A Umbanda não tem, infelizmente, um órgão centralizador, que a nível nacional ou estadual, dite normas e conceitos sobre a religião ou possa coibir os abusos. Por isso cada terreiro segue um ritual próprio, o que faz a diferenciação da qualidade de um para outro. Entretanto, a base de todo terreiro tem que seguir o principio básico do bom senso, da honestidade e do desinteresse material, além de pregar, é claro, o ritual básico transmitido através dos anos pelos praticantes. Com este tópico para esclarecer, transmitimos, sem nenhum segredo o ritual que nós praticamos.
GIRAS
No sentido de trabalho significa reunião de vários espíritos de uma mesma categoria. As giras podem ser festivas, de trabalho, de treinamento, fechada ou aberta e especifica. Antes das giras propriamente ditas, deve ser feita uma “abertura dos trabalhos” para que o ambiente seja devidamente preparado. Apresentaremos um modelo de abertura de gira em capítulo a parte.
Festiva é aquela em que se presta uma homenagem ao Orixá/Entidade do dia. Nela pode-se puxar outras vibrações, separadamente;
De trabalho são giras realizadas regularmente para o atendimento de consulentes;
De treinamento pode ser realizada junto com a gira de trabalho ou em dia especifico. Nela se processa o desenvolvimento mediúnico dos iniciantes que serão trabalhados pelas entidades incorporadas ou por médiuns feitos, através da vibração de seus guias, sem incorporação;
Aberta é uma gira onde se toca para duas ou mais categorias de espíritos. Nela podem trabalhar, ao mesmo tempo, Caboclos, Pretos Velhos, Ibeijada, etc. Cada médium trabalha com a entidade que desejar se manifestar.
Fechada nessas giras trabalha-se com uma “linha” de cada vez. Somos mais favoráveis a este tipo de gira por não haver cruzamento de energia, assim existindo melhor aproveitamento dos fluidos por parte dos médiuns;
Neste caso, chama-se uma única linha por vez, espera-se encerrar seu trabalho, e só depois que ela tiver deixado a gira, chama-se outra linha. Todos os médiuns trabalham com Caboclos, depois com Baianos, por exemplo.
Especifica são as giras de Abaluaê, Oriente, Ibeijada, Exús e Pomba Giras. No caso destas giras são necessários certos procedimentos para se isolar o trabalho. Isso pode ser feito com preces, cânticos especiais ou até mesmo em dias especiais após imantações.
A gira de Exú é uma gira difícil de ser trabalhada pois muitos deturpam a sua finalidade e o modo de trabalho de tais entidades. A falta de conhecimento leva muitos a acreditarem que se trata do “diabo”. Mal sabem que o diabo é o mal, o orgulho, a vaidade, a discriminação e a preguiça que alguns carregam consigo.
Deve-se cantar 7 curimbas para Ogum que sempre abre e fecha esta gira – não é obrigatória a incorporação de Ogum. A energia de Ogum é responsável pelo equilíbrio dos espíritos desta faixa de evolução. Os Exús e Pomba Giras não precisam usar bebidas a não ser para trabalhos específicos e a quantidade é absurdamente pequena. Eles recebem sua libação na tronqueira.
Os Exús e Pomba Giras são entidades evoluídas, embora estejam na base do desenvolvimento espiritual, por isso não aceitamos, de forma alguma, aqueles que fazem gestos obscenos, falam palavrões ou mesmo que utilizam roupas extravagantes já que todas as outras entidades trabalham com os médiuns vestidos de branco. Isso tudo é teatro, brilho, fantasia não tem nenhuma importância espiritual. Tais entidades são de muito respeito e muita luz, porém humildes e muito próximas da consciência terrena, deixam seus médiuns a vontade até mesmo em suas “palhaçadas”. Médium evoluído, Exú em evolução, valendo também o inverso.
Estas entidades defendem nosso campo anímico (ligação matéria/espírito) para que Oxalá possa continuar conveccionando a vida. Vemos assim que elas têm uma importante função no plano espiritual.
A gira de Ibeijada também é uma das giras difíceis de um terreiro. Após a “abertura” normal da gira e com todos os fundamentos preparados para este trabalho puxa-se a falange das crianças que, por acaso, não são malcriadas apesar de serem alegres e brincalhonas. Muitos médiuns se aproveitam de tal situação e fazem arruaça, achando que com isso tornam autentica a sua incorporação.
Os Erês ou Cosmes (homenagem a São Cosme , entidade protetora das crianças segundo a Igreja Católica) podem brincar sem desrespeitar os princípios espirituais. Essas entidades são a sublimação das forças cósmicas e jamais devemos desafiá-las pensando que por “serem crianças” não tem muita força. A devoção a essa vibração pode nos salvar de situações difíceis.
Deve-se, sempre após uma gira de Ibejada, chamar outra entidade para encerrar os trabalhos, pois as “crianças” limpam os consulentes e fazem os trabalhos, mas não descarregam a negatividade.
A gira de Abaluaê deve ser isolada das demais, através de preces específicas que devem ser rezadas antes e depois desta gira. Nessas preces deve-se buscar o fortalecimento mental dos médiuns da corrente e projetar energia equilibrando-os para conseguirem assimilar esta vibração que, por ser uma energia de sublimação (Nanã = reação, Omulú = ação) chega na terra de forma triangular , ocupando um espaço maior que as demais vibrações, portanto formando um campo magnético amplo em que o médium pode não conseguir permanecer.
A gira do Oriente deve começar a ser preparada uma semana antes do dia propriamente dito. Ela deve ser aberta pelo Zelador com preces e, durante a semana, devem ser invocadas todas as entidades que irão trabalhar, mantendo-se iluminados os respectivos pontos de firmeza. No dia da gira só deverão participar os médiuns que se mantiveram em harmonia com os fundamentos do terreiro naquela semana. Nestas giras geralmente recebe-se espíritos de muita sabedoria que vem a terra para nos ensinar ou passar mensagens importantes. Não devemos confundir esta gira com a festa dos ciganos. A gira do Oriente trabalha com os espíritos mentores de diversas crenças e culturas orientais.
GIRA BLOQUEADA
Assim chamamos a dificuldade que o médium de incorporação parcial tem de penetrar na faixa vibratória de certos consulentes. Quando isso ocorre o médium não está, necessariamente, falhando ou sem a sua entidade.
Os motivos podem ser:
a) consulente carregado de energia negativa. O consulente fica envolvido dentro de uma redoma.
b) consulente que procura a tenda por simples curiosidade ou para testar as entidades.
c) o consulente é médium ou mesmo Zelador. Já tem sua “coroa” feita e sua próprias entidades fecham a sua faixa vibratória para resguardá-lo.
Nos casos “a” e “b” o médium não deve se deixar perturbar e também não deve tentar romper o bloqueio, pois além de lhe causar grande perda de ectoplasma isso pode fazer com que caia em descredito. O correto é recomendar ao consulente uma limpeza espiritual através de banhos de descarrego, imantações e preces e pedir-lhe que retorne para nova consulta.
É importante salientar que as giras de consultas não são “consultório sentimental” ou lugar de “conversa fiada, muito menos fábrica de milagres. As pessoas devem ser orientadas para que não desgastem os médiuns contando toda a sua vida. A entidade irá perguntar somente o necessário, não ficará tentando fazer adivinhações.
O Consulente deve ser instruído a manter-se concentrado em seus objetivos para que toda a força do terreiro seja empenhada em fazer a ciclagem espiritual do mesmo. É desta forma que se consegue o que se procura e não com trabalhos direcionados a terceiros. Ninguém tem o direito de interferir no caminho espiritual de outra pessoa a não ser que esta peça. Não devemos esquecer do “livre arbítrio” e principalmente de que “nos tornamos responsáveis por tudo que cativamos”
No caso “c” deve-se somente saudar a “coroa” do consulente e realizar o passe.
PROCEDIMENTO DENTRO DA GIRA
Após o devido preparo espiritual com banhos e imantações e depois de receber as orientações preliminares (aulas) o médium deve seguir o seguinte esquema dentro das giras:
Reflexão – o médium ao adentrar a gira deve refletir sobre sua vida nos dias que antecederam ao trabalho, procurando observar seus pontos fracos, seus erros e acertos. Deverá agradecer a Pai Oxalá a chance de estar novamente a seu serviço.
Concentração – após a reflexão, o médium deve se desligar de tudo que o cerca. Deve fixar seu pensamento num ponto que lhe seja positivo, que lhe cause bem estar, a fim de que sua mente fique livre para receber todas as vibrações e de que seu corpo possa absorver completamente as imantações do ambiente.
Desde a sua entrada no terreiro até o inicio da gira, o médium deve manter-se em silencio absoluto, respirando pausadamente, aguardando a chegada dos demais companheiros.
Quando o médium entra no terreiro ele pode tocar o chão com a mão direita e em seguida benzer-se com o sinal da cruz, saudando as entidades da casa. Não é obrigatório, se não vier do coração.
Após o início da gira chegará o momento de “bater cabeça”. O que isso significa? Como fazê-lo?
Cada médium poderá ter seu “pano-de-cabeça”, o qual deverá ser estendido no chão, diante do Peji, e, ao som de cântico correspondente, deverá tocar o chão, sobre o pano, com a testa (Salve meu Pai Oxalá). Depois deverá tocar o chão com o lado direito da fronte saudando o Orixá masculino do terreiro (quando já souber seu Pai de Cabeça, ele é quem deverá ser saudado). A seguir deverá tocar o chão com o lado esquerdo da fronte saudando o Orixá feminino do terreiro (quando já souber sua Mãe de Cabeça deverá saudá-la).
A seguir será feita a defumação do ambiente quando, então, os médiuns que já usam as guias, deveram colocá-las no pescoço após imantá-las com a defumação.
DEFUMAÇÃO A produção de aroma se faz pela mistura e aquecimento de várias ervas e essências e tem a finalidade de atrair vibrações e romper o campo magnético do ambiente que será utilizado para os trabalhos.
A cada material cabe atrair um tipo de vibração: boa ou má. Por exemplo: as ervas favorecem as boas vibrações e as espalham pelo ar, já o carvão atrai as más vibrações, porém as retém. Esse carvão será deixado na tronqueira até o final da gira e depois será jogado fora pois a negatividade já terá sido absorvida pelos Exús. (Veja Defumação)
Considerações Gerais
Começamos com o terreiro. Na frente, no portão de entrada normalmente tem uma pequena casa. Nós a chamamos de Tronqueira. Lá dentro tem uma imagem do Sr. Tranca-Ruas, o poderoso Exú protetor do terreiro. É a nossa guarda.
O Terreiro é dividido em duas partes: a da assistência e o terreiro onde se desenvolve a “engira”. Daqui para a frente simplesmente “gira”. Em alguns terreiros costuma-se haver um quadrado ou um centro de vibração, onde está enterrada a segurança de toda a casa. É um buraco que contém as armas do Orixá Chefe. Dali, emanando todo o axé da casa. Cria-se, então, um campo vibratório de muita força.
Em todos os terreiros existe hierarquia. Além do dirigente, existem as figuras da Mãe-Pequena e do Pai-Pequeno. Após os capitães de terreiro e dos ogans (atabaqueiros). Todos os membros da corrente devem prestar-lhes obediência e respeito e, ao entrar no terreiro, devem reverenciar-lhes, ritual rigorosamente observado pela religião umbandista. Todos carregam guias diferenciadas dos membros da corrente.
O médium deve ter sempre a consciência de nunca comer carne no dia em que irá trabalhar. Carne proveniente de animais de sangue quente podem conter energias contrárias às necessidades do trabalho que será desenvolvido. Além disso, o sangue contêm muita energia que, se usada por espíritos de pouca ou nenhuma luz, pode atrapalhar consideravelmente o bom andamento do trabalho.
Considerando também que na evolução do reino animal, usar-se-á para sua própria alimentação animais que estejam distantes do grau evolutivo do ser humano, ou seja, recomenda-se o uso de peixes para se alimentar evitando animais mais evoluídos afastando-se das energias inerentes a animais sacrificados para nossa alimentação e que nos sejam “próximos”.
Como o dia de trabalho é sagrado, deve-se evitar a todo custo pensamentos pecaminosos, xingamentos, sentimentos de ódio de maneira geral, sexo, frequentar lugares que sugiram alguma ligação com energias que possam ser prejudiciais ao trabalho.
Chegando no terreiro…
Saudar a(s) Tronqueira(s):
Saudar Seu Tranca Ruas.
Pedir proteção, pedir ajuda nos trabalhos.
Pedir para limpar seu corpo de larvas e miasmas astrais.
Pedir licença para entrar no terreiro. Considere sempre que o chão do terreiro é um solo sagrado e é onde serão desenvolvidos todos os trabalhos. Portanto, faz-se necessário pedir licença para pisá-lo.
Para pedir licença para pisar no terreiro deve-se tocar o chão com o dedo médio, tocando-o 3 vezes, descrevendo um triângulo, (tríade Crianças, Caboclos e Pretos-Velhos) e em seguida tocar a fronte, o lóbulo parietal e lóbulo occipital (tríade matéria, mente e espírito) solicitando-lhes que nos ajude a manter o fortalecimento e a harmonia destes planos.
As Crianças significam a infância, com sua pureza e inocência.
Os Caboclos significam a mocidade com sua energia.
Os Pretos Velhos significam a velhice com sua humildade e experiência.
Saudar Oxalá.
Saudar seu Orixá de cabeça. Se não souber ainda qual é seu Orixá de cabeça, bastará saudar Oxalá.
Em terreiros que tenham Ogan deve-se saudar o Ogan Chefe. O Ogan é o chefe dos atabaques.
Em terreiro que mantém hierarquia com capitães, deve-se cumprimentar os Capitães do terreiro obedecendo a hierarquia entre eles, ou seja, o 1º capitão a ser cumprimentado deve ser sempre o capitão mais novo a ocupar esta posição, em seguida cumprimentar o segundo e assim consecutivamente até o Capitão mais antigo do terreiro.
Em terreiros que tem pai-pequeno/mãe-pequena deve-se cumprimentá-los. É importante observar que a Umbanda não tem cargos hierárquicos. Muitas vezes esses cargos e definições dentro do terreiro são características advindas do Candomblé.
Cumprimentar o dirigente do terreiro.
Ao som do Hino da Umbanda, a corrente entra no terreiro, cantando alegres, dispostos, de branco, com suas guias e banho de ervas previamente tomado. Após, inicia-se a defumação em todos os presentes. Vale aqui dizer que todo o ritual tem que, obrigatoriamente, ser feito com pontos cantados. Após a defumação, vem o bate-cabeça, oportunidade dos membros da corrente. Os que têm hierarquia já o fizeram no início. Em seguida a saudação aos Anjos da Guarda. Louva-se aos Orixás e aos espíritos que trabalham através dos cavalos (médiuns) no terreiro. Em seguida pede-se a proteção do Sr. Ogum de Ronda. Saudação à Quimbanda e ao Sr. Tranca-Ruas não podem faltar. Feito este ritual é que começam as incorporações.
FUNDAMENTOS DO RITUAL
Hino de Umbanda
É um mantra de louvação à Umbanda.
Os povos em suas liturgias religiosas, desde os tempos imemoriais, invocam suas divindades, não só pelo vocábulo, como também, pela palavra cantada, através de hinos, ladainhas, mantras, cânticos, salmos e pontos cantados.
Defumação
A defumação harmoniza e aumenta o teor das vibrações psíquicas, produzindo condições de recepção e inspiração nos planos físico e espiritual.
Além de influenciar em nossas vibrações psíquicas, as ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos no solo da terra, absorção de nutrientes dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projetam-se forças capazes de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto de baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, orgulho, mágoa ,etc.
O que fazer nesta hora? Pedindo pela purificação do Terreiro dos médiuns e assistência fechando o nosso corpo e mentalizar os guias, anjo da guarda, pedindo que essas energias nocivas se dissipem.
Bate Cabeça
Neste momento os filhos estão saudando seus Orixás de cabeça e pedindo licença aos mentores espirituais da casa para iniciar os trabalhos.
Anjo da Guarda
Neste momento de louvação ao nosso Anjo de Guarda, devemos pedir sua proteção e harmonia.
Prece de Abertura
É o momento aonde elevamos os nossos pensamentos e pedimos por nós, pelo bom andamento dos trabalhos espirituais, por parentes e amigos encarnados ou desencarnados, deixando toda as mágoas e maus pensamentos, tudo que é de ruim do lado de fora, para que possamos formar uma corrente com bastante solidez que possa combater qualquer força contraria sem romper um elo desta corrente.
Abertura de Gira
Neste momento o dirigente puxa o ponto de abertura de gira (Eu abro a nossa gira com Deus e Nossa Senhora…), é um momento de muita concentração, é quando ele recebe a permissão dos guias espirituais para dar início ao trabalho.
Deus Salve a Pemba, Salve a Toalha e Salve Nosso Congá
Pemba: a caneta dos guias, objeto sagrado na Umbanda, é através dela que se dá a grafia dos espíritos.
Toalha: é onde saúda-se o Orixá, pano de cabeça imantado através do ritual do amaci.
Congá: lugar sagrado aonde estão representados os Orixás e guias que são cultuados na Umbanda.
Salve a Engoma
Engoma: Atabaques, instrumento sagrado e de grande poder vibratório.
Neste momento do trabalho são tocados ritmos de imantação e fixação de energia.
Os atabaques são responsáveis pela harmonia do terreiro através do ritmo.
Salve as Setes linhas da Umbanda
Saudação aos naturais: espíritos que habitam a natureza, que nunca tiveram encarnações, por isso são puros.
Cinco são os reinos naturais: mineral, vegetal, aquático, aéreo, telúrico.
Salve as Crianças
Preparo da firmeza do terreiro. São responsáveis pela nossa alimentação de força.
Salve as Entidades da Casa
É o momento em que se sauda todas as entidades que cuidam da casa e os mentores espirituais do trabalho.
Saravá Exú
Normalmente saúda-se o Sr. Tranca Ruas, porque ele é quem recebe a responsabilidade de cuidar de todas as tronqueiras dos terreiros de Umbanda, é ele que abre o terreiro e fecha a rua e no fim da gira fecha o terreiro e abre a rua.
Pode-se, neste momento, saudar algum outro Exú que esteja com a responsabilidade contígua de guardar a casa e a gira.
Saravá Ogum de Ronda
Nesse momento os Oguns se postam como sentinelas do terreiro, cuidando e rondando para evitar intrusos que possam vir atrapalhar o andamento da gira.
Saravá (Orixá)
É cantado ponto de firmeza de linha do Orixá regente do dirigente.
Fonte: http://www.umbanda.amovoce.net
Obs: O texto acima discorre sobre a ritualística de determinado Terreiro de Umbanda, não se aplica a todos, pois a Umbanda é diversa e se molda ao conhecimento de cada dirigente e seus guias chefes. (Blog Tulca)
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