSINAREMOS ÀQUELES QUE SOUBEREM MENOS E A NENHUM VIRAREMOS AS COSTAS E NEM DIREMOS NÃO, POIS ESTA É A VONTADE DO PAI”


Se nem aos espíritos se daria as costas e se negaria o aprendizado, perguntamos: Por que isso é feito com os médiuns?
Simples, por que existem pessoas que não amam a Umbanda, vivem do ego e nele vão sucumbir dentro de suas próprias ilusões.


É preciso compreender-se que os tempos são outros, que a própria espiritualidade trabalha em prol do crescimento e não do atraso da humanidade.


A casa que renega e pune o médium que hoje procura ensino, cai dentro de outro preceito agora ditado pelo Mestre Jesus “” Tudo o que a sua mão encontrar para fazer, faça-o com todo o seu coração. ”
O Dirigente que se nega a fazer a parte doutrinária dentro de sua casa, quebra este grande preceito e sua paga é a cobrança de sua própria consciência perante aos Orixás.


É hora de mudanças na mediunidade da Umbanda.
É preciso perseverar.

Com um abraço fraterno

Géro Maita

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15/09/2014

Como Saber se Sou Médium

Como Saber se Sou Médium


Médium é uma palavra neutra e serve para os dois gêneros. É de origem latina e significa medianeiro, o que está no meio. O médium serve de intermediário entre o mundo físico e o espiritual. 


Deste modo podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que todos nós somos médiuns, pois durante nossas vidas teremos alguns sintomas e que sabemos que não são de ordem física. Afinal quem é que nunca viu um vulto diferente, um assovio diferente, algumas pancadas, arrastamento de chinelos, vozes, pesadelos, sonhos, premonições, etc, etc. Só não podemos afirmar que somos médiuns ostensivos, aquele que tem contato com os espíritos. Que sinais são apresentados e que podemos saber que a pessoa é um médium ostensivo?

Nenhum sinal físico existe que possa dizer que esta ou aquela pessoa é um médium ostensivo. Ninguém veio marcado para isto. É um dom natural que vem com a pessoa, pela escolha que esta pessoa fez na espiritualidade.

Alguns sintomas indicam que a pessoa pode ter mediunidade. Os mais comuns são: suor excessivo nas mãos e axilas, maçãs do rosto muito vermelhas e quentes, as orelhas ardem, depressão psíquica e instabilidade emocional, melancolia, distúrbios de sono, ou em excesso, ou insônia; perda do equilíbrio do corpo, sensação de desmaio iminente, súbita aceleração dos batimentos cardíacos(taquicardia), fobia e medo de quase tudo, sensação de insegurança. Mas tudo isso vai se estabilizando e desaparecendo conforme o médium canaliza de forma mais adequada suas faculdades psíquicas com muito estudo, trabalho e disciplina.

Outros sinais podem surgir como: sensação de presenças invisíveis; sono profundo demais, desmaios e síncopes inexplicáveis; sensações ou idéias estranhas, mudanças repentinas de humor, crises de choro; Ballonement (sensação de inchar, dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado do desdobramento perispiritual; adormecimento ou formigamento nos braços e pernas; arrepios como os de frio, tremores, calor, palpitações.

Uma das tarefas mais complexas para o médium novato é conseguir discernir as influências que atuam em sua psiquê. Não se questiona mais o fato de que o ser humano sofre interferências de todos os elementos que compõem o universo, e isso inclui as formas pensamento de outros seres. De uma maneira ou de outra, todos os seres humanos são, em maior ou menor grau de intensidade, médiuns por natureza. Às vezes, a pessoa escreve uma mensagem e não sabe se veio dela mesmo, de seu mentor ou de outro espírito. Não tem certeza se foi inspiração ou psicografia. Às vezes pode até alterar o texto que está recebendo de um espírito.

Algumas vezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento, perturbação e desequilíbrio. Se a pessoa se perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrio emocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob a ação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus. A pessoa que possui tais problemas precisa ser ajudada até se equilibrar psiquicamente através de passes, vibrações, esclarecimentos doutrinários. Também deve fazer uma consulta médica. Só depois, bem mais tarde, ir para uma mesa mediúnica.

Para o desenvolvimento mediúnico, somente deve ser encaminhado quem esteja equilibrado e doutrinariamente esclarecido e conscientizado.

A mediunidade ostensiva pode ser percebida quando:
a)houver comprovada vidência ou audição no plano espiritual;
b)se dá o transe psicofônico (falante ) ou psicográfico (escrevente);
c)há produção de efeitos físicos – sonoros, luminosos, deslocação de objetos, desdobramentos, etc.

Mas na verdade, nenhum destes fenômenos, podem dizer claramente que a pessoa pode ser um médium ostensivo. Como descobrir então? Somente com o estudo e a prática da mediunidade. Por este motivo temos os desenvolvimentos mediúnicos em quase todos os centros espíritas. Como se caracteriza esse desenvolvimento? Pelo estudo das obras de Kardec e outras similares e da prática. A pessoa deve ir praticando as diversas modalidades de mediunidade: Psicofonia, psicografia, vidência, transporte, desdobramentos, sempre acompanhado de pessoas experientes nestas áreas. A pessoa pode desenvolver uma destas modalidades com facilidade, algumas, apenas pequenos vestígios de uma ou de outra e outras pessoas nada conseguem. Seu trabalho ficará perdido? Claro que não. Ele não imagina a ajuda que deu aos espíritos inferiores que vieram receber as energias de que precisam para se melhorar.

Ser médium é fazer a maior das caridades: a pessoa está doando seu próprio corpo em auxilio de muitos necessitados.

Blog Espírita


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12/09/2014

Setembro Mês dos Ibejis de Umbanda



Erês na umbanda

Nuvens abrindo-se qual cortinas de um palco, tocadas pelo vento, deixam transparecer o céu azul, nos mostrando uma encantadora cena: árvores como se fossem de um jardim do Paraíso, repletas de flores coloridas que o engalanam de festiva e feliz natureza.

Vê-se crianças alegres que brincam, cantam, pulam. Mais adiante, no lago de águas límpidas, navegam cisnes brancos que as mesmas conduzem, por rédeas doiradas, leves como suas plumas.

Em grupos diversos, espalham-se pelo jardim, umas a colherem flores, fazendo grinaldas para seus cabelos, ornamentando suas cabecinhas, louras e morenas.

Outras, porém, de pétalas de rosas, cobrem o caminho aonde deverá passar, mais tarde, o Anjo Protetor, que numa visita diária, faz solene sua chegada.

Espalha bondade, ternura, dando confiança e amor; é o regente de todas elas. Por entre alas formadas com disciplina, segue um menino oriental, vestido de prata e azul turquesa, que de seu turíbulo, faz sair fumaça de perfumes enebriantes, elevando-se ao alto numa consagração. Logo a seguir, de par em par, meninos e meninas, a todos com água divina, asperge.

É nesta solenidade, de encantadora paz, que o céu torna-se róseo, dando ao crepúsculo o nome da “Hora da Ibeijada”.

Mais tarde, porém, no fim dessa cena, fecha-se o palco com a cortina negra da noite, bordada de estrelas representativas, cuja a Via Láctea simboliza as Crianças do Astral.

Autoria desconhecida



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07/09/2014

Desafios de um Dirigente



Na assistência, cinquenta ou cem pessoas aguardando atendimento, não faz tanta diferença para quem está ali prestando a caridade. Fora o tempo que inevitavelmente vai alongar-se nesse propósito, a energia gasta sempre é reposta pela bondade divina. Quanto ao cansaço físico, nada que um bom banho, um alimento saudável e uma noite de sono não possam refazer. Os consulentes que vem com suas cargas, seus acompanhamentos espirituais e seus problemas e que buscam ali no terreiro o conforto ou até a suposta solução, não são o real desafio para o dirigente umbandista.

O verdadeiro desafio para o exercício dessa tarefa é a administração da Casa e da corrente mediúnica, por menor que ambas possam ser. As dificuldades materiais de manutenção e conservação de um ambiente saudável e acolhedor se misturam a de manter os médiuns unidos, sob o mesmo propósito com todas as diferenças de personalidades que inevitavelmente existem entre eles. Sem contar que ali estão "filhos" espirituais sob sua responsabilidade.

Que dizer então quando nos vem médiuns com deficiências físicas que dificultam ainda mais o trato e desenvolvimento de sua mediunidade? Isentar-se de recebe-los e assim não permitir que cumpram sua tarefa mediúnica? Aceitar o desafio sob o risco de não termos a sabedoria suficiente para realmente ajuda-los?

A nossa vida , no geral é um eterno desafio e tornar-se um dirigente umbandista é um dos maiores que conhecemos, visto que além da responsabilidade com os dois mundos temos ainda nossa consciência em débito com o passado delituoso.

Médiuns saudáveis e perfeitos nos dão a liberdade de ensinar e cobrar atitudes dentro da corrente. Mas o que dizer quando o dirigente espiritual de nossa Casa, nos incumbe de colocar para desenvolvimento na corrente, médiuns que possuem deficiências físicas mas que precisam dessa ajuda?

Seus históricos: - Um deles, depois de formado em odontologia e já exercendo a função, após uma cirurgia cerebral pra retirada de um tumor, restou sequelas que dificultam seu andar e equilíbrio, além de ter perdido o movimento da mão esquerda. O outro descobriu problema renal ainda muito jovem e após dois transplantes de rim com rejeição, sobreviveu ao terceiro, mas perdeu a audição tornando a comunicação muito difícil.

Ambos esforçados em ajudar, se doam incondicionalmente e por vezes, de maneira mais atuante que os outros médiuns, auxiliando na energia das giras. São irradiados pelos seus guias e tem uma percepção do mundo espiritual muito confiável. Mas é inevitável a dificuldade que nos assalta, desde fazer-se entender por um deles até a falta de agilidade do outro. Fora isso, tem a história da inclusão. É importante que estejamos sempre atentos para que não se sejam diferenciados dos demais e também que possam sentir-se úteis.

Em dado momento, ambos já tentaram se afastar, pela dificuldade que a tarefa lhes impunha. Novamente entregamos nas mãos de Deus e eles acabaram voltando e ficando. Deduzimos então: - São nossos filhos mesmo! E agora, pródigos!

Sabemos que, como nós, existe um sem número de terreiros cujos dirigentes passam por dificuldades semelhantes, quando não maiores ainda, em relação à corrente mediúnica. Problemas que lhes tiram o sono e exigem horas de reflexão. Diante disso nos resta acreditar naquilo que os bondosos guias sempre repetem: - a cruz nunca terá o peso maior do que as costas possam suportar.
Além de que, são lições cujo aprendizado nos conduz à evolução.

Leni - TUVA




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18/08/2014

Comentário do texto "A Beneficência"

Comentário do texto "A Beneficência"




EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO 

Cap. XIII - Ítem 11 Tema: A Beneficência



"A Beneficência"

Já ouvimos falar que as pessoas normalmente procuram a religião pelo amor ou pela dor. Pela nossa experiência, observamos que muito mais pela dor. Em todas as religiões normalmente as pessoas procuram um lenitivo para as suas aflições, procuram no exterior, no movimento que vem de fora para dentro de si próprios. A começar por Deus, os espíritos e todos os santos que são os responsáveis para resolver o seu problema, afinal, elas fazem orações todas as noites antes de adormecer, vão à missa todos os domingos, fazem promessas para todos os santos, muitas vezes fazem penitências as mais dolorosas, recebem o espírito santo, vão ao terreiro para "retirar o encosto", fazem as oferendas aos Orixás certinhas, então é só esperar...

Meus irmãos, a religião não é um "balcão de negócios", ela existe para dar o conforto na hora da dor e para nos ensinar a progredir na nossa caminhada evolutiva. 

De tanto procurar do lado de fora a resolução dos seus problemas, muitos não percebem que é muito simples viver em paz e feliz. Como ensina a oração de São Francisco: "(...) é dando que se recebe (...)"! Simples assim!

O Evangelho quando nos traz a luz através das virtudes ensinadas por Jesus, mostra que a beneficência é mais um caminho para desenvolver o amor pelo próximo e obedecer aos primeiros mandamentos: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo."

E completa:

"E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios." (Marcos 12:33)

Enfim, a religião verdadeira é a que pratica a beneficência em toda a sua plenitude.

Saravá aos nossos queridos Guias de Umbanda, especialmente aos nossos Pretos Velhos, que nos ensinam a prática do Bem para vivermos melhor a cada dia.

Ednay Melo





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10/08/2014

Comentário do texto "A Lei do Amor"


A lei do amor


EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO 
Cap. XI - Ítens 8,9,10 Tema: A Lei do Amor


Comentário do texto "A Lei do Amor":

O amor que nos anuncia o Evangelho é o amor incondicional. Somos ainda espíritos imperfeitos, daí a dificuldade de por em prática este sentimento divino em toda a sua essência. Quem de nós nos sensibilizamos com a dor do outro, mas se fosse com um ente querido, familiar e que nos seja próximo, daríamos até a nossa própria vida para socorrê-lo? Este é um exemplo grosseiro, mas que ilustra o quanto somos egoístas em se tratando da grande família humana. Temos a tendência de nos fecharmos em grupos sociais e religiosos, e o que vai além deste limite simplesmente não nos interessa. Atualmente, os nossos irmãos do Oriente Médio sofrem o desespero de perderem a própria existência e a dos seus entes queridos em uma guerra desmedida, e quantos de nós nos unimos em prece para socorrê-los? Reflitam, se esta guerra fosse no nosso País, talvez a nossa prece fosse muito mais fervorosa...

Este amor egoísta também podemos observar em nosso próprio meio, entre familiares, casais, comunidades sociais e religiosas e o ciúme é o principal sintoma da nossa imaturidade diante da Lei do Amor.

Amar é, antes de tudo, renunciar. Esta verdade está grandiosamente ilustrada no livro "Renúncia" de Chico Xavier, quando Alcione nega as esferas elevadas que conquistou por merecimento, para rebaixar-se às esferas do plano inferior a fim de socorrer o seu ente amado.

O amor fraterno, incondicional, foi o amor Que Jesus veio nos ensinar quando encarnado na terra, esqueceu plenamente de si mesmo, sofreu mais do que qualquer um de nós sem dever e sem ter nada para resgatar, sem nenhuma culpa, apenas por amor à humanidade. 

Ednay Melo

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