Decretou, então, que todos os Orixás viessem a sua presença urgente.
- "O que faremos para que a harmonia, a paz, o amor, a fé sejam novamente morada nos corações de todo mundo?"
Cada Orixá deu uma ideia magnânima, eu faço isso, eu faço aquilo, todas de impossível realização, e assim ficaram horas e horas discutindo, cada um falando que a sua ideia era melhor do que a do outro, que o seu poder era maior e assim o tempo foi passando...
De repente, a reunião foi interrompida por algazarras, gritos e risadas, acabavam de chegar várias divindades mágicas, todas regidas por algum dos Orixás presentes, os Erês.
E foram logo dando a sua ideia:
- "Pai Olorum, que tal montarmos uma árvore de Natal? Com vários presentes, brinquedos, doces, todos ficariam muito felizes..."
Olorum pensou, pensou...
Olorum pensou, pensou...
- "É, essas crianças têm muita sabedoria mesmo, vamos enfeitar o Natal da humanidade, esta é uma ótima ideia."
O alvoroço voltou a predominar, os Orixás não concordavam, e indagavam entre si.
- "Imaginem os seres humanos não sabem mais qual é o motivo da comemoração do dia 25 de dezembro, Papai Noel, então, nem se fala, árvore de Natal... todos riam muito..."
Mas Olorum não se intimidou, e logo decretou que Oxóssi fosse buscar, em suas matas, o mais lindo Pinheiro Natalino que encontrasse. Xangô muito desconfiado foi junto, usaria seus machados se fosse preciso. E assim foi feito.
Enfeitaram o pinheiro com laços, bolas coloridas, as mais lindas que já se viu. Fios de ouro, prata, diamantes... A árvore de Natal lindíssima, imensa, brilhava muito, e sua beleza ofuscava os olhares de todos mas, mesmo assim, faltava algo...
Olorum conversou novamente com todos e decretou que todos se despojassem de algo bem precioso e colocassem aos pés do gigantesco pinheiro.
Bará deixou sua chave, Ogum, sua espada, Iansã deixou a tempestade, Xangô, de pronto, deixou seus machados, Oxóssi deixou seu arco e flecha, Ossaim deixou sua cabaça que continha o segredo de todas as folhas, Xapanã seu xaxará, Oxum seu espelho, Iemanjá seu abebé, e assim foi, várias nações de Orixás conhecidos, cultuados ou não, seres mágicos da natureza, deixaram também alguns presentes.
O alvoroço voltou a predominar, os Orixás não concordavam, e indagavam entre si.
- "Imaginem os seres humanos não sabem mais qual é o motivo da comemoração do dia 25 de dezembro, Papai Noel, então, nem se fala, árvore de Natal... todos riam muito..."
Mas Olorum não se intimidou, e logo decretou que Oxóssi fosse buscar, em suas matas, o mais lindo Pinheiro Natalino que encontrasse. Xangô muito desconfiado foi junto, usaria seus machados se fosse preciso. E assim foi feito.
Enfeitaram o pinheiro com laços, bolas coloridas, as mais lindas que já se viu. Fios de ouro, prata, diamantes... A árvore de Natal lindíssima, imensa, brilhava muito, e sua beleza ofuscava os olhares de todos mas, mesmo assim, faltava algo...
Olorum conversou novamente com todos e decretou que todos se despojassem de algo bem precioso e colocassem aos pés do gigantesco pinheiro.
Bará deixou sua chave, Ogum, sua espada, Iansã deixou a tempestade, Xangô, de pronto, deixou seus machados, Oxóssi deixou seu arco e flecha, Ossaim deixou sua cabaça que continha o segredo de todas as folhas, Xapanã seu xaxará, Oxum seu espelho, Iemanjá seu abebé, e assim foi, várias nações de Orixás conhecidos, cultuados ou não, seres mágicos da natureza, deixaram também alguns presentes.
- "Agora sim a árvore ficou bela!!!" Falaram todos em conjunto.
Olorum por sua vez olhou, olhou, e reuniu todos mais uma vez:
-"Vocês só tem isso para dar? Olhem para dentro de si mesmos, e doem o melhor de cada um, com amor, carinho... É disso que realmente a humanidade precisa!"
Os Erês logo correram e subiram na árvore, colocaram várias bolas coloridas com alegria, brincadeiras e felicidade.
O Bará também não perdeu tempo, com a sua chave foi abrindo vários caminhos e pendurou na árvore.
Ogum pegou sua espada e imediatamente cortou vários males e também pendurou na árvore.
Iansã, com seus ventos, foi logo levando toda a maldade, injustiças, inimigos, egoísmos. E seus raios iluminavam a árvore como estrelas brilhantes.
Xangô, não quis ficar para traz, e logo foi fazendo vários decretos para que a justiça prevaleça sempre.
Oxóssi trouxe muita fartura, moradias, saúde, abertura de bons negócios.
Obá, por sua vez cortou todas as maldades e maus pensamentos.
Ossaim abriu a cabaça dos poderes e as ervas medicinais espalharam-se como uma magia divina.
Xapanã deixou o poder de cura da alma e do espírito.
Oxum trouxe o amor, comunhão, a afetividade e o dom da recepção.
Iemanjá teve um pouco de trabalho, mas conseguiu trazer toda a essência de seu mar e ondas, por segundos a árvore ficou completamente iluminada e coberta de pérolas de paz e harmonia, suas águas emanavam o mais puro carinho de mãe.
Oxalá estava em missão importante, pois Olorum havia solicitado que ele fosse muito longe, lá nos fundos dos corações de toda a humanidade e procurasse a fé, que está sendo perdida.
Vencedor, Oxalá veio com os presentes mais pesados e raros para a árvore, todos os Orixás o ajudaram a carregar e energizar tudo.
Ele trouxe a fé, a religiosidade, o otimismo e a perseverança.
Olorum logo colocou a fé no pico mais alto da árvore e, então, o pai da criação lançou sobre a árvore todo o seu poder mágico, energizando e abençoando todos os seus filhos.
Agora sim, o Natal voltará a ser o mesmo, temos tudo que precisamos, se não tivermos, procure dentro do seu coração e com certeza a sua árvore de Natal brilhará como nunca e estará bem iluminada por todas as Divindades do Grande Pai Olorum.
Quando for enfeitar a sua árvore, faça como os Orixás, procure dentro de si o melhor e realmente entendam qual o sentido e o significado do dia 25 de dezembro.
Um Feliz Natal e muito Axé para todos!
Autor desconhecido
Olorum por sua vez olhou, olhou, e reuniu todos mais uma vez:
-"Vocês só tem isso para dar? Olhem para dentro de si mesmos, e doem o melhor de cada um, com amor, carinho... É disso que realmente a humanidade precisa!"
Os Erês logo correram e subiram na árvore, colocaram várias bolas coloridas com alegria, brincadeiras e felicidade.
O Bará também não perdeu tempo, com a sua chave foi abrindo vários caminhos e pendurou na árvore.
Ogum pegou sua espada e imediatamente cortou vários males e também pendurou na árvore.
Iansã, com seus ventos, foi logo levando toda a maldade, injustiças, inimigos, egoísmos. E seus raios iluminavam a árvore como estrelas brilhantes.
Xangô, não quis ficar para traz, e logo foi fazendo vários decretos para que a justiça prevaleça sempre.
Oxóssi trouxe muita fartura, moradias, saúde, abertura de bons negócios.
Obá, por sua vez cortou todas as maldades e maus pensamentos.
Ossaim abriu a cabaça dos poderes e as ervas medicinais espalharam-se como uma magia divina.
Xapanã deixou o poder de cura da alma e do espírito.
Oxum trouxe o amor, comunhão, a afetividade e o dom da recepção.
Iemanjá teve um pouco de trabalho, mas conseguiu trazer toda a essência de seu mar e ondas, por segundos a árvore ficou completamente iluminada e coberta de pérolas de paz e harmonia, suas águas emanavam o mais puro carinho de mãe.
Oxalá estava em missão importante, pois Olorum havia solicitado que ele fosse muito longe, lá nos fundos dos corações de toda a humanidade e procurasse a fé, que está sendo perdida.
Vencedor, Oxalá veio com os presentes mais pesados e raros para a árvore, todos os Orixás o ajudaram a carregar e energizar tudo.
Ele trouxe a fé, a religiosidade, o otimismo e a perseverança.
Olorum logo colocou a fé no pico mais alto da árvore e, então, o pai da criação lançou sobre a árvore todo o seu poder mágico, energizando e abençoando todos os seus filhos.
Agora sim, o Natal voltará a ser o mesmo, temos tudo que precisamos, se não tivermos, procure dentro do seu coração e com certeza a sua árvore de Natal brilhará como nunca e estará bem iluminada por todas as Divindades do Grande Pai Olorum.
Quando for enfeitar a sua árvore, faça como os Orixás, procure dentro de si o melhor e realmente entendam qual o sentido e o significado do dia 25 de dezembro.
Um Feliz Natal e muito Axé para todos!
Autor desconhecido