Médium todos nós somos, alguns desenvolvem essa mediunidade, outros não.
Agora ser umbandista vai muito além…
Pra mim, o médium é aquele que tem uma missão, seja através da incorporação, audição, visão, clarividência, psicografia, intuição, podendo desenvolver ou não. O médium pode ou não frequentar um terreiro. Pode ou não querer desenvolver essa mediunidade. Claro que não podemos generalizar, mas muitas vezes o médium é aquele que quer incorporar e receber sua entidade, porque acredita que esta é a forma de “participar” e ajudar nos trabalhos.
O umbandista não…
O umbandista sabe que o trabalho mediúnico começa antes mesmo dele chegar no terreiro, que a ajuda e participação nos trabalhos não depende somente da incorporação, mas depende dos cambones, depende da curimba, depende da corrente… E principalmente da força da corrente com suas palmas, sua dança, seu canto, gerando ali uma energia indescritível durante os trabalhos.
O umbandista está ali simplesmente por amor.
Amor ao próximo, amor a casa, amor a religião, amor as entidades, amor aos orixás, amor aos irmãos, amor ao Pai de Santo…
Ser umbandista é defender sua religião e levantar a bandeira, falar de sua religião para que os que não a conhecem tenham a oportunidade de ver que não há demônios, diabos ou coisas do gênero que muitos sem conhecimento acreditam ter. É propagar a umbanda e não ter vergonha e nem medo de dizer “eu sou umbandista” com medo do preconceito ou dos comentários.
Eu penso que nem todos os médiuns que estão dentro de uma casa de umbanda são umbandistas.
Além disso, o umbandista não precisa estar de branco dentro da gira, ele pode, e muitas vezes estão ali fora na assistência.
Em minha opinião o umbandista não precisa ser médium.
Ser umbandista é querer o bem sem olhar a quem, dentro e fora do terreiro.
Mãe Carol de Ogum
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