1) CASAMENTOS NA TULCA
O casamento na Umbanda tem como objetivo unir o casal com as bênçãos de Pai Olorum, Pai Oxalá e de todos os Orixás, promovendo a consciência religiosa de que o compartilhamento de uma vida a dois remete aos sentimentos e atitudes diárias de amor, respeito, lealdade, doação e cumplicidade na construção da própria felicidade e na construção sólida de uma base familiar, de onde virão os filhos, se for da vontade de Deus, que serão confiados a estes pais na manutenção sadia das suas vidas. Tudo isto requer consciência de Deus e de suas Sagradas Leis.
A Umbanda é religião como qualquer outra, que religa o fiel ao seu Criador, num constante trabalho de incentivo ao burilamento íntimo e resgate da fraternidade universal. O Sacramento do Casamento na Umbanda como ato religioso é legítimo e irrefutável perante a lei dos homens e a Lei de Deus.
Mãe Ednay
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É um ritual muito bonito, que marca simbolicamente o encontro com Pai Oxalá, Pai da Umbanda, que aceita, abençoa e congrega o fiel em seu exército branco para carregar a Sua bandeira diante da vida. São escolhidos os padrinhos espirituais que se comprometem em proteger e orientar seu pupilo em seu longo caminho de ascensão espiritual. E de acordo com o significado da palavra batismo, também na Umbanda o principal elemento ritual é a água, que espargida na coroa do filho, alto da cabeça, também conhecida como chacra coronário, o purifica, o fortalece e o identifica como umbandista e como cristão.
Nossa Umbanda é religião cristã, que se compromete com o Bem Maior que o Cristo nos ensinou e suas palavras devem ser adequadas a todas as religiões:
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século" (Mateus 28:19-20).
Na nossa casa, a partir do ano 2025, o batismo é realizado apenas para os médiuns da corrente mediúnica, na última gira do ano.
O Batismo de médium na Umbanda é um sacramento que se destina à purificação e à transformação existencial para um novo ciclo, amparado pela corrente astral de Umbanda. Ao escolher ser batizado, já deve considerar a Umbanda como a sua religião.
Este ritual deve ser realizado apenas uma vez na vida.
Os padrinhos podem ser espirituais (Orixás ou Guias) ou podem ser médiuns que já foram batizados.
Ritual do Amaci é o derramamento do sumo das ervas sobre o ori do médium, cujo fundamento envolve a magia da erva, dos Orixás e Guias e da fé de quem recebe, tem como objetivo estreitar o laço fluídico do médium com os seus Orixás, limpando e purificando o campo mediúnico para o bom desempenho dos trabalhos de Umbanda. O ritual do amaci na Tulca é obrigatório e anual.
Sacerdotes Napoleão e Joseane, consagrados na Tulca, em abril 2022.
Pais Pequenos Anderson e Carlos, consagrados na Tulca, em abril 2022.
Ser Sacerdote e ser Pai Pequeno requer assimilação consciencial de ser escolhido pela Corrente Astral de Umbanda. Não basta querer, estudar, fazer cursos, dedicar-se ao seu Templo, não basta alcançar grau mediúnico aceitável, ter sido batizado, iniciado, etc. É preciso ser escolhido antes de tudo!
Este ritual deve ser realizado apenas uma vez na vida.
Os padrinhos podem ser espirituais (Orixás ou Guias) ou podem ser médiuns que já foram batizados.
Mãe Ednay
Dirigente da Tulca
3) RITUAL DO AMACI
4) CONSAGRAÇÕES
SACERDOTES E PAIS PEQUENOS
Pais Pequenos Anderson e Carlos, consagrados na Tulca, em abril 2022.
Ser Sacerdote e ser Pai Pequeno requer assimilação consciencial de ser escolhido pela Corrente Astral de Umbanda. Não basta querer, estudar, fazer cursos, dedicar-se ao seu Templo, não basta alcançar grau mediúnico aceitável, ter sido batizado, iniciado, etc. É preciso ser escolhido antes de tudo!
Após a indicação espiritual, é preciso ser aceito também pelo Chefe de Terreiro ou Sacerdote, afinal, o Pai Pequeno será o seu substituto quando necessário. E o novo Sacerdote dará continuidade à doutrina de sua casa raiz. Deve ser um médium de sua confiança e que atenda aos requisitos necessários para ser agente de crescimento da sua Casa Espiritual.
Ser Sacerdote e ser Pai Pequeno requer longa experiência no mediunismo do Terreiro que o acolhe. Experiência fundamentada no respeito a Olorum e aos Orixás, à Sagrada Lei de Umbanda e à Coroa Espiritual do seu Sacerdote. Sua experiência deve ser respaldada também na humildade, disciplina e dedicação amorosa ao seu Templo.
O Sacerdote e o Pai Pequeno se comprometem em aceitar, seguir e fazer cumprir os ensinamentos do seu Terreiro.
Ser Sacerdote e ser Pai Pequeno requer longa experiência no mediunismo do Terreiro que o acolhe. Experiência fundamentada no respeito a Olorum e aos Orixás, à Sagrada Lei de Umbanda e à Coroa Espiritual do seu Sacerdote. Sua experiência deve ser respaldada também na humildade, disciplina e dedicação amorosa ao seu Templo.
O Sacerdote e o Pai Pequeno se comprometem em aceitar, seguir e fazer cumprir os ensinamentos do seu Terreiro.
O Sacerdote e o Pai Pequeno se comprometem perante a Coroa Espiritual do seu Sacerdote e perante a sua própria Coroa Espiritual, a seguir e respeitar a Lei de Umbanda, praticando a caridade incondicional e auxiliando a todos os irmãos que dele se aproxime, sem ferir o livre arbítrio, sem julgar nem manifestar preferências, ciente de que todos são iguais perante o Pai Maior.
A Cerimônia Fúnebre se destina ao processo ritual de apoio ao recém-desencarnado, facilitando a conclusão de desligamento do corpo físico e o encaminhamento do espírito às esferas espirituais que lhes são de merecimento. Proporciona a limpeza e a proteção do campo áurico e energético que envolve o espírito neste momento de transe que é o fenômeno da morte, afastando energias contrárias a sua paz e equilíbrio.
Se o desencarnado for médium ativo da Umbanda, deve enterrar o seu corpo vestido com sua roupa ritual branca. Os outros materiais de rito, inclusive guias, devem ser colocados em frente ao Congá e pedir que as forças espirituais do Templo desmagnetize todo material de uso do desencarnado, que deverão depois ser queimados em grande fogueira e suas cinzas levadas para um reino da natureza, de preferência o reino do seu Orixá Regente.
Se o desencarnado for a Sacerdotisa ou Sacerdote, faz o mesmo procedimento com o seu material de uso pessoal. Se o Terreiro vai continuar aberto com outro dirigente devidamente qualificado e nomeado pelo(a) Sacerdote(isa), todo material de uso comum no Templo deve ficar intacto. Se o Terreiro não for continuar aberto, todo o material de uso comum deverá ter o mesmo destino do material de uso pessoal.
Mãe Ednay
Dirigente da Tulca
5) CERIMÔNIA FÚNEBRE
A Cerimônia Fúnebre se destina ao processo ritual de apoio ao recém-desencarnado, facilitando a conclusão de desligamento do corpo físico e o encaminhamento do espírito às esferas espirituais que lhes são de merecimento. Proporciona a limpeza e a proteção do campo áurico e energético que envolve o espírito neste momento de transe que é o fenômeno da morte, afastando energias contrárias a sua paz e equilíbrio.
Se o desencarnado for médium ativo da Umbanda, deve enterrar o seu corpo vestido com sua roupa ritual branca. Os outros materiais de rito, inclusive guias, devem ser colocados em frente ao Congá e pedir que as forças espirituais do Templo desmagnetize todo material de uso do desencarnado, que deverão depois ser queimados em grande fogueira e suas cinzas levadas para um reino da natureza, de preferência o reino do seu Orixá Regente.
Se o desencarnado for a Sacerdotisa ou Sacerdote, faz o mesmo procedimento com o seu material de uso pessoal. Se o Terreiro vai continuar aberto com outro dirigente devidamente qualificado e nomeado pelo(a) Sacerdote(isa), todo material de uso comum no Templo deve ficar intacto. Se o Terreiro não for continuar aberto, todo o material de uso comum deverá ter o mesmo destino do material de uso pessoal.
Mãe Ednay
Dirigente da Tulca
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