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25/01/2015

Obsessão e Auto-Obsessão: Quem é o Culpado?


Obsessão e Auto-Obsessão: Quem é o Culpado?

Diante de nossa disposição em permanecer na condição de vítimas, nos habituamos a culpar o mundo externo pelos fracassos e insucessos. A família, o chefe, a situação econômica, a política, o tempo ou ainda, o obsessor, são os vilões.

Nossa vida está difícil, os relacionamentos não dão certo, as finanças vão mal, e sempre existe um culpado, que claro, não somos nós.

Temos o hábito negativo de colocar a responsabilidade sempre no outro e muitas vezes no obsessor, esquecendo, contudo, que nós o atraímos face ao nosso estado vibracional.

A única diferença entre nós e um obsessor é que ele está desencarnado e nós no corpo físico, mas ambos com sentimentos, emoções e pensamentos, inclusive negativos.

Esquecemos que a maior e mais silenciosa forma obsessiva é a auto-obsessão, que sem sombra de dúvidas, praticamos. Não percebemos que mesmo no veículo carnal, agimos como obsessores em muitas situações.

Há auto-obsessão quando nos depreciamos, nos cobramos demais, nos criticamos, vendo somente nossos defeitos, isso porque esquecemos de nossa origem divina.

Quantas vezes mantemos uma conduta, um comportamento obsessivo, querendo algo, alguém, que nem sempre vai ao encontro de nossa missão evolutiva...isso é auto-obsessão.

Fingimos para os outros e às vezes até para nós mesmos que somos bonzinhos, nos surpreendemos com atitudes egoístas de outras pessoas, fingimos não sentir nada maléfico, mas nosso coração diz ao contrário, porém, o orgulho nos cega, nos cobre com o véu de maia.

Somos obsessores de nossos semelhantes quando julgamos, queremos sempre ter razão, e pousamos de espiritualistas comprometidos.

Somos assediadores quando controlamos as pessoas, acreditando que fazemos por amor, que nossas verdades são absolutas.

Quando defendemos muito uma opinião, de forma intolerante, mesmo que universal, mostra que há preconceito, pois não aceitamos o novo e o diferente e, outra vez estamos impondo, dizendo o que é melhor.

Agimos como obsessores quando sentimos inveja, raiva, ódio de quem está próximo e confundimos esses sentimentos, na verdade fingimos que estamos sendo injustiçados e estamos certos em manifestá-los.

Obsediamos quando culpamos o outro por nossa realidade conflitante, quando esquecemos que os sentimentos negativos internos são oportunidades de aprendizado e evolução consciencial.

Obsediamos um familiar que já desencarnou quando não nos conformamos com sua partida, o chamamos, cremos que somos os coitadinhos, porque fomos deixados.

A pessoa que desencarnou e está agindo como assediador não é melhor, mas nem pior que nós...é nosso irmão que está desorientado, como nos sentimos muitas vezes, aqui na Terra.

É pura arrogância acreditar que quem desencarnou tem que dar exemplo e que o obsessor é o vilão...certamente em vidas passadas já fomos obsessores também. Afinal, se fossemos bonzinhos, não estaríamos aqui, mas sim em um plano evolutivo superior, portanto, estamos todos no mesmo barco.

Será que após o nosso desencarne, com inúmeros sentimentos negativos que possuímos, seremos melhores do outro lado? Pensemos nisso com carinho, a fim de verificar o que precisamos curar e compreender ainda nesta existência.

Outro ponto importante é não ter medo extremo, achar que tudo que acontece em nossa vida de negativo é porque existe algum desencarnado perto, que somos crianças indefesas.

Nada disso, pois com nossa vibração, atraímos quem está na mesma freqüência, de sentimentos, emoções e pensamentos, então não pense que somos as vitimas e o obsessor o culpado. Sempre existe uma união de sintonias, uma afinidade energética.

Colocar a culpa em um ser desencarnado revela falta de maturidade emocional e espiritual. A pessoa que está sintonizada com uma energia obsessiva vibra na mesma freqüência, ou seja, sente, pensa, manifesta as mesmas emoções e sentimentos.

No universo, semelhantes se atraem, é uma lei universal e não tem como ser diferente. É preciso modificar o estado vibracional, sem culpar ninguém.

A pior obsessão é a auto-obsessão, que é silenciosa e disfarçada, e ela que abre caminho para as demais formas obsessivas.

Portanto, se queremos paz, amor, tranquilidade na vida, com energias positivas, companhia de mestres e anjos, nessa energia temos que vibrar. Temos que fazer a nossa parte, agirmos com mais seriedade e discernimento espiritual.

Fonte: Luz da Serra







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Vidência e Clarividência Segundo o Espiritismo


Vidência e Clarividência Segundo o Espiritismo


É comum encontrarmos, entre aqueles que iniciam os estudos e o desenvolvimento da mediunidade, o desejo (muitas vezes secreto) de adquirir a vidência, isto é, a faculdade de ver os Espíritos.


Inicialmente, é preciso buscar, nas orientações de Kardec em “O Livro dos Médiuns”, sua definição para médiuns videntes (cap. 14 da Segunda Parte, item 167):

Vidência e Clarividência Segundo o Espiritismo

“Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Há os que gozam dessa faculdade em estado normal, perfeitamente acordados, guardando lembrança precisa do que viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico ou aproximado do sonambulismo. É raro que esta faculdade seja permanente, sendo quase sempre o resultado de uma crise súbita e passageira.”


Já em relação ao que se costuma denominar como clarividência, Kardec tratava como segunda vista ou dupla vista e é no livro “Obras póstumas” que ele trata especificamente desse tema. A diferença entre a vidência simples e aquilo que denominamos clarividência fica bem delineada nos comentários de Kardec. Em linhas gerais ele conclui que o médium vidente comum vê os Espíritos porque são estes que se fazem ver; em outras palavras, é o Espírito que quer ser visto e assim, se manifesta ao médium vidente, que assim registra sua presença.


Nas pessoas que possuem a clarividência, ou segunda vista, segundo Kardec, a visão do mundo espiritual e dos Espíritos é algo natural, ocorrendo no estado de vigília, sendo sempre natural e espontâneo. Isso fica claro nessas palavras que ele anotou em Obras Póstumas:


“É de notar-se que as pessoas dotadas dessa faculdade não suspeitam possuí-la. Ela se lhes afigura natural, como a de ver com os olhos. Consideram-na um atributo de seu ser e nunca coisa excepcional”.


Outro ponto importante em relação à segunda vista é que ela se desenvolve segundo a moralidade de quem a possui, conforme esclarece Kardec:


“Esse dom da segunda vista é que, em estado rudimentar, dá a certas pessoas o tato, a perspicácia, uma espécie de segurança aos atos, o que se pode com justeza denominar golpe de vista moral. Mais desenvolvido, ele acorda os pressentimentos, ainda mais desenvolvido, faz ver acontecimentos que já se realizaram, ou que estão prestes a realizar-se; finalmente, quando chega ao apogeu, é o êxtase vigil.” (vigil é sinônimo de acordado).


Com as elucidações de Kardec sobre o tema, pode-se concluir que a percepção do mundo espiritual se amplia conforme vamos progredindo espiritualmente. Aqueles que a Igreja consagrou como santos, muitos eram portadores da segunda vista e entravam em verdadeiros êxtases diante das visões do mundo espiritual. Em compensação, o médium vidente comum só vê um Espírito se este quiser ser visto.


Como a vidência é um fenômeno subjetivo, é preciso estar atento sobre os fatos que os médiuns videntes narram sobre aquilo que vêem, já que muitos, na ânsia de algo mostrarem, acabam sugestionados pela própria imaginação exaltada. Por esse motivo, é sempre necessário conhecer a índole, o caráter e a moralidade daqueles que dizem ser videntes.


O exemplo mais próximo que possuímos, em nossos tempos, é o de Francisco Cândido Xavier. Ele possuía a segunda vista, ou seja, percebia o mundo espiritual com naturalidade mas, justamente por ser pessoa espiritualmente muito acima da humanidade comum, essa faculdade já era para ele uma conquista.

Por ser portador de rigorosa disciplina, material e principalmente espiritual, por sua fé inabalável, por sua fidelidade aos ensinamentos de Jesus e Kardec, e mais ainda pelo seu imenso amor ao próximo, ele soube conviver com as duas realidades ao mesmo tempo, sem fazer alarde do que presenciava, sem projetar-se pessoalmente com o que percebia.

Para nós outros, a percepção permanente dos Espíritos e do mundo espiritual certamente nos levaria ao desequilíbrio mental.


Muitas pessoas que se aproximavam de Chico, em busca de orientação para a mediunidade, diziam a ele o quanto desejavam ser médium vidente, ao que ele respondia: “quem vê o lírio, também vê o sapo”. Recomendação profunda, em palavras simples. Como estamos longe da evolução espiritual, certamente veríamos mais Espíritos sofredores e perturbados do que Espíritos iluminados; veríamos mais quadros de sofrimento do que cenários da Espiritualidade Superior!


Com base nos ensinamentos de Kardec, sobretudo em “Obras póstumas”, e com os vários exemplos que Chico Xavier nos deixou, podemos dizer: ao invés de ficar tentando ver Espíritos, voltemos nossos olhos para nós mesmos, para nossas imperfeições, para nossa necessidade de reforma interior, buscando adquirir as qualidades que ainda nos faltam.


Ao invés de buscarmos os fenômenos que a vidência pode proporcionar, voltemos nossa atenção para os ensinamentos que a Doutrina Espírita nos oferece, estudando e compreendendo melhor a delicada questão da mediunidade.


Fonte: Grupo Espírita Allan Kardec


(Tema abordado na reunião pública do dia 20 de agosto de 2012)







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20/01/2015

Salve o dia 20 de Janeiro! Saravá Oxossi!!!


Oxossi Umbanda

Oxossi é Orixá da saúde, da fartura, do sustento, do conhecimento e da vitalidade. Seus principais atributos são concentração, rapidez, astúcia, sabedoria, intuição, paciência, autocontrole e tudo que favoreça o acerto do alvo, como numa caça. Orixá que cuida, assim como Oxum, do equilíbrio emocional, pois para se acertar um alvo ou atingir uma meta é preciso serenidade e segurança emocional. Cuida da saúde por ter grande conhecimento das ervas medicinais e está sempre associado à alimentação, é o Orixá que provê os alimentos, daí a lenda de ser Orixá caçador. Sua principal representação é o arquétipo da liberdade, com a responsabilidade de ganhar o próprio sustento...

Do Livro "Umbanda Luz e Caridade - Ednay Melo"







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15/01/2015

As Pérolas de um Preto Velho

As Pérolas de um Preto Velho
Humildade, paciência, benevolência, sabedoria e luz

Meu filho, lá nos planos espirituais, aonde você muitas vezes vai quando dorme, mas ao acordar não lembra, existe uma grande família espiritual a lhe esperar, velar e torcer por você. Quebre a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seu coração até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os mentores não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça-os, trabalhem juntos e se alegrem juntos. Eles estão te esperando.

Mediunidade é uma missão importante, mas não diviniza e nem inferioriza ninguém. Vocês sabem disso. Tem gente que pensa que ser grande médium é praticar fenômenos para “incrédulo ver”, fazer profecias e escravizar sentimentos. Outros pensam que é se vestir todo com uma fantasia e dar vazão às suas próprias emoções, gritando e batendo, fazendo o sofredor sofrer ainda mais com suas energias. Não! Mediunidade é trabalhar com respeito! Com o mesmo respeito que um Preto Velho chega até você, sutilmente... É trabalhar em parceria com os amigos do lado de cá para o bem de todos, apenas isso. Vocês complicam muito as coisas. Na verdade tudo é muito simples.

Parem de julgar a manifestação mediúnica ou a experiência do outro. Você pode até não concordar, mas caso para ele faça sentido, deixe. Cada um tem sua evolução e vai aprender... Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece! Isso lembra muito a postura daquele que não consegue fazer melhor e por isso mesmo vive a criticar e apontar o defeito dos outros. Não adianta nada trabalhar muito espiritual e viver mal com sua família, com seus colegas... Tem que aprender a viver lá fora do mesmo jeito que procura trabalhar no Templo, praticando a humildade, tolerância e amor.

Fazer caridade é muito bom. Se, além disso, der exemplo no seu dia a dia com seu comportamento, melhor ainda. Tem gente que acha que doando uma cesta básica de Natal ao desencarnar será “salvo”. Outros ainda se acham muito especiais e caridosos, verdadeiros missionários... Não caiam nessa bobagem. Saibam que, em verdade, ao auxiliar os outros vocês ajudam a si próprios. E quando fizer a caridade, também não apenas dê o peixe, ensine as pessoas a pescarem. “Caridade de consolação” ergue a pessoa, mas depois que ela já está de pé, está na hora de ensiná-la a andar, com a “caridade de esclarecimento”. Pensem nisso! Caridade, faça sempre que surgir a oportunidade de auxiliar o irmão. Esclarecimento leve a todos os lugares, fazendo a sua aura brilhar e contagiando as pessoas com alegria e vontade de viver.

Trabalho em grupo é coisa séria, deve haver amizade, alegria, mas não é reunião social. Os Mentores escutam os seus pensamentos e não estão nada interessados em suas preferências físicas, nem em suas “paqueras” dentro deste grupo, nem dão importância a isso. Tão pouco são cúmplices das fofocas, guerras de vaidade e ciúmes que existem dentro do mesmo. Um trabalho espiritual em grupo é uma benção e oportunidade única de evolução, tanto de encarnados como desencarnados. Aproveitem bem! Existe um montão de mestres esperando por vocês desse lado, mas muitas vezes eles não conseguem lhes amparar, afinal vocês não param de pensar no “vizinho”, ou como a vida é difícil e injusta com vocês…

Não sejam Jaguares pela metade. Durante o dia vocês ficam pensando em espiritualidade, mas ao dormir, que é a grande hora onde o espírito se liberta do corpo físico, vocês não pensam em nada, ficam com preguiça e logo suas mentes são invadidas por um monte de coisas, adormecendo na mais perfeita desordem. No mínimo orem ao deitar-se. Agradeçam o dia, coloquem - se à disposição do aprendizado, aproveitem as horas de sono. Elas são chaves de acesso ao crescimento espiritual. Meditem nisso.

Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escutem a música que os espíritos superiores cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e o coração brilha.

Pensem também na natureza. Coloquem uma música suave. Direcionem-se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Deus. Pensem na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras, da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Meditem neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Façam isso por vocês e fiquem bem!

Dedique-se mais ao autoconhecimento. Ele é muito importante. E um dia, mesmo que isso demore milênios, você se conhecerá tanto, que realmente descobrirá sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá o universo a sua frente. Não vai ver mais nem Céu e nem a Terra, vai enxergar que o Senhor tem o Seu Templo em teu íntimo...

Fonte: Exílio do Jaguar / Kazagrande / Pérolas de Pai João










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Erva Colônia


Olá caro leitor! 

Estamos dando continuidade aos estudos da ervas! O artigo de hoje sobre a Erva colônia vai especialmente para as pessoas que formam a nossa assistência e que residem no Sul ou Sudeste do País e nos informaram que em suas cidades não se conhece esta planta! Alguns sites na internet afirmam que ela é conhecida também como macassá, porém, aqui no Nordeste a planta macassá é outro tipo de planta com outras características. Então, está aí a colônia, uma das plantas mais utilizadas em rituais na nossa região Nordeste! Boa leitura!

Colônia


COLÔNIA, A PLANTA MEDICINAL
Alpinia speciosa

Descrição : da família das Zingiberaceae, também conhecida como alpinia, cana-do-brejo, cana-do-mato, cardamomo, cardamomo-do-mato, cardamomo-falso, colônia, falso-cardamomo, flor-do-paraíso, lírio-de-santo-antônio, jardineira, noz-moscada, pacová, paco-seroca, vindi-caá helicondia. Herbácea rizomatosa, bem robusta, sempre agrupada em touceiras. As folhas são lanceoladas, oblongas, bem compridas, pontudas, de margens ciliadas, de coloração verde-brilhante e invaginantes. As flores, de cor alaranjada, nascem nas axilas das folhas e são dispostas em cachos terminais pendentes. A planta toda é ligeiramente aromática.


Plantio : Reproduz-se por pedaços de rizomas em solos úmidos e permeáveis, de preferência em locais de climas quentes. É uma planta extremamente invasora. A colheita deve ser feita no início da floração.

Partes utilizadas : Folhas, rizomas, flores e sementes.

Habitat: E dada como nativa do Brasil e outros autores dão-na como nativa da Índia, de onde muitas especies hoje endêmicas no pais também vieram.

História: Tem tradição de uso medicinal pelos tupis-guaranis. E cultivada também como planta ornamental.

Origem : Índia oriental. No brasil é encontrada como planta ornamental.

Princípios Ativos: Alcalóides, flavonóides (cardamonin, isalpinin etc.), catequina, epicatequina, óleos essenciais (canfeno, cânfora etc.), rutina e dois derivados glicosídicos do kaempferol, taninos. .


Propriedades medicinais: Abortiva, antibacteriana (em conjuntivites), antiedematosa, anti-hipertensiva, anti-histérica, antiulcerogênica, anti-stress, bloqueiador neuromuscular, calmante, depressora do sistema nervoso central, digestiva, diurética, estomacal, estimulante da motilidade intestinal, hipotensor, inibidora da musculatura lisa, inibidora da secreção gástrica, purificador sanguíneo, relaxadora vascular, inibidora da atividade da proteína kinase e da fosfodiesterase nucleotídeo cíclica (controla a patofisiologia das doenças coronarianas, que envolve fluxo sanguíneo e vasoconstrição), sedativa, tônica, vermífuga.

Indicações: Afecção da pele, artrite, asma, catarro, cistite, diarreia, dor de cabeça, febre, gastralgia; hipertensão, micose de pele, pelos e unhas; taquicardia, tosse, úlcera.

Contra-indicações/cuidados: É abortiva . Reduz os movimentos peristálticos.

Modo de usar: Digestivo; estado de excitação nervosa; dores em geral : Em 1 xícara de chá, coloque 1 colher de chá de rizoma fatiado e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 2 vezes ao dia.

Afecções respiratórias; amigdalite; rouquidão : Coloque 1 colher de sopa de rizoma fatiado em 1 xícara de café de água em fervura. Desligue o fogo e coe. Adicione 1 xícara de café de açúcar cristal e leve novamente ao fogo, até dissolver o açúcar Tome uma colher de sopa de 1 a 3 vezes ao dia. Para crianças dar somente meia dose.

Afecções estomacais, intestinais e renais; reumatismo : Coloque 2 colheres de sopa de rizoma e flores fatiados em 1 xícara de chá de álcool de cereais a 70%. Deixe em maceração por 8 dia e coe. Tome 1 colher de café, diluído em um pouco de água renais e a, 15 minutos antes das principais refeições.

Cólicas intestinais; reumatismos; nevralgia; dores lombares e musculares : Coloque 3 colheres de sopa de rizomas, folhas e flores fatiados em 1 litro de água em fervura. Desligue o fogo, abafe, espere amornar e coe. Adicione à água do banho morna, e faça banho de imersão, por 15 minutos.


Farmacologia: Planta ainda não estudada convenientemente, atribui-se sua atividade vermicida aos óleos voláteis. Sabe-se que possui atividade anti-espasmódica, reduzindo os movimentos peristálticos, e relaxante muscular, anti-inflamatória, diurética, anti-fungicida e anti-hipertensiva, não estando claros os mecanismos. Seu repertório de princípios ativos da margem a estas indicações.

Benefícios da planta colônia

As propriedades medicinais da colônia se concentram principalmente nas suas folhas e rizoma. Na medicina popular, o óleo essencial das folhas da colônia é utilizado para reduzir a pressão alta e como um tônico cardíaco. Em outras partes do mundo, é considerada balsâmica, diurética e tônico-estomacal, sendo tradicionalmente usada para resfriados, gripes, febres, flatulência, problemas estomacais e indigestão. Possui ação antioxidante e também é conhecida por matar bactérias. Em forma de decoção combate fungos e alivia dores e espasmos.

Contraindicações e efeitos colaterais da colônia:

A colônia não deve ser utilizada durante a gravidez. Pode ser abortiva. A colônia também não é indicada para pessoas hipotensas (pressão arterial baixa).

História e curiosidades

A colônia pertence à mesma família do gengibre, sendo uma planta nativa da região tropical da China, Japão, Índia, Vietnã, Cambodja, Tailândia e Malásia. A colônia é amplamente cultivada e distribuída nas áreas tropicais e subtropicais do Brasil, Peru e Estados Unidos.

A colônia é um arbusto perene que cresce em touceiras em posição vertical em climas tropicais. A colônia é comumente chamada de gengibre-casca ou gengibre-concha devido sua casca rosa, em forma de botão, que relembra as conchas do mar. Produz rizomas carnosos muito parecidos com o gengibre, inclusive com aroma semelhante.

O gênero Alpinia compreende mais de 230 espécies da família da família Zingiberáceas. Possuem flores brilhantes e chamativas, por isso são apreciados como plantas ornamentais. As flores da colônia se adaptam melhor a ambientes úmidos, solos bem drenados e sol pleno, condicionadas em semi-sombra. As plantas não produzem flores até o segundo ano. A espécie Alpinia speciosa faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS).


Uso Ritual:
Na Umbanda, folhas e flores são usadas para banhos propiciadores. Planta da Orixá Iemanjá. Erva calmante, equilibradora e repositora de boas energias.

Ednay Melo
Fontes de Pesquisa:
Plantas Medicinais
Plantas que Curam




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14/01/2015

Perfil Psicológico dos Filhos de Oxossi

Perfil Psicológico dos Filhos de Oxossi

Os tipos psicológicos dos filhos de Oxossi são os das pessoas que não aspiram grandes conquistas, satisfazendo-se com o necessário para o seu sustento, pessoas que apreciam a fartura de uma mesa e fazem questão de dividir com os demais. Geralmente são retraídos e desconfiados, preferem estar sozinhos e evitam tudo e todos que possam ameaçar a sua liberdade. São joviais e amam o contato com a natureza. São pessoas leais, sensíveis e muito prestativas. Do lado oposto do Orixá tornam-se críticos, fofoqueiros e vingativos.

Do livro "Umbanda Luz e Caridade - Ednay Melo"






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29/12/2014

A Umbanda não Precisa de Super-Heróis

A Umbanda não precisa de super-heróis

Humildade e caridade: provavelmente são os dois termos que mais se ouve na Umbanda. Constantemente somos lembrados que precisamos praticar a caridade e ser humildes. Ótimo, mas até que ponto realmente colocamos isso em prática?

Acredito que a caridade praticada sem a humildade torna-se vã para aquele que busca a evolução através dela. De que adianta dar passagem às suas entidades, permitir que seu corpo seja um aparelho para que elas ajudem as pessoas e depois cantar aos quatro ventos os seus super-dons mediúnicos?

A Umbanda não precisa de super-heróis. Não precisa de entidades que baixem no terreiro já dizendo "Eu sou a entidade tal e sou chefe da falange" - chefe? Suponhamos que seja realmente, mas será que a entidade tem necessidade disso ou será que isso é vaidade do médium?

Da mesma forma a Umbanda não precisa de entidades que ficam dando demonstração de força, que se viram para a assistência e dizem para uma determinada pessoa: "você não me conhece, mas vou falar tudo sobre você". Mais uma demonstração de que o médium - e não a entidade precisa chamar a atenção. Acredito nos dons das entidades e as respeito muito, mas não consigo engolir a postura de certos médiuns.

Da mesma forma não precisamos de diplomas ou títulos. Quem realiza os feitos são as entidades, nós somos meros instrumentos mediadores. Quem muito quer exibir seus títulos é porque confia mais neles do que na espiritualidade. Lembremos das mães-de-santo do passado, analfabetas, mas que detinham grande conhecimento sobre a espiritualidade, suas mirongas e magias. Hoje por um valor financeiro até irrisório compra-se um diploma de pai ou mãe-de-santo, e isso não te faz melhor que ninguém. O que te faz um verdadeiro dirigente de uma casa espiritual é a sua postura ética, e isso não são as suas entidades que vão lhe dar, por melhores que sejam. Se você não tem ética, não sabe tratar as pessoas com respeito e educação, se não sabe orientar as pessoas com a mesma humildade que um dia necessitou para aprender, se você não tem a firmeza de segurar as demandas contra você e os filhos da casa (lembrando que as demandas muitas vezes vêm através do pensamento, da língua ferina , em tempos de internet, através dos dedos desocupados e covardes também, que digitam quaisquer impropérios contra seus desafetos), você pode ter o título que for, mas de nada adiantará se não tiver humildade, pois sem ela, na Umbanda, você não é ninguém, é só mais um número.

Lembre-se que para aprender a andar um dia você engatinhou. Somente aquele que sabe ajoelhar para aprender um dia terá maturidade para liderar. Lembre-se também que a Umbanda precisa de médiuns verdadeiros. Quem precisa de super-heróis é a Marvel Comics.

Douglas Fersan

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