Nome Científico: Ruta graveolens
Nomes Populares: Arruda, Arruda-doméstica, Arruda-dos-jardins, Arruda-fedorenta, Ruda, Ruta-de-cheiro-forte
Família: Rutaceae
Categoria: Ervas Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Europa. Sua predominância está nos países de clima temperado, embora se diga que é originária da Ásia Menor.
Altura: atinge até 1 metro de altura
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Partes usadas: Folhas e flores
A arruda é uma planta subarbustiva muito popular por suas propriedades aromáticas e medicinais. Suas folhas são longas, glaucas e compostas, com folíolos oblongos a elípticos de cor verde-acinzentada a azulada. Os ramos são ramificados e herbáceos e com o passar do tempo se tornam lenhosos na base. Quando amassada a planta libera um aroma pungente, considerado desagradável por muitos. As inflorescências surgem no verão e apresentam pequenas e numerosas flores amarelas. O fruto é do tipo cápsula.
Esta planta é realmente muito versátil, visto que além de ser plantada em hortas, devido às suas propriedades fitoterápicas e condimentares, ela também é ornamental e cria excelentes contrastes com flores, forrações e folhagens devido à sua folhagem delicada, de cor azulada. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.
À arruda também são atribuídos poderes mágicos e religiosos. Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de proteção. Desde à antiguidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Ainda diz-se que dá clareza aos pensamentos e atrai o amor e o sucesso. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insetos, ratos, cães e gatos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos leves, neutros a levemente alcalinos, bem drenáveis, irrigados periodicamente. Depois de bem estabelecida ela é capaz de tolerar períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos. A arruda não é uma planta exigente, crescendo bem mesmo em solos muito pobres. Aprecia o calor, mas pode ser cultivada em locais de clima temperado ou subtropical se protegida no inverno. Multiplica-se facilmente por estaquia e por sementes, que germinam em boas condições de luminosidade.
Cuidado: planta tóxica, não deve ser ingerida.
Propriedades: Adstringente, analgésica, antiinflamatória, bactericida, cicatrizante.
Características: Subarbusto perene, rizomatoso. Cultivada em várias regiões do mundo como planta medicinal e tradicional. Desde a mais remota antiguidade a arruda foi tida na Europa e África com planta mágica (na superstição), usada em rituais de proteção do homem, especialmente crianças, contra o mau-olhado, defesa contra doenças e para a realização de sonhos e desejos. Ainda hoje muitas dessas superstições são mantidas no Brasil. A planta toda exala um forte cheiro, gerado pela presença de seu óleo essencial.
Forma de uso / dosagem indicada: Pelo menos 2 de suas preparações caseiras são aceitas pela medicina oficial, e o sumo (líquido extraído) obtido por pressionamento das folhas. O sumo é empregado para aliviar a dor de ouvido, colocando-se 2 a 3 gotas no ouvido doloroso. O emprego desta planta deve ser feita com muita cautela, quando sobre a pele, pode provocar queimaduras severas quando a pele é exposta ao sol.
Curiosidades
Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus trabalhos de criatividade.
Na Idade Média, era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de proteção contra feitiçarias. Por este motivo, é usada até hoje para espantar maus olhados.
Apesar de ter aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibrações negativas.
Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora. O que se sabe é que em culturas muito antigas, são encontradas referências sobre seus poderes contra as "más vibrações" e seu uso na magia e religião.
Na Grécia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era mesmo contra as forças do mal.
Já as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um ramo de arruda na mão - diziam que era para se defenderem contra doenças contagiosas mas, principalmente, para afastar todos os males que iam além do corpo físico (e aí se incluíam as feitiçarias, mau-olhado, sortilégios, etc.).
Na Idade Média - época em que acreditava-se que as bruxas só poderiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo - a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados como proteção contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir água benta nos fiéis em missas solenes.
O uso desta planta nas práticas mágicas do passado é impressionante. Em todas as referências pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William Shakespeare, na obra Hamlet, se refere à arruda como sendo "a erva sagrada dos domingos".
Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possessos" antes de serem exorcizados pelos padres.
A fama atravessou séculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista com freqüência, repetindo a performance dos tempos antigos, só que desta vez, associada aos rituais africanos.Numa famosa pintura intitulada "Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil, o artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas.
O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. E não eram apenas as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes - as mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios.
USO RITUALÍSTICO
Erva que vibra na irradiação do Orixá Oxossi. Amplamente utilizada por Caboclos, Pretos Velhos e Exus. Indicada para banhos de descarrego de energias densas, benzimentos, bate folhas e para a purificação de ambientes, quando absorve as energias deletérias a planta morre.
A arruda é conhecida popularmente como arruda macho (folhas pequenas) e arruda fêmea (folhas grandes), esta última só é utilizada na purificação de ambientes.
O modo de usar deve ser indicado pela entidade espiritual ou pelo sacerdote da casa.
Ednay Melo
Fontes de Pesquisa
Jardineiro.net
Ciagri.usp
Cultivando
Dictionnaire des Plantes Medicinales, Pg. 541, Dr. A. Héraud
Site O Segredo das Folhas
À arruda também são atribuídos poderes mágicos e religiosos. Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de proteção. Desde à antiguidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Ainda diz-se que dá clareza aos pensamentos e atrai o amor e o sucesso. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insetos, ratos, cães e gatos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos leves, neutros a levemente alcalinos, bem drenáveis, irrigados periodicamente. Depois de bem estabelecida ela é capaz de tolerar períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos. A arruda não é uma planta exigente, crescendo bem mesmo em solos muito pobres. Aprecia o calor, mas pode ser cultivada em locais de clima temperado ou subtropical se protegida no inverno. Multiplica-se facilmente por estaquia e por sementes, que germinam em boas condições de luminosidade.
Cuidado: planta tóxica, não deve ser ingerida.
Propriedades: Adstringente, analgésica, antiinflamatória, bactericida, cicatrizante.
Características: Subarbusto perene, rizomatoso. Cultivada em várias regiões do mundo como planta medicinal e tradicional. Desde a mais remota antiguidade a arruda foi tida na Europa e África com planta mágica (na superstição), usada em rituais de proteção do homem, especialmente crianças, contra o mau-olhado, defesa contra doenças e para a realização de sonhos e desejos. Ainda hoje muitas dessas superstições são mantidas no Brasil. A planta toda exala um forte cheiro, gerado pela presença de seu óleo essencial.
Forma de uso / dosagem indicada: Pelo menos 2 de suas preparações caseiras são aceitas pela medicina oficial, e o sumo (líquido extraído) obtido por pressionamento das folhas. O sumo é empregado para aliviar a dor de ouvido, colocando-se 2 a 3 gotas no ouvido doloroso. O emprego desta planta deve ser feita com muita cautela, quando sobre a pele, pode provocar queimaduras severas quando a pele é exposta ao sol.
Curiosidades
Michelângelo e Leonardo da Vinci afirmaram que foi graças aos poderes metafísicos da arruda que ambos tiveram sensíveis melhoras em seus trabalhos de criatividade.
Na Idade Média, era muito usada em rituais religiosos, tida como erva de proteção contra feitiçarias. Por este motivo, é usada até hoje para espantar maus olhados.
Apesar de ter aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibrações negativas.
Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora. O que se sabe é que em culturas muito antigas, são encontradas referências sobre seus poderes contra as "más vibrações" e seu uso na magia e religião.
Na Grécia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era mesmo contra as forças do mal.
Já as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um ramo de arruda na mão - diziam que era para se defenderem contra doenças contagiosas mas, principalmente, para afastar todos os males que iam além do corpo físico (e aí se incluíam as feitiçarias, mau-olhado, sortilégios, etc.).
Na Idade Média - época em que acreditava-se que as bruxas só poderiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo - a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados como proteção contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir água benta nos fiéis em missas solenes.
O uso desta planta nas práticas mágicas do passado é impressionante. Em todas as referências pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William Shakespeare, na obra Hamlet, se refere à arruda como sendo "a erva sagrada dos domingos".
Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possessos" antes de serem exorcizados pelos padres.
A fama atravessou séculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista com freqüência, repetindo a performance dos tempos antigos, só que desta vez, associada aos rituais africanos.Numa famosa pintura intitulada "Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil, o artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas.
O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. E não eram apenas as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes - as mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios.
USO RITUALÍSTICO
Erva que vibra na irradiação do Orixá Oxossi. Amplamente utilizada por Caboclos, Pretos Velhos e Exus. Indicada para banhos de descarrego de energias densas, benzimentos, bate folhas e para a purificação de ambientes, quando absorve as energias deletérias a planta morre.
A arruda é conhecida popularmente como arruda macho (folhas pequenas) e arruda fêmea (folhas grandes), esta última só é utilizada na purificação de ambientes.
O modo de usar deve ser indicado pela entidade espiritual ou pelo sacerdote da casa.
Ednay Melo
Fontes de Pesquisa
Jardineiro.net
Ciagri.usp
Cultivando
Dictionnaire des Plantes Medicinales, Pg. 541, Dr. A. Héraud
Site O Segredo das Folhas
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