Tenda de Umbanda Luz e Caridade - Tulca: Obsessões

31/07/2023

Sem vontade de ir para o Terreiro

Sem vontade de ir para o terreiro


Quem nunca sentiu aquele desânimo antes de ir a uma gira?

Quem já quase não desistiu de ir ao Terreiro?

Isso acontece com todos e é absolutamente normal.

O problema na maioria das vezes não está em você ou no cansaço decorrente a um dia de trabalho... Mas sim nas vibrações que estão ao seu redor.

Para dez Guias espirituais (espíritos de luz) há cerca de mil espíritos obsessores, os quais dependem de nossas vibrações e o nosso atraso para que ganhem forças. A maior estratégia de um obsessor é desproteger, então lhe pergunto: Onde você ganha mais proteção espiritual? Exatamente, no centro de Umbanda, no Terreiro!

Já diziam: Orai e vigiai!

Não diziam a toa, estamos sim regados de proteção... Mas que se coloca cada vez mais próxima de nós se tiver a nossa colaboração. E como colaborar?

Vigiando e orando, usando o nosso livre arbítrio para que sejamos um ímã a atrair as boas vibrações. E elas automaticamente afastarem as más vibrações.

Quando aquele desânimo bater, não o deixe entrar. Use de suas ferramentas, que são as diversas formas de comunicação com o Sagrado: Reze, faça uma oração com um copo de água, afirme seus pensamentos, tome aquele banho de ervas (banho de defesa contra más vibrações), lute contra esses obsessores atraindo as boas vibrações se provendo de proteção espiritual e posteriormente ao ir para o Terreiro... Se edificando e afastando o mal de vez.

Olha que engraçado, mesmo desanimado, quando você insiste e vai ao Terreiro, chegando lá o ânimo volta e você sai de lá renovado, mas porquê?

Porque obsessores não entram em locais como um centro de Umbanda (temos nossos guardiões).

Obsessores tentarão te convencer a não ir se proteger e tentando lhe impedir de crescer espiritualmente. Portanto, lute contra esse desânimo, com absoluta certeza ele não faz parte de seu cansaço.

Obsessores usam o cansaço do dia para um impulso a lhe impedir de se proteger, lhe deixando dez vezes com a sensação de estar ainda mais estafado... Não seja um alvo fácil!!!

E não é só sensação de cansaço não, eles também induzem todo tipo de pensamento ruim contra o terreiro ou contra alguém de lá. Induzem o pensamento de que qualquer mal estar ou doença que tenha seja culpa do terreiro. Eles não querem te ver no lugar certo para a sua evolução, te querem desprotegidos para continuarem te dominando.

Lute, resista e persevere em suas obrigações com o Sagrado e com o Terreiro, e lute contra os maus pensamentos.

A.D.


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24/02/2023

História de um Obsessor

História de um Obsessor


Estou nessa Colônia faz muitos anos. Desencarnei com vinte e oito anos. Um amor não correspondido me levou à depressão. Eu não me conformava que Aline tivesse terminado o noivado de anos sem uma aparente razão.

Antes de conhecê-la, sempre fui muito esforçado. Comecei a trabalhar cedo, tinha respeito pelos meus pais, por que Aline me deixou? O que foi que eu fiz de errado? Eu a amava muito e ela simplesmente disse: não quero mais me casar com você, não insista. E foi embora.

Chorei feito criança. Mamãe me consolava e me aconselhava.

- Por quê mãe ela me deixou? O que eu fiz?

- Meu filho, as pessoas tem o direito de escolher o caminho que querem trilhar. Não desanime!

Eu até tentei, mas perdi o ânimo, não me alimentava direito e uma anemia muito forte me levou ao desencarne.

Quando me vi fora do corpo pensei:

- Que experiência incrível! Posso ir para onde eu quiser!

Meu padrinho Geraldo veio para me auxiliar e eu não aceitei. Disse a ele:

- Tenho assuntos a resolver, não posso ir com você.

Ele me aconselhou mas eu não quis ouvi-lo. Me sentia fraco e mesmo assim comecei a procurar Aline desesperadamente. Fui na casa de todos os parentes e conhecidos que conheci quando noivei com ela. Quando entrei na casa que era da mãe de Aline, estava me sentindo fraco e fui ficando por ali.

Me deitei no sofá pra descansar, não sabia direito como agir sem o corpo físico. Precisava ver Aline, onde ela está?

Um dia ensolarado, a casa estava cheia de visitas e ela, Aline, chegou. Linda e sorridente com o seu novo amor. Todos na casa o receberam muito bem. Ninguém mais lembrava de mim, que fui noivo por seis anos e trabalhei muito guardando as economias para casar, mas não deu tempo.

Chorei quando a vi, estava maravilhosa. Por quê Aline? Por quê?

Fui ficando próximo de Aline e segui o casal até a casa onde moravam, me instalei e dali não sai.

Observava tudo o que ela fazia e com o tempo, fui aprendendo com outros desencarnados, que vagavam como eu e não aceitaram ajuda dos Irmãos de Luz.

Eu não queria o mal de Aline, só queria ficar perto dela. Ela não conseguia me ver mas eu queria que ela me visse. Como posso fazer isso?

Fui para as ruas observar os outros desencarnados, como eles faziam. Fiz amizade com um garoto, ele era esperto e me ensinava:

- Você tem que usar a mente.

- Como assim?

- Me leve até ela que vou te ensinar.

Entramos na casa de Aline, ela estava lavando a louça. O garoto se aproximou e falou na mente dela:

- Aline, você está linda! Lembra de mim? Sou Tobias.

Ela se arrepiou:

- Meu Deus, o que foi isso? Tobias já morreu.

E o garoto foi me ensinando. Depois que aprendi os truques, falava tudo o que queria na mente dela. Fazia ela se lembrar dos nossos momentos juntos e ela lembrava dos abraços e eu sentia toda a emoção e assim fui ficando na casa.

Quando via o marido se aproximar dela eu sentia raiva:

- Ela é minha, você não vai tocar nela!

Eu que sempre fui um homem bom, fui me tornando um Espírito malvado e vingativo.

Para impedir que o marido se aproximasse dela, eu falava na mente dela:

- Ele chegou tarde do trabalho hoje, deve estar com outra mulher mais bonita que você.

E fui fazendo ela ter ciúmes e eles brigarem e assim eu fazia e me sentia vitorioso. Quando ela chorava, eu a consolava, ela não me via mas sentia e eu a envolvia na minha energia de tal forma que com as técnicas que aprendi eu a hipnotizava, criava ilusões em sua mente e isso aprendi com os desencarnados mais experientes, que estavam a mais tempo vagando.

Eu queria que Aline me visse, mas não a minha aparência atual, pois eu estava magro, pálido e feio, então copiei de uma revista o rosto bonito de uma foto e me materializei naquele rosto e apareci para Aline quando ela saía para o almoço.

Quando Aline saía do trabalho para o almoço, eu estava sempre olhando pra ela, só ela me via, os demais que estavam com ela não me viam.

Aos poucos envolvi ela na minha energia a ponto dela acreditar que eu era encarnado. O comportamento de Aline chamou a atenção, estava distante, depressiva, só pensava naquele homem que ela acreditava ser encarnado mas tudo era ilusão da mente.

Eu fiz ela acreditar naquela imagem, pois as sensações que eu provocava em seu corpo físico me faziam feliz. Eu não me dei conta de que se passou anos e eu ali perto dela. Ela estava ficando doente e ela e o marido já não se entendiam mais. Ela passou por psicólogos, psiquiatras, os remédios eram fortes.

Um dia a família dela foi visitá-la e uma mulher me viu no quarto, se arrepiou e correu pra cozinha e disse:

- Tem um Espírito lá no quarto. Eu vi!

Eu me escondi:

- Não vão me tirar daqui de perto de Aline!

Depois desse dia faziam muitas orações para Aline e ela foi se fortalecendo, mas ainda estava depressiva. Pensei:

- Devo agir rápido antes que Irmãos de Luz venham me buscar. Continuava a falar na mente de Aline:

- Veja, você está cansada. Esses remédios não resolvem nada. O seu marido não te ama mais e você está doente. Que graça tem de viver assim?

Eu queria trazer Aline para o mundo onde eu estava vivendo. As orações eram constantes e eu não conseguia mais atuar, precisava da ajuda dos outros desencarnados como eu.

Um dos desencarnados me ensinou a fazer conexão na mente dela, então eu e mais dois outros desencarnados conectamos na mente dela fios de energia que saíam da nossa mente e se ligavam na mente dela, assim ela iria ficar cada vez mais confusa e cada desencarnado enviava mensagens malucas na mente dela.

O marido de Aline, preocupado com o estado físico e mental dela, buscou ajuda espiritual, pois os remédios não faziam mais efeito e ela não falava coisas concretas, não conseguia se concentrar no trabalho, seu olhar era parado e ela chorava constantemente.

Veio até a casa de Aline um padre que orou por ela. Eu só ouvia, depois que o padre foi embora, pensei:

- Venci mais esse!

Muitos outros vieram orar por ela até eu ver o Espírito de minha mãe. Ela me olhou e disse:

- Venha com sua mãe! A sua presença aqui está perturbando todos na casa.

- Não quero ir, Aline é minha! Vá embora daqui!

- Filho, você sempre foi bom e amável, o que está fazendo da sua vida espiritual?

- Não vou embora.

Um dia Aline foi levada para uma clínica e eu fui junto. Lá, várias mulheres passavam nas camas aplicando passes energéticos. Quando chegou em Aline, a mulher me viu, eu me escondi, então ela colocou a mão na cabeça de Aline e foi limpando todas as conexões, fios que ligavam a minha mente doente e desequilibrada e dos dois desencarnados que eu pedia para me ajudarem. A Luz entrava na mente e as conexões foram se desligando da mente dela. O corpo Espiritual de Aline envolvido pela minha energia foi limpando e aquela energia me puxou e também os dois amigos desencarnados e ficamos diante daquela mulher junto com mais Irmãos de Luz. Não podíamos nos mover, tão forte era a energia da Luz.

A mulher que aplicava o passe se desligou do corpo físico e me perguntou:

- O que você sente por Aline?

Respondi:

- Amor!

Ela respondeu:

- Amor não maltrata. Veja o estado de saúde mental que você tem deixado ela! Aceite ajuda e quando terminar o tempo dela na Terra vocês vão se encontrar nas Colônias Espirituais e vão se entender.

Ela estendeu a mão para mim, eu apaguei e acordei em um posto de socorro, eu e os meus comparsas.

Fiquei meses sendo tratado com muita atenção e carinho, me recuperei e fui transferido para a Colônia Rosa Branca.

Quando recobrei os sentidos, o Orientador me chamou para conversar sobre a minha conduta como desencarnado e o que causei para Aline. Depois que eu fui resgatado lá da Terra, da casa de Aline, ela se recuperou totalmente, teve filhos e estava vivendo bem com o marido. Eu estava cego de raiva por não aceitar o término do noivado e o Orientador me explicou porque Aline terminou o noivado comigo: Eu e Aline escolhemos antes de reencarnarmos passar seis anos de noivado e esse ciclo iria se fechar para eu aprender a superar os desafios que trazia no Espírito. A não aceitação dos fatos foi onde caí novamente nas fraquezas. Como é difícil evoluir as nossas fraquezas! Só a Misericórdia Divina para ter tanta paciência e compaixão e permitir que reencarnemos para aprender.

Não sei ainda quando vou reencarnar. Aline já retornou para o Lar Espiritual e já me perdoou. Estou feliz e aliviado com o perdão dela. Só agora entendi o Amor Infinito do Criador e sou muito grato.

Ensinamentos da História de Tobias:

Essa psicografia nos ensina os efeitos negativos da não aceitação de fatos que ocorrem na vida de todos nós.

Por mais desafiante que seja a situação, se pergunte: o que posso aprender com isso? E orar muito para que a energia da oração seja eficaz e para que não sejamos envolvidos pela raiva ou pelo desânimo.

As fraquezas que enfrentamos na vida atual, trazemos no arquivo do Espírito de outras vivências, para curar na vida presente.

Tudo o que vivenciamos é aprendizado para a Evolução do Espírito.

Busque primeiro os recursos divinos para acalmar a alma e seguir na jornada que nós mesmos escolhemos.

Sônia Lopes



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27/12/2022

Tudo é culpa do Encosto

Tudo é culpa do encosto


Macumba, macumbeiro, encosto, olho gordo, mal olhado, mandinga, etc, etc, etc. São tantas as palavras para designar as más energias... e as boas energias? Não se fala Boacumba, bomcumbeiro, olho magro, bom olhado, boandinga... Essas eu realmente não ouvi.

Afinal, é muito mais fácil acreditar que não temos erros e que a culpa é do encosto.

- Não tenho emprego, meu "chefe me persegue", minha mulher é uma bruxa, sou bêbado, os caminhos estão fechados (essa todo umbandista já ouviu). Tudo isso é culpa do tal encosto.
Poderosos esses encostos...

Nós esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos. Esquecemos que erramos, Esquecemos que estamos vivos para aprender, crescer em direção ao Criador. Esquecemos que podemos errar. "Errar é humano". Colocar a culpa "nos outros" é feio...

Certamente existem os trabalhos feitos. As famosas macumbas - diga-se de passagem, macumba ê um instrumento musical - são simplesmente "bombas" energéticas endereçadas e programadas para estourar para quem desejamos o mal.

Despachos, galinhas pretas, nome na boca do sapo, fitas amarradas nas vísceras de alguns animais. A imaginação desses "pais-de-encosto" é fértil! Haja criatividade, tempo e pessoas incautas que se prestam a pagar por esse tipo de "trabalho forte".

Esquecem-se que a maior magia vem do coração, da alma, do pensamento. Magia é fazer orações para alguém parar de beber. É clamar por melhores condições no emprego (e claro, trabalhar também), é tentar convencer de que algo è melhor ou pior.

A magia está no pensamento, na nossa vontade.

A pior "macumba" é aquele pensamento fixo em prejudicar alguém. Muito mais forte que qualquer trabalho encomendado.

Outro dia um preto velho, com seu jeito inerente a todo preto-velho, apenas disse:

"Filho, cada pensamento ruim contra alguém é como se fosse um pedaço de carvão que você pega e tenta atirar num pano limpo, que está colocado longe de você. Ao terminar de atirar várias pedras de carvão, você vai estar mais sujo que o pano."

Em outra ocasião perguntaram a ele se macumba pegava. A resposta: "Se o pano estiver muito próximo de quem está atirando o carvão, então mais sujo ele vai ficar..." Acho que essas palavras simples e sábias podem esclarecer o que devemos fazer para ficarmos imunes às energias de baixa frequência.

Devemos deixar o "pano" longe do carvão. Elevar nossos pensamentos, permanecer ligados ao Grande Mestre. Reconhecer nossas limitações e tentar eliminá-las. Viver na alegria. Cantar em dias ensolarados. Correr na chuva. Rir, abraçar, beijar, sentir saudades, comemorar, sentar na praia, conversar com os amigos. Fazendo isso, estamos fazendo um trabalho forte. Um trabalho FORTE (com letras maiúsculas). Fechando nosso corpo das "macumbas". Quebrando trabalho de feitiçaria "braba"!

Simples não?

autor desconhecido



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25/11/2022

A Assistência Espiritual


“Abaixo da iluminação, só há dor!”
– Buddha -

Sabe aqueles momentos em que você se sente meio estranho consigo mesmo?

Naqueles instantes em que um desconforto psíquico parece se instalar em você internamente, sem motivo aparente?

Pois esses são momentos perniciosos, meu irmão, em que as trevas extrafísicas estão rondando o perímetro sagrado do seu coração espiritual, lar do eterno e templo do seu Ser.

O aperto psíquico é resultante da pressão exercida pelas garras dos irmãos das sombras apertando o seu centro espiritual.

Portanto, resguarde a sua luz e eleve os pensamentos ao Supremo Ser, fonte de toda vida. De coração aberto ao AMOR QUE TUDO TRANSFORMA, pense
positivamente.

O mestre Jesus estava certo, quando ensinou: “Orai e Vigiai, para não cairdes em tentação.”

PENSE NA LUZ! ENVOLVA-SE NELA! VIBRE A LUZ NA AURA!


Esses irmãos trevosos, que se insinuam ocultamente nos perímetros energéticos das pessoas encarnadas, não suportam as vibrações mais altas. Na presença de uma aura vibrante e positivada pela força de vontade, e pelo pensamento correto concentrado na melhoria de si mesmo, eles se afastam imediatamente.

No entanto, não se deve fazer essa aceleração vibracional com motivos arrogantes ou de desafio a esses seres infelizes. Querendo ou não, eles também são nossos irmãos e filhos da mesma vida universal. Apenas se engolfaram em emoções pesadas e de difícil resolução. Por isso trafegam pelos desvãos das obsessões, sem se darem conta do quanto se rebaixaram espiritualmente.

Não custa relembrar aos estudantes e trabalhadores espirituais dedicados, o quanto as suas vibrações de amor e ajuda a esses seres infelizes são importantes nos processos de assistência extrafísica. Mediante o aporte das energias potencializadas pelos pensamentos de ajuda, os grupos de socorristas astrais, compostos por espíritos amparadores de várias linhas espirituais, sempre interessados no bem de todos, amparam esses irmãos enfermos e os direcionam para os lugares de cura extrafísica apropriados.

Essa é a maravilha extrafísica que se desdobra diante dos iniciados espirituais de todos os tempos: A LUZ CURA!

Cabe aos iniciados de hoje a manutenção desse trabalho levado a cabo ao longo dos milênios pelos mestres de todas as linhas espirituais: carregar a tocha da espiritualidade acesa em si mesmos!

Não é tarefa de fácil consecução, pois demanda muito esforço na melhoria de si mesmo. Como diz o ditado hermético: “Quem quer mais Luz, que seja Luz!”


E na ampliação dessa luz, sob a forte resolução da consciência de progredir na senda, os seus eflúvios se propagam em todas as direções, e se eles estiverem permeados pelos sentimentos mais nobres do iniciado (estudante e trabalhador dedicado, que pondera e medita em silêncio no “Amor Que Ama Sem Nome”), chegam até esses doentes extrafísicos, melhorando-os e criando as condições vibracionais adequadas para o aporte espiritual dos amparadores na dissolução de suas aflições e intenções confusas.

Para o iniciado, consciente de suas responsabilidades, sua própria melhoria nunca é só para ele mesmo. E não poderia ser diferente! Ele sabe que o que se passa no perímetro de sua vida se propaga para o todo. Por isso ele pensa na Luz irradiando para todos os seres imersos no grande mar da vida universal.

Ele sabe que a Luz cura!

* * *

Ao final desses escritos, onde nos reportamos a importância de vibrar a Luz no contato com os seres infelizes que vagam perdidos na noite dos tempos, pedimos aqueles que carregam a tocha da espiritualidade acesa em si mesmos que continuem mantendo-se dignos na tarefa consciencial que abraçaram. Não esmoreçam nunca! Nem por motivos de incompreensão humana ou por pressões extrafísicas trevosas. Mesmo acicatados por ferrões de maledicência ou por traições inesperadas, permaneçam na senda escolhida.

Autor desconhecido





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03/10/2022

A Obsessão na Atualidade

A Obsessão na Atualidade


Que é assustadora a forma como as pessoas estão se arvorando a lidar com a espiritualidade na atualidade afro umbandista não é novidade para ninguém.

Basta navegarmos pelas redes sociais, diariamente, e vemos os impropérios estampados como normais, mas que tem muito mais de midiáticos e glamorosos na forma como são postados, quase sempre com o objetivo de demonstrar força mediúnica, poder paranormal ou mão milagrosa, e assim evidenciar uma certa superioridade egocêntrica, até quem sabe psicótica, que intrinsecamente satisfaz a vaidade a ao orgulho humano.

Tenho dito com alguma frequência que, quase sempre as pessoas agem assim por intenções exploratórias da dor alheia e em benefício próprio, com o fim unicamente da extorsão financeira.
Entretanto, de uns tempos para cá, tenho observado que o fato é muito mais grave do que parece. Nos atendimentos que faço, e no que leio nas redes sociais, vejo que o problema assume grandiosidade estrutural muito além da moral religiosa.

Minha constatação pessoal é a de que, tanto os “sacerdotes” invocaram, incentivaram e ativaram energias sombrias sobre seus templos, pelos mais diversos motivos, que estas trevas tomaram conta do grupo mediúnico coletivamente e saíram para as ruas, para as casas, para a comunidade como um todo.

Não precisamos muito conhecimento acerca de espiritualidade para percebermos que estamos vivendo um momento de OBSESSÃO COLETIVA instalada sobre um grande grupo de médiuns e sensitivos que se encontram subjugados às entidades que os fascinam e dominam mentalmente, sugando-os com vampirizações de tônus vital, muito além do que estes médiuns imaginam.

A mediunidade foi subestimada pelo mediunismo para dar visibilidade a médiuns, em detrimento do trabalho espiritual favorável.

O mundo passa por uma transformação na questão dos valores sócio morais, o mesmo indivíduo que não respeita e nem tolera os valores de família, ou de vida em sociedade, será o médium ou filho de santo mal-educado, pretensioso e rebelde dentro da estrutura religiosa, seja terreiro, ylê, Inzó ou outro. Os indivíduos que se sentiram livres para não respeitar pais e mães genéticos, serão os mesmos que não irão respeitar as regras estruturais para o convívio com os espíritos dos mortos, fundamentos e outras tradições manipuladas no ato sagrado e devocional.

Vivemos num mundo onde valores éticos e morais deram vez ao tudo quero, tudo posso e tudo faço sem nenhuma responsabilidade maior, todavia nas questões de intercâmbio com os espíritos, com as divindades, com “vales sombrios” e as “zonas de luz” não é tão simples assim e as consequências, mais dia menos dia surgirão, é só questão de tempo.

Junte-se tudo isso ao modismo da exaltação do ego, onde não interessa ser realmente alguma coisa real na sociedade civil, mas fantasiar para os outros o entendimento de parecer ser. Principalmente com a Covid 19 onde as pessoas ficaram presas em suas casas, muitas delas somente conseguindo existir através do computador fantasiando felicidades, ou conhecimentos, e dando “pitacos” em questão basilares, das religiões afro umbandistas, sem nunca terem feito uma pesquisa pedagógica, ou uma leitura adequada, e até quem sabe uma conversa com alguém mais informado sobre tais questões. É comum no mundo do “faz de conta” as pessoas se darem a valores e conhecimentos que não possuem.

Além disso, os obsessores coletivos, os vampiros astrais que estão espalhados entre muitos grupos do nosso “povo de santo” os incentivam a prática do imediatismo, ou seja, não lhes permitindo tempo para que a germinação da mediunidade e a germinação do conhecimento andem lado a lado. Os obsessores são inteligentes e precisam incentivar no médium a vaidade e o orgulho de seus super poderes para os manterem subjugados. Tudo na natureza e na espiritualidade requer tempo e prática, caso o contrário não é equilíbrio natural.

Os mesmos médiuns que deixaram de respeitar sacerdotes e entidades, regras e doutrinas, são os que perderam o medo dos espíritos das trevas, dos obsessores. Por desconhecimento das leis de atração e repulsão do universo, e ainda, por não acreditarem em incorporações, nem em si nem nos outros, acreditam somente que todos estão em “transe de fingimento”, estes médiuns vitimizados também não acreditam na existência da realidade espiritual, mas ela existe e as consequências vêm logo adiante em forma de demência, síndrome do pânico e até suicídios.

O grau de domínio dos obsessores coletivos se torna tão galopante, em meio a um grande grupo de crentes, que hoje vemos médiuns beirando ao desequilíbrio mental pela maneira esquizofrênica como se portam, em aparente transe anímico ou de “cara limpa”, sendo ovacionados e reverenciados em grandes rodas. Como disse anteriormente: dado ao elevado grau de obsessão coletiva vivida por médiuns invigilantes e dominados.

Os espíritos obsessores perderam o “tônus vital” particular com o fenômeno da morte física, mas devido as suas viciações nas sensações humanas eles precisam sugar a energia da vida dos encarnados. Não existe nem outro mecanismo mais fácil para a vampirização da vítima do que aquela onde o vampirizado se oferece ao vampirizador de livre e espontânea vontade, pela ingenuidade que carrega em si com a vaidade mediúnica e a intenção espiritual sem conhecimento de causa da gravidade daquilo que está praticando.

Na prática da mediunidade estamos lidando com um mundo invisível onde somente a boa vontade não é suficiente. É necessário acompanhamento, regras disciplinares e muita vigilância sobre os fenômenos produzidos e o comportamento das “entidades” para se poder identificar um mistificador, obsessor ou um vampiro astral camuflado numa atividade ritual.

O momento é crucial, sofrido e quase sem luz à frente.
Enquanto isso as sombras granjeiam cada dia mais e mais médiuns ingênuos, como extensores do caos à fé, e por consequência a falta de solidariedade humana através dos mecanismos da mediunidade fraterna e educada.

Infelizmente, uma grande parte das pessoas, não procura mais por religião acima do fenômeno de incorporações. A ideia que se tem na atualidade é que as pessoas frequentam o mundo mediúnico por passatempo, como se a lida com a espiritualidade fosse uma coisa banal e sem consequências.
Obsessão é algo doloroso, grave e que pode levar a loucura e a morte física.

Que Mãe Iemanjá, senhora dos pensamentos humanos, nos ajude a discernir da impostura a gravidade dos fatos neste momento escuro da história da mediunidade humana.
Axé é para quem tem fé.

Mozart de Iemanjá






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21/07/2022

Vampirismo Energético

Vampirismo Energético


Você sente cansaço? Está sempre com baixa imunidade e suscetível a doenças? Tem dificuldade de concentração? Fica irritado, aborrecido facilmente? Sente constantemente um desconforto, desequilíbrio emocional?

Se sua resposta foi SIM para a maioria das perguntas, você poderá sim estar sofrendo perdas energéticas por conta do vampirismo espiritual.

Quando falamos em Vampiros, não estamos apontando aqueles seres mitológicos com dentes agudos e suga-suga de sangue das pessoas e sim daqueles seres que, embora tenham deixado o corpo físico, ainda continuam vivendo os prazeres da carne, do corpo físico, tais como os vícios (fumo, drogas, bebida alcoólica, sexo, jogos etc), práticas comuns do dia a dia em excesso, de forma abusiva entre outros e que por estarem impossibilitados de satisfazerem seus prazeres, induzem outras pessoas encarnadas a praticá-lo e delas captam os fluidos, sentindo-se assim os mesmos prazeres pelo ato. Isso nos causa infinitos prejuízos à saúde física, mental, emocional, intelectual, psicológica e, sobretudo, espiritual!

Sendo assim, são espíritos vampirizadores, ou seja, vampiros (espíritos) que sugam de forma intencional a energia das pessoas, em comparação à figura mítica do Drácula que hipnotizava suas vítimas sugando o sangue até a morte. A analogia se faz por aqui com o suga-suga de energia até deixar a vítima (nós) debilitada energeticamente, por isso tantos desgastes energéticos e desequilíbrios em nosso dia a dia, logo, mal conduzimos nossa própria vida, parece tudo dar errado…

Além disso, há espíritos que sugam tanto nossa energia a ponto de nos causarem sérios danos à saúde física e psicológica, acreditem e pasmem! Ocorre, portanto, o suga-suga de nossas energias vitais, enfraquecimento de nossas forças envolvendo até as formas-mentais grosseiras, ou seja, vampiros que nos martirizam mentalmente, levando até algumas pessoas à loucura de tão séria que a questão é apresentada.

Infelizmente, são seres alienados que, ao desencarnarem, levam consigo todos seus vícios, necessidades e com certeza, buscarão encarnados afins para satisfazerem seus prazeres, suas vontades. Temos aqui um sugador de forças vitais que se aproxima de um encarnado com as mesmas necessidades que as suas.

São verdadeiros monstros, espíritos com sentimento de desafetos, ódio, raiva, fúria, vingança em que ambientes terrenos onde imperam os vícios, a imoralidade são roteiros prediletos desses espíritos (vampiros espirituais), uma vez que encontram com facilidade suas presas.

Vale salientar que velórios e cemitérios cujos enterros não contam com a proteção da oração, da prece e presença de espíritos mais elevados, de luz podem também ficar vulneráveis à presença dessas criaturas que se aproveitam para colher os resquícios de fluidos vitais do recém-desencarnados.

Não podemos deixar também de citar aqui a obsessão dos encarnados aos desencarnados. Isso ocorre em virtude do apego aos entes queridos que se foram. Saiba que nossos pensamentos de desespero e inconformismo causam desequilíbrios para com aqueles que desencarnaram, chegando até eles que, por sua vez, sentirão a vontade de viver juntamente com os encarnados (conosco), logo, passando a dividir o mesmo espaço nos trazendo infinitos problemas (suga-suga de nossas energias vitais, insegurança emocional entre outros), portanto, encarnados e desencarnados serão ambos prejudicados perante o progresso evolutivo.

Mas o que fazer para se proteger do vampirismo espiritual?

A maneira mais favorável de proteção é seguir as orientações que a Espiritualidade nos propõe, recomendam-se a vigilância com orações (“Orai e Vigiai”, bíblico), mudança de hábitos para o bem, tudo de bom e positivo, principalmente, com nossos pensamentos e sentimentos, a busca constante de autoconhecimento.

Em resumo, é preciso que tenhamos forças para perdoarmos todas as desavenças, perdoarmos nossos inimigos, usufruirmos somente do bem que a energia da vida nos proporciona, resistirmos às más orientações, só assim estaremos nos beneficiando Divinamente, além de convidar os espíritos obsessores a seguirem seus caminhos na força do bem.

Luz Divina, bons pensamentos, sentimentos positivos, poder de perdão em ação e, com certeza, paz espiritual a todos!

Márcia Fernandes


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17/04/2019

Características dos Kiumbas

Características dos Kiumbas

O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros Kiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam.

Notem bem, que um Kiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem.

O médium disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à linha justa de seu equilíbrio e iniciação.

Por isso vemos, infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados, mas é fácil identificá-los.

• Pelo modo de se portarem: são levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma;

• Quando incorporados: machões, com deformidades contundentes, sem educação, com esgares horrorosos e geralmente olhos esbugalhados. Muitos se portam com total falta de higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos. Geralmente ficam com o peito desnudo (isso quando não tiram à roupa toda); utilizam imensos garfos pretos nas mãos.

• Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de Kiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria pra tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.

• Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc. Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um Kiumba como mentor.

• Certamente será um Kiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo.

• Os Kiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.

• Os Kiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos Kiumbas.

• Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa entidade a trabalho da luz.

• Pelas vestimentas: são exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.

• Os Kiumbas incitam a luxúria, incentivam às traições conjugais, as separações matrimonias e geralmente quando incorporados, gostam de terem como cambonos, alguém do sexo oposto do médium, geralmente mais novos e bonitos (imaginem o que advirá disso tudo).

• Os Kiumbas, nos atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas, geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente nas partes pudentas.

• Se for uma Kiumba, mesmo incorporada em homem, costuma alterar o modo de se portar, fazendo com que o homem fique com trejeitos femininos e escrachados. Costumam também travestir o médium (homem) com roupas femininas com direito a maquiagem e bijuterias.

• Os Kiumbas atendem a qualquer tipo de pedido, o que um Guia Espiritual ou um Guardião de Lei jamais fariam. Ao contrário, eles bem orientariam o consulente ou o seu médium, da gravidade e das conseqüências do seu pedido infeliz.

• Os Kiumbas (e só os Kiumbas) adoram realizar trabalhos de amarração, convencendo todos de que tais trabalhos são necessários e que trarão a pessoa amada de volta (ledo engano quem assim pensa). Esquecem-se de que existe uma Lei Maior que a tudo vê e a tudo provê. Se fosse assim tão fácil “amarrar” alguém, certamente não existiriam tantos solteiros por este país afora.

• Os Kiumbas fazem de um tudo para acabar com um casamento, um namoro, uma família, incitando as fofocas, desuniões e magias negras.

Porém, a característica de um kiumba também é se passar por entidades de luz, que é mais difícil de identificar.

Tudo o que muito exagerado ou voltado para o mal, com certeza é a presença de um Kiumba, ou é puro animismo do médium.

É só observar. É simples verificar a presença de um Kiumba em algum médium. Tudo o que for desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, personalismos, egocentrismo, egolatrias, sexo, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um Kiumba.

Cuidado meus irmãos. Não caiam nessa armadilha.

Quando um Kiumba se agarra vibratoriamente em um médium, dificilmente largarão aqueles que os alimentam com negatividade, dando-lhes guarida por afinidade.

Fonte: "O Misterioso Reino dos Exus" - Por Veridiana Madi



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04/04/2019

Livrando-se de um Encosto

Livrando-se de um Encosto

Fiz questão de escrever essa pauta e informar as pessoas que nós, Exus Pombas Giras, não ficamos na frente da pessoa e muito menos atrás. Nos culpam por tudo ou quase tudo. Quando a mulher não arruma namorado - o comentário: "Tem um Exu Pomba Gira atrás de você. Ela está lhe atrapalhando!" Quando uma mulher é muito assediada- outro comentário ridículo: você tem uma Pomba Gira encostada em você. Nós, Exus Pombas Giras, não vivemos encostados em nenhum espírito encarnado. Quando precisamos vir para a Terra geralmente baixamos em terreiros de Umbanda onde, através da mediunidade, conversamos com os nossos filhos de fé. Temos deveres e regras, porque estamos ainda no caminho evolutivo. Precisamos nos libertar dos véus da carne, aprender mais e galgar novos ares.

Se você acha que está sendo influenciado por maus espíritos utilize o recurso da prece. Os maus espíritos estão por aí assim como pessoas más, bandidos, ladrões. Depende de sua faixa vibratória o que você atrai. Duvido que se você estiver muito bem conectado e com bons pensamentos e boas atitudes, seja alvo da espiritualidade zombeteira ou obsessores. Mas pode acontecer sim!

Tem gente boa e honesta que é assaltada por bandidos cruéis! Tem gente boa que também pode ser assediada por maus espíritos. Mas, algumas pistas podem mostrar se é assédio espiritual ou não:
  • De repente você é assaltado por maus pensamentos, por tristeza, por ideias estranhas.
  • Dores que mudam de lugar, dores nas costas, dores de cabeça sem causa física.
  • Vontade de se isolar.
  • Vontade de morrer de repente.
  • Ideias que martelam em sua cabeça e que você acha estranho, mas elas vêm.
  • Raiva
  • Vontade de xingar e falar palavrões.
  • Insônia
  • Visão de vultos escuros.
  • Barulhos.
  • Cheiros ruins em sua casa que independem da higiene do lar.
São algumas pistas, mas você pode se livrar do encosto através da oração ao seu anjo de guarda. A oração feita com fé é um antídoto contra as más energias.
Sim, você pode me dizer que reza e o efeito passa logo. Por que? Porque você não muda de atitude. Tem que haver mudança e reforma íntima. Um bom tratamento com passes, palestras, passes no terreiro, boas leituras, ajuda bastante.
Não desista do tratamento espiritual. Persista!
Se você gosta de acender velas para seu anjo de guarda também faz muito bem! Acender velas é um ritual muito positivo se agregado com pensamentos bons.
Alguns sintomas de obsessão podem prejudicar sua saúde mental e física. Alie tratamento médico ao espiritual!
Nem tudo o que você sente é encosto de maus espíritos! Você mesmo pode estar se obsidiando ou você mesmo atrai as dores e sintomas esquisitos.
Observe suas amizades e companhias. Observe sobre o que você conversa. Procure refletir sobre o que faz da sua vida e descobrirá a causa do encosto: VOCÊ MESMO!
Você é o responsável por suas companhias espirituais sejam elas quais forem: boas ou más.
Rosa Maria Cigana
Médium:Sandra Cecília





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31/01/2019

Existe Demanda, Feitiço ou "Macumba"?

Existe Demanda, Feitiço ou "Macumba"?

Você acredita que alguém possa fazer uma demanda, feitiço ou “macumba” para uma pessoa?

Se a resposta for sim, você está corretíssimo.

A bem da verdade, devemos esclarecer que há milhares de anos já existia a demanda e o feitiço, ficando a “macumba” para bem depois, como desmembramento cultural e contemporâneo das religiões Afro.

Uma DEMANDA pode ser realizada através de trabalhos que envolvem a prática da Baixa Magia ou Magia Negra – como é mais conhecida. São ritos calculados praticados por irmãos que, infelizmente, ainda se prestam a este tipo de atividade. Na maioria das vezes, atuam como “agenciadores” das trevas, na manipulação de hostes diabólicas, e cobram vultosa pecúnia de seus “clientes” encarnados, sequiosos pela feitura de um “trabalhinho” espiritual.

Essa simbiose entre o pedinte desavisado, o Mago Negro maniqueísta e as Entidades do Astral Inferior podem viabilizar egrégoras que, com certeza, nos pertubarão consideravelmente. Esses seres se esquecem, no entanto, que existe uma lei superior, que se chama LEI DO RETORNO, e ela é implacável. Com o decorrer dos tempos, ela vem cobrar o mal que fizemos. Isto pode ocorrer tanto durante a vida encarnada quanto após a morte do corpo físico, no plano Astral (o que é bem pior!).

O que mais lamentamos é o fato de esses seres se servirem da espiritualidade para cometer atos tão repulsivos, usando o nome da Umbanda e deturpando ainda mais a nossa imagem. Muitos de nossos irmãos visam tão somente o ganho fácil, usando os cultos de matiz africana como se estes fossem um emprego, uma fonte de renda para sobreviverem.

No caso do FEITIÇO, cabe ressaltar que é preciso muita “excelência” neste ofício, para que alguém possa realizá-lo com a devida proficiência. Antigamente, existiam temíveis feiticeiros encarnados, que traçavam seus trabalhos sob fórmulas seculares, transmitidas oralmente, de geração para geração. Essa conjuntura, inclusive, é a razão de ser do feitiço: são receitas mecanicamente acionadas, e seu operador é desobrigado de dominar a engenharia esotérica das artes mágicas. Por conta dessa tradição oral, muitas receitas foram perdendo o seu real conteúdo com o passar dos séculos. Atualmente, observa-se que a maioria dos feiticeiros se serve de superstições pouco eficazes, quando não, de charlatanices hilariantes.

Em ambos os casos, nas demandas e nos feitiços, os executores e pedintes irão, com certeza, receber a cobrança através da Lei do Retorno.

A MACUMBA, segundo o dicionário Aurélio, é qualificado como um ritual sincrético, de magia negra, bruxaria. Também dá nome a um instrumento de percussão usado pelos africanos. Nós, que estudamos o culto afro-brasileiro, sabemos que esta palavra, na verdade, dá nome a uma árvore cujos troncos formam uma espécie de “gruta”, local ideal para se depositar oferendas. Macumba não é feitiço, tampouco demanda. Mas por conta de contrações culturais preconceituosas, acabou assumindo um significado atrelado a toda ação nefasta e reprovável, em termos de Magia Prática.

Diante da imagem deturpada da Umbanda, somos chamados “macumbeiros”. Pobre ignorância dos adeptos de outras religiões ou seitas. São pessoas que não procuram tomar conhecimento da verdade, ou pior, instigam seus seguidores a acreditarem em fantasias preconceituosas, para a promoção mercantilista de seus próprios cultos. Em muitas igrejas, inclusive, os feitos do diabo são mais pronunciados do que os do próprio Cristo!

Nós, militantes da Umbanda Esotérica, ou mesmo os irmãos da conhecida Umbanda de Linha Branca, labutamos continuamente para desfazer os efeitos de práticas escusas que são levadas à cabo no campo da Magia. Através da honestidade, respeito e amor ao nosso próximo, cultuamos princípios plenamente cristãos, bem distantes da moral que rege a feitura de demandas, feitiços e “macumbas”.

Enfim, meus irmãos, quando suspeitarmos da influência de alguma demanda em nosso campo astral, mormente pela presença de moléstias sem solução médica ou psicológica, é conveniente procurar por uma confraria religiosa idônea, seja Espírita, seja Umbandista. Um lugar no qual não haja a comercialização da mediunidade. Em ambientes assim, os Espíritos de Luz certamente o ajudarão, pois não cobrarão retribuição de qualquer espécie, a não ser o compromisso de amar e servir a Jesus. Esse compromisso, inclusive, será o apanágio de nossa própria cura! Não considerando esse compromisso, o tempo de nosso convalescimento se delongará por semanas ou meses, podendo até se tornar impraticável. Mas não desanime. Lembre-se que tudo dependerá do seu empenho e merecimento, e que estamos sempre regidos por Leis Divinas.

Lute para vencer os obstáculos, e a sua vitória está garantida. O Astral Superior jamais abandona aqueles que têm Jesus em seus corações. Porém, é preciso estarmos vigilantes, e aprender a conhecer melhor as pessoas que nos cercam. ORAI E VIGIAI, eis o sacro lema proferido pelo Cristo redivivo!

JESUS NÃO FALHA. A falha é sempre nossa.

Mãe Tina

(artigo originalmente publicado no Periódico Buscando Luz Nº 22 – edição de outubro de 1998)




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08/01/2019

Como se Proteger do Assédio Espiritual

Como se Proteger do Assédio Espiritual

Sua proteção é você mesmo quem faz. Por isso, não adianta agir de forma negativa, baixar seu nível vibratório e depois rezar, pedir proteção e ajuda. Nenhum mentor espiritual poderá ajudá-lo efetivamente se você desconhece, (ou se conhece a ignora), a Lei da Afinidade (os semelhantes se atraem), uma das Leis Universais.

De acordo com essa lei é seu padrão de energia que irá determinar sua proteção contra os ataques, os assédios espirituais dos seres das trevas. Portanto, qual é a qualidade de sua energia? Que energia você irradia? É a energia que você emana que dará, ou não, acesso aos seres das trevas.

Sendo assim, para que o obsessor espiritual prejudique o obsidiado, ambos precisam consentir, tem que haver um laço de reciprocidade. E qual é esse laço?
É a ira, o ódio, o desejo de vingança, o sentimento de inferioridade, a rejeição, o medo, etc.. Nunca é demais lembrar que, da mesma forma que o amor une, o ódio também une.

Quem odeia, pensa o tempo todo na pessoa execrada, tanto quanto quem pensa sem parar na pessoa amada. Portanto, esses laços de amor, ou ódio, quando encontram reciprocidade, ou seja, quando duas ou mais pessoas compartilham os mesmos sentimentos, acabam por se unir, atraindo-se mutuamente. É assim que funciona a Lei da Afinidade.

Portanto, o assédio espiritual só ocorre porque o assediado - embora não tenha consciência - de alguma forma está ligado energeticamente ao ser espiritual que o assedia, pois ambos estão sintonizados na mesma faixa vibracional.

Desta forma, se o assediado não mudar suas atitudes, não sair dessa vibração, o assédio espiritual irá continuar. Na maioria dos casos, a relação obsessor e obsidiado é algo secular ou mesmo milenar. Por isso, concordo plenamente com a doutrina kardecista quando se refere à reforma íntima, isto é, a necessidade de se fazer um trabalho interior de autoconhecimento para que possamos identificar e mudar -ou pelo menos atenuar- maus hábitos e imperfeições, traços ruins de personalidade, tendências negativas que trazemos de outras encarnações, tais como egoísmo, arrogância, prepotência, maledicência, sentimentos de inferioridade, culpa, baixa auto-estima, auto-desvalorização, ganância desmedida, vícios, fobias, etc..

São esses maus hábitos e imperfeições que realimentamos, que nos tornam vulneráveis aos ataques dos obsessores espirituais. Vale dar aqui duas dicas, sugestões de como se proteger dos assédios espirituais:

  • Não criticar ninguém: não apontar as falhas e os defeitos alheios. Pode acontecer daquela pessoa que você mais critica vir a ser a que mais lhe dará apoio num momento mais doloroso de sua vida;
  • Não julgar, não condenar ninguém: Jesus dizia: "Não julgueis para não seres julgado". O passado nos condena, pois enquanto seres espirituais em evolução, já erramos, cometemos erros, injustiças, prejudicamos as pessoas em outras encarnações com atos que hoje classificaríamos como bárbaros, atrozes, selvagens, mas que na existência passada não víamos dessa forma por falta de esclarecimento, de consciência desperta acerca das Leis Divinas. 
Então, pelo fato de não termos tido um passado louvável, fica claro que não temos nenhuma moral para julgarmos alguém, e é provável que quanto àquilo que a gente julga, tenhamos feito o mesmo e até pior nas vidas passadas. Quem garante que isso não tenha acontecido? O véu do esquecimento do passado nos impede de sabermos. Por isso, é mais sábio e mais prudente não julgarmos; caso contrário, caímos na antiga expressão popular "O sujo falando do mal lavado". Em suma, não alimente o mal, a maledicência, pense somente no bem e viva em paz sob a proteção dos bons espíritos. Por fim, exercite sempre o perdão.

Osvaldo Shimoda




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06/11/2018

Despacho ou Mentes Desequilibradas?

Despacho ou Mentes Desequilibradas?

Observamos, no decorrer de anos de trabalhos a fio, nuances preciosos que irão margear bem o que iremos decorrer nessa nossa discussão. Dentro da psiquiatria moderna, iremos encontrar estudos preciosos quanto aos transes religiosos, as vi­sões de espíritos, a crença nas feiti­çarias, ma­gias negras, encostos, de­mônios, etc. 

O grande psicanalista suíço, Carl Jung, teorizou que os maus espíritos, ou as figuras aterrorizantes, são ima­gens gravadas coletivamente na mente humana e foram batizados de arqué­tipo. Esses arquétipos acompanham a humanidade há milhares de anos. O diabo é um desses arquétipos, que muitos acreditam incorporar, e representa forças destrutivas dentro da própria pessoa. Através dessa crença, muitos procuram as religiões para que seja efetuado um “exorcismo”, cuja função seria livrar a pessoa dos maus que a apoquentam, e que esse “exorcismo” puniria o delinquente que estaria perturbando a pessoa, por mais poderoso que seja.

O apelo ao demônio é forte porque atende a uma grande camada da população que vive imersa na supers­tição. Em geral, acreditam piamente na força destrutiva da magia negra e das forças ocultas. O povo acha que o demônio e os espíritos do mal estão por aí, agindo atra­vés dos incautos.

Jogar a culpa por tudo que há de errado no demônio ou em espíritos do mal é uma solução confortável para quem busca alívio através de cultos religiosos, mas as consequências podem ser graves, pois a pessoa sai do culto religioso acreditando que não tem responsa­bilidade moral pelos erros que comete, e fica convencido de que possui uma personalidade frágil e influenciável.

Tudo isso se aplica também à Umbanda, onde muitos cometem os erros crassos de somente culpar uma pretensa “macumba”, “despacho” ou “mal feito”, encomendado por um desa­feto, como fatores conclusivos de suas vidas encontrarem-se em desgraça. Muitos se entregam ao pensa­mento obsessivo e conclusivo de per­se­guições espirituais ou mesmo “de­mandas” diárias em sua vida. Se con­vencem e geralmente convencem a outros que são perseguidos por hostes infernais, ou mesmo pessoas que lhe querem mal. Lembre-se que cada um projeta seu próprio inferno.

Com o passar do tempo, cada um constrói um infer­no competente em suas vidas e passam a vivenciá-lo de forma efe­­tiva, e com isso, através da lei de afinidades, atraem para si le­giões de seres que vibram na mes­ma faixa de pensamento. Com isso, a vida desse infeliz passa a ser um mar de perturbações, demandas, magias negras e por ai afora, e com certeza vão rapidinho culpar alguém por efetuar as tais “macumbinhas” contra ele. Criam na mente das pessoas, que geralmente são presas fáceis e manipu­láveis, que tudo o que ele tem de ruim em sua vida, foi pelo fato de alguém, por olho gordo, inveja, ou ódio, levantou forças ocultas negras pode­rosas contra eles, através de matan­ças de animais, velas pretas, bone­quinhos, etc., e que a vida dessas pes­so­as está no fundo do poço, devido a uma “feitiçaria” encomendada contra elas.

Outros ainda se convencem, e convencem as pessoas, que estas são perseguidas por quiumbas, Exús ou Pombas Giras, porque não desen­volveram a sua mediunidade, e que irão entrar para o mundo da perdição enquanto não se livrarem desses encostos. E haja trabalho. E haja dinheiro. Outra coisa muito corriqueira no meio Umbandista é a crença que tudo de errado que está acontecendo com o “pai de santo” ou com o “terreiro”, é provindo de uma “demanda” encomen­da­da por aqueles que querem destruí-lo.

Muitos médiuns e sacerdotes acreditam estarem sendo perseguidos por falanges negras, demônios, quiumbas, Exús e Pombas Gira, que querem transformar suas vidas em miséria.Vejam bem que a coisa é com­plicada, e existe uma crença coletiva de que existe essa perseguição das trevas em suas vidas. Mudaram-se os tempos, mas não mudaram as formas e a perseguição continua. Até quando iremos nos apegar à superstição desse tipo? Até quando iremos dar atenção às coisas que nos fazem mal?

Existem as forças negras em ação, e isso é patente. Mas o mal foi criado pela mente humana e existe por uma necessidade humana. Deus não criou o bem e o mal. Só o bem é eterno. Não existe essa coisa de luta eterna entre o bem e o mal.

Se o mal vence uma situação momentaneamente é porque a pendenga ainda não terminou. Se alguém, por maldade ou igno­rância, nos envia alguma carga negativa e ativa forças negativas poderosas contra nós, só vai dar resultado se nós estivermos na mesma faixa vibratória dessa maldade, ou seja, se estivermos em discordância com as forças positivas reinantes no universo.Deus não é injusto com ninguém.

Ele a tudo vê e a tudo permite. Portanto, tudo o que sofremos, com certeza é por merecimento. Veja que Jesus quan­do praticava curas, ao final sem­pre dizia às pessoas: “Vá e não pe­ques mais”.

Com isso, Jesus já alertava que tudo o que a pessoa tinha, era por merecimento, ou seja, tinha dado abertura para que tal mal a acometesse. Sabemos que existem “demônios” e que são poderosos, mas estão assen­tados em poderes vibratórios ne­gativos e comandam forças negativas criadas por condição da mente hu­mana, e quem cair nesses reinos, está em consonância vibratória com os mesmos. É simples: a cada um, se­gundo seu merecimento.

“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, e quem colhe é Deus Pai Todo Poderoso” – disse Jesus.Agora, acreditar que esses “de­mônios” estão em luta constante contra Deus, e que estão atuando em nossas vidas por vingança particular, ou querem minha alma imortal, é outra ignorância das leis imutáveis que regem todo o universo.

Sabemos da existência de magias negras e feitiçarias, mas essas so­mente atuarão de forma negativa na vida de alguém, se esse estiver vi­vendo totalmente em desacordo com as Leis de Deus. Uma coisa grave observada por nós durante todos esses anos, é a proliferação de “videntes” que por toma lá qualquer coisa, rapidinho veem aura até em poste na rua.

Que absurdo. A vidência é um dom paranormal natural e não tem como desenvolvê-la. Agora, existe muita gente tresloucada e com uma imaginação fértil, se dizendo vidente, e por qualquer coisa, rapidinho dizem estar vendo demandas, espíritos do mal, luzes pra tudo quanto é lado, espíritos com vestimentas exube­rantes, fadas, gnomos, demônios horrorendos e por ai afora. Quanta ingenuidade (ou maldade né?). E por essas e outras, acabam por influência de outros, enxergando o que não existe, ou seja: enxergando somente o que suas mentes ou as mentes de outros concebem como verdade. É por isso que prolifera tanta crença na demanda e feitiçarias, todas, invaria­velmente “vistas” por um desses falsos videntes.

Então vejam que neste momento, através de mentes desequilibradas, maldosas, muitos que se dizem viden­tes, se utilizam de um falso dom, para denegrir, atormentar e criar falsas verdades em cima de inocentes, fa­zendo com que as pessoas que tam­bém são desequilibradas se voltem con­tra os inocentes, criando rancores, ódios e pensamentos destrutivos.

Nessa hora eu pergunto: Onde estão os verdadeiros Guias Espirituais que estas pessoas dizem ter, que não as alertam do erro? Mistério.

Se Guias Espirituais verdadeiros vissem algo patente, imediatamente iriam procurar um meio de desfazer o mal feito, mas com certeza, sem alardear o tal fato e muito menos “fofocar” para não trazerem ódios, desforras e nem pensamentos ruins.

Cuidado. “Guias espirituais” que somente ficam verbalizando deman­das, magias negras, fofocas, com cer­teza são quiumbas, ou também pode ser puro animismo, onde a mente doentia do “médium” entra em ação.

Os quiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de magias negras, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um ino­cente, para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem preju­dicar.

É chegada a hora de pararmos com essas atitudes negativas contra nós mesmos e contra as pessoas que nos procuram e procurarmos cultivar nas pessoas que elas estão em um Templo religioso a fim de se reencon­trarem com Deus e consigo mesma, e a fim de se reequilibrarem para seguirem felizes e em paz suas vidas. Devemos incitar o amor, o perdão, a bondade, a união, a fraternidade e a benevolência.

É só analisarmos com atenção e chegaremos à conclusão que se todos os espíritos, ou seres humanos, fos­sem portadores de dons sobrenaturais poderosos e tivessem liberdade irrestrita para realizarem o que bem en­tendessem, o mundo viraria uma ba­gunça. Afinal, você, e só você tem o direito do livre arbítrio em sua vida. Jamais outra pessoa tem o direito de mexer em nosso livre arbítrio, a não ser que permitamos.

Onde estaria Deus em tudo isso? Onde estão os Guias Espirituais em tudo isso? Onde estão os Sagrados Orixás em tudo isso?

É triste observarmos médiuns acreditando tão somente em forças destrutivas presentes em suas vidas.

Vamos falar mais em Deus. Vamos incitar mais o amor e o perdão. Vamos estudar e vivenciar mais o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, do que querer aprender contra-magias. Vamos pregar a imortalidade da alma, e que existe paz e união entre todos.

O mal existe, mas não vamos dar o devido crédito a ele. O olho gordo existe, mas não vamos dar o devido crédito a ele.

Nós não somos a imagem e se­melhança de Deus, mas sim, a presença viva do Deus vivo em nos­sas vidas. Jesus disse: “Sois Deuses. Podeis fazer tudo o que fiz, e até mais”. - “Pedi e obtereis”. - “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”. - “Tudo é possível, àquele que crê”.

Quando um irmão nos procura e diagnosticamos uma presença espiri­tual negativa junto dele, devemos pro­ceder à retirada dessa energia/espírito negativa e bem orientar a esse irmão, que essa aproximação deveu-se a uma simbiose de pensamento e atitu­des, e não a uma perseguição gratuita.

Não podemos criar em nossas mentes que nossos Templos são alvos constantes de “demandas”, pois estaremos dando vazão à credibilidade excessiva de nossas mentes doentias, e a nossa mente acaba absorvendo esse conceito criado pelo nosso inconsciente.

Deus não é injusto. Deus a tudo observa, e a tudo permite. Portanto, nós merecemos o que estamos recebendo.

Deus se manifesta na Terra, atra­vés de toda a Natureza, mas se mate­ria­liza e se comunica através do nosso espírito imortal, da nossa mente e do nosso coração.

Assim também o mal se materializa através da nossa mente e do nosso coração.

Por isso, vamos nos educar, va­mos nos evangelizar, vamos seguir fielmente os conselhos de nossos Gui­as Espirituais e transformar nossas vidas em bênçãos.

Vamos criar em nossas mentes positivismo e cuidar bem de nossa saúde mental e física.

Não vamos dar crédito somente à negatividade, mas sim, criar em nossas vidas e em nossos Templos um clima de paz, amor e alegria, pois estaremos realizando a verdadeira missão da Umbanda, que é a libertação do homem.

Trecho extraído do livro "O ABC do Servidor Umbandista" - Pai Juruá




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12/07/2018

Se Eu Me Afastar do Centro de Umbanda...


SE EU ME AFASTAR DO CENTRO DE UMBANDA, MEUS GUIAS VÃO SE VOLTAR CONTRA MIM E FECHAR MEUS CAMINHOS?

O tema acima abordado gera ainda nos dias de hoje muita discussão, pois escutamos de alguns irmãos que visitam nossa casa que foram em determinado centro e infelizmente o dirigente desta casa lhes informou que "sua vida estava andando para trás, pois seus guias haviam se voltado contra o mesmo por ele ter abandonado o terreiro", isso quando esta informação parte de pessoas ditas trabalhadoras de centros Umbandistas.

Isso infelizmente mostra que falta dentro de nossa religião, estudo, doutrina e acima de tudo BOM SENSO. Quando falamos sobre "guias de umbanda" podemos de forma simples nos referir a "trabalhadores do mais alto" que militam na lei de Umbanda e que se até nós se dirigem, isso se dá para que também nós possamos aprender e evoluir. Não podemos tropeçar na vida e desejarmos ensinar alguém a andar, o que desejo dizer é que estes espíritos sejam da linha a que pertençam, são seres de luz, evoluídos e associar "vingança" aos mesmos é algo totalmente fora de cogitação, mostrando total despreparo do médium ou dirigente que desta forma se refere aos guias, como se eles fossem espíritos ignorantes.

Nós como seres em evolução ainda associamos um terreiro como "uma tenda de milagres" onde depositamos nossos problemas nas mãos dos guias e esperamos que eles resolvam aquilo que é de nossa responsabilidade o que de forma alguma existe. Movidos pelo nosso ego ferido e orgulho quando percebemos que toda mudança externa requer talharmos nossos defeitos interiores procuramos um culpado para fugirmos desta responsabilidade e o guia, o terreiro e o dirigente sérios sempre pagam o pato.

Nos afastamos e nossa vida não anda pra frente simplesmente porque nosso interior está em desajuste e enquanto não arrumamos isso, as coisas tendem a dar errado. Lembramos aqui da lei de afinidade e nossos inimigos por questão de vibração se ligam a nós atuando para que tudo a nossa volta de errado e no afã de nos desviar de um caminho de luz, nos levam a casas onde impera a indisciplina e o comércio do sagrado, onde dirigentes e muitas vezes médiuns despreparados atuando dentro de um animismo nos informam que "nossos guias estão fechando os nossos caminhos" atraindo-nos para uma armadilha onde se desenvolverá um grande processo obsessivo.

Meus irmãos o guia não vem em terra para resolver problemas de ninguém, pois nós devemos aprender a sermos responsáveis pelos nossos atos. A função de um guia é "orientar" e não "assumir" e militando dentro da lei e da justiça divina jamais nos prejudicariam, pois os mesmos aprenderam a respeitar a lei do livre arbítrio. Acreditar que um guia de lei nos prejudicaria é menosprezarmos os fundamentos sagrados de nossa Umbanda.

Guia de lei não lhe persegue, o que lhe persegue é sua consciência. Guia de lei não lhe prejudica, o que lhe prejudica é sua ignorância espiritual. Guia de lei não fecha os seus caminhos, você é quem joga fora as oportunidades que lhe são ofertadas. Guia de lei não facilita as coisas, tudo o que conquistamos vem de nosso esforço e merecimento.

Esperamos ter contribuído para o esclarecimento de todos e encerramos este texto com as palavras do saudoso CABOCLO MIRIM: Umbanda é coisa séria, pra gente séria.

Géro Maita


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11/07/2018

Revidar o Mal com o Mal

Revidar o Mal com o Mal

Pergunta: Descobri que fizeram um trabalho de baixa magia contra mim, numa encruzilhada, ou cemitério, e usaram partes de animais e sangue. Foi um pacto com Exu para me derrubar. E agora? Devo chamar outro Exu para desfazer o trabalho e também usar animal e sangue?

Resposta: Para poder responder a essa pergunta, dividiremos em três partes esse assunto.

1. A justiça

Um erro muito comum, cometido por um sem número de pessoas, que acreditam que a justiça divina, ou de Xangô, é feita na mesma moeda da dívida cometida. Vejamos: um homem armado, atira e mata outro e, segundo a crença, esse homem será morto a tiros no futuro. Pela lógica, o assassino também deve morrer a tiros, e assim sucessivamente, num círculo infinito sem fim. Com base nisso, surge a grande questão: esse processo não termina nunca?

Acreditamos que Deus e Xangô sejam muito mais inteligentes e justos ao cobrar um erro sem que outro seja cometido. Há outras maneiras de se pagar por uma divida. Uma dívida financeira pode ser paga em troca de serviços, por exemplo.

2. Exu é o diabo?

Para nós, umbandistas, definitivamente, Exu não é e nunca foi o diabo, logo, acreditar que Exu seria capaz de perder o seu tempo com uma entrega envolvendo um monte de porcarias, sangue e animais, seria, no mínimo, classificá-lo ao nível de espíritos errantes. Há sim, espíritos errantes e mal intencionados que se prestam a trabalhos baixos e que se felicitam com essas entregas em esquinas ou cemitérios, mas não é Exu (*).

Então, se Exu não é um espírito maligno, obviamente não foi ele o responsável por um trabalho contra qualquer pessoa. Aliás, me desculpem algumas tradições, mas Exu não precisa, necessariamente, nem de carne ou bebida alcoólica nas “giras de esquerda”, fato comprovado pelos inumeráveis terreiros que aboliram tal uso.

(*) Nota: Vale lembrar de que existem cultos que denominam Exu como batizado ou de lei, para se referir ao Exu mencionado aqui, e aos espíritos inferiores que atuam com trabalhos feitos, dá-se o nome de Exu escravizado, ou simplesmente Exu.

3. O uso de animais e sangue

O que mais aterroriza as pessoas é dizer que foi feito um trabalho com sangue e animais. Isso deve aterrorizar mesmo, pois além da má intenção da pessoa que fez o trabalho, há todo o sofrimento do animal envolvido.

O axé animal, que teve sua crença e uso difundidos até o final do século passado, tem na atualidade a sua eficiência questionada perante o stress e sofrimento do próprio animal, e mesmo diversas lideranças umbandistas, que utilizavam o recurso do sacrifício, migraram para o axé vegetal e mineral, e os novos sacerdotes, não levam sangue nem na sua feitura. A partir do momento que nós, seres humanos, evoluímos e percebemos que somos todos iguais perante Deus, incluindo nossos irmãos animais, e que o respeito e a valorização da vida contemplam a todos, não conseguimos aceitar que uma vida seja ceifada em benefício de outra.

Conclusão
Ora, se a justiça do tipo “olho por olho, dente por dente” não é o meio mais inteligente de se aplicar; se Exu não faz e nem é responsável pelo mal; e, se não faz sentido usar animais ou sangue, numa suposta entrega, porque é que deveríamos chamar um Exu e oferecer-lhe carne e sangue para combater o mal que nos enviaram?

Que Exu é uma das entidades mais indicadas para trabalhar com as energias densas, é fato, porém, não podemos nos esquecer do poder dos preto-velhos; da inocência e força dos Erês, que vão além da nossa imaginação; da rapidez e sabedoria dos caboclos; da pureza e vitalidade das Iabás; da justiça de Xangô; da lei de Ogum; e, principalmente, da fé que depositamos em nosso pai Oxalá.

Se algo foi feito contra nós, não precisamos e nem devemos revidar com o mal, podemos utilizar o poder de qualquer um dos orixás e guias espirituais para absorver e nos proteger de qualquer ameaça.

Sábio é aquele que, para se proteger do mal que lhe enviam, pede proteção aos seus guias espirituais e que Oxalá tenha piedade daqueles que não sabem o que fazem. O sábio que mantém seu coração livre de vinganças e maldades, já carrega em si uma grande proteção. Sábio é aquele que sabe que a luz dos orixás elimina qualquer treva.

Giuliana e Newton Marcellino






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Quem Então Seria o Obsessor?


Obsessões, assédios, encostos, mau olhados, quebrantos, ou seja lá o nome que se quiser dar, são, acima de tudo, uma questão de atitude pessoal NOSSA. Somos nós que abrimos a nossa frequência para que entidades perturbadas, com ou sem ligações conosco, entrem e nos causem perturbações psíquicas.

No universo tudo é uma questão de sintonia. Os semelhantes se atraem e, quando entram em ressonância uns com os outros, intensificam sua própria frequência, intensificando também seus efeitos.

Isso não quer dizer que todos nós sejamos pessoas perturbadas e que, por isso, atraiamos só entidades perturbadas. Mas que, como todo mundo, cada um de nós PASSA por perturbações no seu dia a dia, que podem durar mais ou menos tempo, dependendo da gravidade da situação, da própria força para encarar e superar as contrariedades, do ambiente em que estamos ou que normalmente "frequentamos" no nosso dia a dia, etc.

Na maioria das vezes não temos qualquer obsessor ou perseguidor de outras vidas ou de outras situações, mas nos permitimos ficar mais tempo remoendo uma determinada mágoa ou raiva, nos permitimos ficar mais tempo visualizando uma discussão ou uma briga, nos permitimos ficar deprimidos ou aborrecidos por mais tempo e alimentamos as formas fluídicas que essas atitudes geram e que ficam circulando ao nosso redor. Com isso, diminuímos nossa freqüência vibratória e, consequentemente, nos sintonizamos com as mentes que vibram na mesma freqüência.

Normalmente, as frequências mais baixas são de entidades mais perturbadas, sofredoras, ignorantes espirituais, etc. Eles não têm nada contra nós, mas simpatizam-se conosco simplesmente porque encontram "eco" em nós para os seus pensamentos e sentimentos.

É exatamente como nós encarnados: procuramos a companhia das pessoas que nos são mais afins, que combinam mais conosco, que pensam mais ou menos como a gente.

Da mesma forma, essas entidades ficam conosco simplesmente porque se sentem bem ao nosso lado, mais nada. Então, como elas gostam do que sentem, ajudam a alimentar esse quadro para mantê-lo o mais que puderem.

Como estamos vulneráveis a essas sugestões, também intensificamos esse padrão. E, se não tomamos cuidado, rapidinho isso vira um assédio mais complicado, ou mesmo uma obsessão, que começou apenas porque resolvemos dar guarida a pensamentos e sentimentos menos felizes QUE NÓS MESMOS CRIAMOS E COM OS QUAIS ATRAÍMOS ESSES ESPÍRITOS DESAVISADOS PARA NÓS.

E aí, muitas vezes, não somos responsáveis só por nós mesmos, mas também um pouco responsáveis por eles que foram "fisgados" pelos nossos pensamentos e sentimentos, sem saberem onde estavam entrando. Alguém já parou pra pensar que somos nós que podemos estar perturbando esses espíritos mais do que eles a nós?

Quem então seria o assediador ou o obsessor?

Mesmo que essas entidades sejam nossos "personal obsessores", ou seja, mesmo que tenhamos com eles dívidas ou compromissos passados de outras vidas ou de outras situações nesta vida mesmo, é sempre a nossa atitude íntima o que vai determinar se a sua influência vai ser mais profunda ou não, mais demorada ou não, mais extensa ou não, mais prejudicial ou não.

Existem, sim, muitos espíritos cruéis, oportunistas, frios, calculistas (exatamente como aqui no mundo físico entre os encarnados), mas o grau de influência deles sobre nós sempre vai depender do nosso próprio grau de luz, amor e serenidade INTERIOR!

Então, seja em que situação for, o melhor é sempre manter a "mente limpa, a espinha ereta e o coração tranqüilo" (acho que o verso é mais ou menos assim), para que, com essas vibrações mais saudáveis, mais luminosas e mais suaves, nós possamos transformar até aquele obsessor mais duro e cruel em amigo. Na pior das hipóteses, mesmo que ele não vire nosso amigo, vai desistir da perseguição, pois vai se cansar de tentar nos desequilibrar sem sucesso e vai procurar outra "vítima".

O problema é que, muitas vezes, queremos simplesmente AFASTAR os assediadores e/ou obsessores, sem nos preocuparmos realmente com eles. Ou seja, tomamos uma atitude egoísta do tipo "eu quero mais é ficar livre deles e que eles se danem!”

Só que isso não resolve o problema. Primeiro porque, na verdade, não estamos sendo nada caridosos ou bondosos. Muito pelo contrário: nós os estamos tratando como nossos inimigos e, portanto, reforçando os sentimentos deles para conosco. Segundo porque, se eles não melhoram intimamente, poderão voltar amanhã ou depois, assim que tivermos qualquer fraqueza ou abrirmos qualquer brecha vibratória.

O mais correto é pensar neles como irmãos ou amigos espirituais TEMPORARIAMENTE desviados de seu próprio caminho de iluminação interior.

TEMPORARIAMENTE porque ninguém fica obsessor para sempre, ninguém permanece desorientado ou perturbado para sempre.

E quem garante que nós mesmos já não estivemos na condição de assediadores ou obsessores nos períodos em que estivemos desencarnados pela eternidade afora? E se estivéssemos nessas condições hoje? Como gostaríamos de ser tratados? Como iríamos querer que a nossa "vítima" agisse? Será que não iríamos gostar que nos perdoasse e nos ajudasse a sair dessa fria?

Infelizmente, toda uma "tradição" espírita equivocada foi criada em relação às obsessões e assédios, fazendo parecer que os desencarnados que obsidiam e perturbam encarnados são sempre os carrascos, criminosos espirituais merecedores da nossa fúria e da nossa frieza.

Só que, na minha opinião, isso não está muito certo. Ainda mais se considerarmos que, em grande parte dos casos, eles são mais vítimas do que provocadores da situação.

Assim, sugiro que, acima de tudo, todos procuremos vibrar sempre luz, EM TODOS OS LUGARES E EM TODOS OS MOMENTOS DE NOSSA VIDA, inclusive dormindo. Que mantenhamos sempre pensamentos positivos, otimistas, saudáveis, amorosos e respeitosos em relação às outras pessoas, estejam elas encarnadas ou desencarnadas. Que sejamos sempre alegres, sorridentes, atenciosos, compreensivos, sem sermos submissos, passivos ou medrosos. Garanto que com isso os nossos supostos obsessores vão pensar duas vezes antes de querer nos atacar ou perturbar.

Além disso, claro, as preces, orações, vibrações de amor, direcionados a Deus ou ao Ser Supremo do universo, são, sim, excelentes, desde que sejam sinceras e profundas, emitidas com as melhores das intenções, inclusive por aqueles que supostamente nos perseguem.

Maísa Intelisano


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14/02/2018

Como se Proteger das Energias Negativas

Olá amigos!!! Muita gente tem me perguntado como fazer pra se proteger de energias negativas no dia-a-dia (tais como inveja, raiva, rancor) ou mesmo de entidades obsessoras.

Como já devem saber, a melhor proteção que podemos proporcionar a nós mesmos é a dos sentimentos e pensamentos positivos. Gratidão, alegria, paz e AMOR elevam nossa vibração. Assim nos sintonizamos apenas com o que vibra nesta mesma frequência.

Mas às vezes precisamos de uma força extra. Somos humanos! Quando passamos muito tempo preocupados, tristes, estressados, desanimados, magoados com algo ou alguém… ou quando nos tornamos o centro das atenções, por exemplo.

Se as energias negativas se instalam numa casa, os moradores podem ficar irritados, sonolentos, brigam por qualquer motivo e podem até adoecer. Os aparelhos domésticos quebram com frequência, acontecem pequenos acidentes.

Deixo aqui algumas dicas que podem ser muito úteis.

– A primeira e a mais importantes de todas: evitar falar dos projetos ainda por realizar. Parar de contar vantagem. Aliás, falar pouco sobre si mesmo é essencial (uma das grandes lições que tenho aprendido).

– É importante também escolher as companhias e as amizades. Não abra a porta de sua casa para qualquer um. Se você percebeu que determinada pessoa é negativa, está sempre se queixando da vida, reclamando de tudo, evite a sua companhia.

– Cristais podem ser imantados e programados para proteção. Podemos levá-los no bolso, na bolsa ou em forma de jóias.

– O Feng Shui recomenda que coloquemos um Bagua, de preferência com espelho convexo no centro, na porta de entrada de nossa casa. Deve ser posicionado pelo lado de fora, em cima da porta. É por esta porta que a energia Shi vai entrar. Havendo mais de uma entrada na casa, faça o mesmo em todas elas.

– Plantas e flores absorvem energias negativas. Principalmente as de proteção, que podem ser plantadas no vaso ou no jardim: arruda, alecrim, espada-de-são-jorge, guiné, pimenteira, comigo-ninguém-pode e manjericão.

– Cães e gatos também são ótimos protetores, que absorvem e transmutam as energias negativas do ambiente.

– Sal grosso é excelente pra absorver energias também. Uma dica ótima é colocar um punhado na máquina de lavar pra descarregar as roupas. Um copo de água com sal grosso embaixo da cama quando for dormir também é recomendável. Banho com sal grosso só deve ser usado em casos emergenciais, pois absorvem todas as energias da nossa aura, tanto as boas quanto as ruins.

– Tomar passe num Centro Espírita ou de Umbanda é altamente eficaz. Aliás, é fundamental estar em dia com a espiritualidade, orar sempre, etc, etc. De nada adianta ir tomar um passe, depois sair fazendo tudo errado de novo, né?

– As Mandalas também oferecem proteção, principalmente as de tons violeta. Não apenas protegem, mas também transmutam e equilibram as energias do ambiente.


– Para finalizar, deixo uma potente fórmula dos Florais de Saint Germain. Especial para proteção, que transmuta e eleva o padrão vibratório. Composição: Chapéu de Sol, São Miguel, Algodão, Boa Sorte, Goiaba, Lótus/Magnólia, Carrapichão, Allium, Incensum, Myrtus, Grevílea, Arnica Silvestre.

Se alguém se lembrar de mais alguma dica, pode deixá-la nos comentários. Sejamos felizes!!!

Fonte: Blog Marcelo Dalla



***

Outra sugestão ...


Se você acredita que existe alguma força contra você, com certeza está alimentando o poder das energias ambientais em seu desfavor. De fato, essas forças existem e são poderosas. Mas assim como existe a “má-cumba”, acredite na força da “boa-cumba”. Acredite no extraordinário volume de coisas positivas que estão disponíveis só para você.
Quer saber como usar essas poderosas bênçãos da vida em seu favor? Reflita nesses 7 passos que sugiro:

1) Assuma responsabilidade sobre seus sentimentos e comportamentos e pare de transferir aos outros a razão de suas escolhas e dissabores.

2) Garimpe sempre o melhor que exista dentro de você, acolhendo com bondade e aceitação os seus equívocos e tropeços.

3) Desenvolva o hábito de sentir seus protetores espirituais no clima sagrado da oração e receba deles o alimento farto que suprirá suas forças.

4) Emita sempre que conseguir uma energia do bem a todos os que não te compreendem, não te apoiam e nem te querem bem.

5) Ouça sempre o que os outros dizem sobre você e examine com humildade, mas acima de tudo desenvolva a sabedoria de ouvir a sua melhor conselheira: a consciência.

6) Acredite ardentemente que não existe erro sem perdão, nem falha sem possibilidades de ser corrigida e mesmo que teus irmãos de caminhada não te aceitem, Deus te acolhe como você estiver.

7) O sétimo passo é com Jesus: (Mateus 10:14) - E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, SACODE O PÓ DOS VOSSOS PÉS.

Wanderley Oliveira




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22/12/2015

O Médium Obsidiado

O médium obsidiado


Trecho do Livro: Obsessão e Desobsessão / Suely Caldas

“Se um médium não se conduzir convenientemente perante a Doutrina, ou por qualquer outra circunstância demonstrar sinais de domínio de um obsessor, será indispensável que suspenda qualquer labor mediúnico, visto que já não poderá inspirar confiança as comunicações que receber e se poderá também prejudicar grandemente, dando ensejo à solidificação da obsessão.’ (Recordações da Mediunidade, Yvonne A. Pereira, capítulo 10.)

Todo obsidiado é médium. Isto não significa, contudo, que ele deva desenvolver a sua faculdade. Na maior parte das vezes é exatamente o que ele não deve fazer. Antes de mais nada, requer um tratamento espiritual condizente com o seu estado.

André Luiz esclarece: “O obsidiado, porém, acima de médium de energias perturbadas, é quase sempre um enfermo, representando uma legião de doentes invisíveis ao olhar humano.” (37) São “médiuns doentes”, diz o citado autor espiritual, que trazem consigo “aflitiva mediunidade de provação”. Quanto a se encaminhar o médium obsidiado às reuniões para educação e desenvolvimento da sua mediunidade, é ainda André Luiz que adverte ser indispensável que, “antes de tudo, desenvolva recursos pessoais no próprio reajuste”, lembrando que “não se constroem paredes sólidas em bases inseguras”. (38)

Há que se ter cautela no que se refere à problemática mediúnica do obsidiado, pois, com o pensamento cerceado pelo obsessor, logicamente não está em condições de um desenvolvimento normal.

Quanto aos médiuns que já estão atuando, os que já têm uma atividade equilibrada, seria absurdo catalogá-los todos como obsidiados. Embora todos os médiuns, tanto quanto todos os seres humanos, sejam suscetíveis de sofrer obsessões. Como diz Joanna de Ângelis: “Ninguém que esteja em regime de exceção, na face da Terra.”

Ante uma obsessão sutil ou evidente a afligir o médium, afirma Kardec categoricamente: “A obsessão, de qualquer grau, sendo sempre efeito de um constrangimento e este não podendo jamais ser exercido por um bom Espírito, segue-se que toda comunicação dada por um médium obsidiado é de origem suspeita e nenhuma confiança merece.” (39)

Kardec dedica ao problema da obsessão o capítulo 23 de “O Livro dos Médiuns”, asseverando que ela se apresenta em três principais variedades: simples, de fascinação e de subjugação. O Codificador diz preferir o termo subjugação em lugar de possessão, de uso mais antigo. Afirma que, a seu ver, ambos os termos são sinônimos, preferindo, entretanto, adotar subjugação para referir-se a obsessões mais graves. Justifica sua opção dizendo que a palavra possessão “implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal”, o que não é verdade, pois todos os seres têm as mesmas possibilidades de evolução, de progresso. E, ainda, que “implica igualmente a ideia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação”, quando realmente o que existe é uma constrição. Entretanto, revendo o assunto em “A Gênese”, capítulo 14º, item 47, o mestre lionês passa a adotar o termo possessão, talvez por ser este de uso mais popular, esclarecendo então que: “Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.” (40)

Kardec ressalta também quão graves são as conseqüências da fascinação. Dentre todas as modalidades, talvez seja esta a mais difícil de ser tratada e curada. O que se observa nestes casos, é que a pessoa fascinada se compraz sobremaneira com a situação em que vive, iludida pelo obsessor, que alimenta a sua vaidade, exacerbando-a, cada vez mais intrincada se torna a questão, à medida que o enfermo passa a necessitar da aproximação do fascinador, numa simbiose completa em que ambos se obsidiam mutuamente. Presenciamos um caso desse tipo. L... é portadora de uma fascinação que se tem mostrado resistente a quaisquer orientações. Certa feita, apresentou-se no C. E. Ivon Costa. Dizia ser médium em grande atividade mediúnica e desejosa de frequentar as reuniões que julgava adequadas ao seu grau de desenvolvimento. Contou que exercia a sua mediunidade em casa, onde recebia, através da psicografia e da psicofonia, conselhos para todas as pessoas do seu conhecimento, solicitados ou não. Esclarecida quanto aos inconvenientes dessa prática, foi convidada a frequentar as reuniões públicas e aconselhada a não se descurar do estudo da Doutrina e do labor da caridade. Ela realmente frequentou durante certo tempo as reuniões públicas, mas passou, a trazer páginas que afirmava serem psicográficas, constando de conselhos e orientações assinadas pelos Mentores do Centro e recebidas em seu lar. Tais mensagens eram completamente desconexas, confusas e incompreensíveis, embora L... as julgasse de alto nível. Manteve-se avessa a quaisquer ponderações, irredutível em seu ponto de vista e achando injustas todas as observações que lhe foram feitas, com discrição e carinho, afastando-se em breve do Centro. Soubemos que L... tem percorrido outros Centros da cidade e agindo da mesma maneira. Jamais admitiu que possa estar sendo vítima de um Espírito mistificador, e tal como Kardec esclarece, como característica principal dessa modalidade de obsessão, afasta-se de toda e qualquer pessoa que a possa orientar. “Geralmente, o Espírito que se apodera do médium, tendo em vista dominá-lo, não suporta o exame crítico das suas comunicações; quando vê que não são aceitas, que as discutem, não se retira, mas inspira ao médium o pensamento de se insular, chegando mesmo, não raro, a ordenar-lhe.” (Grifos nossos.) (41)

Este comentário de Allan Kardec e o que transcrevemos a seguir são da maior relevância para que se perceba a diferença existente entre a atuação de um Espírito desejoso de enganar e fazer o mal e a do Espírito que somente pratica a caridade e o amor, ensinando o bem e a verdade. Diz-nos o mestre lionês, referindo-se à análise das comunicações: “Repetimos: este meio é único, mas é infalível, porque não há comunicação má que resista a uma crítica rigorosa. Os bons Espíritos nunca se ofendem com esta, pois que eles próprios a aconselham e porque nada têm que temer do exame. Apenas os maus se formalizam e procuram evitá-lo, porque tudo têm a perder. Só com isso provam o que são.” (Grifos nossos.) (42)

Idêntico proceder vale para os médiuns. Aqueles que se melindram por uma que outra observação que se lhes faça, que por qualquer motivo sintam-se feridos no seu amor próprio e que por isso se afastem da reunião, estarão comprovadamente sob o assédio de obsessores.

Há médiuns que se julgam infalíveis, e, o que é mais sério, jamais admitem que possam sofrer sequer uma influenciação espiritual de ordem inferior. Julgam-se imunes, como que vacinados contra as obsessões. No entanto, como é fácil resvalarmos! Como somos frágeis perante as nossas próprias fraquezas! Como somos visados!

Façamos ecoar em nossos ouvidos, em nosso coração, a advertência notável de André Luiz, já citada no capítulo 4 da Primeira Parte, “Gradação das obsessões”, quando ele diz que “somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos (...) doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia (...)“ Quem de nós pode afirmar o contrário?

Cônscios de nossas fraquezas, recorramos ao Senhor, dizendo-lhe: “Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.” (Marcos, 9:24.)

(37) Missionários da Luz, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 18, 13ª edição FEB. (38) Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 9, 10ª edição FEB. (39) O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 242, 42ª edição FEB. (40) O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante freqüência (vide, por exemplo, Nos Domínios da Mediunidade) e na prática designa aqueles casos realmente mais graves de obsessão. Seria, assim, o seu grau máximo. (41) O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 248, 42ª edição FEB. (42) Id., Ib., item 266



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