Pai ou Mãe Pequenos são a segunda pessoa dentro da hierarquia do Terreiro. Ser Pai Pequeno requer assimilação consciencial de ser escolhido pela Corrente Astral de Umbanda. Não basta querer, estudar, fazer cursos, dedicar-se ao seu Templo, não basta alcançar grau mediúnico aceitável, ter sido batizado, iniciado, etc. É preciso ser escolhido antes de tudo!
Após a indicação espiritual, é preciso ser aceito também pelo Chefe de Terreiro ou Sacerdote, afinal será o seu substituto quando necessário. Deve ser um médium de sua confiança e que atenda aos requisitos necessários para ser agente de crescimento da sua Casa Espiritual.
Ser Pai Pequeno requer longa experiência no mediunismo do Terreiro que o acolhe. Experiência fundamentada no respeito a Olorum e aos Orixás, à Sagrada Lei de Umbanda e à Coroa Espiritual do seu Sacerdote. Sua experiência deve ser respaldada também na humildade, disciplina e dedicação amorosa ao seu Templo.
O Pai Pequeno se compromete em aceitar, seguir e fazer cumprir os ensinamentos do seu Terreiro. O Pai Pequeno se compromete perante a Coroa Espiritual do seu Sacerdote e perante a sua própria Coroa Espiritual, a seguir e respeitar a Lei de Umbanda, praticando a caridade incondicional e auxiliando a todos os irmãos que dele se aproxime, sem ferir o livre arbítrio, sem julgar nem manifestar preferências, ciente de que todos são iguais perante o Pai Maior.
Do livro "Umbanda Luz e Caridade - Ednay Melo"
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