Na Umbanda, por exemplo, existem rituais cerimoniais relacionados ao casamento, batismo e rituais fúnebres, e até mesmo muitos frequentadores da própria religião desconhecem a existência destes sacramentos na religião que seguem.
A verdade é que quer seja por motivos sociais ou históricos, muitos frequentadores da Umbanda buscam a oficialização destes sacramentos tão importantes em suas vidas em outras religiões, procurando, por exemplo, a própria igreja apostólica.
A união celebrada em uma Igreja, tem sua valia apenas dentro da própria. O documento que tem função social, a "certidão de casamento" e é reconhecido legalmente, só pode ser expedido por um cartório. Enquanto o documento religioso cumpre seu papel dentro da Doutrina escolhida.
O que precisa esclarecer é que os médiuns e membros da assistência, que vivem maritalmente mesmo sem as bênçãos da religião, não deixam de ser filhos da Casa. Não há pecado! Ninguém é obrigado aos sacramentos, a escolha é de cada um. A escolha é livre. Todos temos o livre arbítrio!
Mas cabe ao médium parar e refletir sobre a sua própria Fé.
O médium bate cabeça, faz trabalho na cachoeira, incorpora um Preto Velho, louva a magia das ervas, canta pro seu Orixá... Mas casa em outra Religião? Seu ritual fúnebre é o da igreja católica? Será que esse médium é mesmo Umbandista? Será que está na Doutrina certa? Será que sabe o valor de um sacramento?
Vale a reflexão.
Vale ressaltar a importância de todo trabalho mediúnico. A força e o reconhecimento da Umbanda como religião. A magia e todo glamour do simples e humilde.
Na Umbanda, a união é celebrada pela Entidade que abençoa, pelos presentes que emanam energia e por todos os Guias de Luz que vibram em sintonia pela harmonia e amor de todos.
Autoria desconhecida
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