A prática isolada do transe, fora do ambiente preparado espiritualmente e com direção espiritual para tanto, expõe o médium e o consulente às possibilidades malévolas de espíritos mentirosos, enganadores e até mesmo obsessores astrais.
O fato é lastimável porque além de contaminar a aura do medianeiro e o ambiente doméstico onde é praticado, pode causar constrangimentos de grande monta, visto que raramente o transe se dá de maneira completa podendo deixar o médium a mercê de suas próprias opiniões.
O mais dramático é que, normalmente, o médium é induzido a tanto tocado na vaidade com insistências do tipo: "seu guia é lindo e poderoso", ou ainda, "você já nasceu pronto e não precisa dar satisfações a ninguém para fazer a caridade".
Enfim, estas questões são cada dia mais corriqueiras e trazem consequências que na maioria das vezes são de difíceis soluções, atingindo quase sempre o sistema neurológico e psíquico do praticante.
Em questão de espiritualidade é preciso disciplina, orientação e responsabilidade pessoal, além da necessidade de "testar os espíritos para ver se são de Deus", pois as aparências enganam e trazem efeitos terríveis.
Em outras palavras, médium coerente e com conhecimento de causa NÃO faz incorporação particular a domicílio, mas sim indica o necessitado para uma sessão no ambiente correto que é a casa de religião.
Pai Mozart de Iemanjá
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