2) Você está buscando auxílio e orientação espiritual. Este lugar não é uma Tenda de milagres e muito menos um balcão de supermercado. Seja coerente com o que você precisa. Se esta fisicamente doente, procure um médico. Se quer um namorado(a), vista-se bem, arrume o cabelo, tenha bom papo e frequente bons lugares para exercitar sua vida social;
3) Este espaço foi idealizado por um responsável que possui valores próprios acerca da religiosidade e espiritualidade. Cada casa tem um tempero, um enredo e um balanço. Não mexa na panela onde a comida não é sua. Se você não sabe lidar com diferenças e diversidades, fique em casa;
4) Na condição de médium de outro lugar, saiba entrar e sair. Não faça absolutamente nada sem ser chamado ou convidado. Aproveite o momento para apreciar outra forma de trabalho e enriquecer a sua bagagem espiritual. Se o que você esta vendo não condiz com as suas “verdades”, guarde para você;
5) Um atendimento espiritual não pode ter conotação de assédio moral ou sexual, muito menos perfil de bulling. Se você se sentiu constrangido com o atendimento, procure o responsável da casa. Somente ele pode resolver e não o desconhecido que está ao seu lado na assistência. Se você fala mal de um trabalho pelo bel prazer de fofoca, guarde a língua dentro da boca. Isso preserva os dentes;
6) Se você não gostou do que ouviu, porque o atendimento mexeu no seu ego ou em feridas não cicatrizadas, pague cerveja em um bar para um amigo. Ele vai lhe dizer coisas agradáveis aos seus ouvidos;
7) Em Roma, faça como os romanos: tenha postura, discernimento e bom senso. Um trabalho espiritual é muito maior do que você pode compreender. Mas se você faz parte do grupo que reclama de tudo e todos os lugares, abra uma Casa para você, com as suas regras e o seu jeito.
Boa sorte!
Jorge Scritori
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