Cap. XVII - Sede Perfeitos - O Dever
Ao ler a palavra "dever" gera-se um sentimento de "esquecimento das paixões", nos sentimos na obrigação "de" e "para que" que nos eleva somente por proporcionar um mínimo de reflexão.
O dever moral ao qual o Evangelho cita não precisa ser enumerado, pois ele já é o aguilhão da consciência, todo ser humano, do mais sábio ao mais ignorante, reconhece o dever moral que lhe cabe frente ao universo, a sua prática depende somente do livre arbítrio e do exercício constante, quando para isto se tem forte desejo.
A religião lembra o caminho: "amar ao próximo como a si mesmo" e na luta diária que delineia o limiar do ser eu e do ser o outro é que pode-se medir o quanto estamos mais próximos de Deus.
Somos espíritos imperfeitos ainda, é muito difícil se desprender das paixões e convicções efêmeras, do egoísmo muitas vezes adquirido através da dor que marca a luta pela sobrevivência, outras vezes ter que esquecer as ofensas e atravessar com êxito todas as angústias, mágoas, ódios e medos que nos aflige a alma... Mas é possível sim a prática do dever moral para conosco e para com o próximo, quando se deixa a centelha divina do coração iluminar a mente racional e as atitudes. Pratiquemos o dever moral na consciência de que toda Obra de Deus merece ser respeitada sempre.
Ednay Melo
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