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Reflexões de Umbanda

Publicado em 28/09/2017

Reflexões de Umbanda

O pagamento mais comum ao médium de Umbanda e dirigente é uma moeda chamada ingratidão, por isso, é preciso essa consciência de quem está nesta batalha. Sim, uma batalha! Porque fazer a caridade é lutar contra muitos conceitos opostos e se manter firme e de pé para a próxima batalha!

A maior moeda é a ingratidão, mas a recompensa é a edificação! Um médium cresce como ser humano independentemente de sua situação financeira, social ou amorosa, ele se torna algo que estará com ele pela eternidade de sua alma, de seu espírito.

Quem não consegue compreender esse conceito não deve estar no caminho de auxiliar e sim no caminho de ser auxiliado.

Trabalhar rumo a caridade é para aqueles que têm disposição de progredir e progresso é labuta, progresso se trata de um processo árduo que precisa de força espiritual, mental e até mesmo física.

Ser médium é diferente de estar médium, ser médium é para quem tem força e expansão em seus horizontes relacionados a conceitos, estar médium é para aqueles que de alguma forma precisaram passar por esse caminho, nem que seja pra saber que ainda precisarão amadurecer e compreender os desígnios da vida, que ainda precisam de muita ajuda dos destinados ao exercício da mediunidade.

Umbanda é uma seleção de soldados feita antes do nascimento terreno!


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Qual a dificuldade em respeitar hierarquias?

Muitos enxergam hierarquias como arrogância, entretanto, as hierarquias são símbolos da humildade. Quem respeita hierarquias carrega consigo a humildade, a simplicidade em saber que caminhos são percorridos diariamente, que é necessário respeitar aqueles que já percorreram caminhos por onde você ainda sequer conheceu, respeitar as hierarquias é respeitar a bagagem de seu mais velho, seja ele irmão de terreiro, pais, avós ou simplesmente pessoas que têm bagagens preenchidas com experiência e conhecimento. 

Hierarquia não é diploma, hierarquia é bagagem, hierarquia é caminhada e vivência, não há a necessidade de constrangimento ao lidar com elas, apenas se constrange aquele que não tem humildade suficiente para reconhecer a caminhada de seu próximo. 

Respeite as hierarquias, saiba lidar com elas, entretanto, respeite também os mais novos, pois a humildade consiste em não se negar a explorar sua própria estrada, mesmo que seja para voltar e auxiliar quem nela está começando a andar!


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Alguns pais espirituais (pais ou mães) se fecham ao repassarem ensinamentos aos seus filhos, claro que tudo no seu tempo, tudo na sua hora e momento, entretanto, o que digo é a respeito de um medo que o responsável tem do filho aprender e passar a saber tanto como ele ou por grande aptidão de forma humilde obter ainda mais conhecimentos no futuro. 

Se um filho meu expandir mais do que eu expando é motivo de alegria pra mim, pois como pai que sou me sentirei orgulhoso de preparar tão bem um filho a ponto dele expandir as nossas raízes, progredindo-as ainda mais dentro das mesmas estruturas. 

Quem não ensina o que é certo aos seus filhos corre o risco de vê-los aprendendo o que é errado, não se poupe de ensinar, porque um dos momentos em que mais aprendemos é quando ensinamos e repassamos o que sabemos!


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Assumir a sua crença, a religião que te faz melhor é o primeiro passo contra o preconceito. Não estou falando de sair por aí gritando ''sou umbandista'', mas que apenas não se intimide ou se envergonhe ao responder quando perguntarem que é umbandista, não respondendo que é católico ou espírita pra ficar um pouco mais ameno. 

Estamos no século XXI e em pleno ano de 2017, será que ainda precisamos nos omitir somente para sermos aceitos numa roda de conversa ou num ciclo de colegas? Será que omissão é uma forma de ser respeitado? Pense e reflita, somos livres e não merecemos a companhia de pessoas que se incomodam com as nossas crenças ou descrenças!


(Reflexões compartilhadas da página do facebook do Pai Lazinho do Quilombo)




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